Foto de jesus na folha de sao paulo


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Título:  Um golpe em imagens : a construção do impedimento de Dilma Rousseff em fotografias publicadas na Folha de S. Paulo.
Autor(es): 
Orientador(es):  Santos, Ana Carolina Lima
Membros da banca:  Valle, Flávio Pinto
Maia, Marta Regina
Santos, Ana Carolina Lima
Palavras-chave:  Fotografia
Dilma Rousseff
Folha de S. Paulo - jornal
Poética
Jornalismo
Data do documento:  2018
Referência:  JESUS, Íris Fátima de. Um golpe em imagens: a construção do impedimento de Dilma Rousseff em fotografias publicadas na Folha de S. Paulo. 2018. 64 f. Monografia (Graduação em Jornalismo) - Instituto de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2018.
Resumo:  Esta monografia analisa os retratos de Dilma Rousseff (e elementos verbais e gráficos a eles associados) publicados nas capas do jornal Folha de S. Paulo durante o período do processo de impedimento. Para fazer este exame, o presente estudo traz uma discussão inicial acerca da mídia e do jornalismo, em que também se remonta brevemente a história da Folha e de como ela se estabeleceu como um jornal de referência no país. Em seguida, a pesquisa retoma o que aqui se considera o maior acontecimento político da história recente do Brasil: a destituição de Rousseff. A partir daí, analisa-se como o jornal em questão escolheu noticiá-lo, também por meio de fotografias da hoje ex-presidenta. Por fim, na análise dos retratos propriamente, as imagens são interpretadas a partir de conceitos propostos por Maurício Lissovsky (2004), baseados nos quais são concebidas cinco dimensões – histórica, republicana, cartorial, cultual e poética. É sob essa perspectiva que o exame torna evidente, por meio das ideias de silenciamento, isolamento e instabilidade construídas em torno da presidenta, como a Folha contribuiu para enfraquecer a figura de Rousseff como líder política, destacando o caráter misógino na composição imagética explorada pelo jornal.
Resumo em outra língua:  This monograph analyzes the portraits of Dilma Rousseff (and verbal and graphical elements associated with them) published on the cover of the newspaper Folha de S. Paulo during the period of the impediment process. To conduct this examination, the current study brings an initial discussion about the media and journalism, which also briefly goes back to Folha's history and how it has established itself as a leading newspaper in the country. Subsequently, the research resumes what is considered the greatest political event in Brazil's recent history: the removal of Rousseff from the presidency. From this point on, it is analyzed how the newspaper concerned chose to report it, also through photographs of the former president. Finally, in the analysis of the portraits themselves, the images are interpreted from concepts proposed by Maurício Lissovsky (2004), based on which five dimensions are conceived, from historical to poetic. It is from this perspective that the examination makes evident, through the ideas of silence, isolation and instability built around the president, as Folha contributed to weaken the figure of Rousseff as a political leader, highlighting the misogynist character in the imagery composition explored by the newspaper.
URI:  http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/4075
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Foto de jesus na folha de sao paulo

Carolina Maria de Jesus, um dos maiores nomes da literatura brasileira, nasceu em 1914, em Sacramento, interior de Minas Gerais, em uma família de negros analfabetos

Foi para São Paulo em 1947, onde iniciaria uma caminhada de percalços. Tomou gosto pelos livros ao ler obras na biblioteca de seu primeiro patrão

Pulou de emprego em emprego até engravidar de João José, em 1948. Teria mais dois filhos: em 1949, nasceu José Carlos, e, em 1953, Vera Eunice

Grávida do primeiro filho e sem trabalho, foi viver na favela do Canindé, na zona norte de São Paulo. Levantou um barraco e sobrevivia catando e vendendo papel

Em 1955, Carolina iniciou um diário para relatar o dia a dia na favela. Três anos depois, apareceu por lá o jornalista Audálio Dantas, que morreu em 2018. Ele trabalhava na extinta "Folha da Noite", que deu origem à Folha

Ela levou o repórter para o seu barraco, onde lhe mostrou uma pilha de cadernos. Entre eles, o diário, que chamou a atenção de Audálio

A edição da "Folha da Noite" de 9 de maio de 1958, que trazia a história de Carolina e vários trechos da autora, repercutiu em vários outros jornais e revistas do país

Dois anos depois, em 1960, o diário foi publicado no livro "Quarto de Despejo". Posteriormente, a obra foi traduzida para 13 idiomas e vendida em mais de 40 países

Um ano após o lançamento do livro, Carolina de Jesus gravou um disco com composições próprias

Com a publicação, Carolina saiu da favela e escreveu outros livros. Após a onda inicial de sucesso, por volta de 1966, quando morava em um sítio na zona sul de São Paulo, teve de voltar a ser catadora

Nunca parou de escrever, até a morte, em 1977, em decorrência de crise de asma

Há um esforço para retirar o nome de Carolina de Jesus do esquecimento. A escritora já inspirou peças teatrais, documentários, pesquisas e exposições

Eu sou negra, a fome é amarela e dói muito

Carolina Maria de Jesus

Outro escritor negro que fez história foi Machado de Assis, autor de "Memórias Póstumas de Brás Cubas". Saiba mais sobre a obra, uma das mais importantes da literatura brasileira

Veja aqui

TEXTOS

Karla MonteiroJair dos Santos CortecertuAna Luísa Moraes

ÁUDIO

IMAGENS

Acervo José Ramos Tinhorão/IMS

Acervo UH/Folhapress, Audálio Dantas, Acervo Folha, Divulgação, Lua Melo/Divulgação

PRODUÇÃO DE WEB STORIES

Ana Luísa Moraes

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