APROVADO EM
17-07-2020
INFARMED
Folheto informativo: Informação para o utilizador
Adalgur N 500 mg + 2 mg Comprimido
Paracetamol + Tiocolquicosido
Leia com atenção todo este folheto antes de começar a tomar este medicamento pois
contém informação importante para si.
- Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente.
- Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
- Este medicamento foi receitado apenas para si. Não deve dá-lo a outros. O medicamento
pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sinais da doença.
- Se tiver quaisquer efeitos indesejáveis, incluindo possíveis efeitos indesejáveis não
indicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico. Ver secção 4.
O que contém este folheto:
1. O que é Adalgur N e para que é utilizado
2. O que precisa de saber antes de tomar Adalgur N
3. Como tomar Adalgur N
4. Efeitos indesejáveis possíveis
5. Como conservar Adalgur N
6. Conteúdo da embalagem e outras informações
1. O que é Adalgur N e para que é utilizado
Este medicamento é um relaxante muscular. É utilizado em adultos e adolescentes a partir
dos 16 anos como um tratamento adjuvante para contrações musculares dolorosas. É
utilizado para episódios agudos relacionados com a coluna vertebral.
2. O que precisa de saber antes de tomar Adalgur N
Não tome Adalgur N:
- se tem alergia ao paracetamol, ao tiocolquicosido ou a qualquer outro componente deste
medicamento (indicados na secção 6)
- se está grávida, se puder ficar grávida ou pensar que pode estar grávida
- se é uma mulher com potencial para engravidar que não utiliza métodos contracetivos
- se estiver a amamentar
- se sofrer de doença hepática grave
- se sofrer de paralisia flácida ou hipotonia muscular
- se for portador de manifesta perturbação renal.
Advertências e precauções:
Fale com o seu médico ou farmacêutico antes de tomar Adalgur N.
Deve evitar-se o tratamento concomitante com fármacos que tenham ação potencialmente
hepatotóxica. Não associar ao consumo de bebidas alcoólicas.
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Respeite rigorosamente as doses e duração do tratamento detalhadas na secção3. Não
deverá utilizar este medicamento numa dose superior ou durante mais tempo do que 7
dias. Isto porque um dos produtos que se formam no seu corpo ao tomar tiocolquicosido
em doses elevadas poderá causar danos em algumas células (número anormal de
cromossomas). Isto foi provado em estudos com animais e estudos em laboratório. Em
humanos, este tipo de danos em células é um fator de risco para o cancro, lesões em fetos
e problemas de fertilidade nos homens. Fale com o seu médico se tiver mais perguntas.
O médico irá informá-lo sobre todas as medidas relacionadas com uma contraceção eficaz
e acerca do risco potencial de uma gravidez.
Se observar quaisquer sintomas que possam indicar lesões no fígado durante o tratamento
com Adalgur N (p.ex. perda de apetite, náuseas, vómitos, desconforto abdominal, fadiga,
urina escura, icterícia, prurido) deve parar de tomar Adalgur N e procurar imediatamente
aconselhamento médico.
Deve dizer ao seu médico se tiver algum dos seguintes sintomas:
Convulsão.
Crianças e adolescentes:
Não dê este medicamento a crianças e adolescentes com menos de 16 anos devido a
preocupações com a segurança.
Outros medicamentos e Adalgur N:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, ou tiver tomado recentemente,
ou se vier a tomar outros medicamentos.
O Adalgur N pode aumentar a toxicidade do cloranfenicol.
O Adalgur N pode potenciar o efeito dos anticoagulantes.
Não se recomenda a administração simultânea de Adalgur N com aspirina, salicilatos ou
anti-inflamatórios não esteroides. O emprego simultâneo de diflunisal com Adalgur N
aumenta o risco de hepatotoxicidade. A resposta analgésica esperada deste medicamento
altera-se pela administração de barbitúricos. O efeito do Adalgur N é inibido pela
administração de colestipol, colestiramina e estrogénios. A isoniazida reforça a
capacidade hepatotóxica do Adalgur N.
Adalgur N pode causar aumento dos seguintes valores laboratoriais: transaminases,
fosfatase alcalina, amoníaco, creatinina, lactatodesidrogenase e ureia. O Adalgur N pode
causar interferências na determinação da glucose e do ácido úrico no sangue e da
metadrenalina e do ácido úrico na urina.
Gravidez, amamentação e fertilidade:
Não tome este medicamento se:
- está grávida, se puder ficar grávida ou se pensa poder estar grávida
- é uma mulher com potencial para engravidar que não utiliza métodos contracetivos
Isto porque este medicamento poderá causar lesões no feto.
Não tome este medicamento se estiver a amamentar. Isto porque o medicamento passa
para o leite materno.
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Este medicamento pode causar problemas de fertilidade nos homens devido aos danos
potenciais nos espermatozoides (número anormal de cromossomas). Este facto baseia-se
em estudos laboratoriais (ver secção 2 ”Advertências e precauções”).
Condução de veículos e utilização de máquinas:
Não existem dados relativos ao efeito de Adalgur N sobre a capacidade de condução ou
utilização de máquinas. Estudos clínicos concluiram que o tiocolquicosido não tem efeito
sobre a função psicomotora. Contudo, foram referidos alguns casos de sonolência, o que
deverá ser tido em consideração aquando da condução de veículos ou manuseamento de
máquinas3. Como tomar Adalgur N
Tome este medicamento exatamente de acordo com o indicado pelo seu médico ou
farmacêutico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
A dose recomendada é de 1 a 2 comprimidos, 3 ou 4 vezes por dia. A duração do
tratamento está limitada a 7 dias consecutivos.
Os comprimidos deverão ser tomados inteiros com água.
Não exceder a toma de 8 comprimidos/24 horas.
Não exceda as doses recomendadas e a duração do tratamento.
Este medicamento não deve ser utilizado para tratamento de longa duração (ver secção 2
"Advertências e precauções").
Utilização em crianças e adolescentes:
Não dê este medicamento a crianças e adolescentes com menos de 16 anos devido a
questões de segurança.
Se tomar mais Adalgur N do que deveria:
Se tomar acidentalmente mais Adalgur N do que deveria, fale com o seu médico,
farmacêutico ou enfermeiro.
Em caso de sobredosagem poderá sentir náuseas, vómitos, anorexia, dor abdominal,
diarreia. Se ingeriu uma sobredose (mais de 6 g de paracetamol numa só toma,
equivalente a 12 comprimidos em adultos ou mais de 100 mg/kg em crianças), deve
dirigir–se ao hospital ainda que não haja sintomas, já que estes, geralmente muito graves,
começam a manifestar-se ao terceiro dia após a ingestão da sobredose.
O tratamento inclui:
Lavagem gástrica ou indução do vómito
Administração oral de carvão ativado
Hemodiálise
Administração de acetilcisteína em doses adequadas.
Caso se tenha esquecido de tomar Adalgur N:
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
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Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico,
farmacêutico ou enfermeiro.
4. Efeitos indesejávei possíveis
Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos indesejáveis,
embora estes não se manifestem em todas as pessoas.
Os efeitos adversos são geralmente pouco frequentes, mas podem ser importantes em
alguns casos, particularmente os relacionados com o paracetamol.
Hepatotoxicidade com doses altas ou tratamentos prolongados.
Efeitos indesejáveis raros: angioedema, reações alérgicas cutâneas, alterações sanguíneas
(trombocitopénia, pancitopénia, neutropénia, agranulocitose e anemia hemolítica),
sonolência, náuseas, vómitos, pancreatite, febre, hipoglicémia, icterícia, gastralgias e
diarreias.
Efeitos indesejáveis muito raros: reações alérgicas graves, tais como prurido e urticária,
Com uma frequência desconhecida poderão ainda ocorrer inflamação do fígado (hepatite)
e convulsões (ver secção 2)
Se algum dos efeitos indesejáveis se agravar ou se detetar quaisquer efeitos indesejáveis
não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
Comunicação de efeitos indesejáveis
Se tiver quaisquer efeitos indesejáveis, incluindo possíveis efeitos indesejáveis não
indicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico ou enfermeiro. Também
poderá comunicar efeitos indesejáveis diretamente ao INFARMED, I.P. através dos
contactos abaixo. Ao comunicar efeitos indesejáveis, estará a ajudar a fornecer mais
informações sobre a segurança deste medicamento.
Sítio da internet: //www.infarmed.pt/web/infarmed/submissaoram
(preferencialmente)
ou através dos seguintes contactos:
Direção de Gestão do Risco de Medicamentos
Parque da Saúde de Lisboa, Av. Brasil 53
1749-004 Lisboa
Tel: +351 21 798 73 73
Linha do Medicamento: 800222444 (gratuita)
E-mail:
5. Como conservar Adalgur N
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.
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Não utilize este medicamento após o prazo de validade impresso na embalagem exterior,
após “VAL”. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao
seu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas
ajudarão a proteger o ambiente.
6. Conteúdo da embalagem e outras informações
Qual a composição de Adalgur N
As substâncias ativas são o paracetamol (500 mg) e o tiocolquicosido (2 mg).
Os outros componentes são: amido de milho, hidroxipropilcelulose, carboximetilamido,
estearato de magnésio e talco.
Qual o aspeto de Adalgur N e conteúdo da embalagem
Os comprimidos são amarelados, redondos, com linha de fratura numa das faces e com
sabor ligeiramente amargo.
Adalgur N está disponível em embalagens com 30 e 60 comprimidos.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
Titular da autorização de introdução no mercado e Fabricante
Titular da autorização de introdução no mercado:
Angelini Pharma Portugal, Unipessoal Lda
Rua João Chagas, nº 53 – 3º Piso
1499-040 Cruz Quebrada - Dafundo
Fabricante:
Lusomedicamenta - Sociedade Técnica Farmacêutica, S.A.
Estrada Consiglieri Pedroso, 69 B
Queluz de Baixo
2730-055 Barcarena
Portugal
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RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
1. Nome do medicamento
Adalgur N 500 mg + 2 mg Comprimido
Composição qualitativa e quantitativa
Cada comprimido contém 500 mg de paracetamol e 2 mg de tiocolquicosido.
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.
Forma farmacêutica
Comprimido.
Comprimidos amarelados, redondos, com linha de fratura numa das faces e com sabor
ligeiramente amargo.
Informações clínicas
Indicações terapêuticas
Tratamento adjuvante de contraturas musculares dolorosas na patologia aguda da coluna
vertebral em adultos e adolescentes a partir dos 16 anos.
Posologia e modo de administração
1 a 2 comprimidos, 3 ou 4 vezes por dia.
A dose máxima é de 16 mg por dia.
A duração do tratamento está limitada a 7 dias consecutivos.
Devem ser evitadas doses superiores às recomendadas ou a utilização a longo prazo (ver
secção 4.4).
População pediátrica
Adalgur N não deve ser utilizado em crianças e adolescentes com menos de 16 anos
devido a questões de segurança (ver secção 5.3).
Contraindicações
- Hipersensibilidade às substâncias ativas ou a qualquer um dos excipientes mencionados
na secção 6.1
- Em casos de doença hepática grave
- Não administrar em caso de paralisia flácida ou hipotonia muscular. O paracetamol está
contraindicado em indivíduos portadores de manifesta perturbação renal, salvo indicação
clínica.
- Durante todo o período da gravidez
- Durante a amamentação
- Em mulheres com potencial para engravidar que não utilizam métodos contracetivos.
Advertências e precauções especiais de utilização
Em doentes com insuficiência hepática e/ou renal, anemia, afeções cardíacas ou
pulmonares, epilepsia, lesão cerebral aguda, deve-se evitar tratamentos prolongados. Em
caso de administração prolongada, estes doentes devem ser monitorizados clinicamente.
Não exceder a dose máxima recomendada por dia.
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Deve evitar-se o tratamento concomitante com fármacos que tenham ação potencialmente
hepatotóxica. Não associar ao consumo de bebidas alcoólicas.
Os estudos pré-clínicos mostraram que um dos metabolitos de tiocolquicosido
(SL59.0955) induziu aneuploidia (isto é, número desigual de cromossomas em células em
divisão) em concentrações próximas da exposição em humanos observadas em doses de 8
mg duas vezes ao dia por via oral (ver secção 5.3). A aneuploidia é considerada um fator
de risco para teratogenicidade, embrio/fetotoxicidade, aborto espontâneo e problemas de
fertilidade nos homens e um fator de risco potencial para cancro. Como medida de
precaução, a utilização do medicamento em doses que excedam a dose recomendada ou o
uso a longo prazo devem ser evitados (ver secção 4.2).
Os doentes devem ser cuidadosamente informados sobre o risco potencial de uma possível
gravidez e sobre as medidas de contraceção eficazes a seguir.
Têm sido notificados casos de lesões hepáticas pós-comercialização com tiocolquicosido.
Têm sido notificados casos graves (p.ex. hepatite fulminante) em doentes que tomam
concomitantemente AINEs ou paracetamol. Os doentes devem ser alertados para
interromper o tratamento e contactar o seu médico se os sinais e sintomas de lesão
hepática se desenvolverem (ver secção 4.8).
Interações medicamentosas e outras formas de interação
Adalgur N pode aumentar a toxicidade do cloranfenicol.
O paracetamol contido neste medicamento pode potenciar o efeito dos anticoagulantes
derivados da cumarina ou da indandiona, tais como o acenocumarol, a fenprocumona e a
varfarina, possivelmente por uma diminuição da velocidade de síntese hepática dos
fatores plasmáticos da coagulação, produzidos pelo fígado. Este efeito está associado a
uma administração reiterada de doses superiores a 2 g de paracetamol por dia. No entanto,
em caso de tratamento com anticoagulantes orais, pode administrar-se, ocasionalmente,
como analgésico de eleição.
Não se recomenda a administração simultânea de paracetamol com aspirina, salicilatos ou
AINEs, devido a uma provável maior incidência de nefropatia, necrose papilar renal,
doença renal terminal ou cancro da bexiga relacionada com o consumo crónico de
analgésicos. O emprego simultâneo de diflunisal com paracetamol eleva
significativamente os níveis plasmáticos deste, o que aumenta o risco de
hepatotoxicidade. A resposta analgésica esperada deste medicamento, devida ao
paracetamol, altera-se pela administração de barbitúricos. O efeito do paracetamol é
inibido pela administração de colestipol, colestiramina e estrogénios. A isoniazida reforça
a capacidade hepatotóxica do paracetamol.
A toma concomitante de paracetamol e AZT pode aumentar a incidência ou agravar a
neutropénia.
Devido ao conteúdo em paracetamol, os seguintes valores laboratoriais podem estar
aumentados: transaminases plasmáticas, fosfatase alcalina, amoníaco, creatinina,
lactatodesidrogenase e ureia. Pode causar interferências de natureza analítica na
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determinação da glucose e do ácido úrico no sangue e da metadrenalina e do ácido úrico
na urina.
Fertilidade, gravidez e aleitamento
Gravidez
Paracetamol
Os estudos epidemiológicos sobre o desenvolvimento neurológico de crianças expostas ao
paracetamol no útero não apresentaram resultados conclusivos.
Tiocolquicosido
Os dados sobre a utilização de tiocolquicosido em mulheres grávidas são limitados. Por
conseguinte, os potenciais perigos para o embrião e feto não são conhecidos.
Os estudos em animais revelaram efeitos teratogénicos (ver secção 5.3).
Adalgur N está contraindicado durante a gravidez e em mulheres com potencial para
engravidar que não utilizam métodos contracetivos (ver secção 4.3).
Amamentação
Uma vez que passa para o leite materno, o uso de tiocolquicosido está contraindicado
durante a amamentação (ver secção 4.3).
Fertilidade
Num estudo de fertilidade realizado em ratos, não foi observada qualquer alteração na
fertilidade em doses até 12 mg/kg, isto é, em níveis de doses que não induzam qualquer
efeito clínico. O tiocolquicosido e respetivos metabolitos exercem atividade aneugénica
em diferentes níveis de concentração, o que representa um fator de risco para alterações
na fertilidade nos humanos (ver secção 5.3).
Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Não existem dados relativos ao efeito de Adalgur N sobre a capacidade de condução ou
utilização de máquinas. Estudos clínicos concluiram que o tiocolquicosido não tem efeito
sobre a função psicomotora. Contudo, foram referidos alguns casos de sonolência, o que
deverá ser tido em consideração aquando da condução de veículos ou manuseamento de
máquinas.
Efeitos indesejáveis
Os efeitos adversos são, geralmente, pouco frequentes, mas podem ser importantes em
alguns casos, particularmente os relacionados com o paracetamol.
Os efeitos indesejáveis são apresentados de acordo com a seguinte frequência: Muito
frequentes (
1/10); Frequentes (
1/100, <1/10); Pouco frequentes (
1/1000, <1/100);
Raros (
1/10000, <1/1000); Muito raros (<1/10000), desconhecido (não pode ser
calculado a partir dos dados disponíveis).
Doenças do sistema imunitário:
Raros: angioedema
Muito raros: Reações anafiláticas, tais como prurido ou urticária
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Afeções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Raros: Reações alérgicas cutâneas
Doenças do metabolismo e da nutrição:
Raros: Hipoglicémia
Doenças do sangue e do sistema linfático:
Raros: trombocitopénia, pancitopénia, neutropénia, agranulocitose e anemia hemolítica
Doenças do sistema nervoso
Raros: Sonolência
Desconhecida: convulsões (ver secção 4.4)
Doenças gastrointestinais
Raros: Diarreia, dor epigástrica, náuseas, pancreatite, vómitos
Afeções hepatobiliares
Raros: Icterícia
Hepatotoxicidade com doses altas ou tratamentos prolongados.
Desconhecida: lesão hepática induzida pelo tiocolquicosido (ver secção 4.4)
Perturbações gerais e alterações no local de administração
Raros: Febre
Notificação de suspeitas de reações adversas
A notificação de suspeitas de reações adversas após a autorização do medicamento é
importante, uma vez que permite uma monitorização contínua da relação benefício-risco
do medicamento. Pede-se aos profissionais de saúde que notifiquem quaisquer suspeitas
de reações adversas diretamente ao INFARMED, I.P.:
Sítio da internet: //www.infarmed.pt/web/infarmed/submissaoram
(preferencialmente)
ou através dos seguintes contactos:
Direção de Gestão do Risco de Medicamentos
Parque da Saúde de Lisboa, Av. Brasil 53
1749-004 Lisboa
Tel: +351 21 798 73 73
Linha do medicamento: 800222444 (gratuita)
E-mail:
Sobredosagem
A sintomatologia por sobredose inclui náuseas, vómitos, anorexia, dor abdominal,
diarreia. Se foi ingerida uma sobredose (mais de 6 gramas de paracetamol numa só toma,
equivalente a 12 comprimidos em adultos ou mais de 100 mg/kg em crianças), o doente
deve dirigir-se ao hospital ainda que não haja sintomas, já que estes, geralmente muito
graves e devidos ao paracetamol, começam a manifestar-se ao terceiro dia após a ingestão
da sobredose.
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O tratamento de desintoxicação tem melhores resultados se for efetuado antes das 12
horas seguintes à ingestão da sobredose.
O tratamento recomendado para tratar a intoxicação de paracetamol inclui:
Lavagem gástrica ou indução da emese;
Administração oral de carvão ativado;
Administração oral ou mediante intubação duodenal, em caso de existência de vómito, de
acetilcisteína dissolvida em água ou sumo de laranja, numa concentração aproximada de
5%. A administração deve realizar-se sem esperar a monitorização dos níveis de fármaco
no sangue, visto o tratamento ser eficaz se administrado nas 10/12 horas seguintes à
ingestão da sobredose, ainda que também possa ser eficaz quando administrado nas 24
horas seguintes. Em adultos recomenda-se uma dose inicial de 170 mg por Kg de peso
corporal, seguida de 17 doses de 70 mg por Kg de peso corporal, administradas com
intervalos de 4 horas. Também se pode administrar acetilcisteína por via intravenosa em
solução de glucose a 5% numa dose de 150 mg/Kg como dose inicial, seguida às 4 horas
de uma dose de 50 mg/Kg diluída em 500 ml e nas 16 horas seguintes de 100 mg/kg
diluída em 1000 ml. A via intravenosa é preferida quando os vómitos são abundantes. O
tratamento com acetilcisteína está indicado quando a concentração plasmática do
paracetamol é superior a 150 mcg/ml às 4 horas após a ingestão massiva, 100 mcg às 6
horas, 70 mcg às 8 horas, 50 mcg às 10 horas, 20 mcg às 15 horas, 8 mcg às 20 horas e
3,5 mcg/ml às 24 horas, níveis que se consideram incorrer numa provável ação
hepatotóxica grave.
O paracetamol pode ser eliminado do compartimento plasmático mediante hemoperfusão
ou diálise. Não se conhece a eficácia destes tratamentos na prevenção da hepatotoxicidade
do paracetamol.
O doente deve ser monitorizado através da determinação das transaminases plasmáticas,
bilirrubina e tempo de protrombina, diariamente, durante as 96 horas subsequentes à
intoxicação. Se depois deste período não for detetada nenhuma alteração, não é necessário
continuar a monitorização hepática.
Deve controlar-se a função renal e cardíaca e, em caso de necessidade, administrar o
tratamento sintomático requerido. O tratamento compreende a correção do eventual
desequilíbrio hidroelectrolítico, a correção da hipoglicemia e a administração de vitamina
K, se houver alteração do índice de protrombina, assim como plasma congelado fresco ou
fatores de coagulação, se a alteração persistir.
É pouco provável o aparecimento de sintomas tóxicos devidos ao tiocolquicosido, no caso
de sobredosagem com Adalgur N, devido à reduzida concentração de tiocolquicosido nos
comprimidos (2 mg).
Propriedades farmacológicas
Propriedades farmacodinâmicas
Grupo fármacoterapêutico: 2.3.1 – Sistema nervosa central. Relaxantes musculares. Ação
central, Código ATC: N02 B E51
O tiocolquicosido é um derivado sulfurado semissintético do colquicosido, com atividade
farmacológica miorrelaxante.
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Os dados experimentais mostram que o tiocolquicosido atua no SNC como um agonista
do neurotransmissor inibidor GABA, ao interagir de forma altamente seletiva com os
recetores gabaminérgicos. Também foi demonstrada uma afinidade elevada para os
recetores glicinérgicos, de onde desloca a estricnina, apresentando um efeito agonista. A
elevada afinidade para os recetores gabaminérgicos e glicinérgicos e a sua ação agonista
sobre os mesmos explicam, razoavelmente, a sua ação inibitória sobre o SNC, que se
manifesta por uma diminuição do tónus muscular, ou seja, atua como um relaxante
muscular. Este mecanismo de ação é comparável ao exercido pelo baclofeno, um derivado
lipófilo do GABA: atua como um agonista seletivo dos recetores GABA (B) pré-
sinápticos e reduz os espasmos dolorosos flexores ou extensores.
As características da interação do tiocolquicosido com os recetores GABA-A são
qualitativa e quantitativamente partilhadas pelo seu principal metabolito circulante, o
derivado glucorónico.
O paracetamol tem ação analgésica e antipirética. É usado para alívio de vários tipos de
dores como cefaleias, dores de origem muscular ou articular, nevrálgicas. Só tem
atividade anti-inflamatória em doses elevadas (300 mg/Kg). Não dá origem a irritações,
nem erosão ou aparição de sangue no sistema gastrointestinal como os salicilatos. Esse
efeito está relacionado com a biossíntese das prostaglandinas ao nível da parede
estomacal.
Os dados experimentais sugerem que o paracetamol atua eficazmente inibindo a síntese de
prostaglandinas no SNC e, em menor grau, bloqueando a geração do impulso nervoso
nociceptivo a nível periférico. Estas ações são devidas à diferente sensibilidade do
paracetamol para inibir as cicloxigenases tissulares, o que também explica a escassa ou
nula potência anti-inflamatória e a sua tolerância gastrointestinal. A ação antipirética está
relacionada com a inibição das prostaglandinas hipotalâmicas, o que se traduz em
vasodilatação periférica que origina um aumento do aporte sanguíneo à pele, sudação e,
consequentemente, perda de calor.
Propriedades farmacocinéticas
Paracetamol:
A absorção digestiva dos derivados do p-aminofenol é rápida e completa, mas a sua
biodisponibilidade apresenta-se diminuída em consequência do metabolismo de primeira
passagem no fígado. A proporção que alcança a circulação varia com a dose: com 1 ou 2 g
atinge 90% e com 0,5 g atinge 68%. A concentração plasmática máxima é atingida ao fim
de meia hora. Os fármacos que atrasam o esvaziamento gástrico atrasam também a
absorção do paracetamol.
O paracetamol absorvido distribui-se uniformemente por todos os compartimentos
corporais, com uma menor concentração no tecido gordo e no líquido cefaloraquidiano. O
volume aparente de distribuição é de 0,9 l/Kg tanto em sujeitos saudáveis como em
idosos. O paracetamol liga-se às proteínas plasmáticas até cerca de 25%. As
concentrações plasmáticas obtidas com doses terapêuticas oscilam entre 5 e 30 mcg/ml. A
semivida é de 1,25-3 horas.
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O paracetamol é metabolizado no fígado. Cerca de 80-85% transforma-se num derivado
do ácido glucorónico e, em menor proporção do ácido sulfúrico. Estes metabolitos
atingem a sua Cmax cerca das 1,4 a 2,4 horas. Quantidades menores conjugam-se com
cisteína. Uma proporção escassa é transformada por desacetilação em p-aminofenol, o
qual pode causar metahemoglobinémia. Uma pequena proporção é metabolizada pelo
citocromo P-450 num metabolito intermédio, altamente reativo, a N-
acetilbenzoquinoneimida. Este metabolito arilante é rapidamente inativado pelo glutatião
reduzido no fígado. As doses hepatotóxicas de paracetamol produzem depleção do
glutatião hepático e, então, o metabolito tóxico fixa-se por ligação covalente aos
aminoácidos das proteínas hepáticas desnaturando-as ou inativando-as. A consequência é
uma necrose hepática aguda.
Aproximadamente 85-95% da dose é eliminada por via renal nas 24 horas seguintes. O
metabolito tóxico é eliminado sob a forma conjugada com cisteína e ácido mercaptúrico.
A velocidade de eliminação em doentes renais não é modificada significativamente. A
eliminação é atrasada na presença de necrose hepática aguda, mas não é modificada
significativamente em doentes com hepatopatias. A depuração renal do paracetamol é de
5-20 ml/minuto.
Tiocolquicosido:
Absorção:
- Após administração IM, a Cmax de tiocolquicosido ocorre em 30 min e atinge valores
de 113 ng/ml após uma dose de 4 mg e 175 ng/ml após uma dose de 8 mg. Os valores
correspondentes de AUC são, respetivamente, 283 e 417 ng.h/ml.
O metabolito farmacologicamente ativo SL18.0740 é também observado em
concentrações mais baixas com uma Cmax de 11,7 ng/ml 5 h após a dose e uma AUC de
83 ng.h/ml.
Não existem dados disponíveis para o metabolito ativo SL59.0955.
- Após administração oral, não é detetado qualquer tiocolquicosido no plasma. Apenas são
observados dois metabolitos:
O metabolito farmacologicamente ativo SL18.0740 e um metabolito inativo SL59.0955.
Para ambos os metabolitos, as concentrações plasmáticas máximas ocorrem 1 hora após a
administração de tiocolquicosido. Após uma dose única oral de 8 mg de tiocolquicosido, a
Cmax e AUC de SL18.0740 são de cerca de 60 ng/ml e 130 ng.h/ml, respetivamente. Para
o SL59.0955 estes valores são muito inferiores: Cmax de cerca de 13 ng/ml e AUC entre
15,5 ng.h/ml (até 3 h) e 39,7 ng.h/ml (até 24 h).
Distribuição:
O volume aparente de distribuição de tiocolquicosido é calculado em cerca de 42,7 l após
uma administração IM de 8 mg. Não existem dados disponíveis para ambos os
metabolitos.
Biotransformação:
Após administração oral, o tiocolquicosido é primeiro metabolizado na aglição 3-
demetiltiocolquicina ou SL59.0955. Este passo ocorre sobretudo através do metabolismo
intestinal, o que explica a falta de tiocolquicosido inalterado em circulação através desta
via de administração.
APROVADO EM
17-07-2020
INFARMED
O SL59.0955 é então glucoroconjugado em SL18.0740, que tem atividade farmacológica
equipotente ao tiocolquicosido e, portanto, suporta a atividade farmacológica após
administração oral de tiocolquicosido. O SL59.0955 passa também por uma demetilação
para didemetil-tiocolquicina.
Eliminação:
- Após administração IM, o t1/2 aparente de tiocolquicosido é de 1,5 h e a depuração
plasmática é de 19,2 l/h.
- Após administração oral, a radioatividade total é sobretudo excretada nas fezes (79%),
enquanto a excreção urinária representa apenas 20%. Não é excretado qualquer
tiocolquicosido inalterado quer na urina quer nas fezes. O SL18.0740 e o SL59.0955
encontram-se na urina e nas fezes, enquanto a didemetil-tiocolquicina se encontra apenas
nas fezes.
Após a administração oral de tiocolquicosido, o metabolito SL18.0740 é eliminado com
um t1/2 aparente variando entre 3,2 a 7 horas e o metabolito SL59.0955 tem um t1/2
médio de 0,8 h.
Dados de segurança pré-clínica
Tiocolquicosido
O perfil do tiocolquicosido foi avaliado in vitro e in vivo após administração parentérica e
oral.
O tiocolquicosido foi bem tolerado após administração oral por períodos de até 6 meses
quer em ratos e primatas não humanos, quando administrado em doses repetidas inferiores
ou iguais a 2 mg/kg/dia em ratos e 2,5 mg/kg/dia em primatas não humanos, e pela via
intramuscular nos primatas em doses repetidas até 0,5 mg/kg/dia durante 4 semanas.
Em doses elevadas, o tiocolquicosido induziu emese em cães, diarreia em ratos e
convulsões quer em roedores e não roedores após administração aguda por via oral.
Após administração repetida, o tiocolquicosido induziu alterações gastrointestinais
(enterite, emese) por via oral e emese por via IM.
O tiocolquicosido em si não induziu mutação genética em batérias (teste de Ames), danos
cromossómicos in vitro (teste de aberração cromossómica em linfócitos humanos) e danos
cromossómicos in vivo (micronúcleo in vivo na medula de ratinhos administrado por via
intraperitoneal).
O principal metabolito glucoroconjugado SL18.0740 não induziu mutação genética em
bactérias (teste de Ames); no entanto, induziu danos nos cromossomas in vitro (teste de
micronúcleo in vitro em linfócitos humanos) e danos em cromossomas in vivo (teste de
micronúcleo in vivo em medula de ratinhos administrado oralmmente). Os micronúcleos
resultaram predominantemente da perda de cromossomas (micronúcleos com centrómero
positivo após coloração de centrómero com hibridização in situ fluorescente [FISH]),
sugerindo propriedades aneugénicas. O efeito aneugénico de SL18.0740 foi observado em
concentrações no teste in vitro e exposições plasmáticas de AUC no teste in vivo
superiores (mais de 10 vezes com base na AUC) do que as observadas no plasma humano
em doses terapêuticas.
O metabolismo de aglição (3-demetiltiocolquicina-SL59.0955 formado sobretudo após
administração oral induziu danos nos cromossomas in vitro (teste de micronúcleo in vitro
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em linfócitos humanos) e danos nos cromossomas in vivo (teste de micronúcleo oral in
vivo em medula óssea de ratos administrado oralmente). Os micronúcleos resultaram
predominantemente da perda de cromossomas (micronúcleos com centrómero positivo
após coloração de centrómero FISH ou CREST), sugerindo propriedades aneugénicas. O
efeito aneugénico de SL59.0955 foi observado em concentrações no teste in vitro e em
exposições de teste in vivo próximas das observadas no plasma humano em doses
terapêuticas de 8 mg duas vezes ao dia por via oral. O efeito aneugénico nas células em
divisão poderá resultar em células aneuploides. A aneuploidia é uma modificação do
número de cromossomas e perda de heterozigosidade, que é reconhecida como um fator
de risco para a teratogenecidade, embriotoxicidade/aborto espontâneo, problemas de
fertilidade nos homens, com impacto nas células germinativas e um potencial fator de
risco para cancro com impacto nas células somáticas. A presença do metabolito de aglição
(3-demetilcolquicina-SL59.0955) após administração intramuscular nunca foi avaliada,
por conseguinte, a sua formação utilizando esta via de administração não pode ser
excluída.
Nos ratos, uma dose oral de 12 mg/kg/dia de tiocolquicosido causou malformações graves
juntamente com fetotoxicidade (atrasos no crescimento, morte do embrião, problemas da
taxa de distribuição de género). A dose sem efeitos tóxicos foi de 3 mg/kg/dia.
Em coelhos, o tiocolquicosido apresentou maternotoxicidade a partir de 24 mg/kg/dia.
Além disso, foram observadas anomalias menores (costelas supranumerárias, atrasos na
ossificação).
Num estudo de fertilidade realizado em ratos, não foi observado qualquer problema de
fertilidade em doses até 12 mg/kg/dia, isto é, em níveis de doses que não induzam
qualquer efeito clínico. O tiocolquicosido e respetivos metabolitos exercem atividade
aneugénica em diferentes níveis de concentração, o que representa um fator de risco de
problemas de fertilidade nos humanos.
O potencial carcinogénico não foi avaliado.
Paracetamol
Não estão disponíveis dados pré-clinicos resultantes de estudos convencionais, que
utilizem as normas atualmente aceites, de toxicidade reprodutiva e do desenvolvimento.
O paracetamol demonstrou potencial genotóxico e carcinogénico (tumores no fígado e
bexiga), no ratinho e rato, em associação a doses hepatotóxicas. No entanto, considera-se
que esta atividade genotóxica e carcinogénica está relacionada com alterações no
metabolismo do paracetamol em doses / concentrações elevadas e não representa um risco
para a utilização clínica.
O paracetamol não foi teratogénico no ratinho e não originou anomalias no
desenvolvimento intrauterino no rato, em doses não hepatotóxicas. No rato e no ratinho,
doses elevadas de paracetamol, administradas por via oral, comprometeram a
espermiogénese e causaram atrofia testicular.
Associação paracetamol - tiocolquicosido
Num estudo de toxicidade aguda, realizado em ratinhos, a associação paracetamol-
tiocolquicosido provocou sintomas de toxicidade quando administrada, por via oral, em
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doses iguais ou superiores a 500 mg/kg. Não são conhecidos outros estudos de segurança
pré-clínica efetuados com a associação.
Informações farmacêuticas
Lista dos excipientes
Amido de milho
Hidroxipropilcelulose
Carboximetilamido
Estearato de magnésio
Talco
Incompatibilidades
Não aplicável.
Prazo de validade
5 anos.
Precauções especiais de conservação
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
Natureza e conteúdo do recipiente
Embalagens com 30 e 60 comprimidos em blister de PVC/Alumínio.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
Precauções especiais de eliminação e manuseamento
Não existem requisitos especiais.
Titular da autorização de introdução no mercado
Angelini Pharma Portugal, Unipessoal Lda
Rua João Chagas, nº 53 – 3º Piso
1499-040 Cruz Quebrada - Dafundo
Números da autorização de introdução no mercado
N.º de registo: 5663380 - 30 comprimidos, 500 mg + 2 mg, blister de PVC/Alumínio
N.º de registo: 5663281 - 60 comprimidos, 500 mg + 2 mg, blister de PVC/Alumínio
Data da primeira autorização / Renovação da autorização de introdução no mercado
Data da primeira autorização: 14 de maio de 1992
Data da última renovação: 25 de outubro de 2016
Data da revisão do texto
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Preços Válidos
Nome do Medicamento: Número de Registo:
Preços PVP
Preço (PVP)
Data de Início
Sem preços válidos.
Preços Notificados
Data de Início
Data de Fim
Sem preços válidos.
Preços Válidos
Data de Início
Data de Fim
Sem preços válidos.
Guia e condições de utilização
PTEN
Pesquisa Avançada Detalhes do Medicamento
Detalhes do Medicamento: Descontran
Medicamento sujeito a monitorização adicional
Resumo das Características do Medicamento
Folheto Informativo
Medidas adicionais de Minimização do Risco
Informação Geral
Substância Ativa/DCI: Paracetamol + Tiocolquicosido Forma Farmacêutica: Comprimido Nome do Medicamento: Descontran Dosagem: 500 mg + 2 mg Titular de AIM: Laboratórios Azevedos - Indústria Farmacêutica, S.A. Genérico: Sim Via(s) de Administração:
Via oral
Grupo de Produto:
Genérico
Número de Processo: 17/H/0183/001 Margem Terapêutica Estreita: Não
Estado
AIM: Autorizado Data: 27/03/2018
Classificação
Classificação Quanto à Dispensa:
MSRM
Medicamento sujeito a receita médica
Classificação Estupefaciente: Não se aplica Classificação ATC:
N02BE51 - paracetamol, combinations excl. psycholeptics
Classificação Farmacoterapêutica:
2.3.1 - Ação central
Duração do Tratamento: Longa Duração
Composição Qualitativa e Quantitativa em Substâncias Ativas
Tiocolquicosido - 2 mg
Tiocolquicosido - 2 mg
Paracetamol - 500 mg
Paracetamol - 500 mg
Apresentações
2 apresentações
Blister
30 unidade(s)
Comercializado
Número de Registo:
5742440
CNPEM:
50064436
CHNM:
10025009
Dispositivo Segurança:
Sim
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Grupo Homogéneo:
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Tipo de Apresentação:
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Prazo de Validade:
3 Ano(s)
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Tipo de Apresentação:
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3 Ano(s)
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Número de Registo: 5742440 CNPEM: 50064436 CHNM: 10025009 Dispositivo Segurança: Sim Comparticipação: 0% Grupo Homogéneo: N/A
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Preços PVP: N/A PVP Notificado: 4,97 €
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Tipo de Apresentação: fechada Prazo de Validade: 3 Ano(s) Temperatura: Não aplicável Condições:
Não necessita de precauções especiais
Blister 60 unidade(s) Comercializado
Número de Registo: 5742432 CNPEM: 50064428 CHNM: 10025009 Dispositivo Segurança: Sim Comparticipação: 0% Grupo Homogéneo: N/A
Preços PVP: N/A PVP Notificado: 8,34 €
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Condições de Armazenamento
Tipo de Apresentação: fechada Prazo de Validade: 3 Ano(s) Temperatura: Não aplicável Condições:
Não necessita de precauções especiais
Documentos para Profissionais de Saúde
Resumo das Características do Medicamento (RCM)
Relatório Público de Avaliação (PAR)
Medidas adicionais de Minimização do Risco (MMR)
Documentos para o Público
Folheto Informativo (FI)
Medidas adicionais de Minimização do Risco (MMR)
A Infomed é a base de dados nacional de medicamentos de uso humano e destina-se a todos os cidadãos.
Para que esta base de dados seja para todos, é fundamental a sua constante evolução. Envie-nos as suas sugestões.
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