O presente trabalho visa apresentar os benef�cios e a import�ncia de se praticar o voleibol na escola para um melhor desenvolvimento nas dimens�es f�sicas e psicol�gicas. Para que o objetivo pudesse ser alcan�ado, realizamos uma pesquisa bibliogr�fica miniciosa de abordagem qualitativa e car�ter descritivo em livros e artigos da literatura nacional. Uma das formas de realizar atividades f�sicas � a pr�tica de esportes coletivos. Entre eles, o voleibol, que � hoje um esporte muito popular, impulsionado pelos recentes sucessos internacionais de nossas equipes, resultando em grande n�mero de praticantes. O voleibol tem sido exemplo de evolu��o esportiva em todos os aspectos, � a modalidade onde o trabalho de condicionamento f�sico espec�fico, t�cnico e t�cnico t�tico tem possibilitado uma grande evolu��o grupal, sempre trabalhando para ajustar e chegar perto do ideal. Neste momento o professor pode propiciar al�m do aprendizado, descontra��o e intera��o, por�m deve estar atento aos valores, para que todos aprendam a ter esp�rito de coopera��o, no qual um ajude o outro incentivando a cada vez mais melhorar o desempenho da equipe. Se trabalhado corretamente na escola, os benef�cios ser�o vistos tamb�m em outras disciplinas, pois o voleibol tamb�m contribui no desenvolvimento f�sico, afetivo, social e cognitivo, na aquisi��o de habilidades motoras, estimula satisfa��o, alegria e motiva��o dos alunos que praticam essa modalidade. Unitermos: Voleibol. Benef�cios. Desenvolvimento. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - A�o 18 - N� 181 - Junio de 2013. http://www.efdeportes.com/
1. Introdu��o O assunto do presente trabalho refere-se sobre a quest�o da pr�tica do voleibol no �mbito escolar. O tema dessa pesquisa teve enfoque na identifica��o dos benef�cios f�sico, motor e mental que o voleibol tr�s em praticantes escolares da modalidade. Hoje atrav�s da comodidade que a tecnologia proporciona, aumenta cada vez mais os �ndices de pessoas sedent�rias, levando a uma grande preocupa��o com rela��o � sa�de e a pr�tica de atividade f�sica. Incentivar os alunos desde a pr�tica do esporte principalmente na inf�ncia e adolesc�ncia colabora para que o sedentarismo, a obesidade e outros problemas similares n�o aumentem e tamb�m, al�m de tudo, fortalecer a autoestima. Criar o h�bito do trabalho em equipe, estimulando a disciplina e a organiza��o, para a forma��o da cidadania tornando um dos mais prop�cios meios para a constru��o do conhecimento. A forma��o do cidad�o esta atrelado aos conhecimentos te�ricos adquiridos das diversas �reas de ensino, com a cultura social que o nosso pa�s vive. O Brasil conhecido mundialmente como o pa�s do futebol, e hoje tamb�m se destaca na modalidade de voleibol, fazendo com que as crian�as despertem o interesse por essa pr�tica do esporte. No ambiente escolar vemos que em algumas matrizes curriculares o voleibol � uma modalidade pouco trabalhada, sabendo que � um esporte importante para o desenvolvimento de crian�as e adolescentes, pois explora diversos movimentos corporais do aluno al�m de proporcionar a socializa��o e o trabalho em equipe entre eles. Para isso, os professores devem entender que o esporte na escola necessita de um tratamento diferenciado, sendo entendido e trabalhado como conte�do da educa��o f�sica, atrav�s do jogo far� nos alunos o prazer de movimentar-se. Para que o aluno comece a ter gosto por esse esporte, depender� do comprometimento e da qualidade da sua pr�tica pedag�gica, que deve reconhecer a import�ncia deste, para o desenvolvimento em ambas as partes do aluno. O professor tem que deixar bem expl�cito para o aluno que o voleibol n�o � um simples jogo para distrair, mas sim um meio para a constru��o do conhecimento. O objetivo da presente pesquisa � mostraros principais benef�cios psicol�gicos, f�sicos e sociais que a pr�tica do voleibol traz aos alunos do ensino fundamental. 2. Desenvolvimento
O presente trabalho foi resultado de uma pesquisa bibliogr�fica, realizada a partir de estudos, trabalhos e discuss�es abordados durante o per�odo da gradua��o. Foram realizadas as pesquisas em livros e artigos da literatura nacional. Segundo Cervo e Bervian (1996), a pesquisa bibliogr�fica procura explicar um problema a partir de refer�ncias te�ricas publicadas em documentos. Pode ser realizada independente ou como parte de pesquisa descritiva, quando � feita com intuito de recolher informa��es e conhecimentos pr�vios acerca de um problema para o qual se procura resposta ou acerca de uma hip�tese que se quer experimentar e busca conhecer e analisar as contribui��es culturais ou cientificas do passado existente sobre um determinado assunto, tema ou problema. Na constru��o deste trabalho, foram utilizados como base os procedimentos descritos acima com o intuito de levantar, analisar e discutir pontos de vistas de v�rios autores que publicaram na �rea, visando mostrar e tornar mais n�tida a import�ncia da utiliza��o do voleibol enquanto ferramenta pedag�gica para o ensino fundamental. 2.2. A pr�tica do Esporte O esporte influencia no desenvolvimento saud�vel dos alunos e os distanciam da mentalidade distorcida, aqueles que os pratica tem uma vida mais ativa e com menos riscos de adquirir alguma doen�a e � isso que os alunos devem ter em mente sobra � import�ncia e os benef�cios da atividade f�sica para a sa�de.No cotidiano, geralmente n�o podemos evitar a competi��o, mas no ambiente escolar, � poss�vel trabalhar de maneira conjunta atrav�s do voleibol, para se trabalhar a coopera��o e a contribui��o na forma��o do ser cr�tico. O objetivo do voleibol escolar n�o � formar atletas de alto rendimento, mas pode sim ser um grande incentivo para que esses alunos futuramente sejam jogadores de voleibol profissional. De acordo com Bojikian (2003) a educa��o f�sica tem um vasto campo de desenvolvimento pela frente. N�o nos ensinaram na escola a sermos sens�veis, nem a lidar com emo��es. N�o nos ensinaram a viver em sociedade, nem ater uma moral aut�noma, muito menos nos ajudaram a desenvolver sentido est�tico. A �nica coisa que, de modo geral, interessa ao sistema escolar � o desenvolvimento das fun��es intelectuais, o que � muito pouco para uma sociedade que, al�m de racioc�nios l�gicos, deveria se alimentar de solidariedade, de coopera��o e de amor. Se souber suas possibilidades educacionais, a educa��o f�sica, recorrendo ao exerc�cio e ao jogo, certamente poder� realizar uma pedagogia integrada, que encerre em cada ato e em cada atitude a mobiliza��o de recursos motores e intelectuais. O fato de o esporte voleibol ser pouco desenvolvido nas aulas de educa��o f�sica se justifica, talvez, pelo alto grau t�cnico das habilidades motoras especificas exigida para o seu jogo. Freire (1992) enfatiza que a aprendizagem dos gestos t�cnicos do voleibol deve ser alcan�ada com a utiliza��o de educativos adequados e exerc�cios de fixa��o. Por�m este m�todo de ensino � julgado por muitos professores com cansativo e de pouco interesse por parte dos alunos. O fato � que, normalmente, as aulas estipuladas para o esporte voleibol s�o muitas vezes reduzidas ou at� mesmo retiradas do programa escolar, durante o desenvolvimento do planejamento, subtraindo do aluno �s experi�ncias de movimento que, especificamente, s� esse esporte lhe oferece. Os motivos que justificam a falta desse esporte durante as aulas devem ser detectados, com o intuito de buscar solu��es que facilitem os professores na sua tarefa de ensinar a pr�tica esportiva. 2.3. Sobre o voleibol Uma das formas existentes de realizar atividades f�sicas � a pr�tica de esportes coletivos. Entre eles, o voleibol, criado pelo americano William G. Morgan, ent�o diretor de educa��o f�sica da Associa��o Crist� de Mo�os na cidade de Holyoke, em Massachusetts, nos Estados Unidos no ano de 1895. Segundo Suvorov e Grishin (2002) naquela �poca, o esporte da moda era o basquetebol, criado apenas quatro anos antes, mas que tivera uma r�pida difus�o. Era, no entanto, um jogo muito cansativo para pessoas de idade e por sugest�o do pastor Lawrence Rinder, Morgan idealizou um jogo que fosse menos fatigante para os associados mais velhos da associa��o e que n�o tivesse contato f�sico com o advers�rio, reduzindo as chances de causar les�es. Dessa forma Willian colocou uma rede semelhante � de t�nis, a uma altura de 1,98 metros, sobre a qual uma c�mara de bola de basquete era batida, surgindo assim o jogo de v�lei. A primeira quadra de Voleibol tinha as seguintes medidas: 15,24 metros de comprimento por 7,62 metros de largura. A rede tinha a largura de 0,61 metros. O comprimento era de 8,235 metros, sendo a altura de 1,98 metros (do ch�o ao bordo superior). A bola era feita de uma c�mara de borracha coberta de couro ou lona de cor clara e tinha por circunfer�ncia de 63,7 a 68,6 cm e seu peso era de 252 a 336 gr (WEINICK, 2004). Foi rapidamente ganhando novos adeptos, crescendo vertiginosamente no cen�rio mundial ao decorrer dos anos. Em 1900, o esporte chegou ao Canad� (primeiro pa�s fora dos Estados Unidos), sendo posteriormente desenvolvido em outros pa�ses, como na China, Jap�o (1908), Filipinas (1910), M�xico entre outros pa�ses europeus, asi�ticos, africanos e sul americanos. Na Am�rica do Sul, o primeiro pa�s a conhecer foi o Peru, em 1910, atrav�s de uma miss�o governamental que tinha a finalidade de organizar a educa��o prim�ria do pa�s. Chegando ao Brasil por volta de 1915, organizada pela Associa��o Crist� de Mo�os (ACM) local, e com regras e regulamentos definidos.. Dois anos depois, em 1917, o esporte chegou � associa��o de S�o Paulo. A primeira competi��o internacional da qual o Brasil participou foi o 1� Campeonato Sul-Americano, em 1951, mesmo antes da funda��o da Confedera��o Brasileira de voleibol (CBV), em 1954. O Sul-Americano foi patrocinado pela ent�o Confedera��o Brasileira de Desportos (CBD), com o apoio da Federa��o Carioca, e aconteceu no gin�sio do Fluminense, no Rio de Janeiro, entre 12 e 22 de setembro daquele ano, sendo campe�o o Brasil, no masculino e no feminino. Em 1954, a Confedera��o Brasileira de Voleibol foi criada com o objetivo de difundir e desenvolver o v�lei no pa�s. Dez anos mais tarde, o v�lei brasileiro marcou presen�a nos Jogos Ol�mpicos de T�quio, quando o esporte fez sua estreia na competi��o. A estreia do pa�s em competi��es em solo europeu foi para a disputa do Campeonato Mundial de Paris (FRA), em 1956, quando a Sele��o masculina foi comandada pelo t�cnico Sami Mehlinsky. O Brasil terminou na 11� coloca��o. Considerado um esporte coletivo que duas equipes de seis jogadores se confronta em uma quadra, dividida em duas partes iguais, por uma linha central, a qual se encontra a rede, a uma altura determinada, sendo jogados 5 sets no m�ximo, dos quais para se ganhar a partida � necess�rio vencer 3 sets de 25 pontos. Quando se empata a partida com 2 sets para cada equipe tem o 5� set, este � jogado em 15 pontos com uma diferen�a m�nima de 2 pontos (BOJIKIAN, 2003). O ensino do voleibol tem seus desafios por suas caracter�sticas de precis�o e movimenta��o, pois ao receber a bola tem que haver uma resposta eficiente e t�tica. O objetivo do jogo � fazer com que a bola caia na quadra advers�ria, atrav�s de toque com as m�os por cima da rede. Com o saque a bola � colocada em jogo, cada equipe pode dar tr�s toques, para n�o deixar a bola tocar seu pr�prio ch�o. O jogador n�o pode dar dois toques consecutivos, com exce��o se estiver no bloqueio (BIZZOCHI, 2000). O esporte faz parte da hist�ria da humanidade desde os jogos ol�mpicos da antiguidade que tiveram in�cio na Gr�cia. No entanto, muitos avan�os s�o verificados ao analisar as competi��es atuais em que as mais diversas modalidades s�o prestigiadas pelo n�vel de performance dos atletas que influenciam as pessoas, independente da fase da vida, a buscar a pr�tica esportiva. As aulas de educa��o f�sica escolar possibilitam a inicia��o ao esporte durante a inf�ncia e adolesc�ncia, inclusive a participa��o nos jogos escolares nos quais se observa a presen�a de competitividade. Freire (1992) ao defender uma Educa��o F�sica direcionada � cidadania destaca que n�o � o fato de a Educa��o F�sica constar na legisla��o como componente escolar que garantir� a todos terem acesso ao seu conte�do. Ou seja, para o autor depender� do professor se realmente os alunos entrar�o em contato com o conhecimento da �rea, pois ela pode estar na grade curricular e ser destinada a apenas determinados alunos e/ou apresentar conte�dos reduzidos, impossibilitando que na pr�tica escolar a Educa��o F�sica aconte�a de uma forma que permita ao aluno conquistar a sua cidadania. 2.4. O voleibol como conte�do escolar A m�dia vem fazendo com que o brasileiro tenha cada vez mais interesse pela pr�tica do voleibol, deixando-o em segundo lugar para manter a sa�de, lazer ou mesmo competir. � sem d�vida um dos esportes que mais sofreu altera��es em suas regras e sua estrutura, o que lhe torna um esporte altamente interessante (Bojikian, 2003). O voleibol � uma modalidade esportiva coletiva apresentando na sua ess�ncia o jogo, fator que socioculturalmente motiva e estimula as pessoas, mostrando-se muito favorecido e prop�cio o desenvolvimento da sua pr�tica. Por�m, apresenta-se preocupante o ensino da modalidade esportiva na escola sem um procedimento metodol�gico apropriado, tendo o objetivo voltado apenas para a assimila��o de gestos t�cnicos. Dessa forma, n�o ocorre o direcionamento para a reflex�o em um contexto mais abrangente, por exemplo, o entendimento da origem e evolu��o da modalidade esportiva e que atitudes podem ser promovidas durante o seu ensino (FRANCO, 2002). Segundo Ribeiro (2004) com o passar dos anos e com a experi�ncia adquirida nessa modalidade, percebeu que os degraus devem ser solidificados a cada fase dentro de um placo eficiente, sequenciado e com muito trabalho. O voleibol tem sido exemplo de evolu��o esportiva em todos os aspectos, � a modalidade onde o trabalho de condicionamento f�sico espec�fico, t�cnico e t�cnico t�tico tem possibilitado uma grande evolu��o grupal, sempre trabalhando para ajustar e chegar perto do ideal. A educa��o f�sica na escola � a disciplina que os alunos normalmente mais gostam, pois eles se sentem livre fora do ambiente de sala. Neste momento o professor pode propiciar al�m do aprendizado, descontra��o, intera��o, entre outros. Por�m deve estar atento aos valores, para que todos aprendam a ter o esp�rito da coopera��o, no qual um ajude o outro incentivando a cada vez mais melhorar o desempenho da equipe, pois o voleibol � um esporte com grande potencial para desenvolver a socializa��o e esp�rito coletivo em seus praticantes. O contato direto com o advers�rio n�o existe, o que permite a intera��o entre as pessoas de diferentes faixas et�rias na mesma equipe. De acordo com Freire (1992) na escola � fundamental trabalhar com os jogos cooperativos, pois eles criam oportunidades para o aprendizado, eliminadas o sentimento de fracasso e medo, fazendo que todos sejam vencedores. Os conhecimentos biomec�nicos e psicol�gicos do professor tornam o ensino mais eficaz para o aluno, o professor deve ensinar antes, durante e ap�s a aula, corrigindo os erros e estimulando os acertos do aluno ou da classe, fazendo com que o aprendizado seja facilitado (RIBEIRO, 2004). 2.5. Os benef�cios do voleibol Para a educa��o f�sica e para seus profissionais, o desenvolvimento e o sucesso com o voleibol, dependem do comprometimento e da qualidade da sua pr�tica pedag�gica, que devem reconhecer a import�ncia do jogo como um ve�culo para o desenvolvimento social, emocional e intelectual dos alunos. O professor tem a responsabilidade no aprendizado do aluno, devendo atuar como mediador, mostrando a real diferen�a entre os jogos competitivos e cooperativos, para saber qual o momento certo de aplic�-los. Os professores t�m experi�ncias variadas com os jogos competitivos, aliados no desenvolvimento dos indiv�duos, favorecendo e melhorando suas potencialidades, por�m poucos procuram uma alternativa com os jogos cooperativos que proporciona o bem estar, prazer e qualidade de vida. � preciso divulgar e estabelecer as regras visando o aprendizado (BORSARI, 1989). O voleibol tem in�meros benef�cios e caracter�sticas, contribui no desenvolvimento f�sico, afetivo, social e cognitivo, na aquisi��o de habilidades motoras, estimula satisfa��o, alegria e motiva��o. E se trabalhado corretamente na escola, os benef�cios ser�o vistos tamb�m em outras disciplinas, pois a intera��o principalmente na concentra��o. � pelo movimento que a crian�a vivencia novas experi�ncias, desenvolve suas habilidades motoras que podem ajudar na aprendizagem, na criatividade e na socializa��o (FRANCO, 2002). Al�m das habilidades motoras, desenvolve no��o espa�o-temporal, determinando a coordena��o precisa de uma a��o externa para uma resposta motora satisfat�ria, fazendo com que o corpo responda e atenda � uma exig�ncia externa. Essa complexidade de dominar o espa�o-temporal s� � poss�vel com a constru��o de um espa�o sens�rio-motor em conjunto aos progressos da percep��o e da motricidade, ambas as caracter�sticas da aprendizagem (WEINECK, 2000). Atrav�s da competi��o ocorre o despertar do aluno para seu melhor desenvolvimento f�sico, emocional e intelectual das crian�as, ou seja, passam buscar o seu melhor desempenho com treinos, condicionamentos, habilidades, integra��o e sua aten��o. Com o trabalho dos fundamentos do voleibol o aluno se prepara para viverem diferentes experi�ncias que de certa forma ajuda no seu dia-a-dia. Sabendo atacar, defender, trabalhar em equipe no conceito de suas palavras. Demonstra serem atividades simples, mas quando vivenciadas no jogo demonstram a capacidade que cada pessoa tem de viver e de conviver com outras, revelando suas dificuldades e facilidades. Segundo Suvorov e Grishin (2002) o voleibol se destaca pelo desenvolvimento das qualidades motrizes como velocidade, flexibilidade e resist�ncia aer�bica, al�m da for�a para que possam dominar os h�bitos motores do voleibol. Na fase do ensino fundamental as crian�as s�o velozes, tem boa capacidade de concentra��o e de diferencia��o de movimentos. As habilidades motoras, pessoais e as necessidades sociais da crian�a devem ser estimuladas atrav�s do esporte. Somente quando a crian�a puder adquirir a consci�ncia desta soma de atributos, ter� a motiva��o necess�ria para atingir um bom desempenho esportivo. Nesta fase aprendem bem mais r�pido as habilidades motoras do que os adultos, e ap�s essa consolida��o das a��es, a crian�a aumenta sua autoconfian�a e sua motiva��o. O treinamento na educa��o F�sica faz parte da continua��o da aprendizagem e nele formam se condi��es morfol�gicas, funcionais, psicol�gicas e pedag�gicas b�sicas. O sucesso desse aperfei�oamento � condicionado pela uni�o do processo de assimila��o das t�cnicas dos movimentos. E esse treinamento pode auxiliar na melhora do desempenho de habilidades motoras (FRANCO, 2002). O objetivo � proporcionar as crian�as a vivencia de todos os conte�dos abrangidos pela educa��o f�sica proporcionando a integra��o das suas habilidades motoras de forma l�dica e simb�lica, de modo a instigar a consci�ncia cr�tica da realidade e da sociedade que as cercam. � de suma import�ncia o aluno aprender a jogar dentro das regras, uma vez que discutimos e vivemos constantemente a import�ncia dessas regras dentro da nossa sociedade. Segundo Bojikian (2003) o jogo tem que ter um sentido, pois de nada adianta uma atividade esportiva que n�o proporcione ao seu jogador um ganho ou mesmo uma aprendizagem, quanto mais interligado e integrado ao jogo, maiores ser�o os benef�cios. No jogo h� sempre um car�ter de novidade, que � fundamental para despertar o interesse do aluno, tornando-se um dos mais prop�cios meios para a constru��o do conhecimento. Trabalhar o esporte na escola sem ter como prop�sito a reflex�o do indiv�duo, proporciona o surgimento de situa��es que poder�o ocasionar problemas, como a busca incessante de talentos, treinamento esportivo na aula de Educa��o F�sica, especializa��o precoce, exclus�o dos menos habilidosos, desinteresse pela pr�tica esportiva, entre outros, sendo a Educa��o F�sica idealizada como modelo de esporte de rendimento (SAMULSKI, 2002). Conhecer os motivos que impulsionam as crian�as e adolescentes � pr�tica de uma modalidade de desporto pode vir a aperfei�oar as atividades a serem desenvolvidas durante o treinamento, levando-as a melhorarem o seu desempenho e, com isso, sentirem-se mais motivadas. A motiva��o por sua vez pode gerar melhora de desempenho, num c�rculo virtuoso absolutamente desej�vel. De acordo com Samulski (2002) descreve que a motiva��o � respons�vel pela dire��o, intensidade e persist�ncia dos indiv�duos numa determinada modalidade esportiva e manifesta-se como principal fonte de �xito esportivo, devendo ser mantida permanentemente. O estudo sobre como os fatores motivacionais impulsionam crian�as e adolescentes a se envolverem na pr�tica de esportes pode ser ferramenta de grande utilidade para a elabora��o de treinos estrat�gicos, auxiliando o processo de ensino-aprendizagem. O conhecimento sobre elementos motivadores ajuda em planejamentos mais direcionados ao interesse do praticante, aumentando a probabilidade de perman�ncia na pr�tica da atividade desportiva. 3. Considera��es finais Atrav�s desta revis�o bibliogr�fica confirmamos a ideia que o voleibol deve ser parte integrante de todos os programas de Educa��o F�sica, tanto como competi��o quanto jogo, desenvolvendo um processo de ensino e aprendizagem, com o prop�sito de forma��o e de incentivo a pr�tica de atividade f�sica mesmo fora das aulas de Educa��o F�sica. A escola � um ambiente onde ocorre a pluralidade de rela��es sociais e, portanto, � o espa�o ideal para que o jogo seja realizado, pois uma das fun��es da escola � organizar a sociedade, participando da forma��o integral do aluno, inserindo-o no universo da cultura corporal. Um dos caminhos para o desenvolvimento de inova��es na escola e no curr�culo � reconhecer os professores como sujeitos da inova��o, ouvir o que eles t�m a dizer, suas experi�ncias, seus problemas, as pr�ticas que consideram significativas e que gostariam que continuassem. Existem muitas riquezas e variedades de teorias pedag�gicas dos professores que n�o s�o registradas, explicitadas ou sistematizadas. Favorecendo o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem, com o prop�sito de uma forma��o de maior qualidade dos alunos. O voleibol para crian�as tem como objetivo principal desenvolver as t�cnicas e t�ticas motoras b�sicas da modalidade. � importante respeitar os limites da crian�a, e o treinamento deve estar de acordo com o seu desenvolvimento motor e psicol�gico. O voleibol quando � trabalhado de forma a ensinar, deve trazer em seu conte�do elementos que permitam entender sua ess�ncia dentro das suas regras, cabendo ao professor estar informado disso. � preciso compreender que a educa��o f�sica � uma disciplina obrigat�ria do curr�culo escolar e que apresenta caracter�sticas pr�prias. Ela tem que ser entendida como parte de um processo educativo, e n�o a parte dele. Nesse entendimento juntamente com os demais componentes curriculares, deve propiciar a constru��o de uma forma��o que possibilite o exerc�cio da cidadania. Relacionando a cidadania aos direitos, deveres e atitudes referentes aos cidad�os, almejando uma melhora de vida coletiva na sociedade � qual pertencem. Refer�ncias
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Quais os benefícios que o voleibol pode trazer a nossas vidas?Melhora a cognição, porque necessita ter a percepção rápida da jogada. Fortalece o corpo, estimula os membros superiores e inferiores, aumentando a flexibilidade e a coordenação motora. Melhora as capacidades cardiorrespiratórias. Auxilia na perda de peso, como todas as atividades físicas.
Qual a importância do vôlei para a sociedade?O voleibol é uma modalidade desportiva que explora diversos movimentos corporais, podendo não só auxiliar no desenvolvimento motor de seus praticantes quanto no fortalecimento da auto-estima, cooperativismo, disciplina, organização e sendo também um meio de socialização entre os alunos de diferentes gêneros.
Quais os benefícios de se jogar voleibol cite cinco benefícios?A Harvard Medical School relata que uma pessoa pode queimar entre 90 a 133 calorias durante um jogo de meia-hora de vôlei não competitivo.. Tonifica e modela o corpo: ... . Aumenta a taxa metabólica: ... . Melhoria na coordenação: ... . Desenvolve agilidade, coordenação, velocidade e equilíbrio: ... . Coração saudável: ... . Aumenta a força muscular:. Qual o papel do voleibol para a vida social motora e cognitiva do praticante?O voleibol tem inúmeros benefícios e características, contribui no desenvolvimento físico, afetivo, social e cognitivo, na aquisição de habilidades motoras, estimula satisfação, alegria e motivação.
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