A NR 12 é uma Norma Regulamentadora emitida pelo Ministério do Trabalho que consiste em um conjunto de procedimentos de segurança direcionados para o transporte, instalação, operação e manutenção de máquinas em ambientes de trabalho. A Norma Regulamentadora Número 12 serve para definir técnicas, princípios e medidas de proteção à saúde e integridade física dos trabalhadores envolvidos com máquinas e estabelece requisitos mínimos para prevenir acidentes e doenças de trabalho em fases de projeto e de utilização do maquinário e equipamentos. Acarretar à indústria a responsabilidade com a proteção coletiva, proteção individual e administração e organização do trabalho, a
fim de garantir: Envolvem a implantação de proteções físicas fixas quando em áreas de risco, tais como o enclausuramento de sistemas de transmissão por correias e polias. Envolvem a utilização de equipamentos de proteção individual (EPIs) durante a jornada de trabalho. Envolvem sistemas de segurança e medidas de proteção eficazes, com os quais os funcionários devem estar alinhados e treinados. O treinamento deve ser periódico e devidamente documentado. Envolvem, também, adoção de uma política de manutenção
preventiva dos equipamentos por parte da empresa. As principais práticas a serem adotadas para adequar máquinas e equipamentos à Norma são: Consiste em um documento listando todas as máquinas existentes no área de trabalho e incluindo as seguintes informações: identificação da máquina ou equipamento; descrição geral; capacidade, produtividade,
tempo de operação por dia, operadores envolvidos; diagnóstico com relação à NR 12, referente ao sistema de segurança; previsão de adequação; recursos financeiros para a adequação; localização em planta baixa (mapa que indica a posição exata das máquinas no local de trabalho).Objetivos
Medidas de proteção coletiva
Medidas de proteção individual
Medidas administrativas
Procedimentos exigidos pela NR 12
- Análise de risco
Consiste em um documento que mapeia os riscos inerentes a cada máquina e que deve ser feito com base na NBR ISO 12.100:2013 e na ISO TR 14121-2:2012.
- Diagnóstico
Consiste em um documento que serve como checklist básico contendo o item da norma que atua sobre o equipamento, a evidência de cumprimento à NR 12 e a conclusão.
- Manual de operação a manutenção
Todas as máquinas devem acompanhar o manual, que deve estar em português e orientar quanto ao uso e à manutenção do maquinário de forma segura para todos os envolvidos.
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- Normas Regulamentadoras;
- Norma Regulamentadora 12;
- Estrutura da NR 12;
- Gestão dos Riscos em Máquinas e Equipamentos;
- Arranjo Físico e Instalações;
- Sinalização;
- Medidas de Proteção de Máquinas;
- Riscos nos Postos de Trabalho;
- Arranjo Físico e Instalações no Ambiente do Trabalho;
- Avaliação das Medidas do seu Ambiente de Trabalho;
- Condições do Ambiente para a Instalação de Máquinas Estacionárias;
- Aspectos Ergonômicos;
- Procedimento em Relação a Máquinas Antigas;
- Riscos Adicionais;
- Fiscalização;
- Equipamento de Proteção Individual – EPI;
- Equipamento de Proteção Coletiva- EPC
- Vestuário;
- Condições Biomecânicas e Variáveis Antropométricas;
- Metalurgia;
- Madeira/Mobiliário;
- Construção Civil;
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Quando pensamos em segurança no trabalho, normalmente a primeira coisa que vem à cabeça são os EPIs. Apesar de serem extremamente importantes, não são os únicos meios de garantir que todos fiquem seguros. Afinal, uma das principais formas de prevenir possíveis acidentes de trabalho, bem como multas, é através da devida sinalização de segurança, prevista na Norma Regulamentadora NR 26, de observância obrigatória.
Portanto, se você deseja garantir o bem estar de seus colaboradores, o crescimento de sua empresa e ainda evitar multas desnecessárias, preste bastante atenção nas dicas que trouxemos para você!
Leia também: Qual a importância dos EPIs de segurança
Sinalização de segurança: o que é e como funciona?
De acordo com a determinação da NR 26, cada um dos equipamentos de segurança, bem como delimitações de áreas e canalizações de líquidos e gases precisa ser sinalizado através de uma cor diferente.
Veja a seguir qual é a utilidade de cada cor:
- Amarelo: indica situações de risco ou onde deve-se ter cuidado;
- Branco: demonstra locais onde as passagens são seguras, assim como passarelas e sentidos de tubulações. Geralmente é usado em forma de faixa;
- Laranja: indica situações de possível risco ou ameaça, como por exemplo, na canalização de substâncias ácidas, indicação de partes móveis de certos equipamentos disponíveis e dispositivos de corte;
- Preto: normalmente utilizado em conjunto com o branco, serve para indicar combustíveis de alta viscosidade;
- Púrpura: aponta possíveis riscos com radiação epartículas eletromagnéticas;
- Verde: usado para simbolizar segurança, como em caixas de primeiros socorros, saídas de emergência e outros itens que podem ajudar em momentos de grande alvoroço;
- Vermelho: usado para indicar água e outros elementos que possam auxiliar no combate à incêndios, como é o caso dos hidrantes, por exemplo.
Tendo em vista que a NR 26 define as cores certas a serem utilizadas em cada ocasião, a sinalização de segurança serve justamente para nortear o colaborador no sentido de como se portar diante de situações adversas.
Entretanto, a sinalização de segurança não serve apenas para informar seus colaboradores de determinados riscos ou situações. Em alguns casos, ela está também nas suas vestimentas, como acontece no caso de coletes reflexivos. Dessa forma, eles podem indicar para os outros funcionários – ou transeuntes em alguns casos – que certas situações estão ocorrendo.
Tipos de sinalização no trabalho
Para os tipos de sinalização de segurança em forma de placa, a NR 26 recomenda o uso do menor número de cores possível Dessa forma, evita-se a confusão, tornando os sinais algo de simples entendimento.
- Aviso: são sinalizações que indicam situações de risco dentro do trabalho, como locais com substâncias perigosas. Normalmente os sinais utilizados são triangulares, possuem fundo amarelo e desenhos em preto ou branco;
- Emergência: normalmente a cor utilizada no caso de sinalização de emergência pode variar entre o verde e o vermelho. Seu formato é retangular e sua função é orientar as pessoas em caso de emergência – como acontece em placas de saída de incêndio, por exemplo;
- Obrigação: apontam a necessidade de uso de equipamentos de proteção pessoal (EPIs). Sua função é instruir o trabalhador sobre a obrigação do uso dos equipamentos. Normalmente estas placas possuem formato circular, com fundo azul.
Dicas para implantar a sinalização de segurança em sua empresa
Pensando em ajudar você a implementar a sinalização de segurança em sua empresa, nós elaboramos algumas dicas. Assim, você poderá otimizar o seu tempo e facilitar a compreensão dos seus colaboradores:
- Em primeiro lugar, é importantíssimo que você dê a devida instrução para os seus funcionários, para que, dessa forma, possam compreender da melhor maneira todos os rótulos e sinais, evitando quaisquer desentendimentos;
- Sistematizar a implementação da sinalização, tomando como base o mapeamento dos riscos, desenvolvido pela CIPA e PPRA, e o número de trabalhadores no ambiente;
- Colocar em prática o método “rota de segurança”, que ajuda a identificar pontos críticos na sinalização no ambiente de trabalho;
- Lembre-se de padronizar toda a sinalização de segurança, dessa forma, tanto visitantes quanto operários saberão como proceder em casos de emergência;
- Fazer bom uso das cores para a sinalização de segurança (identificar EPIs, delimitar áreas, identificar tubulações e alertar contra riscos), de acordo com o uso definido pela NR 26;
- Utilizar, igualmente, a sinalização para identificar produtos químicos perigosos – tanto na área de estocagem, manuseio e embalagem;
- Fazer bom uso da rotulagem preventiva;
- Elaborar a rotulagem preventiva de forma que ela traga em si todas as informações que os colaboradores precisam saber para manusear tais produtos.
Investir na devida sinalização de segurança de sua empresa, não só é um investimento na qualidade de vida de seus colaboradores, como também um investimento a longo prazo em sua própria empresa.
Leia também: Fevereiro Roxo: lúpus, fibromialgia e Mal de Alzheimer
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