Em que período a população urbana ultrapassou à população rural no Brasil que fatores contribuíram?

O êxodo rural corresponde ao processo de migração em massa da população do campo para as cidades, fenômeno que costuma ocorrer em um período de tempo considerado curto, como o prazo de algumas décadas. Trata-se de um elemento diretamente associado a várias dinâmicas socioespaciais, tais como a urbanização, a industrialização, a concentração fundiária e a mecanização do campo.

Um dos maiores exemplos de como essa questão costuma gerar efeitos no processo de produção do espaço pode ser visualizado quando analisamos a conjuntura do êxodo rural no Brasil. Sua ocorrência foi a grande responsável pela aceleração do processo de urbanização em curso no país, que aconteceu mais por valores repulsivos do que atrativos, isto é, mais pela saída de pessoas do campo do que pelo grau de atratividade social e financeira das cidades brasileiras.

O êxodo rural no Brasil ocorreu, de forma mais intensa, em apenas duas décadas: entre 1960 e 1980, mantendo patamares relativamente elevados nas décadas seguintes e perdendo força total na entrada dos anos 2000. Segundo estudos publicados pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), o êxodo rural, nas duas primeiras décadas citadas, contribuiu com quase 20% de toda a urbanização do país, passando para 3,5% entre os anos 2000 e 2010.¹

De acordo com o Censo Demográfico de 2010 divulgado pelo IBGE, o êxodo rural é, realmente, desacelerado nos tempos atuais. Em comparação com o Censo anterior (2000), quando a taxa de migração campo-cidade por ano era de 1,31%, a última amostra registrou uma queda para 0,65%. Esses números consideraram as porcentagens em relação a toda a população brasileira.

Se considerarmos os valores do êxodo rural a partir do número de migrantes em relação ao tamanho total da população residente no campo no Brasil, temos que, entre 2000 e 2010, a taxa de êxodo rural foi de 17,6%, um número bem menor do que o da década anterior: 25,1%. Na década de 1980, essa taxa era de 26,42% e, na década de 1970, era de 30,02%. Portanto, nota-se claramente a tendência de desaceleração, ao passo que as regiões Centro-Oeste e Norte, até mesmo, apresentam um pequeno crescimento no número de habitantes do campo.

Os principais fatores responsáveis pela queda do êxodo rural no Brasil são: a quantidade já escassa de trabalhadores rurais no país, exceto o Nordeste, que ainda possui uma relativa reserva de migrantes; e os investimentos, mesmo que tímidos, para os pequenos produtores e agricultores familiares. Existem, dessa forma, vários programas sociais do governo para garantir que as pessoas encontrem melhores condições de vida no campo, embora esses investimentos não sejam considerados tão expressivos.

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Entre os efeitos do êxodo rural no Brasil, podemos destacar:

– Aceleração da urbanização, que ocorreu concentrada, sobretudo, nas grandes metrópoles do país, sobretudo as da região sudeste ao longo do século XX. Essa concentração ocorreu, principalmente, porque o êxodo rural foi acompanhado de uma migração interna no país, em direção aos polos de maiores atratividades econômicas e com mais acentuada industrialização;

– Expansão desmedida das periferias urbanas, com a formação de habitações irregulares e o crescimento das favelas em várias metrópoles do país;

– Aumento do desemprego e do emprego informal: o êxodo rural, acompanhado do crescimento das cidades, propiciou o aumento do setor terciário e também do campo de atuação informal, gerando uma maior precarização das condições de vida dos trabalhadores. Além disso, com um maior exército de trabalhadores de reserva nas cidades, houve uma maior elevação do desemprego;

– Formação de vazios demográficos no campo: em regiões como o Sudeste, o Sul e, principalmente, o Centro-Oeste, formaram-se verdadeiros vazios demográficos no campo, com densidades demográficas praticamente nulas em várias áreas.

Já entre as causas do êxodo rural no Brasil, é possível citar:

– Concentração da produção do campo, na medida em que a menor disponibilidade de terras proporciona maior mobilidade da população rural de média e baixa renda;

– Mecanização do campo, com a substituição dos trabalhadores rurais por maquinários, gerando menos empregos no setor primário e forçando a saída da população do campo para as cidades;

– Fatores atrativos oferecidos pelas cidades, como mais empregos nos setores secundário e terciário, o que foi possível graças ao rápido – porém tardio – processo de industrialização vivido pelo país na segunda metade do século XX.

¹ ALVES, E. et. al. Êxodo e sua contribuição à urbanização de 1950 a 2010. Revista de Política Agrícola (Embrapa). Ano XX – nº 2 – Abr./Maio/Jun. 2011. pp.80-88.

Urbanização é o crescimento das cidades, tanto em população quanto em extensão territorial. É o processo em que o espaço rural transforma-se em espaço urbano, com a consequente migração populacional do tipo campo–cidade que, quando ocorre de forma intensa e acelerada, é chamada de êxodo rural.

Tópicos deste artigo

  • 1 - Resumo
  • 2 - Espaço urbano e espaço rural
  • 3 - Processo de urbanização
  • 4 - Mapa Mental: Urbanização
  • 5 - Urbanização mundial
  • 6 - Urbanização brasileira
  • 7 - Consequências
  • 8 - Cidades mais populosas do mundo
  • 9 - Exercícios resolvidos

Resumo

- O processo de urbanização refere-se ao crescimento das cidades em virtude do aumento populacional.

    - O aumento da população nas grandes cidades está associado ao êxodo rural, ou seja, ao fato de a população deixar a zona rural para dirigir-se aos centros urbanos.

    - O processo de urbanização ocorre segundo fatores atrativos, como a industrialização, e fatores repulsivos, como a modernização do campo.

    - Atualmente mais da metade da população mundial vive na zona urbana.

    - De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, aproximadamente 80% da população brasileira vive nos centros urbanos.

    Espaço urbano e espaço rural

    Em termos de área territorial, no mundo atual, o espaço rural é bem mais amplo do que o espaço urbano. Isso ocorre porque o primeiro exige um maior espaço para as práticas nele desenvolvidas, como a agropecuária, o extrativismo mineral e vegetal, além da delimitação de áreas de preservação ambiental e florestas em geral.

    No entanto, em termos populacionais e em atividades produtivas no contexto econômico e capitalista, a cidade, atualmente, vem sobrepondo-se ao campo. Caso tenha mais interesse nesse tema, leia nosso texto: espaço urbano e espaço rural.

    Processo de urbanização

    O processo de formação das cidades ocorre desde os tempos do período neolítico. No entanto, sob o ponto de vista estrutural, elas sempre estiveram vinculadas ao campo, pois dependiam deste para sobreviver.

    O que muda no atual processo de urbanização capitalista, que se intensificou a partir do século XVIII, é que agora é o campo quem passa a ser dependente da cidade, pois é nela que as lógicas econômico-sociais que estruturam o meio rural são definidas.

    O processo de urbanização no contexto do período industrial estrutura-se com base em dois tipos de causas: os fatores atrativos e os fatores repulsivos.

    → Fatores atrativos: Como o próprio nome sugere, são aqueles em que a urbanização ocorre devido às condições estruturais oferecidas pelo espaço das cidades, o maior deles é a industrialização.

    Esse processo é característico dos países desenvolvidos, onde o processo de urbanização ocorreu primeiramente. Cidades como Londres e Nova York tornaram-se predominantemente urbanas a partir da década de 1900, início do século XX, em razão da quantidade de empregos e das condições de moradias oferecidas (embora, em um primeiro momento, a maior parte dessas moradias fosse precária em comparação aos padrões de desenvolvimento atual dessas cidades).

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    → Fatores repulsivos: são aqueles em que a urbanização ocorre não em função das vantagens produtivas das cidades, mas graças a essa espécie de expulsão da população do campo para os centros urbanos. Esse processo ocorre, em geral, pela modernização do campo, que propiciou a substituição do homem pela máquina, e pelo processo de concentração fundiária, que deixou a maior parte das quantidades de terras nas mãos de poucos latifundiários.

    Esse fenômeno é característico dos países subdesenvolvidos e é marcado pela elevada velocidade em que o êxodo rural aconteceu, bem como pela concentração da população nas metrópoles (metropolização). Tais cidades não conseguem absorver esse quantitativo populacional, propiciando a formação de favelas e habitações irregulares, geralmente precarizadas e sem infraestrutura.

    Resumidamente, o processo de urbanização ocorre em quatro principais etapas, sofrendo algumas poucas variações nos diferentes pontos do planeta:

    Em geral, o que se observa é a industrialização funcionando como um motor para a urbanização das sociedades (1ª ponto do esquema anterior). Em seguida, ampliam-se as divisões econômicas e produtivas, com o campo produzindo matérias-primas e as cidades produzindo mercadorias industrializadas e realizando atividades características do setor terciário (2º ponto).

    Esse processo é acompanhado por um elevado êxodo rural, com a formação de grandes metrópoles e, em alguns casos, até de megacidades, com populações que superam os 10 milhões de habitantes (3º ponto). Por fim, estrutura-se a chamada hierarquia urbana, que vai desde as pequenas e médias cidades às grandes metrópoles.

    Vale lembrar que esse esquema é apenas ilustrativo, pois a sequência desses acontecimentos não é linear. Muitas vezes os fenômenos citados acontecem ao mesmo tempo. Outra ressalva importante é a de que tal sequência não acontece de forma igualitária em todo o mundo. Nos países pioneiros no processo de urbanização, ela ocorre de forma mais lenta e gradativa, enquanto nos países de industrialização tardia, tal processo manifesta-se de forma mais acelerada, o que gera maiores problemas estruturais.

    Veja também: Industrialização e urbanização

    Mapa Mental: Urbanização

    * Para baixar o mapa mental em PDF, clique aqui!

    Urbanização mundial

    Ao longo dos anos, a sociedade tem sofrido diversas modificações, especialmente no que tange à apropriação do espaço geográfico. Em meados de 1800, a população mundial era praticamente rural, apenas cerca de 3% viviam em áreas urbanas. Contudo, um fato marcou toda uma transformação social, modificando por completo a estrutura populacional no mundo todo.

    O aumento das indústrias, vinculado a um expressivo desenvolvimento tecnológico, fez com que as pessoas migrassem para as cidades à procura de trabalho. Portanto, as oportunidades de emprego nesse período são consideradas fatores atrativos, ao passo que a intensa mecanização do campo era considerada um fator repulsivo.

    Por volta de 1950, a população urbana era de, aproximadamente, 746 milhões de pessoas. Em 1950 houve um aumento bastante expressivo, passando-se a 3 bilhões e 900 milhões de habitantes na zona urbana.

    Atualmente, segundo a Organização das Nações Unidas, cerca de 54% da população mundial vive na zona urbana, e há projeções da organização de que essa porcentagem aumente, em 2050, para 66%, correspondendo a quase 2,5 milhões de pessoas deslocando-se para essas áreas. O crescimento esperado concentra-se especialmente nos continentes africano e asiático.

    Assim, segundo a ONU, o crescimento da população urbana mundial, por ser elevado, especialmente nos países em desenvolvimento ou subdesenvolvidos, não ocorreu de maneira sustentável, acarretando diversos problemas sociais, ambientais e até climáticos.

    Aproximadamente, 900 milhões de pessoas que foram para as cidades vivem hoje em favelas no mundo todo, inseridas em um contexto de miséria, fome e diversos problemas de saúde. Para saber mais, leia nosso texto: Urbanização no mundo.

    Urbanização brasileira


    São Paulo é a cidade com maior concentração urbana do Brasil.

    O processo de industrialização, propiciado pela Revolução Industrial iniciada na Europa, foi o fator propulsor da urbanização no Brasil, que teve seu início no século XX. A modernização do campo vivida no período da industrialização provocou um expressivo êxodo rural. Vale ressaltar que, até por volta de 1950, a população brasileira vivia, em sua maioria, nas zonas rurais.

    Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve um grande aumento da população urbana brasileira entre os anos de 1940 e 2010, observe a taxa de urbanização nesse período:

    Período

    Taxa de urbanização

    1940

    31,24

    1950

    36,16

    1960

    44,67

    1970

    55,92

    1980

    67,59

    1991

    75,59

    2000

    81,23

    2007

    83,48

    2010

    84,36


    Assim, segundo o órgão, atualmente mais de 80% da população no país vivem nas áreas urbanas. E desse total populacional, 28% concentra-se na região Sudeste, mais especificamente em São Paulo (13%), Rio de Janeiro (10%) e Belo Horizonte (5%). Sendo assim, é possível afirmar que o processo de urbanização ocorre de maneira desigual no país.

    A Região Sudeste é,portanto, a que mais concentra população, cerca de 92% dessa vivem em áreas urbanas. E isso se deve aos inúmeros fatores atrativos, como a presença de indústrias e a consequente oferta de emprego. A região Centro-Oeste vem em segundo lugar, com cerca de 88,8% da população vivendo nas zonas urbanas. A região Sul concentra, aproximadamente, 92% dos habitantes nas cidades. As regiões Norte e Nordeste apresentam as menores taxas de urbanização, 73,53% e 73,13%, respectivamente.

    Projeções da ONU apontam que, no ano de 2050, a população urbana brasileira pode chegar a 93,6%, o que corresponde a, aproximadamente, 237 milhões de habitantes vivendo nas cidades em todo o país.

    Leia também: Como ocorreu a urbanização no Brasil

    Consequências

    O processo de urbanização, além de ocorrer de forma desigual, não só no Brasil mas em diversas partes do mundo, dá-se de forma desordenada, apontando então a falta de planejamento. Isso acarreta diversos problemas urbanos de ordem social e ambiental. São alguns deles:


    A favela Rocinha, localizada no Rio de Janeiro, é a maior favela do Brasil.

    1. Favelização: A falta de planejamento e de políticas públicas faz com que muitas pessoas (ao dirigirem-se às cidades e não encontrar locais para abrigarem-se) ocupem áreas terrenas, muitas vezes em áreas de risco. A favelização é uma consequência do inchaço urbano e da ocupação desordenada das cidades.

    2. Excesso de lixo: Visivelmente, onde há maior concentração de pessoas, há também maior produção de lixo. O aumento do número de habitantes nas grandes cidades fez com que houvesse maior produção de lixo, que, por vezes, é descartado de maneira incorreta, provocando outros problemas urbanos e também problemas ambientais. Segundo o IBGE, no Brasil, cerca de 50% do lixo gerado é depositado em locais incorretos, a céu aberto.

    3. Poluição: A questão da poluição pode ter diversas naturezas. As grandes cidades concentram, além de um elevado número de habitantes, também um grande número de indústrias e automóveis, que, diariamente, emitem diversos gases poluentes à atmosfera, causando poluição do ar. A poluição sonora e visual também é um grande problema vivido nos centros urbanos, comprometendo o bem-estar da população.

    4. Violência: Processos como a marginalização da população por meio da favelização ou da ocupação desordenada contribuem para o aumento da violência. O inchaço das cidades associado à incapacidade de abrigar toda a população, às condições insalubres de moradia e à falta de políticas públicas que atendam essa parcela da população tem como consequência direta o aumento da criminalidade.

    5. Inundações: O processo de urbanização está atrelado a diversas questões, como o aumento da produção de lixo associado à impermeabilização do solo. O asfaltamento das cidades e o mau planejamento prejudicam o escoamento das águas, provocando inundações.

    Leia também: Problemas ambientais dos grandes centros urbanos

    Cidades mais populosas do mundo

    As cidades mais populosas do munto atualmente são:

    1.  Tóquio (aproximadamente 36 milhões de habitantes)
    2. Cidade do México (com um pouco mais de 20 milhões de habitantes)
    3. Mumbai (com cerca de 20 milhões de habitantes) 
    4. Pequim (com 19,6 milhões de habitantes)
    5. São Paulo (aproximadamente 19,5 milhões de habitantes)

    Contudo, um estudo elaborado por pesquisadores canadenses, Daniel Hoornweg e Kevin Pope, aponta que essas cidades deixarão de configurar-se no topo do ranking em 2100, dando lugar a cidades localizadas no continente africano.

    A nova lista projetada, com base nos estudos dos pesquisadores, aponta que Lagos, na Nigéria, alcançará o primeiro lugar com, aproximadamente, 88 milhões de habitantes; Kinshasa, no Congo, com 83 milhões de habitantes, em segundo lugar; Dar es Salaam, na Tanzânia, com 73 milhões de habitantes, em terceiro lugar; em quarto lugar, Mumbai, na Índia, com 67 milhões de habitantes; e, em quinto, outra cidade indiana, Nova Déli, com 57 milhões de habitantes. A previsão aponta que São Paulo cairá para a 44ª posição.|1|

      Exercícios resolvidos

      (Ufac) A intensa e acelerada urbanização brasileira resultou em sérios problemas sociais urbanos,
      como:

      a) Falta de infraestrutura, limitações das liberdades individuais e altas condições de vida nos centros urbanos.

      b) Aumento do número de favelas e cortiços, falta de infraestrutura e todas as formas de violência.

      c) Conflitos e violência urbana, luta pela posse da terra e acentuado êxodo rural.

      d) Acentuado êxodo rural, mudanças no destino das correntes migratórias e aumento no número de favelas e cortiços.

      e) Luta pela posse da terra, falta de infraestrutura e altas condições de vida nos centros urbanos.

      Resposta: B

      Os principais problemas urbanos voltados à esfera social com relação à urbanização brasileira são: a questão da moradia, visto que muitas pessoas ficam marginalizadas nas cidades, aumentando o processo de favelização; a falta de infraestrutura, haja vista que as políticas públicas não são capazes de atender as demandas; e o aumento da violência.

      (Unifal) Leia as afirmativas a seguir.

      I - O êxodo rural é uma das causas da urbanização acelerada, que acarreta, entre outros problemas, o aumento do desemprego e o crescimento do setor informal das cidades nos países de industrialização tardia.

      II - O crescimento da taxa de urbanização implica uma acentuada melhoria nas condições de vida da população dos países subdesenvolvidos.

      III - O aumento das favelas, dos loteamentos clandestinos e da população sem-teto pode ser apontado como consequência do êxodo rural e da crescente urbanização.

      Com base nessas afirmativas sobre urbanização, marque a alternativa correta.

      a) Apenas I e II estão corretas.

      b) Apenas I e III estão corretas.

      c)Todas as alternativas estão corretas.

      d)Apenas III está correta.

        Resposta: B

        I. Correta

        II. Incorreta: O crescimento da taxa de urbanização não está relacionado com a melhoria das condições de vida da população em países subdesenvolvidos, mas sim com o aumento de problemas sociais urbanos. Nesses países o processo de urbanização, na maior parte das vezes, está associado a questões como o aumento da violência, favelização, aumento da poluição, entre outras.

        III. Correta

        |1| As sete cidades mais populosas do mundo em 2100. Para acessar, clique aqui.

        Por Rafaela Sousa
        Graduada em Geografia

        Em que período a população urbana se tornou maior que a população rural que fatores contribuíram para esse fato?

        O processo de urbanização no Brasil teve início no século XX, a partir do processo de industrialização, que funcionou como um dos principais fatores para o deslocamento da população da área rural em direção a área urbana.

        Em que período a população urbana ultrapassou à população rural no Brasil que fatores contribuíram para?

        A Inglaterra fez a transição do campo para a cidade no século XIX. Nos EUA, a população urbana ultrapassou a rural na década de 1910. O Brasil cruzou essa fronteira no fim dos anos 60.

        Qual o período que a população urbana ultrapassou à população rural?

        O planeta passou por um processo de urbanização rápido nas últimas décadas: em 1950, mais de dois terços da população do mundo vivia em área rural; foi em 2007 que a população urbana mundial ultrapassou a população rural, mantendo-se predominante desde então, segundo o relatório World Urbanizacion Prospects, produzido ...

        Em que ano a população urbana ultrapassou à população rural esse quadro se reverteu?

        Em 1940, apenas 31,4% dos brasileiros viviam em cidades; somente em 1970 a população urbana ultrapassou a rural. Dessa forma, só podemos falar na predominância da vida urbana no Brasil há poucas décadas, pois durante mais de quatrocentos anos predominou a vida agrícola.

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