Qual a diferença entre escravidão antiga servidão e escravidão moderna?

Pergunta de Núria Luna Nunes Pacheco em 27-05-2022

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A principal diferença é que, no período da escravidão antiga, a lei permitia que uma pessoa fosse propriedade da outra, um objeto que poderia ser negociado em troca de dinheiro. Hoje, o Código Penal Brasileiro proíbe que uma pessoa seja tratada como mercadoria.


Qual a semelhança entre a escravidão antiga e moderna?

O que existe de semelhança entre os dois períodos são as medidas intimidadoras e punitivas aplicadas às pessoas em situação de escravidão. Atualmente, a escravidão atinge mais de 45,8 milhões de pessoas em todo o mundo. É o que diz o Índice Global de Escravidão, publicado em 2016 pela Fundação Walk Free, da Austrália.

Quais são as principais diferenças e semelhanças entre a escravidão antiga e a moderna atual?

A principal diferença é que, no período da escravidão antiga, a lei permitia que uma pessoa fosse propriedade da outra, um objeto que poderia ser negociado em troca de dinheiro. Hoje, o Código Penal Brasileiro proíbe que uma pessoa seja tratada como mercadoria.


Quais são as principais diferenças e semelhanças entre a escravidão antiga a servidão medieval e a escravidão moderna?

A principal diferença entre o servo e o escravo é justamente a questão da propriedade. Enquanto os escravos eram de seus senhores — e podiam, portanto, ser trocados ou vendidos em transações comerciais —, os servos não pertenciam a ninguém. A relação estabelecida, nesse caso, era a de dependência, não de propriedade.


Qual a diferença entre a escravidão na África e no Brasil?

A principal diferença era que a escravidão na África não tinha o caráter comercial adotado após o desenvolvimento do tráfico de escravos através do oceano Atlântico. Um dos sistemas que existiam na África negra era o jonya, difundido no Sudão ocidental, no Níger e no Chade.


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O que foi a escravidão no Brasil?

A escravidão no Brasil foi uma instituição violenta e desumana que existiu durante mais de 300 anos e foi responsável pela escravização de milhões de indígenas e africanos. A escravidão no Brasil foi uma instituição cruel que existiu durante mais de 300 anos.


Como foi a escravidão no Brasil Resumo?

A escravidão no Brasil iniciou-se em meados de 1530, quando os portugueses começaram a implantar de maneira efetiva as medidas de colonização da América portuguesa. O processo de escravização começou para atender as demandas portuguesas por mão-de-obra para trabalhar na lavoura e, posteriormente, na mineração.


Como era a escravidão?

É considerado escravidão o regime de trabalho no qual homens e mulheres são forçados a executar tarefas sem receber qualquer tipo de remuneração. Além disso, as pessoas escravizadas têm suas liberdades tolhidas, pois são consideradas propriedades de seus senhores, podendo ser vendidas ou trocadas como mercadorias.

Ao falar sobre a situação do servo medieval, observamos que muitos alunos fazem uma pequena confusão com o significado dessa figura no mundo feudal. Conhecendo as várias obrigações e tributos que estava sujeito, é comum chegar à conclusão que o servo era a mesma coisa de um escravo. Apesar de lógica, essa equiparação de conceitos está bem distante do significado que um escravo e um servo possuíam.

Para resolver este dilema sugerimos ao professor de História o trabalho com duas fontes documentais que podem resolver tal embaraço. Inicialmente, selecionamos a exposição de uma interessante reflexão que o filósofo Aristóteles fez sobre a condição do escravo na Grécia Antiga. Segundo os seus dizeres:

“Os instrumentos são de vários tipos; alguns são vivos, outros inanimados; (...) Assim, qualquer parte da propriedade pode ser considerada um instrumento destinado a tornar o homem capaz de viver; e sua propriedade é a reunião desse tipo de instrumentos, incluindo os escravos; e um escravo, sendo uma criatura viva (...) é uma ferramenta equivalente às outras. Ele é em si uma ferramenta para manejar ferramentas.”

Nesse primeiro trecho é possível notar que o filósofo grego equipara o escravo a um instrumento, uma mercadoria necessária à sobrevivência do indivíduo. Por meio dessa noção, vemos que os escravos eram rebaixados à condição de objeto necessário à vida. Da mesma forma que hoje precisamos de um veículo ou de uma casa para viver, os gregos acreditavam que os escravos eram somente mais uma dessas “coisas” necessárias à existência.

Após apontar esse primeiro valor, o professor se desloca para os tempos medievais através das palavras do bispo Eadmer de Canterbury. Por volta do século XI, esse membro da Igreja fez a seguinte consideração sobre a sociedade de sua época:

“[Deus] fez ordens, que instituiu em vista das diversas missões a realizar neste mundo. Instituiu uns os clérigos e monges para que rezassem pelos outros (...). Instituiu os camponeses para que eles (...) com o seu trabalho, assegurassem a sua própria subsistência e a dos outros. A outros, por fim, os guerreiros, instituiu-os para que (...) defendessem dos inimigos, (...) os que oram e os que cultivam a terra.”

Nesse segundo trecho, observamos que os servos medievais são considerados aqui como partes integrantes de um complexo organismo social. Mesmo sendo submetidos a uma dura rotina de trabalho, não podem ser simplesmente equiparados aos escravos por não serem vistos ou tratados como uma simples mercadoria. Com isso, fica clara a distinção existente sobre o lugar socialmente ocupado por essas duas figuras que povoaram os mundos antigo e medieval.

De fato, ao expor esses documentos os alunos têm oportunidade de resolver esse pequeno “nó conceitual” muito comum nas salas de aula. Ao mesmo tempo, também devemos salientar que o passado é revisitado pela voz de seus participantes e interpretado através de um rico exercício comparativo. Toda vez que isso acontece, vemos que a História se afasta daquela velha aversão que os estudantes têm do passado.

Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

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Qual a diferença da escravidão antiga da servidão e da escravidão moderna?

A principal diferença é que, no período da escravidão antiga, a lei permitia que uma pessoa fosse propriedade da outra, um objeto que poderia ser negociado em troca de dinheiro. Hoje, o Código Penal Brasileiro proíbe que uma pessoa seja tratada como mercadoria.

O que era a escravidão antiga?

Sua origem está relacionada às guerras e às conquistas de territórios, onde os povos vencidos eram submetidos ao trabalho forçado pelos conquistadores. Pelo que se sabe, os primórdios da escravidão vêm do Oriente Médio, mas povos nas Américas, como os maias, também se serviram de cativos.

Como era a servidão na antiguidade?

A servidão predominante na sociedade feudal era baseada nas relações entre camponeses (servos) e os proprietários de terras (senhor feudal). As principais características da servidão eram: os servos não podiam deixar o manso servil sem autorização do senhor (sem liberdade) e eram cobrados impostos dos servos.

Quais são as principais características da escravidão antiga?

Ficava estabelecido que durante um período estipulado o indivíduo prestaria serviços sem remuneração para sanar seu débito. Nas cidades, realizavam diversos tipos de trabalho, desde serviços domésticos até profissões qualificadas e no campo, exerciam tarefas agrícolas e mineração.

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