A bandeira do município de São Paulo
é um dos maiores símbolos da capital paulista. Além do brasão da cidade, ela traz em si a Cruz da Ordem de Cristo. Sua cores são: branco, vermelho, verde, ouro e preto. E cada um dos seus elementos traz em si um pedacinho da história paulistana. A primeira referência que se têm sobre às bandeiras do estado paulista vem do período das expedições bandeirantes. Mas a que conhecemos hoje, estampada em ônibus e prédios públicos da cidade, é relativamente nova. Ela foi instituída em 5 de
março de 1987 pelo prefeito Jânio Quadros. Antes, a bandeira era apenas branca e levava o brasão no centro. O branco simboliza a paz, a pureza, a temperança, a verdade, a franqueza, a integridade, a amizade e a síntese das raças. A cor vermelha é indicativa de audácia, coragem, valor,
galhardia, intrepidez, nobreza conspícua, generosidade e honra. A cruz evoca a fundação da Cidade à sombra do Colégio dos Padres Jesuítas e, por ser a da Ordem de Cristo, alude aos primórdios da colonização do Brasil, época em que surgiu São Paulo. O o círculo é o emblema da eternidade, afirmando ânimo de que se investem os habitantes para manter São Paulo em sua posição de poder. Dentro do círculo, há o brasão de São Paulo. Em 1915, a Prefeitura de São Paulo criou um concurso
público para escolher qual seria o brasão de armas paulistano. A dupla Guilherme de Almeida e José Wasth Rodrigues foram os escolhidos e, em 8 de março de 1917, este passou a ser o símbolo maior da capital.Cada um dos elementos remetem à pedaços da história da capital.
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Significado
Os significados por trás do brasão
O símbolo é formado por um escudo com um braço empunhando a bandeira da Cruz de Cristo. Ela era usada pelos navegantes portugueses simbolizando a fé cristã.
Sobre ele, há uma coroa de cinco torres visíveis (sendo 8 no total), símbolo de uma capital de estado.
Nas laterais do brasão, ramos de café simbolizam o principal produto da economia paulista da época.
O lema da cidade NON DVCOR DVCO quer dizer Não sou conduzido, conduzo. A frase valoriza as ações de liderança da maior cidade do país. e valoriza a independência das ações desenvolvidas pela cidade e seu papel de liderança no estado e no país.
Foto de capa: Prefeitura de São Paulo
Todos os paulistas e paulistanos, com certeza, já viram os símbolos da nossa querida cidade de São Paulo. A bandeira branca com detalhes vermelhos e o brasão da cidade são figuras inconfundíveis para todos nós.
Como já tivemos a oportunidade de falar sobre a bandeira da cidade, falaremos hoje sobre o brasão da nossa metrópole que é um capítulo recheado de curiosidades. A trajetória desse belo símbolo começa no ano de 1916 quando o então prefeito da nossa cidade, Washington Luís, organizou um concurso para a criação do brasão municipal.
O vencedor seria escolhido por uma comissão cheia de influentes intelectuais da época, como: Dr. Carlos de Campos (Senador estadual e depois Governador do Estado), Monsenhor Dr. Benedito de Souza (Arcebispado), Dr. Eduardo Aguiar de Andrada (Engenheiro), Mario Vilares Barbosa (Pintor) e Nestor Rangel Pestana (Jornalista). Vale dizer que, após uma primeira fase em que nenhum projeto foi escolhido, Mario Vilares Barbosa foi substituído pelo pintor Benedicto Calixto de Jesus.
Após a reabertura do concurso e do envio de novas ideias, o projeto escolhido foi o de número 7, de autoria do poeta Guilherme de Almeida e de José Wasth Rodrigues. O desenho escolhido sofreu algumas alterações e foi oficializado em 8 de março de 1917.
Vale dizer que o brasão de São Paulo foi baseado em outra obra de Wasth Rodrigues: os diplomas e anéis para a Campanha do Ouro, de 1932. O desenho daquele evento era uma espada em posição vertical, cercada por ramos de café, produto que São Paulo produzia em larga escala. Em cima a legenda PRO SÃO PAULO FIANT EXIMIA (Por São Paulo façam-se grandes coisas).
Essa legenda foi inspirada em uma inscrição, gravada por ordem do engenheiro Rebouças, nos muros do Reservatório da Repartição de Águas de São Paulo, em 1895. A inscrição era um pouco diferente e dizia: PRO SÃO PAULO FIAT EXIMIUM (por São Paulo façam-se grandes coisas) a legenda foi alterada oficialmente para PRO BRASILIA FIANT EXIMIA (Pelo Brasil façam-se grandes coisas).
Vale dizer que, no ano de 1933, uma modificação foi proposta pelos autores do nosso belo brasão: a inclusão de uma espada empunhada pelo braço armado. Segundo Wasth Rodrigues a espada simbolizava São Paulo Apóstolo, D. Pedro I e o valor militar paulista.
Os brasões estaduais foram banidos em 1937, durante o Estado Novo, época do poder máximo de Getúlio Vargas. Em 1946 é promulgada a Nova Constituição que diz que “Estados e Municípios podem ter símbolos próprios”, data em que o nosso belo brasão volta a figurar entre nossos símbolos.
Vale uma curiosidade que encontrei dando uma navegada por alguns sites especializados em brasões e bandeiras de municípios. Segundo o “Atelier Heráldico”: “O brasão da mais famosa cidade brasileira tem um dos erros mais clássicos, que é o de não colocar portas na coroa, dando ideia de que suas portas estão “abertas”. E para dar a ideia de abertura foi criado um outro erro, o do interior da coroa ser pintado de vermelho para que as portas transmitissem a ideia de estarem “abertas”. Muitos criadores interpretam que uma coroa “vazada” ou “aberta” significa “hospitalidade”, regra esta que não existe na heráldica.
O correto é coroa com portas pintadas de NEGRO e o sem fundo vermelho”.
Referências: Para quem quiser conhecer ainda mais sobre o brasão da cidade e suas históricas periféricas, recomendo a leitura de:
//tudoporsaopaulo1932.blogspot.com.br/2010/04/brasoes-de-sao-paulo.html
//tudoporsaopaulo1932.blogspot.com.br/2010/02/aneis-da-campanha-do-ouro.html
//tudoporsaopaulo1932.blogspot.com.br/2010/07/projetos-do-brasao-da-cidade-de-sao.html
//www.atelierheraldico.com.br/municipais_brasileiros_errado.htm
O que significa o brasão do Estado de São Paulo?
Qual é o brasão de São Paulo?
Brasão do Estado de São Paulo | |
Adoção | 1932 |
Timbre | Uma estrela de prata |
Escudo | Escudo português vermelho e uma espada com o punho voltado para baixo sobre o cruzamento de um ramo de louro, à direita e um ramo de carvalho, à esquerda. A lâmina separa as letras "SP", tudo em prata. |