Compare a localização das cidades de vitória e Cuiabá qual das cidades está submetida

A maior variação térmica está em Cuiabá, por que Vitória é cidade litorânea e Cuiabá, não. Cidades interioranas sofrem os efeitos da continentalidade, que apresenta uma variação muito grande entre as temperaturas mínima e máxima

Explicação:

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percursos 21 e 22 Registre em seu caderno. Revendo conteúdos 1 Faça a distinção entre os conceitos de tempo atmosférico e de clima. 2 Caracterize o tempo atmosférico de sua localidade neste momento em que você está respondendo a esta questão. 3 Explique como a previsão do tempo pode nos auxiliar a planejar as atividades do nosso cotidiano. 4 Observe a figura 3, na página 171. Qual foi a previsão do tempo realizada para Teresina, capital do estado do Piauí? 5 Indique a que tipos de climas do Brasil correspondem as características a seguir e cite pelo menos um estado onde eles ocorrem. a) Clima quente e baixa precipitação, havendo trechos com menos de 600 mm anuais e chuvas irregulares. b) Clima com médias térmicas mais baixas se comparadas a outras porções do território e que no inverno sofre a ação mais intensa da massa de ar Polar atlântica. 6 Observe a figura 8, na página 180, e responda: a) Qual é o tipo de clima do extremo norte do continente americano? Aponte suas características. b) Qual é o clima da América do Sul representado pela cor vermelha no mapa? Que parte do território brasileiro esse tipo de clima abrange? c) O tipo de clima que você apontou na letra “b” ocorre em quais outras regiões da Terra? Quais são as suas características? Leituras cartográficas 7 Observe o mapa a seguir e responda às questões. a) As cidades de Aracaju e Florianópolis estão localizadas em altitudes semelhantes: 4,9 me tros e 3,3 metros de altitude, respectivamente. Mas as temperaturas médias anuais são mais elevadas em Aracaju. Por que isso acontece? b) Compare a localização das cidades de Vitória e Cuiabá. Qual das cidades está submetida a maior variação de temperatura diária, mensal ou anual? A que isso se deve? Página 187 Explore 8 Observe a previsão do tempo num dia frio, na cidade de Curitiba, e explique por que o tempo atmosférico pode mudar em questão de horas. 9 Observe os climogramas e responda às questões. a) No mês de julho, qual das duas cidades apresentou maior precipitação? b) Com base nas médias de temperatura, é possível afirmar que essas cidades estão em estações do ano diferentes? Explique sua resposta. c) Os climogramas representam quais tipos de clima que você estudou? 10 Leia o texto a seguir e faça o que se pede. “[...] O clima é o conjunto das manifestações atmosféricas que atingem regiões inteiras durante um longo período. Os meteorologistas trabalham com períodos curtos, e os climatologistas, com uma escala de vários anos. Há uma grande diversidade de climas na Terra, quentes ou frios, úmidos ou secos... Habitualmente, costumam-se distinguir oito grandes climas. A posição das regiões em relação ao Equador e a proximidade ou não dos oceanos têm uma influência muito importante sobre todos os climas.” MARCHAND, Pierre (Org.). O clima: ventos e nuvens. São Paulo: Melhoramentos, 1995. p. 26. a) Explique por que a posição das regiões em relação ao Equador tem influência sobre o clima. b) De que forma a proximidade de uma localidade em relação aos oceanos influencia o clima? 11 Calcule a amplitude térmica anual das cidades listadas abaixo. Cidade Média da temperatura Janeiro Julho Buenos Aires (ARG) 23,0 °C 10,0 °C Brasília (BRA) 22,0 °C 19,0 °C Atenas (GRE) 9,5 °C 28,0 °C Copenhague (DIN) 0 °C 18,0 °C Tóquio (JAP) 3,0 °C 24,5 °C Lagos (NIG) 27,0 °C 25,5 °C Aproveite os dados da tabela e pergunte em quais hemisférios se localizam essas cidades. Página 188 PERCURSO 23 - Terra: grandes paisagens vegetais 1. Vegetação natural ou nativa A vegetação natural ou nativa corresponde à vegetação original do planeta, que se desenvolveu no decorrer do tempo geológico, segundo os tipos de clima e de solo de cada região. Terra: principais tipos de vegetação nativa Há vários tipos de vegetação nativa na Terra. A maior parte, porém, já foi modificada ou completamente devastada por meio de atividades como a agricultura, a pecuária e a expansão urbana (figura 13). Para saber quais formações vegetais sofreram maiores ações humanas, consulte o mapa da atividade 4, na página 202, comparando-o com o mapa a seguir. Página 189 Tundra Tipo de vegetação que ocorre na região interior do Círculo Polar Ártico, formada por musgos, liquens e plantas de baixo porte que florescem após degelo (figura 14). Musgo Nome dado a várias plantas que formam uma espécie de limo sobre o solo, no tronco de árvores etc. Líquen Vegetal formado pela associação de uma alga microscópica e um fungo; cresce no solo de florestas, sobre troncos ou ramos de árvores. Floresta Boreal Também chamada de Taiga ou Floresta de Coníferas, é formada principalmente por abetos e pinheiros (figura 15). A exploração madeireira para a fabricação de papel é uma das principais causas de sua devastação. Atualmente, há iniciativas de reflorestamento que buscam reverter essa situação. Florestas Temperada e Subtropical É menos densa que as florestas tropicais e equatoriais e possui menor diversidade de espécies vegetais e animais em relação a essas florestas. Entre as espécies mais comuns, predominam carvalhos e faias (figura 16). Após intensa devastação, os fragmentos de Florestas Temperadas que restaram têm sido transformados em reservas protegidas. Página 190 Pradarias e Estepes São características de regiões com climas semiárido e subtropical, onde predominam as vegetações herbáceas, de altura variada. Nas Estepes, forma-se um tapete vegetal descontínuo; nas Pradarias e nos Campos, a cobertura é contínua (figura 17). As atividades agropecuárias são as principais causadoras de desgaste do solo e da devastação dessa formação vegetal. Vegetação Mediterrânea Predominantemente arbórea e arbustiva, tal vegetação se distribui de maneira esparsa para aproveitar a pouca umidade que caracteriza o clima mediterrâneo. As oliveiras são plantas típicas dessa vegetação (figura 18). Vegetação de Deserto Vegetação adaptada ao clima seco dos desertos (vegetação xerófila), sua ocorrência é escassa, apresenta pequeno porte e é formada por gramíneas, arbustos isolados e cactáceas (figura 19). Página 191 Savana (Cerrado e Caatinga, no Brasil) Surge em áreas de clima tropical com estação seca prolongada, formada por vegetação herbácea e arbustiva, e baixa ocorrência arbórea (figura 20); suas espécies são capazes de enfrentar longos períodos de seca. No Brasil, é comum a prática da agricultura e da pecuária sobre as regiões ocupadas pelos Cerrados e Caatingas. Florestas Tropical e Equatorial Vegetação densa, que apresenta grande biodiversidade: em média de 100 a 300 espécies por hectare (as florestas temperadas possuem cerca de 50 espécies/ha). Os níveis de precipitação são altos, por isso também são chamadas de florestas pluviais (figura 21). Hectare (ha) Unidade de medida que corresponde a 10 mil metros quadrados, por exemplo, uma superfície quadrada, com cada lado medindo 100 metros. Vegetação de Altitude Como vimos, a temperatura atmosférica diminui com o aumento da altitude. Por isso, nas áreas montanhosas as formações vegetais também se alteram conforme a altitude, formando andares de vegetação (figura 22). A ilustração não apresenta proporcionalidade entre os elementos representados. Página 192 A devastação de vegetações naturais Comente com os alunos que a devastação de vegetações naturais ocorre em todo o mundo. O caso dos Estados Unidos serve como exemplo: grande parte do território estadunidense era coberto por vastas extensões de florestas Temperada e Subtropical. Atualmente, restam reduzidas áreas dessas formações. No Brasil, também ocorreu a devastação de vegetações originais, em maior ou menor intensidade. Na Floresta Amazônica, a extração madeireira, a pecuária, a agricultura, a extração mineral e a construção de hidrelétricas provocam grandes desmatamentos. À medida que as sociedades humanas foram construindo espaços geográficos — campos de agricultura e de pecuária, cidades, áreas de exploração de minérios