Valor da nota de 200 reais para colecionador 2022

Você teve a sorte de encontrar uma nota de R$ 200 por aí? Desde que a cédula foi lançada em setembro de 2020, muitos brasileiros dizem até hoje não terem visto a cor do dinheiro. A nota é a de maior valor do real e carrega como seu símbolo o animal lobo-guará. Atualmente o poder de compra da moeda caiu 19,6% por causa da inflação.

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Sem a intenção do Banco Central (BC) em aumentar a emissão, com o tempo a moeda deve se tornar mais uma raridade e até ganhar mais valor.

Ao menos aos olhos dos colecionadores. A estimativa é que apenas uma em cada quatro cédulas circula no país. Vários fatores levaram a isso. Entre eles, vemos o maior uso do PIX como meio de pagamento e a prática de guardar dinheiro em casa, usando mais notas de R$ 200 do que várias de menor valor.

Nota de R$ 200

A preocupação maior é que a prática de guardar dinheiro na residência seja vista como sinal de lavagem de dinheiro e de evasão fiscal. Por esses motivos, a criação da nota de R$ 200 não teve tanto efeito prático. Sendo assim, a maior parte dos brasileiros sequer viu o dinheiro de perto com os próprios olhos.

Em setembro de 2020, na fase crítica da pandemia da Covid-19, o Banco Central lançou a nota de R$ 200 com a intenção de evitar um desabastecimento de papel-moeda. Foram produzidas 420 milhões delas. A questão é que 74% ainda estão retidas. Não é para menos que a quantidade em circulação parece ser cada vez menor.

Não é vantagem para o comércio, por exemplo, receber uma nota de R$ 200. No geral, a dificuldade maior está no fato de precisar retornar um troco ao cliente. A maioria dos consumidores segue preferindo o uso de meios de pagamento como os cartões ou PIX, ou seja, que não haja a necessidade de saque.

Apesar do pouco uso da nota em questão, o BC garante que a circulação da moeda, assim como de qualquer outra, será feita de forma gradual e que o uso da cédula segue a previsão com base nas necessidades da sociedade. Por causa da inflação, a cédula de R$ 200 perdeu poder de compra de quando foi criada para cá. Hoje é de R$ 161.

Das 450 milhões de cédulas de R$ 200 impressas no ano passado, 75.443.764 milhões estavam em circulação até a segunda-feira (12), conforme dados do Banco Central (BC).

As cédulas de R$ 200 são liberadas para circulação, segundo o BC, de acordo com a demanda e o ritmo de distribuição, por ora, dentro do esperado. Enquanto isso, o outro montante das cédulas que não está nas mãos da população fica em poder do governo.

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“O ritmo de utilização da cédula de R$ 200 vem evoluindo em linha com o esperado e deverá seguir em emissão ao longo dos próximos exercícios”, esclarece o Banco Central.

A nota de R$ 200 foi lançada no ano passado em meio à crise sanitária. Segundo informações da instituição, é a sétima da família do real e a primeira cédula de um novo valor em 18 anos. A mais recente até então, a de R$ 20, foi lançada em 2002.

Perguntado sobre a previsão para impressão de novas notas de R$ 200 em 2021, o BC esclareceu apenas que o contrato de fornecimento de cédulas para este ano está em fase de análise, “sem qualquer definição de quantidades no momento e nem previsão para data, para emissão e para distribuição”.

De acordo com a área econômica, a pandemia da Covid-19 foi um dos motivos para o aumento da procura por cédulas no ano passado, o que levou o Banco Central a lançar uma nova nota da família do real.

Para o Banco Central, a crise pandêmica levou as pessoas a “entesourar” recursos em casa, ou seja, manter reserva em cédulas — algo que também aconteceu em outros países.

Outro motivo apontado pela instituição para a criação da cédula foi a necessidade de fazer frente ao pagamento do auxílio emergencial.

Boa parte dos beneficiários, sobretudo os de menor renda, preferiu sacar o benefício em espécie nos primeiros lotes. Depois, em um segundo momento, a Caixa Econômica Federal facilitou a transferência dos recursos e o pagamento de contas.

Custo de produção  da nota de R$ 200

Segundo o Banco Central, a nova cédula, apesar da baixa utilização, é a que custa mais caro — ao preço de R$ 325 por milheiro. O valor desembolsado no ano passado pelo Banco Central foi de cerca de R$ 146 milhões na produção das 450 milhões de unidades.

Depois da cédula de R$ 200, a de mais cara produção é a de R$ 20, com custo estimado, em 2020, de R$ 309 o milheiro. Os valores estão sujeitos à variação do dólar, esclareceu o BC.

Falsificação 

Conforme dados do Banco Central, até o fim de 2020, 3.391 cédulas de R$ 100 falsificadas foram retiradas de circulação apenas em Minas Gerais. Até o momento, a instituição não tem informações nem dados atualizados a respeito de falsificações das cédulas de R$ 200. Em todo o Estado, já foram recolhidas mais de 13.500 cédulas falsas entre valores de R$ 2 a R$ 100.

Quanto vale uma nota de R$ 200 para um colecionador?

Nota de R$ 200 faz 2 anos, pouca gente viu, e hoje 'vale' só R$ 161.

Qual a nota de 200 que vale dinheiro?

Nota de R$ 200: um ano depois do lançamento, lobo-guará está “desaparecido” Quando o Banco Central (BC) lançou a nota de R$ 200, a instituição fez até comercial na TV para falar do “novo dinheiro”.

Por que a nota de 200 vai sair de circulação?

Muitas pessoas acreditam que a nota de 200 pode sair de circulação. Mas, esse não é um objetivo do Banco Central do Brasil. Em setembro de 2021, um ano após o lançamento da cédula, o Banco Central informou que a circulação de qualquer nova cédula leva um tempo determinado, conforme a demanda da sociedade.

Quais são as notas que valem dinheiro?

Como exemplo, há nota de R$ 100 impressa sem a frase “Deus seja louvado”, que vale até 4,5 mil. Estas são cédulas assinadas pelos então ministro Rubens Ricupero e presidente do BC, Pedro Malan, das séries com números iniciais 1199, 1200 e 1201.

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