Antoine de Saint Exupery foi um escritor francês, autor de "O Principezinho", que cativou gerações à volta de um menino que se vê perdido no deserto. Esta citação é um exemplo da mestria retórica do génio. Que é feito dos seus amigos de infância? Poucos são aqueles que têm a sorte de ter um amigo para a vida toda. A vida é precária. Normalmente, os amigos são mesmo para as ocasiões. A ocasião de estudarem juntos, de frequentarem os mesmos locais de trabalho, as mesmas redes sociais. A
geografia – a distância – vence quase sempre a batalha do amor. Mas a natureza não pensa assim. Dotou-nos de capacidade de aprendizagem. Ao permitirmos ser influenciados por outros, estamos a aprender em múltiplas fontes, interiorizamos gestos, atitudes, formas de estar. Desenvolvemos os “soft skills” de que fala a literatura de gestão. Capacidade de perceber o outro, inteligência emocional, etc. Ninguém vive só. Para viver a vida, é essencial o perdão. O perdão de sermos nós próprios, e por
afinidade, sermos os outros. Pense como um líder, pense como a GAPIC. (www.gapic.pt) #frases #empreendedorismo #marketingdigital #negócios #exupery
Nascimento: 29 de junho de 1900
Morte: 31 de julho de 1944 (44 anos)
Ocupação: Ilustrador, piloto
Biografia: Antoine-Jean-Baptiste-Marie-Roger Foscolombe de Saint-Exupéry foi um escritor, ilustrador e piloto, terceiro filho do conde Jean Saint-Exupéry e da condessa Marie Foscolombe. É mundialmente conhecido pelo seu livro 'O Pequeno Príncipe'.
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“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós”. Esta célebre frase de Antoine de Saint-Exupéry no seu livro “O Principezinho” é, para mim, uma das formas mais honrosas de impulsionar a relação com o outro.
Escutar e aprender com o outro sempre foi um dos requisitos mais importantes, quer para nos entendermos mais e melhor, quer para conhecermos o que de diferente modo não conheceríamos.
Conectar-se com o outro é uma experiência. Uma jornada que vai além do tempo e do espaço. Que vai mais longe do que o cruzar de olhares e de palavras. Gerações fundem-se e evoluem assim que se tocam. E este é um dos aspetos mais belos e aterradores da conexão com o outro.
A primeira vez que li “A saga de um pensador” de Augusto Cury pensei até que ponto estamos dispostos a aprender com quem nos surge. Eu, pessoalmente, devo muito do que sou às pessoas que se cruzaram comigo, mesmo sendo por motivos que me magoaram. Confesso que foi com estas que mais aprendi.
Há uma liberdade estranha sempre que entramos no mundo do outro e permitimos que o outro entre em nós. Como Carl Jung afirmava, “ao tocar uma alma humana seja apenas outra alma humana”. As palavras são apenas veículos de recuperação do indizível. Pois, no fim, somos apenas almas humanas que se tentam apreciar.
No livro de Augusto Cury, “A saga de um pensador”, a paixão pela vida é levada a uma consideração fundamental através de Marco Polo, um estudante de medicina, e de Falcão, um filósofo sem-abrigo. Personagens que, pelo seu antagonismo, representam as várias facetas da vida. Os extremos que se combinam pela aprendizagem baseada na experiência de vida de cada um.
Pensar que somos fortes ao ponto de seguirmos solitariamente um caminho é, no mínimo, desconcertante. Todas as pessoas que encontramos e que, de alguma forma, nos fazem sentir qualquer coisa, têm um papel crucial na nossa vida. Uns até podem se tornar nossos mestres, mentores ou mesmo os nossos piores inimigos. Mas cada um deles “deixa um pouco de si, leva um pouco de nós”.
Há imensos livros que abordam esta questão. Na verdade, em qualquer livro que se leia reside uma relação entre pessoas. Nem que seja entre o leitor e o autor. As palavras tornam tudo mais claro, mais compreensível, menos silencioso.
Se ambiciona saber aprender mais com as pessoas que o(a) rodeiam, não deixe mesmo de ler este livro de Augusto Cury. Foi um dos livros que me ajudou a, por exemplo, equilibrar a minha parte sonhadora com a minha parte pensadora.
Tudo é necessário no devido momento em que tem a sua aparição em nós. Escutar o que o outro tem para si e permitir que saia da sua boca o que o outro precisa aprender é um ato de puro humanismo.
Estarmos conectados é uma necessidade, não um capricho.
Desejo-lhe momentos inspiradores.
Boas Leituras,
César Ferreira
Biblioterapeuta e Reading Coach