A maneira mais comum de medir o desenvolvimento de um país é pelo crescimento do PIB, sigla que significa Produto Interno Bruto.
O que é PIB?
O PIB (Produto Interno Bruto) representa a soma, em valores monetários, de todos os bens e serviços finais
produzidos pelo país durante um determinado período. Ele pode ser medido também por região.
Seu principal objetivo é medir a atividade econômica e o nível de riqueza de uma região ou do país. Isso porque quanto mais se produz, mais se está consumindo, investindo e vendendo.
Se o PIB cresce, significa que a economia vai bem e produz mais. Se o PIB cai, quer dizer que a economia está encolhendo. Ou seja, o consumo e o investimento total é menor.
Como é calculado o PIB no
Brasil?
Para o cálculo do PIB no Brasil, que é divulgado trimestralmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), são considerados:
Bens e produtos finais (aqueles que são vendidos ao consumidor), Serviços prestados e remunerados, Investimentos feitos pelas empresas para aumentar sua produção, gastos do governo para atender a população.
Não entram nessa conta: os bens intermediários (que são usados para produzir outros bens), bens já existentes, atividades informais e ilegais.
O que acontece com a economia?
Quando é divulgado um crescimento do PIB ao longo do trimestre, ou mesmo do ano, isso reflete alguns resultados:
Com o crescimento da economia, há maior poder de renda entre as pessoas, o consumo aumenta. Com isso, as empresas crescem, investem mais e geram mais empregos. Com a economia em expansão, o país se torna mais competitivo para vender seus produtos no exterior.
A qualidade de produtos e serviços aumenta, assim como sua oferta. Com isso, os preços se tornam melhores e mais competitivos, o que ajuda a controlar a inflação.
E o que pode prejudicar o crescimento econômico de um país?
Tudo o que afeta a
produtividade pode atrapalhar o crescimento econômico do país, como por exemplo:
- Infraestrutura ruim - se o país produz bem, mas não oferece boas condições para distribuir seus produtos, acaba tendo dificuldades para vender tanto internamente como externamente, perdendo dinheiro e competitividade. Por exemplo: ferrovias ruins, rodovias esburacadas, portos e aeroportos insuficientes.
- Carga tributária - refere-se aos impostos que são cobrados das empresas. Impostos muito altos prejudicam, e muito, o crescimento das empresas.
- Instabilidade – seja política ou econômica, a instabilidade faz com que as empresas se sintam inseguras para fazerem novos investimentos, deixando, por tanto de crescer. O mesmo ocorre em relação à burocracia, que acaba gerando obstáculos à produção, à contratação de empregados, à venda de seus produtos e, consequentemente, ao seu crescimento,
- Inflação – a alta dos preços afeta o planejamento das empresas e do Governo, bem como faz com que as pessoas comprem menos. Da mesma forma, juros altos tornam investimentos mais caros e reduzem o potencial de produção do país
- Baixo nível de escolaridade: isso gera falta de mão de obra qualificada, o que pode reduzir a produtividade no país.
Links relacionados
Entenda o efeito dos juros no planejamento financeiro
//www.financaspraticas.com.br/recursos/perguntas-frequentes/qual-o-efeito-dos-juros-no-meu-planejamento-financeiro
Onde investir, com queda de inflação e juros?
//www.financaspraticas.com.br/recursos/perguntas-frequentes/onde-investir-queda-inflacao-juros
Links úteis
//www.ibge.gov.br/index.php
//educa.ibge.gov.br/
A maneira mais comum de medir o desenvolvimento de um país é pelo crescimento do PIB, sigla que significa Produto Interno Bruto. O PIB (Produto Interno Bruto) representa a soma, em valores monetários, de todos os bens e serviços finais produzidos pelo país durante um determinado período. Ele pode ser medido também por região. Seu principal objetivo é medir a atividade econômica e o nível de riqueza de uma região ou do país. Isso porque quanto mais se produz, mais se
está consumindo, investindo e vendendo. Se o PIB cresce, significa que a economia vai bem e produz mais. Se o PIB cai, quer dizer que a economia está encolhendo. Ou seja, o consumo e o investimento total é menor.
Para o cálculo do PIB no Brasil, que é divulgado trimestralmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), são considerados:
Bens e produtos finais (aqueles que são vendidos ao consumidor), Serviços prestados e remunerados, Investimentos feitos pelas empresas para aumentar sua produção, gastos do governo para atender a população.
Não entram nessa conta: os bens intermediários (que são usados para produzir outros bens), bens já existentes, atividades informais e ilegais.
Quando é divulgado um crescimento do PIB ao longo do trimestre, ou mesmo do ano, isso reflete alguns resultados:
Com o crescimento da economia, há maior poder de renda entre as pessoas, o consumo aumenta. Com isso, as empresas crescem, investem mais e geram mais empregos. Com a economia em expansão, o país se torna mais competitivo para vender seus produtos no exterior. A qualidade de produtos e serviços aumenta, assim como sua oferta. Com isso, os preços se tornam melhores e mais competitivos, o que ajuda a controlar a inflação.
No entanto, também deve-se considerar tudo o que afeta a produtividade e que pode atrapalhar o crescimento econômico do país, como por exemplo:
Infraestrutura ruim – se o país produz bem, mas não oferece boas condições para distribuir seus produtos, acaba tendo dificuldades para vender tanto internamente como externamente, perdendo dinheiro e competitividade. Por exemplo: ferrovias ruins, rodovias esburacadas, portos e aeroportos insuficientes.
Carga tributária – refere-se aos impostos que são cobrados das empresas. Impostos muito altos prejudicam, e muito, o crescimento das empresas.
Instabilidade – seja política ou econômica, a instabilidade faz com que as empresas se sintam inseguras para fazerem novos investimentos, deixando, por tanto de crescer. O mesmo ocorre em relação à burocracia, que acaba gerando obstáculos à produção, à contratação de empregados, à venda de seus produtos e, consequentemente, ao seu crescimento,
Inflação – a alta dos preços afeta o planejamento das empresas e do Governo, bem como faz com que as pessoas comprem menos. Da mesma forma, juros altos tornam investimentos mais caros e reduzem o potencial de produção do país
Baixo nível de escolaridade: isso gera falta de mão de obra qualificada, o que pode reduzir a produtividade no país.
Por ora, os analistas acreditam que a taxa de crescimento deve ficar entre 2% e 3% em 2019 e que esse ritmo deverá permanecer modesto até o fim do novo governo em 2022.
O quadro econômico pode ser ainda mais complicado, uma vez que todas as previsões levam em conta a aprovação da reforma da Previdência. Sem ela, o crescimento deve ser mais fraco.
Há uma série de fatores que explicam a lenta retomada dos próximos anos. Primeiro, famílias, empresas e governos entraram na crise endividados, o que diminuiu o espaço para consumo e investimento, atravancando a recuperação. Segundo, nos últimos anos, o Brasil gastou mal e fez investimentos em setores pouco produtivos e ainda tem de pagar por eles, o que dificulta uma aceleração do potencial de crescimento da economia. Terceiro, o colapso das contas públicas derrubou e continua limitado os investimentos da União, estados e municípios.
O ambiente internacional mais turbulento também pode dificultar um avanço mais forte da economia. Os analistas estão preocupados com a desaceleração econômica mundial em meio ao ambiente de guerra comercial, além da perspectiva de aumento de juros nos Estados Unidos, que poderia afetar o fluxo de capitais para países emergentes como o Brasil.
Os números colhidos pelo Banco Central no relatório Focus reforçam esta expectativa de lenta retomada. A mediana da expectativa dos analistas é de que o crescimento do país fique em 2,5% em todos os anos, de 2019 a 2022.
Para os economistas, em meio à crise fiscal e espaço cada vez limitado nos orçamentos públicos, o nível de investimento tende a seguir baixo nos próximos anos e o consumo das famílias deverá continuar sendo o principal motor da recuperação do PIB, sustentado pela expansão da massa salarial em meio à queda da taxa de desemprego, ainda que em ritmo lento.
Para acelerar o avanço do PIB, o Brasil precisa melhorar a produtividade da economia, e alterar algumas questões como a previdência, rever parte dos subsídios, melhorar o ambiente para o investimento e avançar na qualidade da educação.
Para o cooperativismo, após um 2018 positivo, estima-se um crescimento médio acima de 15% no setor como um todo. As molas propulsoras desta guinada devem ser a geração de melhores benefícios para as comunidades em todos os ramos, com destaque para o crédito com maior facilidade na obtenção de crédito e outros.
Font. edit: Finanças Práticas, G1, Jornal do Comércio