Entre os elementos indispensáveis à vida, o ar é um dos principais. Mesmo com enorme relevância para os seres vivos, o ar tem sofrido drásticos impactos provenientes da ação antrópica.
As atividades humanas provocam a poluição do ar, que pode refletir em enormes danos para a natureza e para o próprio homem.
Nos últimos anos, o que mais se destaca nos meios de comunicação são notícias relacionadas ao clima, tais como: a poluição do ar que é gerada pela queima
de combustíveis fósseis, emissão de gases industriais, queimadas, entre outros.
Isso tem provocado aumento das temperaturas globais, efeito estufa, elevação dos níveis dos oceanos, entre outros que estão relacionados. Diante da situação, é preciso que a sociedade atual tome atitudes rigorosas em relação à poluição do ar.
Existem inúmeras dicas corretivas e preventivas para tentar amenizar esse problema, dentre elas:
• Estipular limites dos níveis de poluição nos ambientes urbanos e rurais.
• Critérios rigorosos quanto às normas de emissão de gases.
• Monitoramento periódico das fontes poluidoras.
• Incentivar o uso de tecnologias menos poluentes.
• Uso de equipamentos que reduzem os níveis de gases emitidos, dos quais podemos citar: catalisadores automotivos, filtros despoluidores nas chaminés das indústrias, além de outros.
• Monitorar constantemente lugares onde são depositados resíduos sólidos, para que não haja incêndios.
• Controle diário da qualidade do ar.
• Promover o reflorestamento de áreas degradadas.
• Elaboração de projetos de caráter preventivo contra possíveis poluições atmosféricas de grande proporção.
• Controlar as queimadas (lavouras, pastagens e florestas).
• Evitar o uso de agrotóxicos, dando preferência para o controle biológico.
• Preservação de florestas naturais.
• Implantação de sistema de transporte coletivo de qualidade.
• Criação e expansão de áreas verdes nas áreas urbanas, como praças arborizadas, parques ecológicos, jardins, etc.
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Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Escrito por Bruna Soldera em 21 Setembro 2020 Postado em Blog.
Impactos à saúde e ao meio ambiente devido à poluição atmosférica são cada vez mais recorrentes e os transportes têm uma significativa parcela de culpa. De acordo com WIR Brasil Cidades Sustentáveis (2015) a poluição do ar é responsável por 3,7 milhões de mortes por ano e segundo o Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) as emissões provenientes dos transportes devem dobrar até 2050. Os principais poluentes provenientes de veículos são: monóxido de carbono (CO), dióxido de carbono (CO2), óxidos de nitrogênios (NOx), óxidos sulfúricos (SOx), aldeídos (COH), metano (CH4), material particulado e hidrocarbonetos aromáticos.
A Lei n° 8.723/1993 é a lei que dispõe sobre a redução de emissão de poluentes por veículos automotores. Além disso, a Resolução Conama nº 03/1989 dispõe sobre níveis de emissão de aldeídos no gás e escapamento de veículos automotores.
Veículos são grandes vilões da poluição do ar
Nos centros urbanos o diesel é responsável pelos poluentes que saem dos escapamentos de veículos de carga, como por exemplo ônibus e caminhões, e são lançados diretamente no ar, além disso, a motorização privada e individual é responsável por um terço das viagens realizadas nas áreas urbanas e responde por 73% das emissões de gases poluentes (WIR BRASIL CIDADES SUSTENTÁVEIS, 2015).
Até 2018 o número de veículos somente no Estado de São Paulo era um pouco mais de 29 milhões, sendo na sua maior parte automóveis e motocicletas (IBGE, 2018). Diante destes números é evidente a preocupação que devemos ter com a poluição atmosférica (destaca-se aqui que a poluição do ar não é causada somente por veículos) e na comemoração do Dia Mundial Sem Carro, 22 de setembro, destacamos algumas ações que contribuem para diminuir a poluição causada por transportes.
Dia Mundial Sem Carro – dicas para diminuir a poluição do ar provocada por transportes
- Uso de transporte público: segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) um usuário de automóvel emite quase oito vezes mais dióxido de carbono que um usuário de ônibus e 36 vezes mais que um usuário de metrô;
- Manutenção preventiva: a manutenção adequada da frota de transportes ou mesmo do automóvel individual é importante para redução dos danos ambientais e promover um transporte mais sustentável;
- Caminhões sem carga: o modal rodoviário brasileiro roda 40% do tempo sem carga, sendo que o total de quilômetros percorrido desta maneira daria para realizar 300 mil voltas ao mundo (CARGO, 2020). Por isso é necessário estratégias para diminuir a ociosidade dos caminhões nas rodovias e isso pode ser realizado através da tecnologia. Por exemplo, utilizar softwares capazes de identificar caminhoneiros que se ajustam a necessidade da empresa, ou seja, os caminhoneiros podem aproveitar a volta para fazer transporte de carga para uma outra empresa
- Veículos elétricos e híbridos: já é uma realidade e não emitem gases poluentes;
- Escolha de combustível: o álcool é um combustível que tem menos impacto no meio ambiente atmosférico. De acordo com a Cargo (2020) o etanol de cana de açúcar, pode reduzir a emissão de carbono de caminhões de carga em até 92%;
- Uso de bicicleta: substituir o veículo pela bicicleta é a melhor opção de transporte, pois emite 0 gás poluente e é uma excelente opção para se exercitar no dia a dia!
Fonte: Iniciativa Verde; WIR Brasil Cidades Sustentáveis, 2015
Coloque em prática estas dicas e vamos lembrar sempre que o impacto causado no ar não é só prejudicial ao meio ambiente, mas principalmente a saúde humana.
Referências:
CARGO, 2020
IBGE, 2018
WIR Brasil Cidades Sustentáveis (2015)