Como foi dito na página do blog no Facebook, meu computador estava ruim e por este motivo não pude publicar nada. Perdoem-me pela demora deste post, porém não consegui arrumar nenhuma forma de postar antes do conserto. Título: A Culpa é das Estrelas Editora: Intrínseca Escritor: John Green Páginas: 286
Eu demorei para querer ler este livro porque é famosinho demais e eu tenho implicância com livros muito conhecidos. Mas não demorou muito para eu me render ao charme de Hazel e Augustus. " - Eu estou - ele disse, me encarando, e pude ver os cantos dos seus olhos se enrugando. - Estou apaixonado por você e não quero me negar o simples prazer de compartilhar algo verdadeiro. Estou apaixonado por você, e sei que o amor é apenas um grito no vácuo, e que o esquecimento é inevitável, e que estamos todos condenados ao fim, e que haverá um dia em que tudo o que fizemos voltará ao pó, e sei que o sol vai engolir a única Terra que podemos chamar de nossa, e eu estou apaixonado por você." página 142 John Green demorou 12 anos para escrever sobre Hazel e Gus e agora sei porquê. A narrativa é realizada pela Hazel e ela tem câncer no pulmão, por isso ela frequenta um grupo de pessoas com câncer e neste grupo, ela o conhece, Augustus e ele a encara o momento todo. "- Mas você tem medo do esquecimento. - Sim, eu tenho medo do esquecimento terreno. Mas, quer dizer, não quero parecer meu pai nem minha mãe falando, mas eu acredito que os seres humanos têm alma, e acredito na manutenção da alma. O medo do esquecimento é outra coisa, o medo de não ser capaz de dar a minha vida em troca de nada. Se você não vive uma vida a serviço de um bem maior, precisa pelo menos morrer uma morte a serviço de um bem maior, sabe? E eu tenho medo de não ter nem uma vida nem uma morte que signifique alguma coisa." Neste mesmo dia, ele a conhece e a chama para ver um filme na casa dele. Eles trocam nomes de livros preferidos, mandam mensagens por email para o Peter Van Housten, escritor de Uma Aflição Imperial, livro predileto da Hazel e tal, viajam para Amsterdã para conhecê-lo porém o acontecimento não supera as expectativas de ambos. " - Isso aqui é Amsterdã? - perguntei ao motorista do táxi. - Sim e não - ele respondeu. - Amsterdã é como os anéis de uma árvore: fica mais velha conforme você vai chegando perto do centro." página 144 Um fato ocorrido perto do fim da narrativa é catastrófico, pois abala todos os leitores, todos os personagens e, sinceramente, acredito que até o próprio John Green chorou rios de lágrimas com o que ele mesmo escreveu. " - Às vezes as pessoas não têm noção das promessas que estão fazendo no momento em que as fazem - falei." página 61 Como está na contracapa do livro: " - Não posso falar da nossa história de amor, então vou falar de matemática. Não sou formada em matemática, mas sei de uma coisa: existe uma quantidade infinita de números entre 0 e 1. Tem o 0,1 e o 0,12 e o 0,112 e uma infinidade de outros. Obviamente, existe um conjunto ainda maior entre o 0 e o 2, ou entre o 0 e o 1 milhão. Alguns infinitos são maiores que outros. Um escritor de quem costumávamos gostar nos ensinou isso. Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Queria mais números do que provavelmente vou ter, e, por Deus, queria mais números para o Augustus Waters do que os que ele teve. MAs, Gus, meu amor, você não imagina o tamanho da minha gratidão pelo nosso pequeno infinito. Eu não o trocaria por nada nesse mundo. Você me deu uma eternidade dentro dos nossos dias numerados, e sou muito grata por isso." página 235 |