Quais são os fatores de risco não modificáveis em caso de câncer de mama?

17 out Câncer de mama: fatores de risco e de proteção

Postado em 22:21h em Blog

O câncer de mama é um problema de saúde pública. Excetuando-se os tumores de pele,  é o tipo de câncer que mais acomete mulheres no Brasil e também o que mais mata. Por isso a importância da detecção precoce da doença. Quanto mais cedo um tumor invasivo é detectado e o tratamento é iniciado, maior a probabilidade de cura. Aproveite o texto: Câncer de mama: fatores de risco e proteção.

  • Câncer de mama: fatores de risco e de proteção
    • Visão geral:
  • Fatores de risco não modificáveis pela paciente:
  • Fatores de risco modificáveis pela paciente:
  • Fatores Protetores contra o Câncer de Mama
  • Câncer de mama: fatores de risco e de proteção
    • Outubro Rosa: convite à prevenção do câncer de mama

Câncer de mama: fatores de risco e de proteção

Visão geral:

  • Antes de tudo, o câncer de mama, dentre as neoplasias malignas que afetam as mulheres, é o segundo em ocorrência perdendo apenas para o câncer de pele. Só no ano de 2020, 69.280 mulheres foram diagnosticadas com câncer de mama no Brasil. Este número corresponde ao percentual de 29,7% dos cânceres diagnosticados nas mulheres, segundo dados do Ministério da Saúde e do Instituto Nacional do câncer.
  • A saber, a origem do câncer de mama é multifatorial. Em outras palavra, diversos fatores isoladamente ou em conjunto podem desencadear esta doença.
  • Desse modo, o câncer de mama em estágios iniciais frequentemente é assintomático. Esta informação é importante pois muitas mulheres acreditam que pelo fato de não sentirem nada e não palparem anormalidades nas mamas, não necessitam realizar o rastreio mamográfico e a consulta com o ginecologista ou mastologista.

Esse tipo de câncer tem múltiplas causas e destacamos abaixo os principais fatores que aumentam o risco de desenvolver a doença:

Fatores de risco não modificáveis pela paciente:

  • Hereditários – Primeiramente, é importante saber que apenas cerca de 10% dos casos de câncer de mama decorrem da predisposição genética. Com efeito, os genes do câncer de mama podem ser transmitidos por pessoas de ambos os sexos e alguns indivíduos da mesma família podem transmiti-los sem que eles mesmos desenvolvam a doença. Desse modo, as mutações BRCA1 e BRCA2 aumentam o risco para o câncer de mama sobretudo nas famílias com mais de 4 casos desta doença. Em suma, o risco dobra entre as mulheres com parentes em primeiro grau (mãe, irmã ou filha) que tiveram a doença. E, quando se trata de dois parentes de primeiro grau, o risco aumenta para cerca de três vezes.

  • Câncer de mama prévio – Mulheres que já tiveram a doença, mesmo sem história familiar, têm risco aumentado em três a quatro vezes para um novo câncer de mama.
  • Hormonais.
  • Reprodutivos.
  • Idade.

Fatores de risco modificáveis pela paciente:

  • Terapia de reposição hormonal porque aumenta a densidade da mama e reduz o sensibilidade e especificidade do rastreamento pela mamografia.
  • Ingesta de bebidas alcoólicas – Não há níveis seguros de ingestão de bebidas alcoólicas. Quanto maior a dose ingerida e o tempo de exposição, maior o risco de desenvolvimento de diversos tipos de câncer, incluindo o de mama.
  • Excesso de gordura corporal – O excesso de gordura corporal afeta diretamente os níveis de vários hormônios circulantes criando um ambiente que pode promover o desenvolvimento de diversos tipos de câncer, inclusive o de mama.

Entretanto, a presença de um ou mais desses fatores de risco não significa que a paciente desenvolverá a doença. Mas, que precisará de acompanhamento com ginecologista ou mastologista regularmente e da realização de exames de imagens em intervalos de tempo determinados pelo médico assistente. Exemplos desses exames são a mamografia, a ultrassonografia e, em casos especiais, a ressonância magnética.

Em suma, minimizar o ganho de peso durante a vida adulta, consumo de pouco ou nenhuma bebida alcoólica, amamentar quando possível e atividade física são importantes para muitas doenças crônicas, bem como para a prevenção do câncer de mama. O fator de risco modificável mais importante é evitar o ganho de peso na idade adulta.

Fatores Protetores contra o Câncer de Mama

Em primeiro lugar, podemos citar a prática de atividade física regular. Além de reduzir a gordura corporal, essa prática promove o equilíbrio dos níveis de hormônios circulantes. Isso fortalece as defesas do corpo, diminuindo assim o risco de câncer de mama.

Em segundo lugar, temos a amamentação. Amamentar é uma das formas da mãe proteger-se desta grave doença. Além disso, quanto maior o tempo de aleitamento materno, maior o benefício protetivo.

Câncer de mama: fatores de risco e de proteção

Outubro Rosa: convite à prevenção do câncer de mama

O outubro rosa não é apenas o momento de se informar e compartilhar informações sobre a doença. Mas, acima de tudo, é o mês de lembrar da realização dos exames para a prevenção do câncer de mama.

A medida mais importante na prevenção do câncer de mama é a realização de mamografia anual em todas as mulheres acima de 40 anos.  Antes dessa idade, a mamografia somente é indicada quando há a ocorrência de história familiar de câncer de mama, principalmente quando presente na mãe e irmãs.

Além disso, a ultrassonografia das mamas também pode ser indicada para complementar da mamografia em mulheres portadoras de mamas densas.

Em resumo, os diversos avanços tecnológicos dos aparelhos de ultrassonografia aliados à sistematização do léxico utilizado na descrição das imagens bem como a estratificação destas em categorias pré-estabelecidas de risco para a malignidade tornaram este método de diagnóstico por imagem útil no estudo das alterações mamárias.

A clínica Humani conta com profissionais especializados em ultrassonografia. Agende e faça seu exame com especialistas.

Fonte:

Sun YS, Zhao Z, Yang ZN, Xu F, Lu HJ, Zhu ZY, Shi W, Jiang J, Yao PP, Zhu HP. Risk Factors and Preventions of Breast Cancer. Int J Biol Sci.Nov 1;13(11):1387-1397.

Rojas K, Stuckey A. Breast Cancer Epidemiology and Risk Factors. Clin Obstet Gynecol. 2016;59(4):651-672.

Inumaru LE, Silveira EA, Naves MM. Fatores de risco e de proteção para câncer de mama: uma revisão sistemática [Risk and protective factors for breast cancer: a systematic review]. Cad Saude Publica. 2011;27(7):1259-70.

McPherson K, Steel CM, Dixon JM. ABC of breast diseases. Breast cancer-epidemiology, risk factors, and genetics. BMJ. 2000 Sep 9;321(7261):624-8.

Engmann NJ, Golmakani MK, Miglioretti DL, Sprague BL, Kerlikowske K, for the Breast Cancer Surveillance Consortium. Population-Attributable Risk Proportion of Clinical Risk Factors for Breast Cancer. JAMA Oncol. 2017;3(9):1228–1236.

A situação do câncer de mama no Brasil: síntese de dados do sistema de informação. INCA: 2019.

Imagem: Fotolia

Quais são os fatores de risco no câncer de mama?

O câncer de mama não tem uma causa única. Diversos fatores estão relacionados ao aumento do risco de desenvolver a doença, tais como: idade, fatores endócrinos/história reprodutiva, fatores comportamentais/ambientais e fatores genéticos/hereditários (Adami et al., 2008).

Quais são os fatores de risco e de medidas de prevenção do câncer de mama?

O câncer de mama é em parte decorrente de uma série de fatores de risco, como:.
Alcoolismo. ... .
Obesidade. ... .
Atividade física. ... .
Ter filhos. ... .
Amamentação. ... .
Controle da natalidade com anticoncepcionais. ... .
Controle da natalidade com injeção. ... .
Controle da natalidade com DIU..

São considerados fatores de risco genéticos para câncer de mama?

Quando se trata de risco do câncer de mama, as alterações genéticas hereditárias mais importantes estão nos genes BRCA1 e BRCA2. Mulheres (e homens) que têm uma dessas alterações genéticas têm a síndrome de câncer de mama e ovário hereditária.

São fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de mama exceto?

A nuliparidade é fator de risco, ter filho é fator de proteção. (FUNCAB/2014) São fatores de risco para o câncer de mama, EXCETO: a) menarca precoce..
Idade;.
Menarca precoce;.
Menopausa tardia;.
Primeira gravidez APÓS os 30 anos;.
Nuliparidade;.
Exposição à radiação;.
Terapia de reposição hormonal;.
Obesidade;.

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