O que fazer quando a vida não tem mais sentido

O que fazer quando a vida não tem mais sentido

O que fazer se a vida não tem mais sentido?

  • Qual é o sentido da vida? ...
  • O que acontece quando sua vida não tem sentido? ...
  • O que fazer quando a vida não tem mais sentido. ...
  • Dedique tempo para pensar em você ...
  • Analise o vazio. ...
  • Mude. ...
  • Responsabilize-se por si mesmo. ...
  • Comunique-se.

Quando é que a vida tem sentido?

“O Sentido da vida é que ela termina.” Para muitos, a ideia de uma morte final parece absurda. Já para alguns filósofos, a ideia de uma vida imortal em eterna satisfação parece proporcionalmente desprovida de sentido. É exatamente o fim que nos causa a busca por um significado.

Por que a vida não tem sentido?

O vazio existencial é uma espiral sem sentido. Essa é a crença principal daqueles que experimentam o doloroso sentimento de 'viver por viver', o peso da injustiça e uma espécie de desconexão com tudo que os rodeia. ... É o que chamamos de vazio existencial.

Como superar a sensação de vazio?

Se você estiver passando por isso, algumas ideias para tentar resolver a situação são as seguintes!

  1. Entenda mais sobre o sentimento de vazio.
  2. Busque se conhecer melhor.
  3. Evite comportamentos compulsivos e autodestrutivos.
  4. Engaje-se em atividades prazerosas saudáveis.
  5. Tenha objetivos e descubra um sentido maior.

Como é possível encontrar o sentido da vida?

  • É essencial, de vez em quando, pausar e olhar para si, para o outro e para o entorno, e entender do que, de fato, é feita a vida. É isso que nos ajuda a encontrar o sentido da vida Lembro muito bem uma aula que dei há alguns anos. Uma jovem, do nada, contou sua história.

Por que você deseja viver uma vida com sentido?

  • São estes os motivos: 1. Todo ser humano, por natureza, deseja viver uma vida com sentido. A “vontade de sentido”, bela expressão de Viktor Frankl, é própria e comum à condição humana.

Como refletir sobre o sentido da vida?

  • Por isso, é preciso refletir constantemente sobre essa questão em diferentes fases da vida. “O sentido da vida é a própria caminhada, deve estar conectado às coisas que você escolhe no seu dia a dia. O sonho já é outra coisa, é um ponto de chegada, é finito”, expõe.

Será que existe sentido para a vida?

  • E se existe água, existe sentido para a vida. Na grandeza cósmica, somos pequenos, insignificantes. Somos pequenos, sim, mas também somos grandes. Se nos olharmos com outras lentes, veremos que significamos muito. Na Terra, cada vida tem a importância de um universo. O microcosmo do planeta já é grande o bastante.


    Por mais que o objeto que dê sentido à vida das pessoas seja diferente, todos encontramos sentido preenchendo necessidades básicas de conexão. Ou seja, a crise existencial sinaliza que precisamos nos reconectar.

    É extremamente comum sentir-se desconectado em determinadas fases da vida. Alguns chamam este processo de crise existencial. É como se a vida se tornasse um enigma sem solução. As perguntas chegam muito mais rápido do que as respostas, que parecem insuficientes. O trabalho pode perder o brilho. Os relacionamentos podem parecer superficiais. Escolhas passadas – e até a própria existência – podem perder o sentido.

    Sentimos como se tivéssemos perdido a conexão com nós mesmos, com o outro e com o mundo. Somos tomados pela inquietação e pela angústia. Mas se existe uma lição útil em psicologia é que todas as emoções, por mais desconfortáveis que sejam, são valiosas. As emoções são fontes de informação. Por exemplo, sentir-se desconectado é um sintoma desconfortável da crise existencial. Mas, ao mesmo tempo, é uma pista para o que precisa da sua atenção.

    Vou explicar. É claro que não existe uma receita única para uma vida com sentido. Por exemplo, enquanto alguns encontram a realização no trabalho, outros encontram criando filhos ou lutando por uma causa. Aliás, se existisse uma única receita, o problema estaria resolvido.

    Por mais que o objeto que dê sentido à vida das pessoas seja diferente, todos encontramos sentido preenchendo necessidades básicas de conexão. Ou seja, a crise existencial sinaliza que precisamos nos reconectar.

    Conexões essenciais

    Com base no trabalho dos principais pesquisadores no tema, conheça quatro tipos de conexão que são importantes para que a vida faça sentido:

    1) Conecte-se consigo: autoconhecimento

    Se você já assistiu um filme sem pé nem cabeça, sabe que o ser humano não gosta de histórias sem sentido. Gostamos de juntar pistas para descobrir o que acontece no final. Com a nossa vida não é diferente. Precisamos entender onde se encaixa cada peça da nossa história se desejamos construir um maior senso de coerência e identidade. Precisamos descobrir como a nossa história nos moldou em quem somos. Isso significa refletir e processar inclusive aquilo que preferiríamos esquecer. Por exemplo, um divórcio, por mais trágico que seja, pode trazer como consequência a valorização da família.

    Outra consequência de nos conectarmos com a nossa história, é que isso traz mais clareza sobre nossos valores. E valores são uma bússola eficiente para guiar os nossos passos em direção a uma vida com sentido.

    Enquanto os seus objetivos e metas podem mudar a qualquer tempo, valores são estáveis. Eles são aquilo com que você sempre se importou, aquilo que nesta existência é importante para você. Exemplos são a dedicação aos relacionamentos, o autodesenvolvimento, ou a generosidade. Fazendo escolhas coerentes com os seus valores, você colherá frutos que são verdadeiramente importantes. Isso contribui para que vejamos a vida como algo significativo e valioso.

    E se você deseja uma ferramenta para conectar-se com a sua história, experimente contar sobre ela. Toda vez que recontamos uma história, reavaliamos e construímos novos sentidos. Por exemplo, você pode fazer isto na psicoterapia ou até mesmo na escrita. A escrita abre um espaço entre você e aquilo que você viveu. Este distanciamento permite um olhar mais amplo. Segundo James Pennebaker, maior pesquisador no assunto, a escrita estrutura a sua compreensão sobre o que ainda é emocionalmente difícil. Além de um maior entendimento sobre si, escrever reduz o impacto negativo destes eventos sobre os seus pensamentos e emoções. Nas pesquisas do autor, 3 sessões de 15 minutos de escrita já foram suficientes para aumentar o bem-estar e até a saúde física dos participantes.

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    2) Conecte-se com o outro: vínculos autênticos

    A cultura do cancelamento deixa claro que, para sermos aceitos, é comum reprimir aquilo que pensamos e sentimos. Podemos inclusive assumir objetivos e metas por conta do valor que eles têm para a sociedade, amigos ou família. Mas se você se relacionar com o mundo a partir de uma imagem ou escolhas que não condizem com quem você é, você vai se sentir desconectado. Isto é verdade mesmo que os outros admirem, aplaudam e sigam o personagem que você criou. Ou seja, é possível sentir-se desconectado mesmo entre amigos ou em família.

    Isto revela que relacionamentos superficiais não suprem nossa necessidade de conexão. Precisamos de vínculos profundos, e não de pessoas que conhecem apenas aquilo que gostamos sobre nós.

    Sentimos profundamente conectados a alguém quando essa pessoa conhece nosso íntimo e nos aceita como somos – defeitos inclusos. Precisamos de amor e relacionamentos de cuidado mútuo. Quando sentimos valorizados pelo que somos, e verdadeiramente importantes, a vida tem mais significado.

    E para isso, considere três ações. Primeiro, para que o outro tenha a chance de te conhecer, tenha coragem para colocar-se no mundo como você é. Ou seja, é necessário ser autêntico. Segundo, considere dedicar mais tempo para relações. Em uma sociedade competitiva e individualista, é muito fácil viver obcecado com o que precisamos conquistar. As relações têm importância secundária. Quando encontramos qualquer dificuldade, substituímos as pessoas. Mas vínculos dão trabalho e se constroem com o tempo. Terceiro, reavalie os seus relacionamentos, e invista em vínculos significativos. Quando o assunto é conexão autêntica, vale a qualidade e não a quantidade de relações.

    3) Conecte-se com o mundo: propósito

    O propósito também traz realização porque nos permite sentir que fazemos a diferença. Em outras palavras, sentimos que somos importantes para o mundo. E, por mais que a palavra propósito seja usada em associação com causas grandiosas, ele não é um luxo disponível apenas para os que podem largar o emprego ou investir horas sem fim em uma causa.

    Propósito é sobre usar as suas habilidades para adicionar valor para o mundo. Tem a ver com contribuir para uma, ou algumas, causas que são coerentes com os seus valores.

    Ou seja, você pode encontrar mais propósito ajudando o morador de rua que está na frente da sua casa, ajudando uma creche ou abrigo de animais, fazendo uma campanha em benefício de algo que você se importe, ou ainda na criação de seus filhos.

    Se entendermos propósito como um conjunto de ações que podem ser simples em prol das outras pessoas, fica mais fácil incorporar mais propósito em nossas vidas. E mesmo que propósito tenha a ver com o que você doa, e não com o que você ganha, uma das consequências de agir em prol do outro é uma imensa sensação de bem-estar. Somos seres sociais e sentimos que a nossa vida tem sentido quando o mundo – ou parte dele – é melhor porque existimos. E o mundo está cheio de oportunidades para acrescentarmos valor. É só olharmos ao nosso redor.

    4) Conecte-se com algo maior: transcendência

    Quantas vezes procuramos uma explicação que nos ajude a compreender o que estamos fazendo aqui? Uma quarta forma de encontrar mais sentido, é conectando-se com algo maior. Nós transcendemos a nossa realidade cotidiana, composta por boletos e obrigações, quando nos permitimos conectar com o mistério da vida. Para alguns, isso pode acontecer observando os espetáculos da natureza, para outros em meditação, oração ou até em um ritual ou experiência religiosa.

    Momentos de transcendência não acontecem todos os dias, mas são comuns na experiência humana. É quando nos vemos pequenos, porém conectados, com algo grandioso e que vai além da nossa experiência imediata.

    Essa conexão produz insights difíceis de colocar em palavras, como se tivéssemos acessado um pedacinho da verdade do Universo. Nos momentos de transcendência, nós não recebemos uma resposta verbal sobre o sentido da vida, mas vivenciamos essa resposta com os sentidos. É como se a resposta estivesse diante de nós. É como se, de alguma forma, entendêssemos que somos parte dessa resposta.

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    Reveja suas expectativas

    Para sentir que a vida faz sentido, precisamos suprir muitas necessidades. Dificilmente um único relacionamento ou papel social é capaz de dar conta de tudo. Mas de certa forma, construímos essa expectativa. Queremos que um relacionamento, trabalho ou maternidade nos preencha por completo. A idealização é um problema porque qualquer coisa comparada ao seu ideal é sem graça. Ou seja, a busca pelo ideal nos leva a desvalorizar o que já temos. Perdemos a capacidade de descobrir e cultivar aquilo que já poderia nos fazer feliz.

    Além disso, a idealização pode nos levar a investir todo o nosso tempo em uma esfera específica. Uma vida 100% dedicada ao trabalho ou à família. E mesmo que essa vida seja satisfatória por algum tempo, chega uma hora que realizamos que precisamos de mais. Quando uma esfera importante da nossa vida está em crise, são as outras que nos dão força para seguir. A família nos apoia em uma crise profissional, o trabalho pode trazer conforto quando os filhos saem de casa.

    Alguns copos meio cheios

    Entrevistando pessoas realizadas, pesquisadores descobriram que é a pluralidade de fontes que traz um sentido global para a vida. Por exemplo, enquanto a família ou os amigos podem suprir a necessidade de vínculos autênticos, um projeto pode trazer propósito.

    Por isso, é possível que o significado da vida esteja na capacidade de encontrar valor em cada papel que desempenhamos.

    Talvez a satisfação da sede por significado esteja em diversos copos meio cheios.

    Leia todos os textos da coluna de Adriana Drulla em Vida Simples


    ADRIANA DRULLA (@adrianadrulla) é mestre em Psicologia Positiva pela Universidade da Pennsylvania (EUA) e pós graduada em Terapia Focada em Compaixão pela Universidade de Derby (Inglaterra), onde teve como mentores Martin Seligman, psicólogo fundador da psicologia positiva, e Paul Gilbert, psicólogo criador da Terapia Focada em Compaixão. Semanalmente fala sobre psicologia e mente compassiva no podcast Crescer Humano.

    *Os textos de colunistas não refletem, necessariamente, a opinião de Vida Simples.

    O que fazer quando sentir que a vida não tem sentido?

    Busque um propósito Ter um propósito, seja ele qual for, deve ser uma das prioridades de quem ainda não sabe como encontrar o sentido da vida. Essa motivação deve estar alinhada com suas crenças e valores, para que reflita de maneira significativa no seu desenvolvimento pessoal.

    É normal sentir que a vida não tem sentido?

    Os motivos de cada pessoa, são bastante individuais, e têm relação com sua história de vida e contexto social, econômico e cultural. Ou seja, a motivação para desistir da vida é multideterminada, possuindo diversas causas que juntas, desencadeiam a falta de sentido na vida.

    Quando a pessoa perde o sentido da vida?

    O sentido da vida e as situações limites Eventualmente, a depressão pode começar quando a pessoa se vê enfrentando obstáculos que à primeira vista são intransponíveis. São eles: perdas de pessoas queridas, términos de relacionamento, sentimento de menos valia (inferioridade), bullying etc.

    Como é o vazio da depressão?

    Languidez ou lassidão é um termo usado para descrever um estado de vazio, falta de ânimo, um estado de espírito cansado diante dos acontecimentos do cotidiano e da vida. É um estado de apatia entre a depressão e a ansiedade. Na depressão, as pessoas sentem uma paralisação que suga as energias.