A sobre as relações de trabalho no campo no Brasil é errado afirmar

Emprego e Desemprego

Lista de 10 exercícios de Sociologia com gabarito sobre o tema Emprego e Desemprego com questões de Vestibulares.


Você pode conferir as videoaulas, conteúdo de teoria, e mais questões sobre o tema aqui.

01. (UEMA) A carteira de trabalho é o documento em que fica registrado o contrato de trabalho no Brasil.

Analise a charge a seguir publicada recentemente sobre as novas relações de trabalho.

A sobre as relações de trabalho no campo no Brasil é errado afirmar

A cena da charge apresenta uma crítica à

  1. terceirização do trabalho que garante autonomia aos trabalhadores contratados.
  2. reestruturação produtiva que transfere para os sindicatos os custos com os trabalhadores.
  3. informalidade do emprego que aumenta a insegurança do trabalhador frente ao capital.
  4. individualidade do trabalho, com a qual o trabalhador desenvolve uma atividade específica.
  5. concentração do processo produtivo em um único espaço, o que possibilita um rígido controle das tarefas.

02. (FGV-SP) Hoje, um fantasma ronda a vida dos trabalhadores: o desemprego. Para muitos estudiosos, trata-se de um desemprego estrutural, isto é, causado pelas transformações que vêm ocorrendo no padrão ou modelo de desenvolvimento produtivo e tecnológico predominante nos países avançados. Apesar dessas transformações apresentarem diferenças nos países onde ocorrem, elas estão alterando a organização do processo produtivo e afetando o conjunto do mundo do trabalho.

A respeito do desemprego estrutural, analise as afirmações a seguir.

I Os avanços tecnológicos nos campos da microeletrônica, da automação e da robótica geram desempregados que tendem a migrar da produção física para o setor de serviços.

II As mudanças em curso exigem novas competências da mão de obra e redefinem as relações de trabalho, com predominância dos empregos temporários.

III Essas transformações afetam principalmente os empregos menos qualificados, o que demanda iniciativas para reciclar a mão de obra e desenvolver novas capacitações.

Está correto o que se afirma em

  1. II e III, apenas.
  2. I, apenas.
  3. I e III, apenas.
  4. II, apenas
  5. I, II e III.

03. (UECE) Atente para o seguinte enunciado: A crise econômica que o Brasil vem enfrentando nos últimos anos resultou em uma triste realidade para os trabalhadores: o aumento da informalidade — empregados de pequenas empresas sem registro, o comércio ambulante, a execução de reparos ou pequenos consertos, a prestação de serviços pessoais (de empregadas domésticas, babás) e de serviços de entrega (de entregadores, motoboys), a coleta de materiais recicláveis, motorista de aplicativos como o UBER etc.). Apenas em 2017 foram criadas 1,8 milhão de vagas no setor informal, enquanto 685 mil vagas com carteira assinada foram perdidas.

Disponível em:https://financasfemininas.com.br/estudoconsequencias-do-crescimento-do-emprego-informal-nobrasil/

Considerando o enunciado acima, é correto afirmar que

  1. o aumento do trabalho informal no Brasil é reflexo do aumento da liberdade de escolha do trabalhador em relação ao trabalho assalariado e da sua condição empreendedora.
  2. todos os trabalhadores fazem a economia funcionar, mas as condições de trabalho e renda a que se submetem aqueles da informalidade são precárias.
  3. não estar amparado pela carteira assinada significa menos custo para o trabalhador, que passa a ter mais garantias de renda, com menos encargos sociais e previdenciários.
  4. o crescimento da informalidade expressa a força do empreendedorismo e da liberdade pessoal de escolhas no mercado formal de trabalho.

04. (EsPCEx) “A perplexidade dos economistas com a taxa de desemprego de 15,04% revelada pelo Censo Demográfico 2000 só vai aumentar diante dos dados sobre a desocupação nos estados brasileiros. O drama do mercado de trabalho é maior nas áreas mais carentes do Nordeste e nos estados do Norte onde, até então, só havia informações sobre o desemprego urbano.”

(Flávia Oliveira, O Globo, 13 de maio de 2002)

A questão do emprego é uma das mais discutidas atualmente.

Sobre ela, podemos afirmar que

  1. é um problema que não afeta os países de economia tradicional, especialmente os que investem em tecnologia.
  2. a globalização tende a solucionar esse problema, pois as técnicas e máquinas modernas geram mais empregos na indústria.
  3. no Brasil, o desemprego atinge especialmente o Norte e o Nordeste, enquanto a região Centro-Sul não enfrenta esse problema.
  4. o desemprego no mundo, e no Brasil em particular, é exclusivamente conjuntural, fruto dos problemas econômicos e financeiros que dificultam o crescimento do país.
  5. uma das causas do desemprego é estrutural, isto é, decorre da substituição do trabalho humano por máquinas muito mais produtivas.

05. (UFPA) “Nos últimos vinte anos o Brasil tem desenvolvido novas formas técnicas e organizacionais, como a informatização e a automação nas atividades agropecuárias, na indústria e nos serviços, os atuais tipos de contratação e as políticas trabalhistas conduziram, entre outros aspectos, a um aumento do desemprego e da precarização das relações de trabalho.”

SANTOS, Milton; SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. 2. ed. Rio de Janeiro: Record, 2001. p. 220. (Texto adaptado).

A implicação das mudanças tecnológicas no mundo do trabalho, no Brasil, sugeridas no texto, estão identificadas na alternativa:

  1. A redução dos postos de trabalho nas atividades agropecuárias e industriais foi compensada pelo investimento dos setores público e privado em postos de trabalho nos grandes centros urbanos.
  2. As ampliações das necessidades produtivas, sobretudo a partir da revolução das telecomunicações, têm contribuído para o aumento do desemprego no setor informal da economia.
  3. As novas formas de contratação de trabalho, principalmente a terceirização, são um dos indicadores de que as relações de emprego se tornaram precárias, o que foi acompanhado da redução da renda do trabalhador brasileiro.
  4. A crescente diversificação das profissões atende às novas necessidades produtivas do mercado, no entanto é responsável pelo crescimento do desemprego no setor de serviços e na economia informal do país.
  5. O crescimento e a distribuição dos polos regionais de informática pelo território nacional foram responsáveis pela redução dos subempregos, na medida em que se absorveram os desempregados do mercado formal.

06. (FAMEMA) Um dos fatores que tem impulsionado o avanço do trabalho informal no Brasil é

  1. o aumento da mão de obra qualificada.
  2. o crescimento do número de jovens no mercado.
  3. a reduzida participação do setor terciário no PIB.
  4. o aumento do número de imigrantes no país.
  5. a flexibilização das leis trabalhistas.

07. (CESUPA) Leia o texto

Ir ao mercado e passar as compras em um caixa automático, pedir um Uber e ser levado por um carro completamente automatizado que dispensa motorista, ir ao banco e resolver todas as pendências no caixa eletrônico ou até mesmo pelo aplicativo de celular, fazer uma ligação para a central de uma empresa e ser atendido por um robô. A cada dia essas atividades tornam-se mais comuns. Trabalhos que antes eram desempenhados por funcionários agora são feitos por máquinas. Sem contar as funções que, independentemente da tecnologia, foram reunidas e absorvidas por um único trabalhador, como os motoristas de ônibus, que além de dirigir o veículo ainda precisam cobrar a passagem. Cobrador e telefonista são exemplos de ocupações extintas em muitos lugares do globo.

Fonte: EVANGELISTA. A. P. Seremos líderes ou escravos da Indústria 4.0?. Publicado em Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. EPSJV/Fiocruz |publicado em 05/07/2018.

http://www.epsjv.fiocruz.br/noticias/ reportagem/seremos-lideres-ou-escravos-da-industria-40. Acessado em 12/08/19.

De acordo com o texto, apesar das comodidades do cotidiano, em relação ao mundo do trabalho, a 4a Revolução Industrial, contribui para:

  1. Migração de mão de obra do setor terciário para o setor secundário que ainda emprega muitos trabalhadores.
  2. Diminuição gradativa dos postos de trabalhos e aumento do desemprego entre trabalhadores não qualificados para as novas funções.
  3. Eliminação dos trabalhadores autônomos devido ao estímulos ao vínculo com as instituições públicas.
  4. Redução da carga horária dos operários para aumentar o tempo livre para o lazer e compras.

08. (UNITAU) A terceirização pode provocar a precarização das relações de trabalho, porque não há vínculo empregatício entre a empresa contratante e os trabalhadores ou sócios das empresas contratadas. Em relação a essa afirmação, pode-se dizer que

  1. a afirmação é verdadeira, e a razão, uma afirmação falsa.
  2. a afirmação é falsa, e a razão, uma afirmação verdadeira.
  3. a afirmação é verdadeira, e a razão, apesar de verdadeira, não justifica a afirmação.
  4. a afirmação e a razão são falsas.
  5. a afirmação é verdadeira, e a razão, também verdadeira, justifica a afirmação.

09. (PUC-RS) A terceirização é um fenômeno que caracteriza o crescimento avançado que vem sofrendo a distribuição da população economicamente ativa (PEA) nas diversas economias mundiais.

A terceirização é corretamente exemplificada

  1. pelas conquistas profissionais femininas, atribuídas a um relativo movimento de emancipação e conscientização social.
  2. pela pouca importância, na participação econômica, dos serviços de telefonia celular, computação, turismo, entre outros, que não têm registrado crescimento em relação à produção de mercadorias.
  3. pela diminuição de atividades ligadas à economia informal, alterando a circulação de moeda no mercado.
  4. pelo êxito, em nível mundial, em resolver questões como a má-distribuição de renda e de terras.
  5. pela ocorrência da economia subterrânea, originando uma renda que aparece como alternativa à fragilidade da economia de países que ainda sofrem com contingente alto de desempregados.

10. (UNICID) As relações de trabalho no Brasil registram diferentes formas e graus de participação no mercado, de acordo com o grau de dinamismo econômico apresentado. Uma dessas formas é o subemprego, comum nas grandes metrópoles, caracterizado como

  1. trabalho especializado no atendimento de demandas temporárias, com registro autônomo; recolhe impostos e possui garantias trabalhistas.
  2. trabalho ou prestação de serviço não remunerado para entidades sem fins lucrativos, com foco na assistência social; não recolhe impostos e não possui garantias trabalhistas.
  3. trabalho ou prestação de serviço remunerado que compõe a economia informal, sem vínculo empregatício; não recolhe impostos e não possui garantias trabalhistas.
  4. trabalho assalariado que compõe a economia formal, com registro em carteira; recolhe impostos e possui garantias trabalhistas.
  5. trabalho forçado sem o recebimento de pagamento, com restrição de liberdade; não recolhe impostos e não possui garantias trabalhistas.

Como é a relação do trabalho no campo no Brasil?

No campo existem as relações de trabalho que são diversificadas, como mão-de-obra familiar, posseiros, parceria, arrendatários, trabalhadores assalariados temporários e o trabalho escravo no campo.

É incorreto afirmar que as relações de trabalho existentes na zona rural brasileira?

5) É INCORRETO afirmar que, nas relações de trabalho existentes na zona rural brasileira,a) os arrendatarios e parceiros predominam, apesar da modernização que vem ocorrendo no campo. b) os trabalhadores sem carteira assinada predominam, sendo que a situação é mais grave nas Regiões. Norte e Nordeste.

Qual a situação do trabalhador rural no Brasil?

21% da população brasileira são trabalhadores rurais. No Brasil, aproximadamente 17,8 milhões de pessoas são trabalhadores rurais, o que corresponde a 21,1% da população economicamente ativa do país.

O que é correto afirmar sobre a questão agrária brasileira?

(UNIFOR) Sobre a questão agrária brasileira, é correto afirmar: a) Os grandes proprietários monopolizam a maioria das propriedades rurais, que são exploradas de forma intensiva. b) Os conflitos pela terra no Brasil estão relacionados com o processo de concentração fundiária.