Como funciona Os radares de velocidade média?

A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) prepara-se para instalar dez novos radares, capazes de calcular a velocidade média num determinado trajecto. Sendo que a sua localização, já terá sido definida.

A notícia é avançada pelo Polígrafo do Sapo, na sequência da partilha de uma infografia no Facebook, a qual, intitulada “Radares de Controlo de Velocidade”, divulga os supostos locais onde estes novos radares de controlo de velocidade média, serão instalados.

No mesmo post, o autor explica, ainda, a forma como estes novos sistemas de controlo de velocidade vão funcionar, afirmando que, primeiro, uma câmara inicial, começa por assinalar a hora exacta da passagem de uma determinada matrícula, a qual volta a ser verificada, por um segundo radar, no final do troço.

Com base nos horários de entrada e saída do troço, o sistema calcula, então, o tempo que o veículo em causa demorou a fazer o trajecto, assim como a velocidade média a que circular. Sendo que, a partir daí e no caso do sistema chegar à conclusão que o veículo fez o percurso a uma velocidade acima da permitida, essa informação é enviada para um centro de controlo, ao qual caberá, em seguida, dar seguimento ao processo.

Quanto às localizações destes novos radares, o Polígrafo da Sapo contactou a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), procurando confirmar a informação veiculada através da infografia. Tendo obtido como resposta que “os locais indicados nas legendas do mapa correspondem aos locais previstos para a instalação dos Locais de Controlo de Velocidade (LCV)”.

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Ainda assim, “a ANSR pode alterar até 30% dos LCV até ao início da vigência dos contratos, pelo que os locais indicados não podem considerar-se definitivos”, pode ler-se no Polígrafo da Sapo.

Finalmente e também por este motivo, a ANSR garante que, “numa ótica de transparência e sensibilização, brevemente será disponibilizada no sítio da Internet da ANSR a localização de todos os radares do SINCRO [Sistema Nacional de Controlo de Velocidade]”.

Entretanto e enquanto tal não acontece, recordamos os distritos e estradas que a infografia aponta como os locais onde serão instalados os novos radares:

Setúbal
EN10, EN378, EN4, EN5 e IC1

Lisboa
A9, EN10, EN6-7 e IC19

Coimbra
A1 e EN109

Évora
A6 e IP2

Beja
EN206 e IC1

Faro
EN398

Santarém
A1

Castelo Branco
IC8

Aveiro
A41

Porto
A3

São a novidade nas estradas portuguesas (nas vias espanholas, já são habituais) a partir do final de 2021. Estes radares vão calcular se, em média, os veículos andaram mais depressa do que o permitido num determinado trajeto.

Os radares de velocidade instantânea não são novidade para os condutores das estradas portuguesas. No entanto, agora ocorre um novo tipo de radar: o de velocidade média. 

Com este novo tipo de controlo de velocidade, também, o respetivo sinal de trânsito passa a ser aplicado, informando os condutores que estão perante um radar de velocidade média. 

Tipos de radares de velocidade

Com o propósito de controlar a velocidade dos veículos, existem diferentes tipos de radares de velocidade:

  • Radares de velocidade fixos: Funcionam através da emissão de ondas eletromagnéticas que permitem calcular a velocidade a que os veículos circulam. Cada radar é programado para o limite de velocidade da estrada em que se encontra. Assim, um radar que hoje se encontre numa cabine urbana está programado para os 50 km/h; mas o mesmo radar pode, no mês seguinte, estar numa autoestrada, regulado para os 120 km/h;
  • Radares de velocidade móveis: Enquanto os fixos têm estruturas próprias, os radares de velocidade móveis podem estar em diferentes locais. Estes radares podem, por vezes, passar despercebidos aos condutores, por não estarem evidenciados;
  • Radares de velocidade média: São a novidade nas estradas portuguesas (nas vias espanholas, já são habituais) a partir do final de 2021. Estes radares vão calcular se, em média, os veículos andaram mais depressa do que o permitido num determinado trajeto.

Funcionamento dos radares de velocidade média

Ao contrário dos radares fixos e móveis, os de velocidade média não identificam a velocidade instantânea dos veículos, mas calculam se os mesmos andaram mais depressa do que o permitido entre dois pontos de um determinado trajeto. 

Exemplo prático

, segundo a ACP:

"Imagine que vai numa estrada em que existe o limite de velocidade de 100km/h. Num determinado ponto, é registada a matrícula do seu veículo, assim como a hora de passagem. Mais à frente nesse mesmo trajeto, estará outro radar que faz exatamente o mesmo. Com base na hora de entrada e saída do percurso (regra geral, estes radares estão instalados em troços sem entroncamentos ou saídas), é calculado o tempo que o veículo demorou a percorrê-lo, assim como a velocidade média. Se o condutor completou a distância entre as duas câmaras num tempo inferior ao mínimo estipulado, significa que não cumpriu o limite de velocidade (no exemplo, os 100 km/h). Desta forma, considera-se que circulou em excesso de velocidade".

De nada adiantará ao condutor parar a meio do trajeto para fazer tempo, caso tenha ultrapassado o limite de velocidade, uma vez que não ganha tempo algum e ainda porque os radares de velocidade média vão estar presentes em troços onde é proibido ou muito difícil parar.

Identificação dos radares de velocidade média

Tal como os radares de velocidade fixos, também os troços com radares de velocidade média vão estar devidamente sinalizados. Já o mesmo não se passa com os radares de velocidade móveis, visto que não há qualquer obrigatoriedade perante a lei de estarem sinalizados.

Os radares de velocidade média terão, nas estradas portuguesas, uma sinalética própria: o sinal de trânsito H42.

Segundo a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), serão 10 os radares de velocidade média nas estradas portuguesas. Contudp, a sua localização não será fixa, podendo ser alternada entre 20 localizações possíveis. 

Neste sentido, o condutor, apesar de alertado pela sinalética para a presença deste tipo de radar, não saberá exatamente se o mesmo estará na cabine ou não.

Radares de velocidade média: Localização

Para escolher os locais de instalação dos novos radares, a ANSR teve como pressuposto, entre outros fatores, o “nível de sinistralidade aí existente e em que a velocidade excessiva se revelou uma das causas para essa sinistralidade”, segundo um comunicado.

Já existem locais previstos para a instalação dos radares de velocidade média nas estradas portuguesas. No entanto, a ANSR pode mudar até 30% dos mesmos até ao início da vigência dos contratos. 

Ainda que não seja definitivo, sabe-se que os distritos e estradas que vão receber os 10 novos radares de controlo de velocidade média, à partida, serão:

  • Aveiro: A41;
  • Beja: En206 e IC1;
  • Castelo Branco: IC8;
  • Coimbra: A1 e EN109;
  • Évora: A6 e IP2;
  • Faro: EN398;
  • Lisboa: A9, EN10, EN6-7 e IC19;
  • Porto: A3.
  • Santarém: A1;
  • Setúbal: EN10, EN378, EN4, EN5 e IC1;

Como funcionam os radares de velocidade média?

Como funcionam os radares de velocidade média Ao contrário dos radares fixos e móveis, os de velocidade média não indicam a velocidade instantânea dos veículos, mas antes calculam se os mesmos andaram mais depressa do que o permitido entre dois pontos de um determinado trajeto.

Como se dá o funcionamento dos radares?

O radar é constituído de uma antena transmissora receptora de sinais de alta frequência, a transmissão ocorre através de pulsos eletromagnéticos de alta potência, curto período e feixe curto. Esse feixe ao ser propagado se alarga, ganhando a forma de um cone até atingir o alvo que está sendo monitorado.

Quais os quatro tipos de radares?

Existem hoje quatro tipos principais de radares em funcionamento, e todos são regulamentados pela resolução 396/11, do Conselho Nacional de Trânsito..
Radar Estático. O radar estático é muito utilizado pela Polícia Rodoviária Federal. ... .
Fixo. ... .
Radar Móvel. ... .
Radar Portátil..

Onde fica o sensor do radar?

É possível observar que, próximo aos radares fixos, existem duas ou três linhas pretas no chão. Estas são as regiões onde os sensores são instalados.

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