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É possível um bebê nascer com o tipo de sangue diferente dos pais?É perfeitamente normal que um bebê não tenha o tipo de sangue dos seus pais. As leis da genética não operam de forma mecânica. Na transmissão do grupo sanguíneo e do Rh operam várias variáveis. É necessário conhecê-las e examiná-las. Quando a mãe é O positivo e O Pai A Positivo?Vamos deixar como seu caso, mãe O+ e pai A+, para facilitar a compreensão; então se a mãe é O, seu material genético é recessivo = ii. Não existe qualquer proteína nas hemácias, tanto no material recebido dos seus pais. O pai é tipo A, nesses casos existem duas possibilidades no seu material genético = IAi ou IAIA.
Tem como saber a paternidade pelo tipo de sangue?Não pode confirmar uma relação biológica como a paternidade. Em vez disso, ele só pode excluir um pai em potencial com base no possível tipo de sangue. Com os avanços na tecnologia de teste de DNA, o teste de paternidade mudou para a confirmação precisa da paternidade, em vez da simples exclusão. Como determinar o tipo sanguíneo dos pais?
Como saber qual é o meu tipo sanguíneo?
Quais são os tipos sanguíneos?
Qual o tipo sanguíneo do seu filho?
Assim que a mamãe sabe que está grávida, marca sua visita ao médico para iniciar o pré-natal. Em todo início de gravidez são exigidos inúmeros exames e testes, entre eles, a tipagem sanguínea e o fator Rh da mãe e do pai para saber se há risco de incompatibilidade entre o sangue da mãe e do feto. Existem alguns tipos de incompatibilidade sanguínea. O principal deles é a incompatibilidade do sistema ABO, quando o sangue da mãe é diferente do sangue do pai, independente do fator Rh. Nesse caso, não há muito com o que se preocupar. O máximo que acontece é a criança apresentar icterícia, uma cor mais amarelada do que o normal. Pode ser tratado na maternidade com fototerapia. Em 2% dos casos de incompatibilidade devido aos tipos sanguíneos, ocorrem em tipos não pesquisados normalmente. Quando há incompatibilidade sanguínea devido ao fator Rh, há sensibilização na mãe, pois o sangue dela reconhece o bebê como um “intruso” e começa a criar anticorpos contra ele. Como os anticorpos que são produzidos na primeira gravidez são moléculas grandes, elas não são capazes de atravessar a barreira da placenta. Por isso, na primeira gravidez, se o sangue da mãe entrar em contato com o sangue do bebê que seja incompatível, nada acontece. Mas, se engravidar novamente e a mamãe não tiver feito o tratamento adequado na gestação anterior, os anticorpos que são produzidos são moléculas menores, que conseguem atravessar a placenta e vão destruir as hemácias do bebê. A destruição das hemácias provoca uma grave anemia e pode causar edema fetal generalizado, aumento do líquido amniótico e até a morte do bebê. Os bebês que sobrevivem apresentam grave anemia ou icterícia rara. Para se prevenir de problemas decorrentes do tipo sanguíneo, a mãe deve iniciar o pré-natal assim que fica sabendo que está esperando o seu bebezinho. O obstetra deve fazer uma pesquisa detalhada sobre o histórico clínico da mamãe para buscar situações que possam ter sensibilizado-a. Mesmo com esse cuidado, Braga explica que a prevenção deve ser feita com o medicamento chamado anti-D, que evita a sensibilização, nas primeiras 72 horas pós-parto. Em casos de gestantes que já foram afetadas, na segunda gestação devem ser acompanhadas em Centro de Referência ou por especialista em Gestação de Alto Risco para que nada aconteça com o feto. É possível O filho ter O tipo sanguíneo diferente dos pais?O grupo sanguíneo A é dominante e o grupo sanguíneo O é recessivo na genética. Portanto, sendo o pai Aa e a mãe Aa os filhos podem ser AA (tipo A), Aa (tipo A) ou aa (tipo O).
Quando O bebê nascer com O tipo sanguíneo diferente dos pais?O principal deles é a incompatibilidade do sistema ABO, quando o sangue da mãe é diferente do sangue do pai, independente do fator Rh. Nesse caso, não há muito com o que se preocupar. O máximo que acontece é a criança apresentar icterícia, uma cor mais amarelada do que o normal.
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