Onde investir reserva de emergência

A gente sabe que às vezes é difícil manter a disciplina e guardar dinheiro para começar uma reserva de emergência, mas depois que começamos a colocar em prática esse hábito, conseguimos nos organizar com mais tranquilidade, sem atrapalhar o orçamento familiar ou comprometer a renda mensal.

Apesar de ser um desafio no início, aos poucos você consegue ver essa reserva aumentando e percebe que ela representa uma fonte de segurança e estabilidade para situações de emergência.

Mas como ter rentabilidade com esse dinheiro?

Para melhorar o desempenho desse dinheiro guardado, ou seja, fazer com ele fique trabalhando para render, o ideal é que uma parte dele seja investida. Para isso, é necessário que você busque por uma aplicação que tenha opção de resgate imediato, o que, na prática, permite que você possa usar, sem sofrer perda do capital, o dinheiro assim que surgir um imprevisto.

Essa aplicação deve seguir três pilares: segurança, liquidez e baixa oscilação de mercado. Uma boa alternativa, nesse caso, é o Certificado de Depósito Bancário, o famoso CDB com liquidez diária, resgate imediato e sem carência.

Ele acompanha a taxa DI (Depósito Interbancário) com rendimentos diários para caso você tenha alguma emergência e precise sacar o dinheiro no dia seguinte.

Como funciona a rentabilidade desse tipo de investimento?

O CBD funciona assim: quanto mais tempo você deixar seu dinheiro no investimento, menos taxas e impostos serão pagos. Nele, o investidor paga o Imposto de Renda seguindo uma tabela regressiva, em que as alíquotas diminuem conforme o tempo que a aplicação é mantida.

Já a taxa varia entre 22,5% sobre a rentabilidade para investimentos de até seis meses, e 15% sobre a rentabilidade para investimentos mantidos por mais de dois anos.

Existe ainda a cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), mas ele só incide sobre as aplicações resgatadas em menos de 30 dias – este percentual vai diminuindo ao longo destes 30 dias, que vai de 96% se você deixar um dia o dinheiro aplicado no CDB até 3% se ficar 29 dias. Caso você consiga manter o investimento sem sacar por um mês, não vai ter que pagar este imposto.

Aqui no Santander, você encontra o CDB DI para investir de forma rápida, fácil e 100% digital.

Investir agora

Outras opções de investimento

Existem também outras possibilidades de investir a sua reserva de emergência, são elas:

- Fundos DI: investem pelo menos 95% dos seus recursos em títulos de baixo risco que acompanham a taxa DI;

- Tesouro Selic: rende ao menos 100% da taxa Selic, a taxa básica de juros do Brasil. Mas é preciso saber que, como ele é negociado todos os dias, pode sofrer uma variação de preços diariamente, correndo o risco de ter uma variação negativa justamente no dia que você precisa sacar o dinheiro para uma emergência.

- CDBs de grandes bancos: também não possuem carência (data longa de resgate) e nem costumam cobrar taxas elevadas de administração.

E a poupança, também é uma opção?

Sim, a poupança também entra na lista, porém ela costuma ser a menos vantajosa dos exemplos citados acima, especialmente porque, em grande parte dos casos, rende menos que o CDB e o Fundo DI, ainda que os rendimentos obtidos nela sejam isentos de impostos.

Além disso, seu rendimento está atrelado ao aniversário do depósito.

Funciona assim: se você depositar, por exemplo, o dinheiro no dia 5 só receberá algum ganho no dia 5 do próximo mês. Se você precisar sacar antes destes 30 dias, o seu dinheiro não terá crescido e é como se estivesse ficado parado na conta corrente. Daí a vantagem do CDB com rentabilidade diária em relação à poupança.

Agora que você já sabe como melhorar a rentabilidade da sua reserva de emergência, é só escolher a opção de investimento que mais combina com às suas necessidades.

Mas, lembre-se: por ser um investimento para construção de uma reserva de emergência, seu objetivo não é obter alta rentabilidade, mas sim utilizar o dinheiro para imprevistos e proteger o seu patrimônio.

Além disso, sempre que precisar resgatar esse valor, lembre-se de repor assim que possível, afinal, manter sua reserva ativa é fundamental para sua saúde financeira.

Seja para começar a investir ou para colocar as finanças em dia, a orientação dos especialistas em educação financeira é clara: comece pela reserva de emergência.

Muitas pessoas, porém, podem ter dúvidas sobre o que é a reserva financeira, como montar uma, onde guardar esse dinheiro e quando usar o valor reservado.

Para te ajudar nesta tarefa, o CNN Brasil Business explica detalhes desse pé de meia que é um dos primeiros passos para fugir do aperto financeiro. Confira:

A reserva de emergência é uma poupança guardada ao longo de um tempo para cobrir despesas fixas em caso de possíveis imprevistos. Ela atua como uma espécie de proteção para que situações urgentes (como uma demissão) não interfiram no estilo de vida ou diminuam o poder de compra.

A planejadora financeira CFP pela Planejar Angela Nunes define essa economia como uma reserva de tranquilidade, por dar fôlego financeiro em momentos críticos. “Um exemplo disso foi a pandemia. Muitas pessoas tiveram a renda reduzida ou até ficaram sem ela. Com certeza, quem tinha reserva de emergência teve mais tranquilidade para gerenciar esse período tão crítico”, diz.

Qual o valor da reserva de emergência?

O valor da reserva de emergência varia conforme a soma das despesas mensais e o tempo de despreocupação que se deseja ter. O primeiro passo é colocar na ponta do lápis todos os gastos da família, como moradia, alimentação, financiamentos e saúde, entre outros.

Depois disso, basta multiplicar pelo número de meses que desejar estar seguro. Assim, se os custos fixos são de R$ 5.000 por mês, e o desejo é de se manter protegido financeiramente por seis meses, o montante da reserva de emergência deve ser de R$ 30.000.

Não há consenso entre os profissionais sobre qual o tempo ideal dessa economia, mas Angela costuma indicar um valor que cubra as despesas de um período entre seis meses e um ano. Para alguém que mora sozinho, esse intervalo pode ser maior que o de uma família com mais de um trabalhador.

Ela diz também que o fator tempo não pode ser um empecilho na construção dessa reserva e ela que deve se adequar às condições financeiras de cada pessoa, mesmo que sejam feitos pequenos aportes mensais. “Melhor ter um mês guardado do que nenhum”, orienta.

Como juntar dinheiro para a reserva de emergência?

Ter o orçamento organizado é fundamental para quem quer juntar a reserva de emergência. Depois disso, é preciso eleger um valor mensal que será destinado exclusivamente ao fundo. Uma sugestão é incluir essa quantia nos gastos fixos do mês, tornando a reserva tão relevante quanto as outras contas.

Para quem está com o orçamento apertado, a dica é passar um pente fino em todos os gastos e cortar aqueles considerados supérfluos. Exemplos disso são as assinaturas de produtos e serviços que, mesmo pouco usados, continuam sendo pagos na fatura do cartão de crédito.

“Aqui, ainda vale uma reflexão que não é fácil: será que não existe alguma coisa que eu possa mudar no meu padrão de vida e que me dê mais folga financeira, tranquilidade e sustentabilidade ao longo do tempo?”, questiona Nunes.

Onde guardar a reserva de emergência?

Durante o acúmulo ou mesmo quando já estiver completa, os melhores investimentos para a reserva de emergência são os produtos de liquidez diária. Além de fazer o valor render, eles se caracterizam por deixar o dinheiro disponível para retirada a qualquer momento.

Nesse sentido, os bancos com contas remuneradas podem ser uma opção porque, em geral, oferecem retornos diários de 100% do CDI, sendo que alguns chegam a pagar até mais.

Outra dica é optar por aplicações em CDB, que paga entre 90% e 100% da taxa DI, produtos com baixo risco de crédito e indicados para investidores de perfil conservador. Nesse caso também vale a pena se o produto oferecer liquidez diária.

Com a taxa Selic chegando aos 8,5% ao ano, a poupança passa a entrar no radar de quem está guardando dinheiro. Cálculos mostram que, no cenário atual, a diferença dela para CDBs de bancos grandes é bem pequena, dependendo do tempo em que os recursos ficarão alocados.

Outra opção para a reserva de emergência é o Tesouro Selic.

Quando usar a reserva de emergência?

A planejadora salienta que a reserva de emergência só deve ser usada para cobrir situações pontuais e que fujam do controle orçamentário, como perda de renda, acometimento por doenças ou outra necessidade que se mostre essencial em um determinado momento.

Segundo ela, para gastos previsíveis como impostos, matrículas e viagens a lazer não se deve recorrer à quantia de urgência. Esses gastos devem estar incluídos no planejamento fixo.

Estou com dívidas, como reservar?

No caso de pessoas com dívidas em aberto, a recomendação é que se dê preferência ao pagamento dos débitos, pois eles sofrem incidência de juros, o que pode tornar a conta ainda maior.

Depois de quitadas as dívidas, comece a montar a reserva de emergência, mesmo que com pouco inicialmente. “É muito importante, por menor que seja o valor, que a gente tenha algum dinheiro guardado”, aconselha.

Também é possível procurar algum tipo de renda extra, seja um trabalho pontual ou a venda de algum item que não esteja em uso.

Qual o melhor investimento para reserva de emergência?

Confira cinco opções para investir sua reserva de emergência..
Contas digitais. ... .
CDB. ... .
Fundos de Renda Fixa. ... .
Tesouro Direto. ... .
LCI e LCA..

Onde guardar o dinheiro da reserva de emergência?

Onde investir o fundo de emergência? Os melhores locais para investir o seu fundo de emergência são: o Tesouro Selic, os Fundos de Renda Fixa conservadores, os CBDs de liquidez diária e as contas digitais ou carteiras remuneradas.

Qual melhor investimento para reserva de emergência 2021?

O Tesouro Selic é a principal opção onde investir a reserva de emergência. Esse é o investimento mais seguro do país, garantido pelo Governo Federal e resgatável em qualquer dia útil. Além disso, traz a rentabilidade mínima aceitável: 100% da taxa Selic.

Qual melhor CDB para reserva de emergência?

CDB 100% do CDI – com liquidez diária Outra boa alternativa para a criação da sua reserva de emergência é o CDB desde que tenha taxa acima de 100% do CDI e também conte com liquidez diária.