O comércio internacional permite aumentar o bem-estar dos países, reduzir preços ao nível internacional e expandir a variedade de produtos disponíveis. Mas por que é vantajoso um micro ou pequeno empresário participar do comércio? Entenda as cinco maiores vantagens em exportar.
1. Modernização da empresa
O ato de exportar implica a internacionalização da empresa. Ou seja, se torna necessário atingir os padrões de qualidade do mercado externo, obtendo ganhos de competitividade e, consequentemente, modernizando-se. Logo, a empresa adquire um diferencial de qualidade, além de projetar uma imagem de competência para possíveis parceiros, fornecedores, bancos e futuros clientes.
Outra vantagem decorrente do esforço para melhorar a qualidade dos produtos é o aumento da produtividade já que todo o processo criativo é repensado e maximizado – a redução dos custos de produção também é um resultado da reorganização. Portanto, ocorrem melhorias quantitativas e qualitativas.
2. Diminuição de riscos
Ao contrário do senso comum, exportar reduz riscos. Ampliar o mercado consumidor torna a empresa menos dependente de um nicho específico, além de gerar receita em um moeda mais forte do que a nacional. Ademais, diversificar os mercados é uma maneira de driblar a sazonalidade de alguns produtos. Por exemplo, se o seu produto for quase que exclusivamente adequado para o verão é possível vendê-lo em diferentes partes do mundo o ano todo e não apenas durante três meses.
3. Aproveitamento de novas oportunidades A exportação é basicamente se inserir em um novo mercado com o mesmo produto, ou seja, experiências antigas podem ser usadas para aproveitar melhores oportunidades em um mercado diferente. Assim sendo, utilizar o conhecimento acumulado com a produção nacional torna o processo de conquistar novos clientes mais tangível e abre uma nova janela de oportunidades. Logo, internacionalizar sua empresa pode ser entendido como o “próximo passo” do crescimento empresarial.
4. Carga tributária diminuta
O exportador tem acesso a vantagens tributárias que não estão disponíveis para o empresário que produz apenas nacionalmente: os incentivos fiscais. Por meios desses, o governo isenta os exportadores de alguns impostos nacionais, a fim de garantir que seus produtos cheguem ao mercado exterior com chances de competir internacionalmente. Esses incentivos facilitam a inserção do produtor nacional no comércio.
5. Melhora da imagem da empresa
Para conseguir se inserir dentro do mercado externo de forma competitiva, é necessário que a empresa tenha realizado uma série de melhorias dentro de seus processo internos, e se adaptado às regras mais severas dos novos mercados, tendo que obter novos certificados de cumprimento de normas, que na maiorias das vezes não são necessários para comercialização nacional. Dessa maneira, a empresa projeta uma imagem de maior confiança tanto para os antigos quanto para os novos consumidores.
Exportar traz inúmeras vantagens para o produtor nacional, possibilitando crescimento e modernização. Gostaria de exportar? A RI USP Jr. oferece análises sobre a viabilidade do processo além de traçar planos estratégicos para se inserir em novos mercados! Entre em contato conosco!
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Você está atrás de expandir os seus negócios através da exportação? Saiba que esse processo é divido em dois tipos de exportação: a direta ou indireta.
Antes mesmo de exportar ou escolher os seus clientes no exterior, é necessário entender alguns processos aos quais você terá de se adequar. Para esclarecer esses processos, e ajudar a escolher a melhor forma de exportar, vamos falar tudo sobre os tipos de exportação e sobre as suas vantagens e desvantagens.
Quais os tipos de exportação?
Independente do tipo de exportação, o objetivo é sempre o mesmo, a venda e o envio de mercadorias nacionais para um território exterior. A questão fundamental na hora de escolher o tipo de exportação, é entender a fundo a sua atividade comercial. Assim, a escolha de qual tipo de exportação utilizar será consciente e precisa para o seu negócio.
1 – Exportação Direta
A exportação direta leva esse nome pois é realizada pelo próprio fabricante, o exportador, diretamente ao comprador, o importador. Nessa categoria, o exportador não utiliza de intermediários no processo.
Assim, a empresa exportadora é a responsável administrativa de todas as vendas ao exterior, desde o embarque até a logística e todos os detalhes comerciais e burocráticos da transação.
- Vantagens Exportação Direta
Nesse tipo de exportação, existem vários incentivos ficais que geram economia no bolso do exportador. Desse modo, você acaba aumento sua margem de lucro e entra no mercado exterior de modo mais competitivo, pois pode investir mais na sua expansão.
Além disso, a grande maioria dos produtos é isenta de IPI (Imposto sobre produtos Industrializados) e sem incidência de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
A exportação direta permite que a empresa exportadora tenha o controle de todo o processo de venda dos seus produtos. Ela pode definir as estratégias de marketing e distribuição, assim tem maior influência em como sua imagem no mercado exterior é construída. Além de estabelecer um contato direto com o cliente, ter fácil acesso a feedbacks e possibilidade de adequar suas estratégias de mercado.
Entretanto, uma vez que a centralização de todo o processo está nas suas mãos, essas vantagens podem sair caro caso não se tenha conhecimento e experiência sobre exportação. Toda essa responsabilidade da transação, portanto é uma modalidade recomendada para empresas com experiência ou que estabeleça um setor responsável sobre o Comércio Exterior e com profissionais capacitados.
2 – Exportação Indireta
Na exportação indireta, a transação é realizada por um terceiro, normalmente uma Trading Company, que compra os seus produtos com o objetivo de exportar. Nesse cenário, fabricante e comprador não estabelecem uma relação.
- Vantagens e desvantagens da exportação indireta
Como o exportador não precisa se preocupar com a busca por clientes e em estabelecer uma relação de confiança com o comprador, isso é responsabilidade da empresa intermediária. Além disso, a transação segue as mesmas regras de importação direta no que diz respeito as tributações.
Dentro da exportação indireta, existe uma outra alternativa para quem busca exportar, o consórcio de exportadores. Esse modelo estabelece relação entre empresas que se unem a fim de ampliar as suas exportações. Desse modo, as empresas conseguem diminuir os custos, já que os mesmos são divididos entre as empresas participantes do consórcio.
A exportação indireta permite que a empresa de foco na sua área de expertise, produza e venda para uma terceira que já tem a experiência e a habilidade para a exportação. Entretanto, o exportador pode perder a oportunidade de entender e se fortalecer no mercado exterior.
Qual tipo de exportação escolher?
Escolher qual a melhor forma de exportar o seu produto irá depender de alguns fatores ligados ao seu negócio. Caso você não seja experiente, o mais indicado é começar pela exportação indireta, pois terá a segurança de uma empresa intermediando toda a operação.
Por outro lado, se a sua empresa tem certa experiência e deseja de fato adentrar o mercado internacional e ter controle sobre todas as tomadas de decisão, a exportação direta é o caminho.
Por isso, é muito importante que você entenda os objetivos da sua empresa. Entender e planejar aonde você quer chegar irá ajudar na tomada de decisão. A exportação direta parecer ser mais complexa e trabalhosa, porém é mais lucrativa, enquanto a indireta é mais prática, mas restringe a sua área de responsabilidade, ação e controle da sua imagem.