Jornalismo
6º, 7º 2 aulas 1ª etapa Divida os animais em três bandejas diferentes e identifique cada bandeja com o nome daquele grupo de animais. Nesse momento não explique as características de cada grupo, permita que as características externas de cada grupo sejam levantadas pelos próprios alunos. Peça que os estudantes comparem os animais com o tamanho de seus dedos, mãos e braços ou com réguas, canetas e lápis. Se for possível,
utilize exemplares terrestres e de água doce (exceto lulas e polvos) para compará-los aos animais marinhos. Principalmente no caso dos gastrópodes, a textura das conchas é bem diferente. É importante que os alunos tenham contato também com a parte mole dos animais que, no caso dos bivalves e gastrópodes, está dentro da concha. Tire o animal de dentro da concha e mantenha-o disponível para os alunos manipularem. Os alunos vão perceber que os Cefalópodes são animais diferenciados, pois
não apresentam concha externa, apenas a concha interna - apenas as lulas apresentam essa estrutura. É importante ressaltar que as conchas são construídas pelo próprio animal ao longo de seu crescimento e que o material do qual é feita se assemelha aos nossos ossos. Isso permite ao aluno a comparação da dureza das conchas e do nosso esqueleto. Vale destacar, também, o aspecto econômico que os Moluscos têm em relação a nós. Principalmente para as populações litorâneas e ribeirinhas, os
moluscos são importante fonte de alimento, principalmente os mexilhões, ostras, vôngolis, lulas e polvos. Além disso, os bivalves também são usados na produção da pérola. Caso seja possível apresentar algum colar, anel ou brinco de pérolas, a aula ficaria ainda mais interessante.Objetivo(s)
Ano(s)
Tempo estimado
Material necessário
Desenvolvimento
2ª etapa
Agora é o momento de sistematizar o que foi percebido e discutido na aula anterior. Antes dos
alunos fazerem o registro definitivo das suas impressões, é importante que o professor identifique os erros e acertos das discussões feitas na aula anterior. Nesse momento ouça dos alunos quais foram as impressões que todos tiveram e o que perceberam: tamanho, formas e texturas são os parâmetros mais bem percebidos.
Construa uma tabela com três colunas - uma coluna para cada grupo de moluscos - e peça aos alunos que registrem o que foi discutido. É importante que esse registro reflita o
trabalho desenvolvido pela turma, sem grandes interferências do professor. Observe atentamente como a tabela é feita para que as comparações sejam lineares. Ou seja, em um mesmo espaço da tabela, os alunos devem comparar a mesma característica.
Avaliação
A avaliação pode ser a própria confecção da tabela - desde que isso seja combinado com a classe. Por isso, o professor não deve fazer grandes intervenções durante essa atividade. Caso haja a necessidade de uma avaliação mais formal, mas pormenorizada, o professor pode elaborar uma avaliação oral em que os alunos tenham um tempo determinado para responder as perguntas. Desse modo, convém que as perguntas sejam mais diretas e pontuais, focando os aspectos que foram discutidos e tabulados nas aulas anteriores. Essas questões devem priorizar os aspectos de compreensão e conhecimento dos alunos, tais como descrever, identificar, definir, explicar, comparar ou diferenciar.
Flexibilização
Como essas aulas são aulas práticas, de manuseio de material biológico, o ideal é que elas sejam realizadas no laboratório do colégio. Contudo, as aulas podem também se desenvolver na classe de aula teórica, tomando-se cuidado com a limpeza do local. O mais importante é que os alunos com deficiência visual possam manipular o material apresentado. Também é fundamental estabelecer uma parceria com os educadores do Atendimento Educacional Especializado, para que todos os textos de apoio, assim como a tabela, sejam transcritos para o Braille. As plaquinhas que identificam os moluscos também devem ser confeccionadas em Braille, pelo próprio aluno. Nem todos os estudantes têm a mesma aproximação e apropriação do material apresentado. Alguns se ressentem de manipular animais, ainda que estejam mortos e que não ofereçam nenhum risco. Caso seja necessário, o professor pode disponibilizar luvas para todos. Se os alunos optarem pelo uso das luvas, é importante ressaltar que a sensação de pegar nos animais fica prejudicada.
Deficiências
Visual
Créditos: Marcos D. Muhlpointner Formação: Biólogo e professor de Ciências dos Colégios Renascença e Bialik em São Paulo
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