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O congelamento de preços é a fixação temporária de um preço máximo legal instituído pelo Poder público. Normalmente, os governos o utilizam para garantir que os consumidores tenham maior acesso aos bens e serviços, mesmo em situações de escassez. Episódios de congelamento de preços[editar | editar código-fonte]Europa[editar | editar código-fonte]
Estados Unidos[editar | editar código-fonte]
Argentina[editar | editar código-fonte]
Brasil[editar | editar código-fonte]Entre as décadas de 1980 e 1990, durante o período de hiperinflação, o Brasil vivenciou vários episódios de congelamento de preços. Ele se fez presente nos Plano Cruzado I e II, Plano Bresser, Plano Verão, e Plano Collor. [10]Na época, acreditava-se que a hiperinflação era causada pela inércia inflacionária e que, portanto, os instrumentos convencionais (monetaristas ou keynesianos) de combate à inflação não funcionariam. Em fevereiro de 1986, os preços brasileiros foram congelados. Na época (1985 e 1986), os salários reais e os níveis de emprego vinham crescendo a taxas elevadas, causando forte pressão de demanda. Sendo o congelamento de preços mais efetivo para o setor oligopolizado e para as grandes empresas (mais facilmente fiscalizadas) e menos efetivo para os setores competitivos e para as pequenas empresas (impossíveis de serem fiscalizadas), a reposição das margens de lucros "congelados" abaixo da média do período anterior originou uma inflação residual e um crescente desequilíbrio na estrutura de preços relativos. Em janeiro de 1987, ocorre descongelamento de preços[11]. Críticas[editar | editar código-fonte]Muitos economistas se mostram desfavoráveis as políticas de controle de preços devido aos potencias efeitos adversos que elas podem causar. Quando o Governo implementa um preço máximo abaixo do preço de equilíbrio de mercado, há um excesso de demanda em relação a oferta. Como consequência, podem ocorrer crise de desabastecimento, longas filas e mercado clandestino.[carece de fontes] O congelamento de preços também dificulta a mensuração da inflação (cálculo dos índices de inflação). No Plano Cruzado, por exemplo, os produtos eram vendidos com ágio, sendo este valor adicional absorvido apenas parcialmente pelas metodologias de índices de preços. Outra situação em que o erro de coleta se manifesta é na situação de desconto generalizado, onde a existência do desconto para venda a vista decorre da tentativa de antecipação, por parte dos agentes econômicos, a um possível congelamento [12]. Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
O que o congelamento de preços causa?Quando o Governo implementa um preço máximo abaixo do preço de equilíbrio de mercado, há um excesso de demanda em relação a oferta. Como consequência, podem ocorrer crise de desabastecimento, longas filas e mercado clandestino.
Porque congelar preços não funciona?Na ilusão de que um preço congelado é mais barato, elas tendem buscar a formação de estoques na expectativa de que naquele período de congelamento, com o preço estável, que os preços podem nos descongelamento subir e a pessoa perder.
Quais são os efeitos negativos possível de uma política de controle de preços?Sim, essa política gera ganhos para alguns consumidores, que antes pagavam 100 reais por par de sapatos, e agora pagam 90 reais. Outros consumidores seriam prejudicados, que estariam dispostos a pagar mais que 90 reais, mas não conseguem realizar a compra por conta da escassez de produtos no mercado.
Quais as causas e efeitos do congelamento de preços base do Plano Cruzado para a economia brasileira do período?Década de 1980: Plano Cruzado
O congelamento dos preços gerou desincentivo de produção – afinal, a inflação sobre os custos seguia acelerando, mas sobre as receitas estava parada de maneira forçosa (não pelo consumo, mas por uma decisão governamental), então qual seria o incentivo para produzir?
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