Quais problemas ambientais urbanos são mais comuns nas grandes cidades?

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Problemas ambientais urbanos são alguns dos conteúdos que aparecem nas provas de vestibular e Enem na área de Geografia. Para que você tenha um bom desempenho no teste, é preciso estar atento às principais notícias do segmento.

De onde surgiram?

O crescimento sem planejamento das cidades e a expansão industrial fizeram com que diversas mudanças drásticas acontecessem na natureza, resultando em problemas ambientais severos no solo, na água e no ar.

A revolução industrial modificou a relação do homem com o trabalho, aumentando o sistema produtivo dentro das empresas. Como consequência, as cidades cresceram de maneira desenfreada, com muitas pessoas deixando o campo e indo para as cidades. Além disso, as indústrias começaram a ocupar mais espaços, desmatando mais áreas e emitindo mais fumaça e gases.

Em relação à população, também foi nesse período que houve aumento de desemprego, pobreza, ocupação de áreas mais pobres, mão de obra barata, surgimento de doenças e superlotação nas cidades.

6 problemas ambientais mais comuns

Nas grandes capitais, é fácil visualizar os problemas ambientais que, além de terem efeitos irreversíveis no planeta, muitas vezes prejudicam a rotina da população e até espalham doenças.

Veja quais são os problemas ambientais mais comuns.

1. Enchentes

Casos de enchente são comuns em grandes cidades. Isso acontece devido à impermeabilização do solo urbano, que recebe asfalto e cimento. Essa combinação de materiais não deixa a água penetrar e faz com que ela se acumule sobre o solo, transbordando e causando inundações. Outros motivos são os aterramentos para construção civil e o entupimento de bueiros, ocasionado muitas vezes pelo descarte incorreto de lixo ou pela falta de saneamento e coleta seletiva de lixo.

2. Lixo

Apenas no Brasil, são produzidas quase 100 mil toneladas de lixo doméstico por dia. O aumento da população e a falta de recursos para fornecer um tratamento adequado para resíduos sólidos causa acúmulo em lixões ou terrenos abandonados, o que ocasiona graves problemas no solo, na água e no ar. Além disso, os lixos produzem gases e substâncias tóxicas e nocivas.

3. Esgoto em rios, canais e mares

(Fonte: Giphy)

Além de causar a morte de diversas espécies quando depositado em rios, canais e mares, o esgoto doméstico reduz a qualidade da água, tornando-a imprópria para uso. Segundo uma pesquisa realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), mesmo com o avanço no saneamento, o Brasil ainda joga na natureza 55% do esgoto que coleta.

4. Poluição sonora

(Fonte: Giphy)

A poluição sonora ocorre quando um som ultrapassa o limite auditivo normal. A longo prazo, o barulho pode causar diversos danos à saúde, como estresse, insônia, zumbidos e surdez. Segundo um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS), 10% da população mundial está exposta a níveis de pressão sonora que podem ocasionar perda auditiva. Nas cidades, a poluição sonora mais comum vem de carros, obras, indústrias e atividades de lazer.

5. Poluição visual

A poluição visual se tornou tão problemática no País que algumas cidades criaram leis para limitar o uso desse tipo de comunicação em espaço urbano. Outdoors, placas, cartazes, telões, painéis, faixas e luzes são alguns dos exemplos de poluição visual. Além de se tornarem lixo após o uso, esses itens podem acarretar problemas de saúde, como cansaço visual e irritabilidade e até causar acidentes por distrair os motoristas. Em São Paulo, a Lei Cidade Limpa (Lei n. 14.223/2006) tem como objetivo preservar a memória cultural e histórica da cidade, mantendo a paisagem mais limpa e ordenada, sem tantos anúncios publicitários.

6. Emissão de gases e poluição do ar

(Fonte: Giphy)

Um dos problemas mais graves para a saúde da população é a contaminação do ar. Emissão de gases por automóveis e fábricas, por exemplo, afetam a qualidade do ar, intensificam o calor nas cidades e aumentam o efeito estufa. Esse tipo de poluição causa doenças respiratórias, inversão térmica, ilhas de calor etc. De acordo com um relatório da OMS, cerca de 7 milhões de pessoas no mundo morrem, anualmente, por problemas ocasionados pela contaminação do ar.

Saber quais são os principais temas de Geografia que podem cair no vestibular ajuda a garantir uma boa nota e conquistar a tão sonhada vaga em uma universidade.

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6600cookie-check6 problemas ambientais urbanos que caem no vestibular

As cidades do século XXI são conhecidas pelo uso da tecnologia, da ampla conectividade e de soluções inteligentes. Porém, precisamos nos questionar: quais são os problemas urbanos mais comuns nessas cidades?

Apesar de mais tecnológicos e otimizados, os ambientes urbanos ainda enfrentam problemáticas que precisam ser solucionadas. 

Neste blog preparamos os 3 problemas urbanos mais comuns nas cidades dos séculos XXI. Acompanhe a leitura!

1 – Lixo urbano

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 70% da população mundial viverá em cidade até 2050. 

Dessa forma, com o aumento exponencial populacional nas cidades, aliado ao fato de estarmos inseridos em uma sociedade consumista, é inevitável que o ambiente em que vivemos sofra consequências negativas. 

O lixo urbano é um desses problemas. Além da geração exagerada dos resíduos, a destinação deles é algo a se preocupar. O ideal é que o lixo primeiramente passe pela coleta seletiva e seja enviado para aterros sanitários, com estrutura para tratamento dos gases e do chorume.  

Porém, segundo o Índice de Sustentabilidade da Limpeza Urbana de 2019, nem todo resíduo no Brasil é descartado corretamente. 

De acordo com o estudo, cerca de 70% dos municípios que contam com um planejamento de limpeza urbana e arrecadação específica para este fim possuem destinação adequada para os resíduos – os aterros sanitários. 

No entanto, o índice cai para apenas 28% nas cidades em que não há planejamento sustentável e arrecadação – o que é bastante preocupante no cenário nacional. 

É visto, portanto, que a geração exacerbada de lixo e o descarte incorreto se traduzem como uma grande problemática nas cidades do século XXI. O avanço nessa questão deve partir de diversos setores sociais, como o governo e os cidadãos.  

Do governo se espera o incentivo e viabilização da coleta seletiva e reciclagem, além da estruturação de aterros sanitários nas cidades. Mais do que isso, o poder público deve investir em um planejamento de limpeza urbana efetivo e que envolva toda a sociedade, incentivando a educação ambiental. 

Cabe aos cidadãos, por fim, uma tarefa essencial. Em casa e no dia a dia é possível a prática da coleta seletiva, a redução no consumo, no desperdício e na geração de resíduos. 

2 – Poluição do ar e emissão de gases do efeito estufa

Conforme o estudo supracitado da ONU, os centros urbanos ficarão cada vez mais superlotados. Uma das consequências negativas e um dos problemas urbanos nesse contexto é o da poluição do ar.  

O ar poluído é aquele em que há a presença de substâncias – gases poluentes – provenientes de atividades humanas ou da própria natureza e que coloquem em risco a qualidade de vida das pessoas. 

Os principais emissores desses gases são os automóveis e as indústrias. Os combustíveis dessa natureza estão entre as principais fontes de energia do mundo, movimentando carros, motos, ônibus, caminhões, navios e aviões e contribuindo para o efeito estufa.

Em 2020 muito tem se falado sobre a redução na emissão de gases poluentes na atmosfera pelo isolamento social imposto pela pandemia de coronavírus. Em São Paulo, por exemplo, a poluição do ar caiu em 50% na primeira semana da quarentena. 

Mas, segundo os especialistas, a menor emissão de gases poluentes durante o confinamento não deve frear a mudança climática que vem ocorrendo no mundo. A Organização Meteorológica Mundial (OMM) explica que a pandemia de COVID-19 deve frear 6% da emissão dos gases causadores do efeito estufa para a atmosfera. 

Porém, o próprio órgão alerta que essa mudança é apenas temporária e ações a longo prazo devem ser pensadas para conter o aquecimento global.  

3 – Mobilidade urbana

A questão da mobilidade urbana é amplamente tratada atualmente pela sua utilidade no dia a dia da sociedade. 

Muito se discute sobre a diversificação dos modais e quais as melhores soluções para diminuir os congestionamentos, a emissão de poluentes e o tráfego excessivo de veículos. 

Os desafios relacionados à mobilidade urbana dizem respeito principalmente a má estruturação do transporte coletivo e uso excessivo dos veículos individuais. 

É nesse sentido que, segundo o levantamento feito pela Associação Nacional de Empresas de Transportes Urbanos (NTU), a quantidade de pessoas que usam ônibuscaiu 9,5% em 2017 em comparação a 2016 – o quarto ano seguido de queda. 

Isso se deve ao sucateamento do transporte público. Nessa modalidade de transporte, a tarifa é alta e o serviço possui uma qualidade baixa/mediana. 

Esse cenário gera impactos negativos tanto para o cidadão, quanto para o gestor público. O cidadão é afetado com o tempo perdido em filas de ônibus, vagões superlotados, dificuldade de cumprimento de horários, engarrafamentos e excesso de tempo no deslocamento entre a casa e o local de trabalho.

Os gestores, por sua vez, têm dificuldade no planejamento urbano, aumento de custos, insatisfação geral da população e maior dificuldade de atrair negócios e novos investimentos. 

Para a McKinsey & Company, líder mundial no mercado de consultoria empresarial, a solução para a mobilidade urbana passa por planejamento urbano, softwares e sistemas que otimizam o tráfego, veículos elétricos, compartilhamento de carros, veículos autônomos, melhorias no transporte público e incentivo aos pedestres e ciclistas.

Problemas urbanos: há uma solução em comum?

Neste blog post nós te mostramos quais os principais problemas urbanos enfrentados pelas cidades do século XXI. 

Mas você pode estar se questionando: qual seria uma solução em comum para todos eles? Bom, um bom começo seria um planejamento urbano eficiente para que essas questões fossem resolvidas em sua gênese, e não apenas tratadas as consequências. 

Para te ajudar a compreender como os problemas urbanos podem ser solucionados através de um planejamento urbano, preparamos um blog post sobre a temática. 

Nele, explicamos o que é e o que faz parte de um planejamento bem elaborado, além de como aplicá-lo na sua cidade. Para acessar é só clicar aqui!

Quais são os principais problemas urbanos das grandes cidades?

Nas grandes cidades são comuns problemas como violência, crescimento desordenado, inchaço das cidades, moradias em lugares inadequados, hospitais superlotados, transporte coletivo insuficiente, os diversos tipos de poluição, produção de lixo, educação de baixa qualidade, desigualdade social, entre outros.

Quais são os principais problemas ambientais das cidades?

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Quais são os principais problemas urbanos nas cidades brasileiras?

As grandes cidades brasileiras enfrentam diversos problemas, destacam-se as questões da moradia, desemprego, desigualdade social, saúde, educação, violência e exclusão social. O acesso à moradia com as devidas condições de infraestrutura (saneamento ambiental, asfalto, iluminação, etc.)

O que são problemas urbanos Cite exemplos?

Os problemas sociais urbanos abrangem todos os dilemas estruturais, próprios das cidades. Falta de emprego, moradia precária, violência, pouca acessibilidade, baixo acesso aos centros de saúde, transporte coletivo sucateado e situações semelhantes são os principais exemplos.