- Inicial
- Comunicação
- Notícias
- A importância da preservação da...
Arte e Cultura quarta-feira, 10 de julho 2019, às 17h48 atualizado em segunda-feira, 15 de julho 2019, às 13h45
A memória de um patrimônio é um bem valioso a ser preservado. Essa discussão inspirou o tema do 51º Festival de Inverno da UFMG, “Memória: arte e patrimônio” que começa amanhã, dia 11. Uma das possibilidades de pensar a importância da preservação é por meio do compartilhamento de saberes entre diferentes gerações, como discutem as professoras Myriam Bahia Lopes, da Escola de Arquitetura e Design, e Soraya Coppola,
da Escola de Belas Artes, em entrevista à TV UFMG. O tema do 51º Festival de Inverno UFMG, que começa nesta quinta-feira, dia 11 de julho, foi inspirado nos debates recentes sobre patrimônio histórico, artístico, cultural e universitário, motivados tanto por catástrofes como os incêndios do Museu Nacional e do Museu da Língua Portuguesa quanto pelo questionamento
de políticas públicas para o setor. “Nestes tempos em que a história parece ter entrado em transe, o Festival nos convida a tratar de um tema urgente: a memória. Ela será abordada por duplo viés: arte e patrimônio. Queremos participar dessa discussão de forma mais propositiva e positiva, trazendo visibilidade a projetos e a todo o trabalho que a UFMG vem desenvolvendo nessas áreas”, explica o professor Fernando Antonio Mencarelli, diretor de Ação Cultural da UFMG. Conservação das artes e dos patrimônios é tema do Festival de Inverno da UFMG
A inserção do Festival no debate sobre a memória na arte e no patrimônio ocorre de maneira direta, já que o evento será realizado em um conjunto de bens tombados da Universidade, como as sedes do Centro Cultural, do Conservatório e o Espaço do Conhecimento, em Belo Horizonte, e os prédios do século 18 do Campus Cultural UFMG em Tiradentes. “Nossos espaços culturais potencializam a interação entre cidade e universidade, oferecendo-se como lugar de encontro, formação, aprendizagem pelas artes e culturas, compartilhamento da excelência artística”, comenta Mencarelli.
Equipe: Larissa Costa (produção e reportagem), Leonardo Milagres (reportagem), Antônio Soares e Ângelo Araújo (imagens), Otávio Zonatto (edição de imagens), Pablo Nogueira (edição de conteúdo).
Favoritos
- Admissão
- Calendário acadêmico
- International visitors
- Bibliotecas
- Formas de ingresso
- Telefones
- Início
- Minha UFMG
- Unidades Acadêmicas
- Pró-reitorias
- Calendário acadêmico
- Informações para segmentos
- Apoio à saúde mental
- Coronavírus
42Shares
O patrimônio histórico arquitetônico pode ser qualquer edificação que represente parte da história local de uma cidade ou município. A primeira coisa que se destaca quando se faz uma visita a algum lugar, são os prédios históricos ou as construções que de alguma forma representem ou trazem em suas características pistas sobre a história da localidade visitada e de seus habitantes.
Esses patrimônios despertam o interesse, instigam a procura por mais informações sobre o lugar, representam a materialização da cultura de uma localidade, além de trazer em suas características e no estilo a história das pessoas que o construíram.
Infelizmente, em geral, a maioria dos patrimônios não são vistos com tão bons olhos pelas autoridades. São conhecidas as histórias e frequentes os casos de descaso, demolições e abandono de prédios que são verdadeiras testemunhas da história local, e que fazem a importante ligação entre a população e sua identidade cultural.
É claro que não podemos ser contra o progresso, ou esperar que tudo continue para sempre como está, pois o desenvolvimento não pode ser parado. É evidente que nossas cidades devem se modernizar, que novas construções devem surgir e a paisagem mudar, mas o que não deve nunca deve ser deixado de lado é a preservação do patrimônio histórico, pois ele representa a materialização da nossa história e da identidade cultural coletiva. A perda do patrimônio representa a perda da história e da identidade, o que pode ser preocupante, pois a história do nosso município e do local onde moramos é única e insubstituível, e a destruição das suas representações materiais representa o esquecimento de parte da nossa identidade cultura, e esquecer nossa cultura é esquecer quem somos.
O que foi destruído está perdido para sempre, restando apenas o eventual registro iconográfico e a memória particular daqueles que viram com seus próprios olhos determinado monumento. O que nos resta fazer é reconhecer a importância do patrimônio remanescente, conscientizar a população de sua importância coletiva, mudando a concepção antiga de que coisa velha não tem importância e cobrar das autoridades responsáveis a correta preservação de tudo aquilo que tiver relevância para a história coletiva e da região.
42Shares
Compartilhar