Diferença entre equipe e grupo

Você sabe qual é a diferença entre grupo e equipe?

De fato, no meio corporativo, é comum que grupo e equipe sejam definidos como a mesma coisa. No entanto, essas palavras têm conceitos diferentes e impacto direto na rotina de uma empresa.

É, por esse motivo, que os gestores precisam entender a diferença entre grupo e equipe e a partir de agora, faremos essa diferenciação, pois assim as atividades desenvolvidas pelos profissionais de sua empresa atingirão a maior eficácia possível.

Podemos definir o grupo de trabalho de forma simples, pois ele consiste em um número de pessoas que são detentores de habilidades e competências parecidas e que, no trabalho, compartilham o mesmo espaço.

Contudo, quando as metas de um grupo são definidas, as atividades são desenvolvidas de maneira individual, pois o trabalho realizado não precisa de um companheiro de serviço para que a atividade seja efetuada. Assim, não há necessariamente interação e nem colaboração entre os profissionais.

Outra peculiaridade do grupo de trabalho está no fato de existir hierarquia, ou seja, na empresa há chefe, coordenadores e colaboradores.

É importante salientar que em um grupo de trabalho as deficiências tendem a aparecer, pois há diferenças de valores e, muitas vezes, conflitos interpessoais.

O que é uma equipe de trabalho?

No tópico acima definimos o que é grupo. Agora, falaremos sobre equipe. A primeira diferença entre grupo e equipe está no fato das pessoas agirem para conquistarem um objetivo em comum.

Não entendeu? Vamos exemplificar. Vai existir um líder da equipe, porém todos os integrantes vão trabalhar de maneira linear. Aqui, todos terão suas funções definidas de forma clara, porém os profissionais vão desenvolver suas atividades em conjunto, pois só assim os objetivos estipulados pela empresa serão atingidos.

A criação da equipe é muito importante, pois o ambiente ganha em criatividade, a comunicação passa a ser holística e os profissionais trocam experiências de maneira intensa e transparente.

É claro que os conflitos e as críticas aparecerão, porém eles são facilmente resolvidos a partir do momento que há um feedback. Sem contar que essa ação da empresa faz com que todos os membros da equipe aprendam mais e cresçam conjuntamente.

No ambiente corporativo, a presença dos grupos de trabalho ainda é alta e como consequência, os profissionais continuam trabalhando individualmente e focam apenas em metas pessoais.

A comunicação entre subordinados e chefes é ruim, assim como com os demais colaboradores, pois eles são vistos como concorrentes. O feedback é classificado como algo ruim e não traz crescimento.

Para a empresa conseguir vencer esse ciclo, é preciso fazer com que o ambiente de trabalho seja bom e o gestor trabalhe ainda que arduamente para que a cultura organizacional da empresa mude.

Ao fazer isso, com o passar do tempo, ele vai conseguir ter uma equipe de trabalho que tem comprometimento e na qual os membros estão integrados.

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O conselho de administração e a diretoria executiva da sua empresa atuam como grupo, time ou equipe? É preciso melhorar a “foto” desses três estágios de desenvolvimento coletivo. E se for para colori-la, tem de ser de verdade, e não “pra inglês ver”.

Apresento a seguir os três conceitos. Tenha três minutos de calma para entendê-los e identificar a posição da sua empresa, ou melhor, a sua posição. Se seu estágio é o dois, você está em um bom caminho, mas ainda há muito a fazer. Se estiver no três, parabéns! Saiba, porém, que essa não é a realidade da maioria e que na análise que proponho é preciso ter cuidado com a autocomplacência. Caso seja complacente consigo mesmo, não brigue comigo!

Vamos às definições de grupo, time e equipe de acordo com metodologia proprietária que detalho em um livro a ser lançado nas próximas semanas.

O grupo, mesmo com um objetivo comum explícito, não dirige a ação das pessoas, falta “cola” entre elas. Esse é o estágio da maior parte dos conselhos: um horror! E, independentemente de quanto se paga aos conselheiros, é caro! Depende-se fortemente do presidente do conselho ou da família controladora. Ou se vai para o lado oposto, de total desarticulação. Regras e acordos de funcionamento, quando existem, não são cumpridos de forma consistente.

Na equipe, o motor da confiança está em pleno vapor e as regras são aceitas - agora de dentro para fora. O resultado coletivo é maior do que a soma dos resultados individuais: — Foto: Pexels

Nesse estágio, não se considera o objetivo comum, o conflito é destrutivo e os comportamentos são, no geral, desordenados. As reuniões são um conjunto de diálogos dois a dois, por exemplo, do superior com um membro do grupo para tratar assuntos específicos. Dependente de uma estrutura de comando, o grupo torna-se vulnerável quando a atuação do superior não é adequada. É claro que descortino aqui a forma de operar, que na vida real é mais dissimulada.

Se temos um grupo de cinco pessoas que alcançam, cada uma, resultado igual a 1, o resultado final é menor do que 5: 1 + 1 + 1 + 1 + 1 = <5. A palavra chave é anomia. No time, prevalece o objetivo comum. A cola entre as pessoas começa a se desenvolver e é fortalecida pela âncora das relações, pelo exercício das competências e o cumprimento, mesmo que de fora para dentro, das regras do jogo. As relações de confiança são construídas e o ambiente é de cooperação. As competências mais comuns são as objetivas (fase de time gestor) e as subjetivas (fase de time líder). O desempenho é satisfatório, mas há um importante espaço de avanço considerando-se o potencial. O resultado coletivo é igual à soma dos resultados individuais: 1 + 1 + 1 + 1 + 1 = 5. A palavra chave é heteronomia.

No time, onde está a maioria das diretorias, as características desejadas para um desempenho superior ainda não foram atingidas. Mas elas virão na equipe. Nessa passagem é preciso intencionalidade e método.

Neste terceiro nível de desenvolvimento, o motor é o propósito compartilhado, a cola se amplia, a cooperação solidária é um traço. Diferenças individuais não são uma ameça, alavancam o resultado coletivo, movem as pessoas para a inovação e o desempenho extraordinário. Competências soft ou hard? Ambas, articuladas pelas competências políticas. Na equipe, o motor da confiança está em pleno vapor e as regras são aceitas - agora de dentro para fora. O resultado coletivo é maior do que a soma dos resultados individuais: 1 + 1 + 1 + 1 + 1 = >5. A palavra chave é autonomia.

Todos querem estar no estágio três. Nossas pesquisas indicam, porém, que, na percepção dos dirigentes, 75% dos conselhos atuam como grupos e nas diretorias executivas 60% são times, 30% grupos e 10% equipes.

Se por um lado essa foto é ácida, por outro revela oportunidades. Vamos virar para o estágio três? Essa virada exigirá mudanças também em você. Na minha visão, ou você muda, ou morre! Avante!

Betania Tanure é doutora, professora e consultora da BTA.

Qual a diferença entre um grupo e uma equipe?

Grupo é um conjunto de indivíduos que coordenam os seus esforços, enquanto equipe é um grupo de pessoas que compartilham um propósito em comum. Embora sejam parecidos, ambos diferem em relação à tomada de decisão e ao trabalho em conjunto.

Qual a diferença entre grupos de trabalho e trabalho em equipe?

O trabalho em equipe é um exercício em que um grupo de pessoas desempenha seus papéis individuais para contribuir para a realização de uma meta. Colaboração é um arranjo cooperativo no qual duas ou mais partes trabalham juntas para alcançar um objetivo comum, compartilhando o trabalho, bem como ideias e percepções.

O que faz um grupo se tornar uma equipe?

Pode-se dizer que o grupo passa a ser uma equipe quando compreende o objetivo comum; se engaja e compartilha propósitos; se comunica de forma verdadeira; apresenta alto grau de confiança e interdependência; assume riscos; alcança resultados via habilidades complementares; tem elevado nível de respeito, cooperação e ...

Por que compreender a diferença entre grupo e equipe é tão importante para as organizações?

Num grupo não existe a atitude de colaboração mútua capaz de aumentar o nível de desempenho geral. Já em uma equipe, as pessoas se unem em um esforço coordenado. Um ajuda o outro e a responsabilidade é de todos. Os esforços de cada pessoa resultam em um nível de desempenho maior do que o das entradas individuais.