O que não pode comer depois da FIV?

Volto a falar do período após a transferência dos embriões para a cavidade uterina. É uma fase complicada em que o casal e sobretudo a mulher não sabe o que fazer. Muitas senhoras perguntam se devem ficar em casa durante o tempo de espera até ao dia do teste de gravidez, se podem caminhar, se têm que ter algum cuidado especial com a alimentação, se é prejudicial o esforço que fazem quando vão à casa de banho pois muitas sofrem de prisão de ventre nesta etapa, etc.

O que não pode comer depois da FIV?
Acho importante que nesta fase a mulher esteja tranquila e não faça nada que a possa deixar nervosa, inquieta, com dúvidas de que isso possa prejudicar o tratamento e sobretudo que mais tarde faça com que se sinta culpada porque o tratamento não resultou.

Em primeiro lugar, devem seguir as recomendações médicas. Se puderem ter uma vida mais tranquila nos dias a seguir à transferência seria o ideal, sobretudo entre o sétimo o e o oitavo dia após a punção dos ovários (essa é a altura em que devia ocorrer a implantação do(s) embri(ão)ões no útero). Mas se não conseguirem seguir estas recomendações também não é o fim do mundo!

Pensem que numa gestação espontânea, nos primeiros dias em que a mulher não sabe que está grávida ela não tem qualquer cuidado com a actividade física e não é isso que a vai impedir de engravidar e de seguir em frente com a sua gravidez. De facto, quando após um tratamento de fertilidade recomendamos à mulher que tenha uma vida mais calma, que não carregue com peso, que não faça actividade física é porque queremos eliminar qualquer efeito que possa ser negativo para o tratamento, por mais que pequeno que ele seja, porque realizamos um tratamento e canalizamos todas as "energias" para que funcione bem. Agora, ninguém se deve sentir culpado porque o tratamento não funcionou porque saiu do sofá ou porque teve que ir trabalhar no dia seguinte à transferência!

Relativamente à alimentação o ideal é terem o cuidado de beber muita água, comer fruta, e muitos vegetais para contrariar o efeito da prisão de ventre produzidos pela progesterona. E sim, a prisão de ventre é algo muito comum durante a gravidez e não é o esforço que se faz na casa de banho que vai fazer com que o embrião saia do útero!

Aproveitem estes dias para relaxar e viver a vida com mais calma. Se tiverem que ir para o trabalho com transportes públicos saiam de casa mais cedo, aproveitem para comprar um par de revistas e sentem-se no sofá a ler no final do dia. Peçam ajuda ao vosso companheiro para fazer o jantar… e sobretudo mimem-se e deixem-se mimar!

Relembro um post antigo onde descrevi os sintomas da gravidez!

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  • 10/08/2022
  • Nilo Frantz - Medicina Reprodutiva

Você sabe como ajudar na implantação do embrião FIV? Pois no texto a seguir vamos explicar como acontece a transferência embrionária em uma Fertilização In Vitro e de que forma uma boa alimentação e hábitos de vida podem auxiliar a fixação do embrião no útero. 

Sendo assim, você vai conhecer os alimentos que ajudam na implantação do embrião FIV, as técnicas para o tratamento dar certo e o que deve ser evitado antes e durante o procedimento. Confira!

Como se sabe, a Fertilização In Vitro (FIV) é a principal técnica da Medicina Reprodutiva utilizada para casos de infertilidade. Nesse sentido, depois que os gametas (óvulos e espermatozoides) são coletados e fecundados em laboratório, os embriões gerados são analisados e, os de melhor qualidade, transferidos para o útero da futura gestante.

No entanto, o especialista em Reprodução Assistida precisa avaliar também a janela de implantação de cada paciente. Como se sabe, esta é uma etapa de extrema importância para garantir o sucesso da gravidez, pois para o embrião se fixar à parede uterina, o endométrio precisa estar saudável e com a espessura correta. Assim, a janela de implantação é o momento em que a camada endometrial encontra-se receptiva para a fixação embrionária.

Desta forma, é simulado com medicação o ciclo menstrual da mulher e a transferência embrionária é feita durante a janela de implantação. Nesse período, o endométrio está sob efeito do hormônio progesterona por 3 dias para receber o embrião em D3, e por 5 dias se for receber o embrião em D5 (blastocisto).

O procedimento ocorre por meio de cateteres, que auxiliam a implantação dos embriões na cavidade uterina. A transferência é simples, indolor e sem uso de anestesia, salvo raras exceções.

O que pode impedir a implantação do embrião FIV?

Como já vimos, o embrião precisa se fixar ao útero materno para dar início à gravidez. No entanto, quando ele não consegue se implantar, pode ocorrer tanto por fatores relacionados ao embrião, quanto ao endométrio, e devem ser investigados para saber suas causas. Desta forma, a partir de um diagnóstico preciso, é possível realizar um tratamento adequado para aumentar a chance de uma futura gravidez.

Nesse sentido, sabe-se que existem alguns fatores que podem dificultar a implantação do embrião. Um dos principais é a baixa qualidade embrionária, relacionado a alterações cromossômicas, e para auxiliar nesse quesito, existem exames que avaliam o embrião, se ele é cromossomicamente normal, aumentando as chances de implantação e de uma gestação saudável, este exame é conhecido como pgt.

Outro fator muito importante é a receptividade endometrial, ou seja, as condições do endométrio para receber o embrião. Nesse sentido, existem muitas situações que podem interferir na receptividade endometrial. Confira:

  • Distúrbios hormonais;
  • Espessura endometrial inadequada;
  • Malformação do útero;
  • Miomas;
  • Pólipos endometriais;
  • Endometrite;
  • Trombofilias.
  • Endometriose

Leia também: Quem tem mioma pode engravidar?


Como ajudar na implantação do embrião FIV?

Para as mulheres que sofrem com falhas de implantação, abortos e gravidez de risco, felizmente, existem formas de ajudar aumentar a chance de sucesso de uma gestação.

De forma geral, é importante esclarecer que bons hábitos de vida do casal são fundamentais para que ocorra uma gravidez saudável. Nesse sentido, uma alimentação adequada e exercícios físicos podem melhorar consideravelmente a qualidade dos gametas, do embrião e do endométrio, favorecendo a implantação.

Em alguns casos, os médicos ainda indicam, como complementação, vitaminas para auxiliar no fortalecimento dos óvulos. Assim, são recomendadas as vitaminas C, D, A, B6 e B12, além do ácido fólico, essencial para todas as mulheres tentantes. Já para os homens, são indicados zinco e as vitaminas C, D e E.

Além disso, estudos apontam que uma alimentação anti-inflamatória e rica em compostos antioxidantes está entre os recursos mais utilizados por homens e mulheres para aumentar a fertilidade e a implantação do embrião. Da mesma forma devem ser evitadas consumo excessivo de carne vermelha, alimentos industrializados, cafeína, doces e carboidratos.

Alimentos para ajudar na implantação do embrião FIV

Sem dúvida alguma, pacientes que seguem uma alimentação adequada tendem a ter mais chances de engravidar de forma espontânea ou em tratamentos de FIV, do que aquelas que não se cuidam. Por esta razão os especialistas indicam uma lista de alimentos para ajudar na implantação do embrião.

Abacaxi

O abacaxi possui a enzima bromelina, que atua como anticoagulante natural, permitindo maior vascularização sanguínea do endométrio.

Bebidas isotônicas

São soluções com concentração de moléculas semelhantes aos fluidos do nosso corpo. Desta forma, são aliados na implantação porque ajudam a manter o corpo hidratado e agem na reposição de sais minerais pelo corpo. 

São bebidas isotônicas: o soro caseiro e água de coco.

Clara de ovo

É uma forte fonte de proteínas, que influencia no organismo durante essa fase de implantação. Algumas pessoas consomem a albumina em pó, que é bastante concentrada e pode ser comprada em casas de produtos naturais ou de suplementos usados por atletas.

Inhame

O inhame é um regulador natural dos hormônios e atua não só induzindo a ovulação, como restabelecendo os níveis funcionais dos hormônios durante todo o ciclo. Comer o tubérculo durante a fase lútea ajuda a espessar o endométrio.

Physalis

Alguns estudos mostram que ingredientes dessa fruta ajudam os transplantados a não rejeitarem os órgãos. Desta forma, o mesmo conceito vem sendo usado por tentantes que passam por técnicas de Reprodução Assistida. Isto porque o organismo pode interpretar o embrião como um invasor. A fruta, portanto, atua regulando a imunidade do organismo.

Frutas cítricas

A dieta baseada em frutas cítricas como laranja, acerola, kiwi, morango e maracujá são fontes de vitamina C e poderão ser consumidas ao longo do dia de forma fracionada. A liberação lenta desse nutriente é mais eficaz para combater os radicais livres que comprometem a fertilidade.

Castanhas e sementes (oleaginosas)

As castanhas e sementes são ricas em vitaminas e minerais antioxidantes. Desta forma, atuam no equilíbrio dos excessos da alimentação e da exposição aos xenobióticos (compostos químicos estranhos ao organismo humano). Alguns exemplos: amêndoas, castanhas do Brasil, nozes, pistache, linhaça, semente de gergelim, abóbora e chia.

Peixes

São fontes de ômega 3, nutriente essencial para quem está tentando engravidar. Para os homens, favorece a morfologia dos espermatozoides e para as mulheres, aumenta o número e o tamanho dos folículos, elevando a taxa de ovulação.

Alimentos com Fontes de Zinco

Os alimentos com fontes de zinco são essenciais para a saúde reprodutiva masculina. O mineral atua de forma direta sobre os hormônios sexuais e está presente em alta concentração na próstata. Alguns exemplos: ostra, semente de abóbora, carnes e peixes.

Alimentos ricos em compostos bioativos

Estão presentes nas plantas, frutas e legumes. Auxiliam na capacidade antioxidante do organismo aumentando as chances de gravidez. Os alimentos indicados são: uva, maracujá, cenoura, frutas vermelhas e tomate. Se puder dê preferência para os orgânicos.

Como ajudar na implantação do embrião FIV com a Reprodução Assistida

Como já vimos, os hábitos saudáveis são muito importantes para a implantação do embrião, porém, algumas vezes, eles não são suficientes para que ocorra a fixação embrionária naturalmente. 

Desta forma, existe a técnica de Fertlilização In Vitro, da medicina reprodutiva, que pode auxiliar as mulheres nesta situação. Sendo assim, a FIV é indicada em dois casos:

Falhas na receptividade endometrial

Quando a mulher apresenta falhas na receptividade endometrial, a paciente pode recorrer à Fertilização In Vitro para ajudar na implantação do embrião. 

Desta forma, depois da estimulação ovariana, da coleta dos óvulos e espermatozoides e da fecundação dos gametas em laboratório, os embriões são congelados. Nesse sentido, a transferência embrionária ao útero será realizada somente no momento em que o endométrio estiver perfeitamente preparado pelos médicos.

Além disso, para mulheres que já passaram por falhas de implantação nas Fertilizações In Vitro, é indicado testes de análise endometrial, como o Teste ERA. Este exame molecular avalia o estado do endométrio de cada paciente e identifica o melhor período (janela implantacional) para realizar a transferência do embrião. 

Alterações cromossômicas no embrião

Como vimos anteriormente, embriões com alterações cromossômicas tem mais dificuldades para se implantar ao útero, podendo ocasionar em uma falha de implantação, aborto ou acontecer uma gestação onde o bebê poderá desenvolver uma doença genética. Para aumentar as chances de sucesso da implantação e de se ter uma gestação saudável, a análise genética dos embriões pode ser realizada antes da transferência, fazendo com que se tenha mais informações para selecionar qual seria o embrião mais adequado.

Atividades físicas para ajudar na implantação do embrião FIV

Além da alimentação, vale ressaltar que a prática de exercícios físicos também é fator importante para o sucesso da Fertilização In Vitro. Sabe-se que a atividade física faz bem à saúde de forma geral. Nesse sentido, ela reduz as taxas de colesterol ruim (LDL), a pressão arterial e os riscos de desenvolver infarto, acidente vascular cerebral (AVC), câncer, obesidade e diabetes.

Ainda sobre atividade física, um estudo da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, revelou que mulheres mais ativas antes de tratamentos de Fertilização In Vitro são muito mais propensas a engravidar. Nesse sentido, as pacientes que fazem exercícios físicos em suas rotinas têm três vezes mais chances de ter um filho do que as sedentárias.

Nesse estudo, os especialistas concluíram que a atividade física é um regularizador do corpo.Nesse sentido, para trabalhar de forma eficiente, todos os sistemas têm que atuar juntos – coração, pulmões, rins, fígado, sangue, cérebro e hormônios. Assim, os órgãos reprodutores tiram proveito desse equilíbrio gerado pelo organismo.

Além disso, é sabido que exercícios conseguem amenizar a ansiedade e a depressão, ajudando em uma boa noite de sono, o que é fundamental para a concepção. Da mesma forma, a atividade física regula os níveis de insulina, já que, em níveis muito altos, pode comprometer a ovulação.

Sendo assim, é sempre bom lembrar que manter o peso é um dos pilares da fertilidade. Por isso, para quem quer engravidar é muito importante começar a fazer atividades físicas com meses de antecedência. Pequenas mudanças no comportamento diário como caminhar mais e se alimentar melhor já podem trazer bons resultados. 

Sintomas da implantação do embrião FIV

Para saber se realmente a implantação do embrião FIV deu certo é necessário fazer um exame de gravidez, seguido de uma ultrassonografia. Desta forma, é verificado se a gestação está ocorrendo dentro do útero e se há a presença do batimento cardíaco embrionário. Além disso, é feito o cálculo da idade gestacional do embrião para ver se está compatível com a data da transferência embrionária.

Contudo, após o procedimento, é possível que alguns sintomas se manifestem como:

  • Aumento da sensibilidade ou inchaço na região mamária;
  • Fadiga e cansaço;
  • Cólicas no abdômen inferior;
  • Sangramento leve, que acontece cerca de 7 a 9 dias após a transferência.

De qualquer forma, é importante considerar que assim que os sintomas forem manifestados, é recomendado avisar imediatamente o médico. No entanto, em muitos casos, as mulheres não apresentam sintomas. Por esta razão, o ideal é que o teste de gravidez seja realizado entre 9 a 11 dias após a FIV.

O que não fazer antes da FIV?

Assim como têm alimentos e atividades que ajudam na implantação do embrião FIV, existem hábitos de vida que podem prejudicar o tratamento de Fertilização In Vitro. Confira abaixo tudo o que não se deve fazer antes da FIV:

Alimentos contra-indicados

Não é indicado consumir carboidratos refinados em excesso como arroz branco, biscoito recheado e pão francês, pois podem prejudicar a fertilidade. Além disso, as gorduras, como leite integral, macarrão instantâneo e margarina também devem ser evitadas pois podem acarretar em alterações hormonais.

Tabagismo (cigarro)

O cigarro é considerado o veneno reprodutivo mais potente do século 21. A fumaça do cigarro contém centenas de substâncias tóxicas, incluindo a nicotina, monóxido de carbono, polônio radioativo, entre outras que afetam a função reprodutiva em vários níveis. 

No homem, alteram a produção dos espermatozoides e a qualidade do sêmen, além de levar ao aumento na fragmentação do DNA do espermatozoide. Na mulher, o cigarro altera a motilidade tubária, a divisão das células do embrião, a formação do blastocisto, o muco cervical e a receptividade endometrial. 

Nesse sentido, a fertilidade é reduzida em 25% nas mulheres que fumam até 20 cigarros ao dia, e em 43% naquelas que fumam mais de 20 cigarros. 

Drogas recreativas

As drogas de maneira geral agem no sistema nervoso central bloqueando e interferindo nos hormônios, principalmente do eixo hipotálamo hipofisário, fundamentais para o bom funcionamento do sistema reprodutor. Por isso, consumir drogas perturbam a fertilidade tanto do homem quanto da mulher.

Álcool

Em doses pequenas, o álcool possui discreta ou nenhuma ação sobre as funções reprodutiva e sexual. No entanto, o consumo crônico e prolongado prejudica ambas as funções, podendo atingir mais de 80% de comprometimento dos dependentes. Estudos indicam que as mulheres que bebem três ou mais drinques por dia têm risco 60% maior de apresentar infertilidade quando comparadas àquelas que não bebem. 

Cafeína

A queda da fertilidade feminina está associada à alta dose de cafeína (> 500 mg/dia, equivalente a 5 xícaras por dia). Além disso, durante a gravidez, consumir mais de 300 mg/dia de cafeína aumenta o risco de aborto. No entanto, a ingestão moderada (1 a 2 xícaras por dia) não demonstra efeitos adversos na fertilidade ou na gravidez.


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O que não pode comer depois da FIV?

O que não comer após a FIV?

Não é indicado consumir carboidratos refinados em excesso como arroz branco, biscoito recheado e pão francês, pois podem prejudicar a fertilidade. Além disso, as gorduras, como leite integral, macarrão instantâneo e margarina também devem ser evitadas pois podem acarretar em alterações hormonais.

O que posso comer depois da FIV?

Consuma mais uva, maracujá, cenoura, frutas vermelhas e tomate, dê preferência para os orgânicos. Contudo, não é só a dieta que é importante, mas também o hábito de vida desses casais. A dieta alimentar pode melhorar a qualidade dos gametas, embrião e do endométrio, favorecendo a implantação.

O que comer após a implantacao do embrião?

Confira abaixo os alimentos que compõem uma dieta para fertilidade:.

O que não pode fazer depois da FIV?

O que não pode fazer durante a FIV?.
Atividades físicas de alta intensidade, como musculação, corrida e algum outro esporte de alto rendimento;.
Relações sexuais quando a paciente tem muito estímulo ovariano;.
Álcool e tabagismo..