O que é melhor ter paz ou razão?

Fonte: Banco de imagens internet

Já parou pra pensar que não importa o quão bom você seja, as pessoas sempre guardarão a pior lembrança de você para justificar algo que não aceita no teu jeito de ser? Mas tenha calma, isso não significa que você tem que largar o “foda-se” e aceitar que é assim e ponto, acabou. A cada decepção, é importante tentar refletir nos próprios erros, nosso maior problema é sempre achar que estamos certos e ter razão acaba sendo mais importante do que ter paz.

Ter empatia pode ajudar de forma espantosa, pois na era da internet a maior parte de nossos assuntos são tratados virtualmente e a receptividade do outro à sua mensagem pode ser bem diferente da intenção que você teve ao digitar cada uma das palavras.

Por exemplo, leia: “Eu não aguento mais isso, está ficando cada dia pior, insuportável” (Imagine que alguém falou isso com muita raiva, depois leia de novo e imagine que a pessoa digitou isso tudo chorando) Mudou alguma coisa pra você? Creio que uma briga, passou a ser um desabafo, não acha?

Eu repito, você pode ser uma pessoa muito boa, mas não é perfeita e quando decepcionar alguém, ficará apenas o que machucou e o outro alguém poderá esquecer o que de bom você fez antes. Mas espere um minuto, você também é assim ou vai querer negar a essas alturas de nossa conversa?

Certa vez o Pe. Fábio de Melo falou que temos a terrível mania de colocar rótulos nas pessoas, depositamos expectativas no que achamos que elas são e cogitar que ela possa nos magoar é algo que realmente não fazemos e isso serve para qualquer tipo de relacionamento, desde amizades a relacionamento amoroso. E ele diz que devemos aprender a perdoar e reconstruir aquela pessoa dentro da gente, da forma que ela é e não da forma que achávamos que ela era.

Veja bem, eu entendo que isso não inclui aceitar comportamento abusivo, agressão, falta de caráter ou coisas do tipo. A essência é aquilo que você é, geralmente atitudes maldosas são planejadas com antecedência mas todos estamos sujeitos a magoar alguém por uma atitude impensada ou palavras rudes por exemplo.

O que te trago nesse texto, não é que você deva aceitar tudo sem critério, pode ser mesmo que o melhor que se tem a fazer é se afastar de alguém que mesmo sendo bom, não te faz bem. Mas faça isso com maturidade, sem julgamentos e sem desejar a infelicidade do outro.

Cultive amor dentro de você, as decepções com o tempo serão esquecidas, trabalhe na reconstrução do outro dentro de você, não difame, não procure se vingar, algumas pessoas não merecem nosso perdão, mas perdoe mesmo assim pois a magoa e o rancor que ficam dentro de você adoecem o que você tem de mais precioso que é a sua paz de espirito.

Abra os olhos, respira, segue em frente e aprenda a conviver com o melhor que tem dentro de você, e não com o pior que existe ou você julga existir no outro.

Criado em: 18/11/2017

Dia após dia nos vemos mais e mais rodeados por pessoas cheias de razão, por pessoas cujos ‘lados da história’ são sempre os mais importantes e que merecem atenção, não importando o restante da história e o que se diga.

Como dizem: ‘O endereço mais difícil do mundo é o lugar do outro’. É compreensível que demos importância aos nossos problemas e nossas dificuldades, nossas dores e necessidades, tudo isso é absolutamente plausível, porém não é aceitável que não consideremos o outro, essa outra pessoa que tem problemas, que sente, que chora, que tem medos, que adoece, que tem angústia, ansiedade e etc.

Quantas são as vezes que somos surpreendidos por pessoas cujos problemas e razões são ‘as maiores do mundo’ e o restante da humanidade apenas lhes deve respeito, piedade, entendimento e etc?

Não é raro presenciarmos pessoas que, por se acharem com a razão, não se incomodam ou ficam desconfortáveis em maltratar, agredir e/ou difamar ao outro.

Briga-se por tudo e por nada. WhatsApp e demais ferramentas de comunicação, viraram ferramentas para torturar nas mãos dos ‘cheios de razão’.

Quantas não são as pessoas que mandam 10, 15 mensagens de uma vez só, textos gigantes, áudios que mais se parecem com um podcast que com um áudio (e vários, um seguido do outro), que fazem chamadas usando o aplicativo, a despeito do quão invasivo e deselegante isso possa ser, pessoas que, apesar da razão que julgam ter, colocam-na a perder torturando e massacrando o próximo.

São essas mesmas pessoas que pedem empatia, que falam em respeito, que tomam posse da razão e do ‘lado certo’, não é?
Empatia? Aquela que pode ser caracterizada como a capacidade emocional de se colocar no lugar das outras pessoas, percebendo o que elas sentem e ficando atentos às consequências que suas ações poderão ter na vida delas, mesmo que essas consequências não sejam imediatas (Vieira, 2017)? A empatia não é somente compreender o lugar do outro de forma racional. Vai além. É uma conexão que se dá através do âmbito emocional e pessoal dos indivíduos. (Sampaio et al., 2009)

Então a pessoa que manda de 10 a 15 mensagens seguidas no WhatsApp e áudios que são mais podcasts que áudios, se se colocarem no lugar deste outro, irão gostar muito e se sentir à vontade com essa conduta?

Como é difícil ser empático, né? Como é complexo ter razão, mas pensar que toda história tem 2 lados, tem 2 razões, tem justificativas plausíveis de todos os lados e que uma boa conversa e respeitosa sempre pode solucionar problemas, não é?
O tempo passou, evoluímos, fomos pra Lua já, estudamos vida inteligente fora da Terra, desenvolvemos satélites, super computadores, melhoramos a tecnologia, nossas crianças ‘nascem conectadas’ praticamente, mas desaprendemos a conversar, a dialogar. Queremos monólogos longos e opressores, cheios de eu, eu, eu, lotados de quero, quero, quero ou preciso, preciso e preciso, vazios de escuta, vazios de entendimento, vazios de compreensão, vazios de humanidade.

Percebemos que estamos falhando enquanto seres humanos quando escutamos algumas pessoas menosprezarem diagnósticos de COVID-19, de tumor, de depressão, de ansiedade, dentre outros. Como é triste ver isso. Há uns dias li algo do tipo, diante de um diagnóstico complicado: “Eu não estou nem aí.”, diante desta frase, nenhum argumento vale, nenhuma saliva deve ser desperdiçada, nenhum verbo deve ser utilizado, pois cairá no vazio, em um oco total de humanidade. O melhor mesmo é ‘deixar pra lá’, retirar da vida e seguir em frente sem um ser tão sem humanidade ao redor.

É importante estarmos em paz, sermos felizes (ao menos buscarmos a felicidade), estarmos cercados de humanos que sentem, que amam, que se compadecem com o sofrimento dos demais, do que tentarmos mostrar algo a alguém assim.

Encerro com um convite a reflexão: “Quando tiver que escolher entre estar certo e ser gentil, escolha ser gentil.” Extraordinário (Wonder), 2012, R. J. Palacio

Contato: [email protected]

É melhor ter razão ou ter paz?

O nosso ponto de vista é o correto, nossa forma de agir, cuidar, pensar e se comportar sempre é o mais adequado. Mas será mesmo? Então chega um momento de nossas vidas que percebemos que mais importante do que ter razão em tudo, é ter paz.

É melhor ter do que ter razão?

As emoções nos influenciam mais do que a razão porque estão em uma área mais primitiva do nosso cérebro e, portanto, mais profunda. Elas são a base de tudo o que somos. Já a razão é como uma ferramenta com o qual polimos e esculpimos as nossas emoções, algo que nos ajuda a viver melhor.

O que é melhor ter razão ou ser feliz?

Ser feliz não pode ser oposto de ter razão, ser feliz significa viver o que você é e o que você acredita. Ser feliz é amar as pessoas, fazer o bem, ir atrás do que te faz bem, independente do que seja e se isso agrada ou não as outras pessoas. Ser feliz tem que ser um ideal de vida.