Como fica a pele depois da camuflagem de estrias?

Até quem não tem estrias ou não se importa com marquinhas no corpo fica impressionado com o resultado da camuflagem feita por meio de tatuagem. O método, cada vez mais moderno, consegue esconder sinais nas coxas, glúteos, seios, barriga, cicatrizes e até olheiras.

Mas, apesar do resultado incrível na pele quando o procedimento é recente, médicas dermatologistas apontam que a aparência da pele lisinha não é garantia e a SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia) não recomenda o processo, que é definitivo. "Cada organismo reage de um jeito à tinta e a tendência é que, com o tempo, a pele absorva as substâncias, o que pode resultar em uma coloração diferente da dos primeiros meses", explica a dermatologista Alessandra Romiti, coordenadora do departamento de cosmiatria dermatológica da SBD.

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Se o paciente toma sol ou perde o bronzeado após fazer o procedimento, a coloração da tinta também pode dar ainda mais destaque para a área tatuada e as marcas na pele (no post abaixo você pode ver um caso extremo em que isso ocorreu). Alergias e resultados finais ruins também podem acontecer se o profissional não for experiente ou não utilizar materiais adequados.

E quando se trata das estrias, que são causadas pelo rompimento das fibras de colágeno quando a pele expande, o processo de envelhecimento também pode contribuir para a alteração da aparência da tatuagem. "Se a pele fica flácida ou a pessoa engorda, a tatuagem pode mudar de lugar, formando uma mancha e deixando as marcas aparentes", aponta Mayla Carbone, dermatologista do Hospital São Luiz.

Técnica pode ser perigosa quando aplicada no rosto

De acordo com Carbone, quando a camuflagem é feita na área dos olhos, para disfarçar as olheiras, os perigos vão além de um resultado estético ruim. "É uma região sensível. Um profissional com pouco conhecimento pode atingir um vaso, causando problemas de saúde sérios, como afetar a visão do paciente. Também é uma área com pele muito fina e, com o processo de envelhecimento, a derme vai se tornando mais flácida. No futuro, a marca da tatuagem pode ficar horrível", esclarece.

Tatuadora defende camuflagem como ferramenta para autoestima

Para Fernanda Jaffre, tatuadora que trabalha com camuflagem há três anos, a técnica é benéfica principalmente para devolver a autoestima de mulheres que sofrem com os sinais. "Atendo muitas pacientes que não conseguiram resultado com os meios tradicionais", conta.

Sobre a mudança da aparência com o tempo, a profissional rebate que a manutenção deve acontecer como com qualquer outra tatuagem. "Ela pode necessitar de retoques e a qualidade do resultado dependerá estilo de vida da pessoa e como ela cuida da pele", explica.

Jaffre também aponta que não faz nenhum procedimento no rosto por ser uma área muito vascularizada e que pode ser prejudicada sem o conhecimento necessário da anatomia.

Como fica a pele depois da camuflagem de estrias?

Imagem: Divulgação/Fernanda Jaffre

Existem diversos tratamentos para diminuir manchas e estrias

Se o seu objetivo é deixar a pele com uma aparência mais lisa, o ideal se consultar com um médico dermatologista, que irá avaliar qual procedimento é mais indicado para seu caso. "Quando o assunto é estria o tratamento depende da fase: se a estria é branca (marcas antigas, que já não apresentam reação inflamatória) ou vermelhas (marcas recentes e mais fáceis de tratar). O profissional pode usar laser, microagulhamento, peeling... Além de indicar tratamentos em casa para melhor a hidratação da pele e receitar colágeno", explica Romiti.

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amuflagem de estrias com tatuagem é um método que utiliza do mesmo processo de tatuagem com o objetivo de disfarçar sua cor (estrias brancas), colocando pigmento nela da mesma cor da pele da pessoa. O processo se dá por meio da implantação de pigmento na Derme (camada mais profunda da pele), para realizar a pintura da estria branca na mesma tonalidade da pele original. Esse implante de pigmento é feito com a mesma maquininha de tatuagem assim como os mesmo pigmentos específicos para tatuagem. Por serem pigmentos próprios para deposito na derme e com extensa durabilidade que a camuflagem se torna segura e não oferta riscos de alterações de cores (como ocorre em uma micropigmentação por exemplo). Um dos maiores questionamentos sobre a realização da técnica é em relação a exposição solar. Afinal, pode tomar sol após camuflada a estria? A resposta é SIM – Claro que a exposição solar só é liberada após passar todo o período de cicatrização da camuflagem (no caso 60 dias), mas passados esse prazo a cliente pode seguir normal com seus hábitos de vida, e sim, pode se expor a sol. Outra dúvida frequente é sobre o bronzeamento, se a estria camuflada fica com cor diferente da pele onde não foi camuflada? A resposta pra essa pergunta vai depender do tipo de estria da pessoa. A gente costuma falar que temos dois tipos de estrias, as que bronzeiam e as que não bronzeiam – e como saber qual o tipo da estria? Muito simples, as estrias que BRONZEIAM são aquelas estrias que quando a pessoa toma sol ficam disfarçadas, e as estrias que NÃO BRONZEIAM são aquelas que quando a pessoa toma sol ficam “mais” evidentes.

Como fica a pele depois da camuflagem de estrias?
Quando uma pessoa que tem estrias do tipo que bronzeia, quer dizer que naquela região ainda tem produção de melanina, e mesmo após camuflada vai ter o estimulo da pigmentação normalmente subindo de ton junto com a parte não camuflada, ou seja, pode fazer o procedimento tranquila. Quando aa pessoa tem o tipo de estria que não bronzeia, que dizer que na pele da estria não tem mais ativação da melanina, não aumentando a pigmentação junto com a área não camuflada, ou seja, pode sim dar uma diferença de tonalidade após o bronzeado. Mas mesmo assim é indicado o procedimento para esse tipo de estrias, vamos explicar o porquê. Exemplo: Supondo que a cor da pele natural da pessoa seja morena clara e as estrias que a incomodam são brancas, após camuflada a estria ficará morena clara também; Após bronzeada a pele natural da pessoa sobe de tonalidade atingindo a cor morena media, e a estria continua morena clara, então sim, vai dar diferença nas cores, porem o contraste de branco com morena media é bem maior que o contraste de morena clara para morena media, ou seja, ainda assim consegue ter um bom resultado no disfarce das estrias.
Como fica a pele depois da camuflagem de estrias?

Como fica depois da camuflagem de estrias?

Logo após a camuflagem, a área fica avermelhada e levemente inchada. Normalmente coça após alguns dias. Com o passar dos dias, a região ficará com uma tonalidade escura (amarronzadas), até sua total cicatrização. Normalmente com 60 dias a região já estará com a coloração uniforme, mas isso depende de cada organismo.

Quanto tempo demora a cicatrização da camuflagem?

A prioridade é alcançar o melhor resultado possível e, para isso, é necessário dar tempo suficiente para concluir o procedimento. A área tratada deve aguardar a cicatrização por 6-8 semanas após o tratamento antes dos tratamentos seguintes.

Quantos anos dura a camuflagem de estrias?

Ele é semipermanente, com durabilidade de até um ano e meio. No caso das estrias, a dermopigmentação vai atuar como camuflagem, usando um pigmento cor de pele e cobrindo cada estria, de maneira a deixá-la com o tom da pele.”

Quais os riscos da camuflagem de estrias?

Riscos da camuflagem de estrias A técnica de camuflar estriar pode causar pequenos traumas em um local mal vascularizado. O que acarreta em mais tempo na cicatrização, infecções ou até em uma cicatriz maior que a estria. Pode ocorrer também reações alérgicas ao componente de tinta usado no procedimento.