Ouça este artigo: Show A história dos Estados Unidos da América, hoje conhecida por nós, inicia-se a partir do século XVI, quando exploradores europeus aportaram no lado norte do continente americano. Até então, apenas nativos habitavam no local, a partir dessa conexão com o continente europeu, os Estados Unidos passaram a ser colônia da Inglaterra. Inicialmente estes colonizaram a parte leste do país, o que corresponde ao litoral que é banhado pelo oceano Atlântico. Logo depois a parte central foi colonizada pela França e a parte sudeste e sudoeste pela Espanha. Pessoas de vários grupos sociais, políticos e religiosos vieram habitar o novo mundo, por diversos motivos diferentes. A razão que levou a Inglaterra a tentar a colonização da América do Norte não foi a ambição de tornar-se um Império Colonial, mas o interesse no comércio e na superpopulação da nação, pois muitas pessoas buscaram o Novo Mundo em busca da liberdade religiosa. As primeiras colônias que a Inglaterra tentou estabelecer, ao contrário do que se esperava, não tiveram sucesso. Entre as razões que provocaram esse resultado, destacam-se o rigoroso inverno, as constantes batalhas com os índios e a falta de suprimentos. Uma das colônias mais bem-sucedidas foi a região que atualmente é a Carolina do Norte. Porém, devido à Guerra com a Espanha, a Inglaterra esteve ausente durante aproximadamente três anos, e quando voltaram não mais encontraram os colonos, todos haviam desaparecido. Encontraram apenas uma palavra desconhecida e misteriosa escrita em uma árvore: “CROATOAN”. Na região da Virgínia foi onde se estabeleceu a primeira colônia ou assentamento, e abrigava desde então diversas pessoas de nacionalidades, culturas e religiões diferentes. Não havia apenas britânicos, mas espanhóis, franceses, alemães, irlandeses e italianos. Chamava-se Jamestown por ser próximo ao Rio James. Dentro dessa colônia foi desenvolvida a exploração de minerais, mais especificamente o ouro. Por causa disso a situação da colônia se agravou um pouco. As pessoas já não viviam em comunidade devido às suas diferenças. Passaram, então, a trabalhar em busca da riqueza para si mesmos, o que diminuiu ainda mais a capacidade de relacionarem-se em comunidade ou de defenderem-se mutuamente. Mais tarde, foram enviados vários homens para a colônia, o que só agravou a situação, já que estes não tinham família e portanto estavam vivendo somente em função de seus próprios interesses. Por pouco Jamestown não foi completamente destruída. Primeiramente enfrentando uma seca e logo depois um inverno rigoroso, o assentamento estava carente de alimentação. Há historiadores que afirmam que houve até práticas de canibalismo dentro da colônia. Boa parte da população morreu. O assentamento foi salvo graças a John Smith, o qual apesar de pressionar os colonos com seu ideal: “sem trabalho, sem comida”, conseguiu êxito em sua iniciativa de aproximar-se de uma índia, filha de um chefe indígena, chamada Pocahontas, a qual forneceu alimentação para Jamestown. A colônia abandonou a busca aos minerais para investir no cultivo de tabaco, pois não encontraram ouro na região e viram que o cultivo era muito mais rendoso. A mão-de-obra utilizada, a princípio, era livre, mas devido aos altos custos, a mão-de-obra escrava passou também a ser utilizada. Os agricultores passaram a se distanciar uns dos outros por
quilômetros de plantação e a economia da colônia passou a ser baseada exclusivamente no cultivo do tabaco. Esses fatos provocaram a descentralização da região da Virgínia. Grupos religiosos também não conseguiram se desenvolver nessa região, ao contrário da Nova Inglaterra. As colônias que correspondem, atualmente a Nova Iorque, Pensilvânia, Delaware e Maryland localizavam-se na região central e caracterizavam-se também pela diversidade de culturas. Além da Virgínia, a Carolina do Norte, a Carolina do Sul e a Geórgia localizavam-se na região Sul. A parte da população que não tinha muita instrução concentrou-se em atividades como caça e agricultura e divertiam-se através do jogo, acompanhado de bebidas alcoólicas. A parcela da população com melhores condições construiu grandes casas e passou a imitar o modo de viver britânico, que conheciam através de revistas vindas da Europa. A escravidão nessa região teve um caráter bastante opressor e era passada entre as gerações. Os escravos trabalhavam em plantações de tabaco e arroz, bem como nas casas dos seus senhores, e não possuíam nenhum tipo de direito legal. A partir da década de 1750 as relações entre as Treze colônias britânicas na América do Norte e a Inglaterra passaram a se deteriorar e iniciou-se a luta pela independência dos Estados Unidos da América. Leia mais: Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/historia/colonizacao-dos-estados-unidos-da-america/ Por que as colônias da América eram importantes para a Inglaterra?Os colonos visavam aos lucros na comercialização dos produtos agrícolas que eram vendidos na Europa. Esse tipo de colonização foi semelhante ao das colônias portuguesas, que eram utilizadas com a finalidade de fornecer riquezas para os colonizadores através, por exemplo, da prática do trabalho escravo.
Qual a importância das colônias para a economia da Inglaterra?Livres das possíveis exigências que a Inglaterra poderia impor na qualidade de metrópole, a população das Treze Colônias foi capaz de desenvolver uma economia autônoma baseada na combinação da pequena e média propriedade policultora junto à criação de manufaturas.
Por que a colonização da Nova Inglaterra se processou diferentemente dos países da América portuguesa e da América espanhola?Foram os puritanos que fundaram a cidade de Plymouth em 1620. Em segundo lugar, o clima no norte não era tão propício à agricultura, por isso não atraía os latifundiários. Daí dá para perceber que a colonização inglesa foi muito diferente da colonização portuguesa, por exemplo.
O que facilitou a colonização inglesa?O clima temperado era mais parecido com o da Europa, e isso facilitou a adaptação dos colonos. Na agricultura, eram cultivados produtos especialmente voltados para o mercado interno, como o milho. Nesse tipo de produção, predominaram as pequenas propriedades e o trabalho familiar.
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