O que foi a queda da Bolsa de Nova York em 1929 e quais seus reflexos para a economia mundial?

Um pouco da hist�ria da maior crise financeira vivida pelo mundo e que afetou irremediavelmente a economia e a pol�tica do Brasil

Os anos 20 ficaram conhecidos como os "anos loucos". A I Grande Guerra Mundial terminou em 1918, com a vit�ria dos Aliados; nos Estados Unidos tem in�cio a fase consumista, com f�bricas funcionando a toda; as fam�lias tinham dinheiro e podiam ir todas as semanas ao cinema - ainda silencioso -, possu�am fon�grafos e os mais abastados tinham at� autom�vel na garagem. Tudo tinha mudado para melhor.

Em 1920, a Bolsa de Valores de New York, uma institui��o privada, tinha uma apar�ncia mais impressionante do que muitos �rg�os do governo norte-americano. O velho pr�dio havia sido demolido e um novo constru�do, bem maior e imponente, para projetar uma imagem de for�a. Na nova sede, foi criada uma pra�a de a��es. Estas eram divididas por tipo e cada tipo tinha a sua pra�a, que era chamada de porto. A reuni�o de ferrovias era um porto, a de a�o era outro porto e assim sucessivamente, integrando todos os tipos de a��es que eram negociadas. Os leiloeiros eram chamados de especialistas e controlavam os lances. Para melhor divulga��o, os funcion�rios mandavam, atrav�s de tubos pneum�ticos, detalhes das transa��es das a��es vendidas. Essas informa��es iam para a sala do teleimpressor, onde digitadores passavam os dados para todo o mundo.

Passatempo

Com o retorno dos soldados da guerra, a Bolsa se tornou um passatempo nacional. Era um lugar de glamour e de maravilhas. Os americanos compravam milh�es de r�dios e as a��es das companhias que os fabricavam. A popularidade dos autom�veis aumentava, bem como as a��es de suas montadoras. A procura por a��es aumentou seu valor acima do teto. Entre 1924 e 1929, o �ndice Dow-Jones disparou mais de 300%. Todos queriam lucrar rapidamente. � �bvio que essa ambi��o era demasiadamente exagerada.

Corretores inescrupulosos pioravam as coisas; pressionavam investidores a comprar a��es question�veis. Havia muitas oportunidades para aqueles cr�dulos demais e tamb�m muitos aproveitadores que diziam que tal a��o ou companhia ia para o buraco. Ainda mais perigoso era o fato de que muitos dos investidores compravam a��es a cr�dito, conhecida no ramo como compra � margem.

Um bom cliente podia comprar a��es com margem de 10%. Se a a��o valia US$ 100, podia dever US$ 10, e esta a��o se tornava cau��o para emprestar mais 90 d�lares. O uso desenfreado de cr�dito e a tremenda alta das a��es fizeram alguns investidores pensar quanto duraria os bons tempos.

Em 1928, o corretor da Bolsa, Charles E. Merrill, da firma Merrill-Lynch, mandou um aviso direto aos seus clientes:

"Agora � uma boa hora para quitar d�vidas. N�o pedimos que vendam suas a��es afobadamente, mas aconselhamos que aproveitem a alta para ordenar suas finan�as".

O desastre atingiu Wall Street, rua onde se localiza a "New York Stock Exchange", em outubro de 1929, aqueles que aplicaram em grandes companhias quebraram, causando a queda de muitas a��es importantes. Com a queda iniciou-se uma cobran�a das margens, onde corretores exigiam que os investidores colocassem mais dinheiro na conta de suas a��es. Este era o risco de comprar a��es a cr�dito. Quando o pre�o de uma a��o encolhe, ela n�o vale o bastante como cau��o para o empr�stimo. Os investidores deveriam colocar dinheiro ou pagar a margem, caso contr�rio sua conta era simplesmente liquidada.

V�rus

No dia 24 de outubro de 1929, milhares de investidores falharam em conseguir o dinheiro antes que seus corretores entrassem no pr�dio da Bolsa. Quando o sino de abertura tocou �s 10 horas da manh�, a venda de liquida��o come�ou. De repente, todos pareciam querer vender e ningu�m queria comprar. Havia uma euforia, os cr�ditos acumulados no mercado repentinamente o devoram como um v�rus. O desequilibro entre vendedores e compradores baixou o valor das a��es, for�ando a cobran�a de margem e investidores e mais liquida��es.

Foi o conhecido efeito domin�. As vendas causaram vendas, que causaram mais vendas, e ningu�m via o fim do po�o. Um verdadeiro pandem�nio ocorreu no pr�dio da Wall Street com gente gritando e berrando. Estava, no dizer de uma testemunha, um hosp�cio, totalmente fora de controle. Tantas a��es foram vendidas t�o rapidamente, que os teleimpressores estavam funcionando com quatro horas de atraso. Investidores desesperados entupiram o distrito financeiro em busca de not�cias.

De repente uma esperan�a: Richard Whitney, vice-presidente da Bolsa de Valores, em companhia dos maiores banqueiros da na��o, marchou para o preg�o. Ele comprou 10 mil a��es em a�o ao pre�o de US$ 200. Houve grande como��o: "os grandes vieram nos salvar". Whitney comprou 20 milh�es de d�lares em quest�o de minutos. Recupera��o, resist�ncia, esperan�a. Depois percebeu-se que Whitney n�o estava tentando salvar o mercado, mas sim fazer que os bancos come�assem a vender por melhores pre�os. Seu ato triunfante parou o p�nico temporariamente, mas a descida em parafuso continuou, na semana seguinte com uma queda ainda maior e assim nos tr�s anos seguintes.

Sumi�o

A queda foi atordoante. S� para exemplificar: a General Eletric baixou suas a��es de US$ 1.612, em 1929, para US$ 154, em 1932; e a General Motors, de US$ 1.075 para apenas US$ 40 nesse mesmo per�odo. O �ndice Dow-Jones caiu 89%. Nada menos do que US$ 72 bilh�es em investimentos sumiram literalmente.

Aqueles que tinham a vida aplicada na bolsa perderam tudo. De US$ 1.500, muitos passaram para US$ 500, e no fim n�o tinham absolutamente nada! Para exemplificar o drama vivido, uma foto cl�ssica da �poca mostra um cidad�o ao lado de um autom�vel de luxo, uma barata convers�vel, com um aviso escrito � m�o: $ 100 will buy this car must have cash lost all on the stock market. (US$ 100: o propriet�rio deste carro teve todo o dinheiro perdido no mercado de a��es).

Economistas argumentam que a queda da bolsa n�o foi o �nico motivo que causou a grande depress�o, mas mesmo assim a popula��o norte-americana culpou Wall Street. As pessoas assustadas pararam de gastar, levando a economia � estagna��o. Centenas de bancos, milhares de ind�strias e lojas faliram, gerando mais de 17 milh�es de desempregados. A crise revelou falhas no desregulamentado mercado de pre�os de a��es nos Estados Unidos.

O presidente dos Estados Unidos na �poca da crise, Herbert Hoover, n�o tomou nenhuma iniciativa pr�tica em defesa da economia, nem, principalmente, em rela��o aos investidores, que foram as maiores v�timas do grande desastre de Wall Street. O corpo de diretores do Federal Reserve Bank, reunido em 29 de outubro, cinco dias depois do in�cio da crise, "tinha a convic��o que os neg�cios nacionais estavam correndo sobre bases seguras, n�o existindo nenhum perigo".Curiosamente, nesse mesmo dia os pre�os das a��es na Bolsa de Valores de Nova York chegaram ao fundo do po�o.

Somente o novo governo, escolhido em 1932, estava prestes a impor mudan�as radicais no modo de fazer neg�cios da Bolsa. O presidente Franklin Delano Roosevelt foi eleito como um reformista. Em seu discurso de posse do lado externo do Capit�lio, em Washington, no dia 4 de mar�o de 1933, afirmou para toda a na��o atrav�s de uma cadeia de r�dio:

"Deve haver supervis�o estrita em todos os investimentos, bancos e cr�ditos. A especula��o com o dinheiro alheio deve terminar".

Intervencionismo

No dia seguinte, na Casa Branca, o presidente mandou que a Bolsa de Valores de Nova York fechasse por uma semana. Ent�o, ele literalmente empurrou para o Congresso a mais ampla reforma financeira j� feita nos Estados Unidos. Essa pol�tica intervencionista foi chamada de New Deal. Vision�rio, Roosevelt criou um programa chamado NRA, que tinha como s�mbolo uma �guia azul. A National Recovery Administration, a ag�ncia de Administra��o de Reconstru��o da Nacional, foi criada para ajudar os desempregados a conseguirem uma coloca��o nas frentes de trabalho do governo federal, para que pudessem receber pelo trabalho prestado e n�o viverem de esmola p�blica.

As normas determinadas pelo governo americano estabeleciam que os bancos n�o podiam jogar com as a��es; que os corretores deviam agir responsavelmente cuidando do dinheiro de seus clientes como se fosse seu pr�prio, e que as corpora��es que ofereciam a��es ao p�blico deveriam obrigatoriamente se reportar anualmente ao governo federal.

A informa��o adquirida passou a importar muito. Isto fez institui��es e investidores pensarem: "vamos comprar a��es, as coisas est�o a nosso favor. Temos informa��es melhores, e agora Wall Street n�o � mais o antro de ladr�es que pens�vamos ser. � um lugar honesto".

Richard Whitney, nesse momento, presidente da Bolsa de Valores, foi contra as novas regulamenta��es, afirmando que o mercado poderia se policiar sozinho. Mas nada impediria o policiamento governamental do presidente.

Roosevelt criou ainda, em 1933, a Securities and Exchange Commission, aprovada no ano seguinte pelo Congresso, que tinha, e ainda tem, a fun��o b�sica de observar o cumprimento das novas regras no mercado financeiro. O primeiro dirigente da nova entidade foi Joseph Kennedy, pai do presidente John F. Kennedy. A Comiss�o indiciaria mais de 300 pessoas numa tentativa de limpar Wall Street, apesar do pr�prio �rg�o reconhecer que era quase imposs�vel realizar uma investiga��o punitiva. A �nica grande figura a ir para tr�s das grades foi o pr�prio Richard Whitney, condenado por desfalque. O homem, que liderou o mercado durante sua maior crise, passou tr�s anos e quatro meses na penitenci�ria de "Sing-Sing", localizada a 30 milhas ao norte de New York, antes de ser libertado.

Confete

Com a reforma, o novo mercado tornou-se, nos anos 30 e 40, um lugar sonolento; houve um distanciamento do p�blico. Milhares de trabalhadores de Wall Street perderam a f� na ca�a aos pap�is e se demitiram por n�o acreditarem mais na Bolsa. Queriam ganhar a vida fazendo algo mais concreto.

A crise continuou pelos anos 30, e somente com a eclos�o, em 1939, da II Grande Guerra Mundial, e principalmente, a partir da entrada dos Estados Unidos no conflito, em 1941, � que a economia americana come�ou a crescer novamente. O governo federal e o mercado, n�o o de a��es, geraram o dinheiro necess�rio para revigorar a ind�stria. O mercado gerava menos de 20%. Com a vit�ria, veio a mais singular contribui��o do mercado � guerra: a montanha de confete feito de papel teleimpressor jogado dos pr�dios de Nova York sobre as tropas que voltavam para casa.

O "baby boom" , como s�o conhecidos os anos p�s-guerra, iniciou outra grande expans�o na economia norte-americana, mas, diferentemente dos anos 20, esse "boom" era alimentado por investimentos s�lidos ao inv�s de especula��o.

*Ant�nio S�rgio Ribeiro, advogado e pesquisador, � funcion�rio da Secretaria Geral Parlamentar da Assembl�ia Legislativa de S�o Paulo.

Reflexos da crise de Wall Street no Brasil

Essencialmente agr�cola, a economia brasileira dependia, desde o Imp�rio de um �nico produto: o caf�. O nosso maior produto de exporta��o, desde 1926, j� vinha em crise, devido a uma forte desvaloriza��o de seu pre�o. Em 1929, com a quebra da Bolsa de Nova York, a situa��o agravou-se ainda mais e os grandes propriet�rios rurais tentavam, com a ajuda do governo, uma sa�da que pudesse melhorar os neg�cios.

O presidente Washington Luis Pereira de Sousa, que fez toda a sua carreira pol�tica em S�o Paulo (apesar de ter nascido na cidade de Maca�, no Estado do Rio de Janeiro, de onde saiu muito jovem para estudar na Faculdade de Direito do Largo de S�o Francisco), havia sido eleito para o cargo com o apoio dos cafeicultores paulistas.

Washington Luis era conhecido pela sua intransig�ncia, chegando a ponto de um jornal de S�o Paulo retrat�-lo em uma charge, qualificando-o de "o cabe�udo".

Alguns dias antes da quebra da Bolsa de Valores de Nova York, o jornal "Te Times" de Londres afirmou que achava insuficiente o empr�stimo que o Banco do Brasil faria aos cafeicultores brasileiros. O presidente (governador) do Estado de S�o Paulo e candidato oficial a sucess�o presidencial, Julio Prestes, ao receber uma comiss�o no Pal�cio dos Campos El�seos, demonstrou sua confian�a, fazendo declara��es otimistas.

A pol�tica para o caf�, por parte do governo federal, era a valoriza��o e a estabiliza��o do c�mbio. O Brasil aguardava a libera��o, por parte dos banqueiros internacionais, de um empr�stimo no valor de dez milh�es de libras, a juros de 6%, com prazo de 10 anos para saldar o d�bito. O valor inicial para o Instituto do Caf� de S�o Paulo era de oito milh�es, aumentando depois para dez, o que atrasou a libera��o do dinheiro. Esse montante seria destinado ao financiamento da safra de caf� do ano seguinte, 1930.

Agravando-se a crise, as ferrovias haviam suspendido o embarque do caf�, surgindo outro problema: alguns propriet�rios haviam sugerido a redu��o de 40% dos sal�rios dos colonos, com a compensa��o de que eles pudessem plantar cereais em benef�cio pr�prio. A preocupa��o era que houvesse uma redu��o dr�stica no n�mero de trabalhadores no campo, prejudicando a colheita da nova safra.

P�nico

No dia 28 de outubro, o mercado do caf� entrou em verdadeiro p�nico no Brasil. A situa��o era de des�nimo e desespero. No interior do Estado S�o Paulo, calculava-se que havia um armazenamento de mais de quatro milh�es de sacas de caf�; a intranq�ilidade era geral, principalmente nos neg�cios banc�rios. Os cafeicultores pediram ao governo federal a morat�ria e a emiss�o de papel moeda. Em Santos, a Bolsa de Caf� foi fechada em face do momento cr�tico por que passava; dessa cidade, uma delega��o da Associa��o Comercial foi entender-se diretamente com Washington Luis na ent�o Capital Federal, o Rio de Janeiro.

No Pal�cio do Catete, ao ouvir os reclamos dos cafeicultores paulistas, o presidente da Rep�blica, em um dialogo tenso, recusou categoricamente a morat�ria e a emiss�o de dinheiro. Ao ser contraditado por Rangel Moreira, da Liga Agr�cola de S�o Paulo, que afirmou que "nesse caso iriam pedir diretamente a morat�ria ao Congresso", o chefe da na��o disse:

- N�o me oporei � morat�ria, mas o Congresso n�o a conceder�.

Rangel Moreira retrucou:

- Ent�o teremos a fal�ncia!

Washington Luis respondeu:

- � melhor assim. Os senhores recomponham as suas energias. Lutem contra a situa��o atual, e, se n�o resolverem, pe�am a fal�ncia.

� noite, a presid�ncia da Rep�blica emitiu uma nota oficial que, no final, afirmava:

"Como medida de seguro alcance, lembrou e encareceu a id�ia de um entendimento geral, entre os bancos nacionais, os comiss�rios e os lavradores, e os Estados participantes do Convenio do Caf�, medida essa que poderia, nos primeiros tempos, provocar hesita��es, mas acabaria impondo-se a todos os interessados contribuindo para a normaliza��o do mercado".

Literalmente o presidente saiu pela tangente, as elei��es presidenciais seriam realizadas no s�bado de carnaval, 1� de mar�o de 1930, saindo vitorioso o candidato do governo, o paulista J�lio Prestes, mas, em 3 de outubro, explodiu a Revolu��o de 1930; Washington Luis foi deposto, J�lio Prestes impedido de assumir e ambos foram exilados na Europa.

Na condi��o de presidente da Rep�blica, Washington Luis, at� sua deposi��o em 24 de outubro de 1930, teve um ano de governo, a partir da crise mundial, para baixar algum decreto que pudesse socorrer os cafeicultores brasileiros e, em conseq��ncia, a economia brasileira, e nada fez. O reflexo da crise cafeeira em S�o Paulo foi a corrida da popula��o para a retirada dos dep�sitos banc�rios, causando grande preocupa��o �s autoridades.

Queima do excesso

Ao tomar posse como chefe do Governo Provis�rio, nos destinos da na��o brasileira, Get�lio Vargas, em uma de suas primeiras medidas, decidiu auxiliar aqueles que estavam envolvidos com o caf�. Para tentar manter o valor do caf� no mercado internacional, o governo comprou o estoque em excesso, retido por determina��o do governo deposto, queimando-o nos acostamentos das estradas; segundo estimativas foram dizimadas mais de tr�s milh�es de sacas, s� no primeiro ano.

Outra iniciativa concreta de Get�lio, em beneficio dos cafeicultores, foi a cria��o, em abril de 1931, do Conselho Nacional do Caf�. Ainda em 1931, uma violenta crise econ�mica assolou a Inglaterra e o pre�o do caf�, que estava atrelado � libra esterlina, foi por decreto de Vargas vinculado ao d�lar, na tentativa de manter e valorizar o nosso maior produto de exporta��o. Mas os pre�os no mercado internacional voltariam aos valores de antes da crise somente em 1945, ao t�rmino da II Grande Guerra Mundial.

O que foi a queda da Bolsa de Nova York e quais seus reflexos para economia mundial?

Crash da Bolsa de Nova York Com tanta especulação, as ações começam a se desvalorizar, o que gera o "crash" ou o "crack" da Bolsa de Nova York, no dia 24 de outubro de 1929. Este dia seria conhecido como a "Quinta-feira Negra". O resultado óbvio foi o desemprego (generalizado) ou a redução salarial.

Quais os reflexos da crise de 1929 na economia mundial?

As principais consequências da Crise de 1929 foram o desemprego em massa, a falência de várias empresas, tanto do setor industrial quanto do setor agrícola, e a pobreza, que assolou grande parte da população americana.

Quais os reflexos da crise de 1929 para a economia brasileira?

A crise de 1929 afetou também o Brasil. Os Estados Unidos eram o maior comprador do café brasileiro. Com a crise, a importação deste produto diminuiu muito e os preços do café brasileiro caíram. Para que não houvesse uma desvalorização excessiva, o governo brasileiro comprou e queimou toneladas de café.

O que foi a crise da Bolsa de Nova York 1929?

A Crise de 1929, também conhecida como Grande Depressão, foi uma forte recessão econômica que atingiu o capitalismo internacional no final da década de 1920. Marcou a decadência do liberalismo econômico, naquele momento, e teve como causas a superprodução e especulação financeira.