Qual a diferença entre o IPv4 e IPv6 e o porquê da importância do IPv6?

Já pensou no caos que seria o serviço de correios se houvesse um limite para designar endereços no mundo? Novas casas começam a surgir, mas não temos como identificá-las, porque as opções de endereços acabaram! Foi mais ou menos isso que aconteceu com os endereços das máquinas que acessam a internet.

O que acontece é que o Protocolo de Internet definido na década de 80, lá no início da internet, também conhecido como IPv4, tem um limite de combinações de endereços de 4 bilhões. Claro que na época em que foi criado não se imaginaria que algum dia essa quantidade seria insuficiente para atender a todos, mas à medida que a internet foi se popularizando e outros dispositivos como os smartphones começaram a surgir, foi preciso pensar em algumas soluções para o problema do esgotamento de endereços IP.

Se pararmos para pensar, em um mundo onde existem mais de 7 bilhões de habitantes, quase todos com um ou mais smartphones, além de computadores, notebooks e dispositivos IoT, o número de endereços IP já é insuficiente há muitos anos. Foi então que ainda na década de 90 começaram a pensar sobre a solução do IPv6, que foi oficializada em 2012, bem como o surgimentodo CGNAT (Carrier Grade Network AddressTranslation), uma solução de compartilhamento de IPs públicos, que permite que o mesmo endereço IP possa ser utilizado por várias máquinas.

Acabou o IPv4

A criação do CGNAT permitiu estender o uso do IPv4, tanto que hoje boa parte dos endereços existentes no mundo ainda o utilizam. E o esgotamento real de endereços IPv4, pelo menos os do Brasil, só aconteceu em agosto de 2020. Isso significa que, por mais que o IPv4 continue sendo o protocolo mais utilizado, daqui para frente o IPv6 passará a dominar o mercado. Então, não tem jeito, todo provedor de internet tem mesmo que entender a diferença e saber trabalhar com os dois protocolos. Vamos então destacar as principais diferenças entre os protocolos.

IPv4vs IPv6 – Combinações

O Protocolo de Internet versão 4 possui endereços no padrão 32 bits e sustenta cerca de 4 bilhões de combinações de endereços IP em todo o mundo. Já o IPv6 é a versão 6 do Protocolo de Internet, com endereços no padrão 128 bits, permitindo, portanto, cerca de 340 undecilhões de endereços.

IPv4vs IPv6 – Cabeçalhos

Além do maior número de combinações, o IPv6 também simplifica as atribuições de endereços. O cabeçalho em IPv6, por exemplo, é mais simplificado, pois contém somente sete campos, enquanto o IPv4 possui treze. Com isso, os roteadores conseguem processar os pacotes com mais rapidez melhorando, assim, o problema de atraso referente ao processamento.

Além disso, há um maior suporte para opções, ou seja, os cabeçalhos que antes eram obrigatórios se tornaram opcionais. Houve melhoria também na segurança e qualidade de serviço QoS, pois o protocolo oferece recursos de autenticação e privacidade.

IPv4vs IPv6 – Endereçamento

Os endereços (Endereço da Fonte e Endereço de Destino) possuem dezesseis bytes, ao invés dos quatro bytes do IPv4. Enquanto o IPv4 usa um padrão numérico de 0 a 9, o IPv6 utiliza um padrão alfanumérico com os números e letras (do A ao F). Com esse endereço maior de 128 bits, a transmissão se torna mais complexa.

IPv4vs IPv6 – Pacotes

O tamanho mínimo dos pacotes foi aumentado de 576 para 1.280 no IPv6. Além disso, todos os campos relacionados à fragmentação de pacotes foram removidos. Ele exige que os pacotes sejam enviados em um tamanho menor para poupar o trabalho do roteador.

IPv4vs IPv6 – Segurança

O IPv6 traz recursos adicionais de segurança de rede, como o IP Security, que garante autenticidade, integridade e confidencialidade por meio de criptografia, embora o IPv4 conte com firewalls e outros dispositivos para garantir segurança.

No IPv6 foram adicionados três recursos de segurança na camada IP: o cabeçalho de autenticação que garante que o IP do remetente é o que realmente está indicado eque não houve nenhuma modificação no conteúdo; o cabeçalho de encapsulamento que criptografa os dados do cabeçalho por meio de uma chave, evitando que os dados sejam interceptados ou modificados. Por fim, o IPv6 conta com o Internet Key Exchange (IKE), que promove a autenticação entre receptor e o transmissor, estabelecendo as chaves entre os dois de forma segura.

O IPv4 vai deixar de existir?

A ideia é que o IPv4 seja substituído completamente pelo IPv6, visto que o IPv6 é uma versão melhorada e mais segura do IPv4, porém essa mudança é gradativa e acontecerá de forma bastante lenta, então é possível que os dois protocolos coexistam ainda por muitos anos. Quer saber mais sobre o IPv6? Confira o nosso Fala Eletronet com o nosso especialista em Gerenciamento de Projetos, Célio Mello.

Qual a diferença entre o IPv4 e IPv6 e o porquê da importância do IPv6?

O IPv6 é, então, a versão 6 do Protocolo de Internet, com endereços no padrão 128 bits. Ou seja, trata-se do sucessor do IPv4, uma vez que o antigo protocolo não mais suporta a demanda de endereços. Atuando em 128 bits, o IPv6 suporta cerca de 340 undecilhões de endereços, contra 4 bilhões suportados pelo IPv4.

Quais as diferenças mais importantes entre o IPv4 e o IPv6?

Os endereços (Endereço da Fonte e Endereço de Destino) possuem dezesseis bytes, ao invés dos quatro bytes do IPv4. Enquanto o IPv4 usa um padrão numérico de 0 a 9, o IPv6 utiliza um padrão alfanumérico com os números e letras (do A ao F). Com esse endereço maior de 128 bits, a transmissão se torna mais complexa.

Qual a importância do IPv6 em relação ao IPv4?

A disponibilidade de um número quase ilimitado de endereços IP é um dos maiores benefícios da implementação de redes IPv6. Comparado ao IPv4, o IPv6 aumenta o número de bits do endereço por um fator 4. Desta forma, o endereço que na versão 4 era de 32 bits, passa a ter 128 bits.

Qual a importância do IPv6?

Permite maior número de dispositivos conectados Esse é um dos maiores ganhos que o IPv6 trará. A possibilidade de conectar múltiplos aparelhos simultaneamente será fundamental para as estratégias de empresas. Afinal, ela torna o uso de novas tecnologias, como a Internet das Coisas e a internet 5G, muito mais prática.

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