Como se chama pessoas que vieram de outros países para viver no Brasil?

Brasil Emigração e Imigração[editar | editar código-fonte]

As fontes de emigração e imigração relacionam os nomes das pessoas que saem (emigração) ou entram (imigração) em um país. Estas listas são normalmente encontrados, como listas de passageiros, permissões de emigrar, e os registros de passaportes emitidos. As informações contidas nestes registros podem incluir os nomes dos emigrantes, idades, ocupações, destinos, portos de emigração e, ocasionalmente, os locais de origem ou local de nascimento.

Estas fontes podem ajudar a determinar onde no Brasil o seu antepassado veio e para onde ele ou ela veio antes de se estabelecer no Brasil. Esses registros também podem ajudá-lo a construir grupos familiares. Se você não encontrar o seu ancestral, você pode encontrar informações emigração nos vizinhos de seu antepassado. Muitas vezes as pessoas emigraram com os vizinhos e amigos das mesmas comunidades.

Os europeus deixaram a Europa (Portugal) para o Brasil a partir dos anos 1530. A imigração geral começou em 1800 com a transferência da corte de Lisboa para o Rio de Janeiro, quando um decreto real, em 1808, abriu as portas do Brasil ao comércio direto com países estrangeiros. Pela primeira vez, os cidadãos de outros países eram bem-vindos para entrar em um número substancial e tornar-se cidadãos permanentes e proprietários de terras no Brasil.

Embora muitos estrangeiros vieram naquela época, a maioria dos recém-chegados continuaram a vir de Portugal. Os portugueses não eram considerados estrangeiros e, geralmente, não se consideram imigrantes. Muitos originalmente não tinham a intenção de se tornarem residentes permanentes no Brasil.

Os registros foram criados quando os indivíduos emigraram do/ou imigraram para o Brasil. Outros registros documentam a chegada de pessoas em seu país de destino. Esta seção debate:

Encontrar a cidade de origem de seu antepassado.

  • Imigração para o Brasil.
  • Registros de emigrantes brasileiros para os Estados Unidos da América.
  • Outros registros de partida.

Há alguns registros úteis sobre imigrantes portugueses para o Brasil. Não há muitos registros de imigração para o Brasil antes de 1808.

Encontrar a cidade de origem de seu antepassado[editar | editar código-fonte]

Depois de ter seguido a sua família de volta ao seu ancestral imigrante, você deve determinar a cidade ou o vilarejo onde o antepassado viveu. O Brasil não possui um índice nacional de nascimento, casamento ou óbito. Esses registros foram mantidos localmente.

Existem várias fontes que podem dar ao seu antepassado ​​o lugar de origem. Você pode ser capaz de aprender de que cidade seu antepassado veio, conversando com os membros mais velhos da família. Membros de sua família podem ter documentos que nomeie a cidade ou vila, tais como:

Certificados de nascimento, casamento e morte.

  • Obituários.
  • Revistas.
  • fotografias.
  • Cartas.
  • Bíblias da família.
  • Registros da igreja.
  • Aplicações de naturalização e petições.
  • Listas de passageiros.
  • passaportes.
  • Herança de família.

Emigrantes deixando o Brasil podem ter deixado registros que documentam a sua migração no Brasil e no país para o qual se mudou.

Informações sobre a migração brasileira é encontrada em:

Ferenczi, Imre. Migrações Internacionais, Volume I: Estatística. Séries: A coleção de imigração americana. Séries 2, vol. 1. New York: Arno Press e o New York Times, 1970. (FHL livro 304,8 F379i)

Listas de Passageiros[editar | editar código-fonte]

A maioria emigrantes brasileiros saíram através dos portos do Rio de Janeiro, Santos e São Paulo. Registros de partidas são chamados de listas de passageiros. As informações contidas nestas listas varia ao longo do tempo, mas geralmente inclui os nomes de emigrantes, idades, ocupações e destinos. Além disso, os relacionamentos e as últimas residências ou locais de nascimento podem ser dados.

Há poucas fontes de emigração para os portos do Brasil. Há poucas fontes de emigração para os portos do Brasil. Esses registros, 1835-1842, foram filmados da Hospedaria de Imigrantes e são chamados Saídas (Partidas) (filme FHL 1.285.642 itens 2 à 5, 1285643 à 1285644).

Muitos daqueles que emigraram da Europa e de outros países do Hemisfério Ocidental para o Brasil saiu dos portos de Bremen, Hamburgo, La Havre, Bordeaux, Marselha, Antuérpia, Rotterdam, Lisboa, Funchal, Cádiz, New Orleans, Nápoles, Tóquio e Nova Iorque.

Os registros de passageiros de Hamburgo foram microfilmados e estão disponíveis na coleção da Biblioteca de História da Família. Estas listas de passageiros e os índices são mais completamente descritas no artigo da wiki Listas de passageiros de Hamburgo. Nota: o velho Guia de Recursos da Lista de Passageiros de Hamburgo foi incorporado no artigo. Consulte também as instruções das microfichas nas Lista de passageiros de Hamburgo.

Listas de partida de La Havre, New Orleans, e Nova York não foram preservadas.

Consulta sobre imigração japonesa: http://www.museubunkyo.org.br/ashiato/web2/imigrantes.asp

Imigração para o Brasil[editar | editar código-fonte]

Antes de 1755 os portugueses enviavam prisioneiros, degredados (exilados) ou indesejáveis para suas colônias, e antes de 1808 os Portugueses limitavam a imigração ao Brasil para os cidadãos portugueses. Depois de 1808, o Brasil abriu seus portos ao comércio internacional e começou a incentivar a imigração.

Não foi até a lei de 1871, quando a Lei do Ventre Livre libertou todos os recém-nascidos de escravos, e da lei de 1888, a Lei Áurea, que libertou todos os escravos, que muitos europeus viram a oportunidade de imigrar e melhorar a si mesmo em um ambiente sem escravidão. Essas leis forçaram os proprietários de plantações (fazendeiros) para procurar outras fontes de trabalhadores. Por isso, em 1890, eles organizaram a Sociedade Promotora de Imigração promover a imigração.

De 1808-1940 imigrantes vieram para o Brasil vindo de mais de 50 países em todo o mundo, a maioria eram de Portugal, Itália, Alemanha, Suíça, Áustria, Japão, Rússia, França, Espanha, Turquia, as Ilhas Britânicas, e outros países sul-americanos. Esta onda de imigração foi causada por condições políticas e financeiras e por oportunidades de trabalho nas plantações. Muitos se estabeleceram nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Rio de Janeiro.

Após a Guerra Civil dos Estados Unidos, muitos sulistas emigraram para o Brasil. Em 1872, cerca de 4.000 sulistas emigraram para Amazonas, Espírito Santo e São Paulo, estabelecendo colônias rurais. Algumas delas sobreviveram, como Americana em São Paulo, mas a maioria não, e os colonos voltaram para os Estados Unidos. Fontes da Biblioteca de História da Família incluem:

Os Confederados: Imigrantes do Velho Sul no Brasil. Tuscaloosa: University of Alabama Press, c1995. (FHL livro 981,61 H2c)

Griggs, William Clark. O Éden Elusivo: Colonia Confederada de Frank McMullan no Brasil. Austin: University of Texas Press, c1987. (FHL livro 981 F2gw)

Site Confederados no Brasil: Brasil Confederados

A maioria dos imigrantes para o Brasil chegou em um dos três portos do Brasil: Rio de Janeiro, Santos, ou Salvador. Como imigrantes chegaram ao porto do Rio de Janeiro, foram registrados pela Agência Central de Imigração. Aqueles desembarcando no porto do Rio de Janeiro foram levados para a Ilha das Flores e tratados na Casa dos Imigrantes. Aqueles destinados para São Paulo seguiram para Santos. Depois de 1854, muitos navios foram diretamente para Santos. As autoridades portuárias que registraram e trataram os imigrantes no Brasil eram conhecidos como a Hospedaria de Imigrantes.


A Bússola Brasileira

Lawrence B. Bangerter ajudou a compilar The Brazilian Compass. Esta obra em dois volumes é um guia útil da imigração para o Brasil. Inclui nome do navio, pontos de embarque e desembarque, datas e os números do filme da Biblioteca de História da Família correspondentes aos registros de imigração. Ambos os volumes foram digitalizados pelo Arquivo de História da Família da Universidade Brigham Young, e são acessíveis online, em inglês:
FamilySearch Books Online v1
FamilySearch Books Online v2


Alemães no Brasil 1850-1865

No jornal "Hamburger Nachrichten" os emigrantes para o Brasil anunciaram o seu paradeiro no Brasil, a fim de dar aos seus familiares uma atualização. O autor Renate Hauschild-Thiessen relacionou esses emigrantes em GENEALOGIE, Heft 4, ano 24 (1975), página 493. Este artigo está disponível através da Biblioteca de História da Família em Salt Lake City, Utah, ligue para o número 943 B2gf.

Luetjohann, Roland. Morre Ersten deutschen Auswanderer in Brasilien. Archiv für Sippenforschung, 8. Jahrgang, Heft 3. Disponível na Biblioteca de História da Família em Salt Lake City, Utah, ligue para o número 943 B2as. Contém nomes de emigrantes suíços (cantão de Freiburg) e emigrantes alemães (de Helsbach), com data de chegada e as circunstâncias.

Imigração por Estado[editar | editar código-fonte]

Minas Gerais[editar | editar código-fonte]

O Estado de Minas Gerais promoveu, por meio da lei n. 32 de 18 de junho de 1892, a imigração de trabalhadores agrícolas e industriais. Para tal, mantinha, sob responsabilidade do Secretário de Agricultura, escritórios de imigração preparados para a propaganda do Estado e para fornecer todas as informações que pudessem interessar ao imigrante. Agentes nacionais e estrangeiros eram encarregados de divulgar as vantagens que o imigrante poderia aqui encontrar : as riquezas naturais, a amenidade do clima, a índole pacífica de seus habitantes; além da concessão de alguns benefícios, como a indenização de passagem, trânsito livres nas estradas de ferro, facilidade em adquirir terras e auxílio na introdução de novas culturas.
O serviço de introdução de imigrantes era fiscalizado pela Repartição de Terras e Colonização, (criada em 1891, era subordinada à Secretaria de Governo e posteriormente passou a ser subordinada à Secretaria de Agricultura), por meio de emissários nos pontos de partida e por agentes fiscais nas zonas de recebimento. No porto do Rio de Janeiro, o governo mantinha um funcionário responsável por receber os imigrantes e encaminhá-los para o Estado.
Para a facilitar a fiscalização do recebimento no Estado e a definição do destino final dos imigrados, o Estado fora dividido em 5 distritos: 1º distrito com sede em Juiz de fora; 2º distrito com sede em Leopoldina; 3º distrito com sede em Saúde; 4º distrito com sede em Varginha e 5º distrito com sede em Uberaba.
As municipalidades criaram, então, hospedarias para a recepção e agasalho dos imigrantes. O funcionamento era regulado pelo governo que também auxiliava na manutenção dessas hospedarias.
No acervo do Arquivo Público Mineiro pode ser encontrado um significativo conjunto de documentos que testemunham esse episódio da História Mineira. Entre esses, destacam-se alguns dos códices que registram a entrada de imigrantes nas hospedarias mantidas pelo governo estadual, em sua maioria registros da Hospedaria Horta Barbosa, em Juiz de Fora.
A hospedaria de imigrantes de Juiz de Fora era destinada a receber, dar agasalho e alimentação por até cinco dias, àqueles que haviam se transferido para o Estado e que, do ponto de desembarque, não haviam sido dirigidos para outras hospedarias. Entre as várias atribuições dos funcionários da hospedaria, cabia-lhes escriturar e ter em dia o livro de matrícula dos imigrantes que ali chegavam: portugueses, espanhóis e italianos, em grande maioria.

Consulta ao acervo de imigração do Arquivo Público Mineiro em sua página na internet: http://www.siaapm.cultura.mg.gov.br/

Rio de Janeiro[editar | editar código-fonte]

No Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro, há uma grande coleção de registros de imigração em cartões em quase 30 gavetas. Estes cartões têm informações sobre os imigrantes portugueses para o Brasil. O Arquivo Nacional do Brasil compilou alguns volumes de suplemento a esta coleção:

Registro de Estrangeiros e Entradas de Portugueses do Registro de Estrangeiros nas Capitanias, 1777 à 1819 Rio de Janeiro: Arquivo Nacional.

Registro de Estrangeiros, 1808 à 1842. 4 vols. (Da série:.. Publicações do Arquivo Nacional, vols 46, 49 à 50, 54) Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, Ministério da Justiça e Negócios Interiores, 1961 à 1964. (FHL livro 981 W2b; filme 1.090.236 itens 1 à 3 e 1.162.487 item 4)

Outro livro do Arquivo Nacional, no Brasil relaciona registros de emigração dos residentes franceses no Rio de Janeiro:

New York: Arno Press e o New York Times, 1970. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1960. (FHL livro 981.53/R1 F2b, filme 1102990 item de 7 ou 0.897.926 item 2)

Os registros originais da Hospedaria de Imigrantes, no Rio de Janeiro estão no Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro. Os registros deste escritório foram microfilmados pela Biblioteca de História da Família e incluem listas de chegada, passaportes, listas de navios, e assim por diante:

Registros de Imigrantes. Arquivo Nacional no Rio de Janeiro, N.p, (1981). (Números FHL 1285633 à 1285704)

A lista publicada de imigrantes brasileiros da América do Norte pelo Rio de Janeiro é:

Oliveira, Betty Antunes de. Movimento de passageiros norte-americanos no porto do Rio de Janeiro, 1865 à 1890. Rio de Janeiro: B. A de Oliveira, 1982. (FHL livro 981.53/R1 W3o, filme 1162490)

Muitos registros antes de 1940 de naturalização e cidadania estão no Arquivo Nacional. Registros criados depois de 1940 estão no gabinete do Ministro da Justiça:

Ministério da Justiça
Serviço de Comunicações
Rua México 128 - Centro
20031-142 Rio de Janeiro, RJ
BRASIL

Para um endereço do Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro, ver Brasil Arquivos e Bibliotecas.

Agora é possivel fazer uma busca digital pelas listas de passageiros que chegaram pelo porto do Rio de Janeiro acessando o site do Arquivo nacional

Santos[editar | editar código-fonte]

Santos era o principal porto para a cidade de São Paulo. Os registros originais da Hospedaria de Imigrantes 1854-1885 em São Paulo estão no Arquivo da Secretaria da Promoção Social.

Cópias de índices para 1882-1925 e os registros originais para 1882-1920 da Hospedaria de Imigrantes foram microfilmados pela Biblioteca de História da Família e pode ser pesquisado no filme:

Matrícula dos Imigrantes. São Paulo: Arquivo da Secretaria da Promoção Social N.p, (1981). (FHL números do filme 1285566 à 1285623)

O endereço para a Hospedaria de São Paulo é:

Central Histórico de Imigrante
Rua Visconde de Parnaíba, 1316 - Brás
03044-001 São Paulo, SP
BRASIL
Tel:. 01-55-292-1022 (Ramal 112)

Registros para pesquisa podem ser encontrados no site http://museudaimigracao.org.br/

Registros disponíveis para pesquisa no site FamilySearch podem ser encontrados em nosso catálogo: https://familysearch.org/search/collection/location/1927159?region=Brasil

Salvador [editar | editar código-fonte]

A Biblioteca de História da Família tem cópias do registro de imigrantes para o porto de Salvador 1839-1854. Esses registros foram filmados de registros originais no Arquivo Público do Estado da Bahia. Estes podem ser encontrados na Biblioteca de História da Família em: Brasil, Bahia, Salvador, Relações de passageiros e imigrantes, 1855-1964

Títulos de residência a estrangeiros. Bahia: Público do Estado da Bahia, n.d (1983). FHL números 1366174 à 1366178)

Na "Seçcão Histórica" do archivo de estado da Bahia têm também seis volumes de registros de passaportes (passaportes e guias) de 1718 até 1822.

Registros de Emigrantes Brasileiros para os Estados Unidos[editar | editar código-fonte]

Às vezes, as melhores fontes de informação sobre os seus antepassados ​​imigrantes encontram-se no país no qual ele ou ela emigrou. Muitos brasileiros migraram para a Flórida, Nova York, Illinois, Califórnia, Texas, Washington e Utah. A emigração do Brasil ocorreu principalmente no século 20.

Os registros de imigração fornecem a cidade de origem e outras informações. Para saber mais sobre esses registros, use prontuários e manuais sobre pesquisa nos Estados Unidos.

Embora existam alguns registros de emigração para o Brasil, primeiro você deve pesquisar os registros dos Estados Unidos.

Listas de passageiros. A maioria dos imigrantes brasileiros para os Estados Unidos chegaram aos portos de Nova York e Nova Orleans. A Biblioteca de História da Família tem cópias em microfilme dos registros e índices desses portos para 1898-1940. Veja Estados Unidos Emigração e Imigração para obter mais informações sobre registros de emigração e imigração dos Estados Unidos.
Imigração e Naturalização. O Serviço de Imigração e Naturalização tem um índice nacional de imigrantes que chegaram nos Estados Unidos entre 1906 e 1956. Para estes registros, escreva para:
Serviço de Imigração e Naturalização
425 "I" Street NW
Washington, DC 20536
Tel:. 1-800-375-5283 1-800-767-1833 (TTY)
e-mail:
Website: http://www.uscis.gov/portal/site/uscis

Outros registros de Partida[editar | editar código-fonte]

As pessoas que desejaram deixar o Brasil foram obrigadas a obter passaportes da Polícia Federal em cada capital do estado.

O candidato tinha que fornecer uma cópia original de sua certidão de nascimento, duas fotos recentes, um registro de eleitores, um cartão de identificação, CIC (informações do imposto de renda), e uma isenção do serviço militar (obrigatório para os homens com mais de 18 e menos de 45 anos ). Depois de completar os formulários necessários a polícia realizava uma verificação de antecedentes. Você pode pesquisar esses registros se você pode mostrar o seu relacionamento com a pessoa e uma necessidade de ver os registros. Registros úteis são:

  • Permissões para emigrar (Rio de Janeiro).
  • Aprovaçao de parentes que ficaram.
  • Os registros da polícia.
  • Passaportes.
  • Registros do tribunal.

Os endereços da Polícia Federal são:

Policia Federal (Escritório Central)
Avenida Prestes Maia, 700 Centro
05512-000 São Paulo, SP
BRASIL

Policia Marítima
Avenida Venezuela 2 - Saúde
20081-310 Rio de Janeiro, RJ
BRASIL

Diretoria de Portos e Costas (CIPANAVE)
Rua Teófilo Otoni 4-Centro
Rio de Janeiro
RJ - Brasil
CEP: 20090-070 Telefone: +55 21 2104 5195
Fax: + 55 21 2104 5196
E-mail:

Departamento de Policia Federal
Rua da Assembélia 70 - Centro
20011-000 Rio de Janeiro, RJ
BRASIL
http://www.dpf.gov.br/

Registros Relacionados à Naturalização de Estrangeiros[editar | editar código-fonte]

Registros de naturalização podem ser encontrados em publicações governamentais, no Arquivo Nacional ou solicitados ao Ministério da Justiça.

Relatórios do Ministério do Império (listas nominais)

1864

1865

Emigração[editar | editar código-fonte]

Emigração no século XXI[editar | editar código-fonte]

De acordo com o Censo de 2010, o IBGE pela primeira vez perguntou aos recenseados se havia alguém na família residindo fora do país, o que permitiu estabelecer um perfil da emigração brasileira. Os resultados estão na tabela 3173 do Sidra/IBGE, e há algumas observações interessantes:

Metade dos emigrantes concentram-se nos EUA e Península Ibérica.
Em termos absolutos SP e MG possuem índice maior de emigração.
Em termos proporcionais GO possui o maior índice. Em segundo lugar ficou RO.

Décadas de 80 e 90[editar | editar código-fonte]

Entre as décadas de 80 e 90, milhões de brasileiros deixaram o Brasil motivados por sucessivas crises econômicas que assombravam todos os habitantes, havia um crescente número de desemprego causado pelo processo de globalização e a ascensão de novas tecnologias, então foram em busca de novas oportunidades e melhores condições de vida dirigindo-se a diversos países espalhados pelo mundo.

Os países que atraem os brasileiros são muitos, no entanto, países desenvolvidos quase sempre são os principais destinos, dos quais três absorvem aproximadamente 80% de todos emigrantes brasileiros no mundo: Estados Unidos com aproximadamente 800.000 mil brasileiros, Paraguai com cerca de 455.000 mil e Japão com 254.000.
No Paraguai, existem os Brasiguaios, são brasileiros que exercem atividades agrícolas no país, principalmente na produção de soja, geralmente esses produtores detém uma boa qualidade de vida. Nos últimos tempos, muitos brasileiros foram em busca de novas terras na Bolívia para o desenvolvimento da cultura da soja, atualmente vivem em território Boliviano pelo menos 1.000 famílias brasileiras.

Continentes de destino[editar | editar código-fonte]

Continente de DestinoEmigrantes%
Europa 252.892 51,44
América do Norte 129.940 26,43
Asia 43.912 8,93
América do Sul 38.890 7,91
Oceania 13.880 2,82
África 8.286 1,69
América Central 3.199 0,65
Sem Declaração 646 0,13
Total491.645100


Países de Destino

País de DestinoEmigrantes%
Estados Unidos 117.104 23,82
Portugal 65.969 13,42
Espanha 46.330 9,42
Japão 36.202 7,36
Itália 34.652 7,05
Reino Unido 32,270 6,56
França 17.743 3,61
Alemanha 16.637 3,38
Suíça 12.120 2,47
Austrália 10.836 2,20
Canadá 10.450 2,13
Argentina 8.631 1,76
Bolívia 7.919 1,61
Irlanda 6.202 1,26
Bélgica 5.563 1,13
Outros Países da Europa 5.550 1,13
Outros Países da Ásia 5.501 1,12
Holanda 5.250 1,07
Paraguai 4.926 1,00
Guiana Francesa 3.822 0,78
Angola 3.696 0,75
Outros Países da América do Sul 3.643 0,74
Suriname 3.416 0,69
Países da América Central 3.199 0,65
Nova Zelândia 2.980 0,61
Chile 2.533 0,52
África do Sul 2.479 0,50
México 2.386 0,49
Venezuela 2.297 0,47
China 2.209 0,45
Outros países da África 2.111 0,43
Suécia 1.723 0,35
Uruguai 1.703 0,35
Áustria 1.485 0,30
Noruega 1.398 0,28
Sem declaração 646 0,13
Outros países da Oceania 64 0,01
Total491.645100

Como são chamadas as pessoas que vieram de outros países para viver no Brasil?

O indivíduo que imigra é chamado imigrante. Saída da pessoa de seu país de origem para viver em outro. O indivíduo que emigra é chamado emigrante.

Qual é o nome dado a pessoa que deixa seu país para morar em outro?

Assim, é migrante a pessoa ou grupo que em determinado tempo teve a ação de se deslocar de um país para outro. No entanto, esse deslocamento sempre parte de uma região de origem conhecida para outra estranha a esta. Dizemos que alguém emigrou quando saiu do país em que residia para se fixar, morar em outro.

Quem vem de outro país e imigrante?

Chamamos de "imigrante" o indivíduo que entra em um país, vindo de outro. Por exemplo: Manoel nasceu em Portugal, portanto aqui no Brasil ele é considerado imigrante. Alguns imigrantes mexicanos que moram nos Estado Unidos terão que voltar para o México.

Qual é a diferença de imigrar e emigrar?

Emigrar” é o ato de sair de um país para viver em outro. “Imigrar” significa entrar e morar em um país estrangeiro. Já “migrar” é o deslocamento de uma região para outra.