Quais são as diferenças genéticas entre os espermatozóides determinantes do sexo masculino e feminino em animais com machos heterogaméticos?

Neste caso o n�mero de cromossomos X � o determinante do sexo. O sexo � caracterizado por:

F�meas:
- Apresenta��o um n�mero par de cromossomos em suas c�lulas som�ticas.
- S�o do tipo XX + 2A.
- Produzem apenas um tipo de gameta: A + X.

Machos:
- Apresentam um n�mero �mpar de cromossomos em suas c�lulas som�ticas.
- S�o do tipo: 2A + XO.
- Produzem dois diferentes gametas: (A + X) e (A).
Tamb�m neste caso a propor��o � macho: � f�mea � mantida pois os cruzamentos envolvem os indiv�duos XX x XO.

F�mea heterogam�tica - Borboletas, mariposas e alguns peixes e aves

Neste caso a determina��o de sexo se assemelha a apresentada pela esp�cie humana, entretanto, neste caso, as f�meas s�o heterogam�ticas. Por motivo de clareza o cromossomo X passa a ser representado por Z e o Y por W. Os sexos s�o caracterizados por:

F�meas
- Constitui��o cromoss�mica: 2A + ZW
- Produzem dois tipos diferentes de gametas:

Machos
- Constitui��o cromoss�mica: 2A + ZW
- Produzem apenas um tipo de gameta: A + Z

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BALAN�O G�NICO

O mecanismo de determina��o de sexo pelo balan�o g�nico � aplic�vel aos insetos do g�nero Drosophila. Inicialmente imaginou-se que o mecanismo de determina��o de sexo nestes insetos seria, semelhante ao apresentado pela esp�cie humana. Em observa��es citol�gicas em c�lulas som�ticas constatou-se um conjunto dipl�ide de 8 cromossomos (2x = 8), em que as f�meas apresentam constitui��o cromoss�mica 2A + XX e os machos 2A + XY.
Com base em observa��es em tipos sexuais, foi proposto que a determina��o do sexo em Drosophila seria fun��o de um �ndice sexual (Is) que � fun��o do balan�o entre cromossomos X e conjuntos autossomais, conforme descrito a seguir:

IS = (N�mero de cromossomos X)/(N�mero de conjunto autossomais)

Com base neste �ndice sexual o sexo seria determinado segundo a tabela abaixo:

�ndice Sexual (IS) Sexo
< 0,5 Metamacho
0,5 Macho
(0,5 - 1,0) Intersexo
1,0 F�mea
> 1,0 Metaf�mea

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HAPLODIPLOIDISMO

O haplodiploidismo � um complexo mecanismo de determina��o de sexo descrito para Hymenopteros (formigas, abelhas e vespas). Nas abelhas o sexo masculino � definido pela condi��o hapl�ide (ou monopl�ide) e os sexo feminino pela condi��o dipl�ide do indiv�duo. As f�meas, organismos dipl�ides, dependem da alimenta��o para adquirir fertilidade. A alimenta��o prolongada com gel�ia real possibilita a forma��o de rainhas que s�o respons�veis pela forma��o da colmeia.

S�rie de alelos m�ltiplos em abelhas

Em adi��o ao sistema haplodipl�ide de determina��o do sexo existe uma s�rie de alelos m�ltiplos tamb�m envolvida nas manifesta��es sexuais. A s�rie � representada por 12 alelos: S1, S2, ...... S12, e atua da seguinte maneira:

a. Indiv�duos resultantes da fertiliza��o

Heterozigotos (SiSj, para i diferente de j) ser�o f�meas

Homozigotos (SiSj para i = j) ser�o machos invi�veis.

b. Indiv�duos n�o fertilizados: Ser�o machos hemizig�ticos.

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EFEITO DE GENES

Neste caso a determina��o do sexo n�o � determinada por cromossomos mas pela a��o diferencial dos genes. A prog�nie, em rela��o ao sexo, � formada segundo as propor��es mendelianas. Um exemplo refere-se a a��o dos gene Ba/ba e Ts/ts no milho

No milho estes genes atuam do seguinte maneira:

Ba - : planta normal

ba ba : planta com talo estaminado, mas sem espiga.

Ts - : planta normal

ts ts : planta com pend�o substitu�do por uma estrutura pistilada.

Do cruzamento entre plantas duplo heterozigotas (Ba ba Ts ts) surge na descend�ncia:

9/16 de plantas normais (Ba_ Ts_)

3/16 de plantas unissexual masculina (ba ba Ts_)

3/16 de plantas unissexual feminina (Ba_ ts ts)

1/16 de planta unissexual feminina pouco produtiva (ba ba ts ts)

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EFEITO DO AMBIENTE

Neste caso machos e f�meas tem a mesma constitui��o gen�tica, mas a diferencia��o dos �rg�os sexuais s�o dependentes de est�mulos ambientais. Um exemplo de determina��o do sexo atrav�s do ambiente � encontrado no verme marinho Bonellia viridis, em que o macho, bem menor que a f�mea, vive dentro do aparelho reprodutivo das f�meas. A f�mea libera os ovos, j� fertilizados, no meio aqu�tico os quais depois de eclodidos, diferenciam-se em machos e f�meas. Para sobreviverem os machos penetram, atrav�s da abertura superior da f�mea e atingem o ov�rio da mesma.

As evid�ncias de que a determina��o do sexo � feita por est�mulo do ambiente surgiu no seguinte experimento:

Tratamento 1: Ovo colocado para eclodir em um ambiente aqu�tico isolado. Neste caso todos os ovos eclodiram dando origem a apenas f�meas.

Tratamento 2: Ovo colocado para eclodir em ambientes contendo f�meas adultas. Os ovos eclodiram dando origem a machos e f�meas. Os machos migraram para o interior das f�meas adultas.

Tratamento 3: Ovos colocados para eclodir em ambiente que continha extrato de f�meas. Os ovos eclodiram dando origem a machos e f�meas. Os machos n�o sobreviveram pela aus�ncia de f�meas adultas.

Neste experimento ficou demonstrado que as f�meas surgem em qualquer situa��o, mas para a diferencia��o do sexo masculino � necess�rio a presen�a da f�mea ou de subst�ncias produzidas por elas.

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ABEERA��ES SEXUAIS NA ESP�CIE HUMANA

Al�m do padr�o normal 2A +XY e 2A + XX (A refere-se a um conjunto autossomal com 22 cromossomos) existem na popula��o humana indiv�duos com excesso ou falta de cromossomos sexuais, classificados como portadores de aberra��es sexuais. Podem ser citados os seguintes exemplos:

S�ndrome de Klinefelter

Trata-se da revers�o sexual do indiv�duo masculino em dire��o ao sexo feminino. Ocorre com uma taxa de 2 a 3 em cada 1.000 indiv�duos. Os sintomas graves s�o: porte alto, tend�ncia a feminiliza��o, seios grandes, e retardamento mental. Entretanto alguns s�o impercept�veis. Estes indiv�duos podem se casar e a consuma��o pode ser efetuada de forma legal. A Constitui��o cromoss�mica � de 44 autossomais XXY. � considerado tamb�m o indiv�duo XXYY. Indiv�duos XXXY ou XXXXY s�o considerados como extremo de Klinefelter. A causa principal � a anomalia mei�tica, por exemplo uma n�o-disjun��o das crom�tides tanto na ovog�nese quanto na espermatog�nese (em menor probabilidade).

S�ndrome de Turner

Revers�o sexual do indiv�duo do sexo feminino em dire��o ao sexo masculino. Ocorre com uma taxa de 0,2 a 0,3 em cada 1.000 indiv�duos. Como sintomas mais caracter�sticos destacam-se a estatura mais baixa, pesco�o alado, e sub-fertilidade. A constitui��o cromoss�mica � 44 autossomais + XO.

S�ndrome XYY

S�o indiv�duos agressivos e de pouca intelig�ncia. S�o comumente encontrados em hosp�cios e hospitais, entretanto a raz�o de serem encontrados tamb�m em pris�es n�o est� associada a taras sexuais.

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CROMATINA SEXUAL

Em adi��o �s v�rias distin��es entre os sexos com rela��o aos cromossomos sexuais (tamanho, propriedades tinturiais, ativa��o g�nica, etc.) existe tamb�m uma importante diferen�a no que diz respeito a colora��o de n�cleos som�ticos.

De acordo com Barr e Bertran, nas f�meas de mam�feros, existe um local de colora��o no n�cleo que n�o � verificado nos machos. Estes s�tios coloridos s�o denominados por: "corp�sculo de Barr", "corp�sculo de cromatina positiva" ou "cromatina sexual". O n�mero de corp�sculos de Barr constatado em c�lulas som�ticas em alguns indiv�duos s�o:

Indiv�duo No. de corp�sculos
Homem normal (XY) 0
Mulher normal (XX) 1
S�ndrome de Klinefelter (XXY) 1
S�ndrome de Turner (XO) 0
Extremo de Klinefelter (XXXY) 2
S�ndrome XYY 0

Com as observa��es anteriores ficou constatado que:

N� de corp�sculo = N� de cromossomo X - 1

De acordo com a hip�tese apresentada por Lyon e Russel os corp�sculos seriam o resultado da inativa��o, compacta��o e heterocromatiza��o de todos, exceto um, cromossomo X do indiv�duo. F�meas de mam�feros (XX) devem apresentar um destes cromossomos inativo de maneira que o relacionamento de dosagem entre cromossomos sexuais eucrom�ticos e cromossomos autossomais seria o mesmo que nos tecidos som�ticos dos machos.

A heterocromatiza��o � facultativa, ou seja, ocorre apenas em determinados est�gios da c�lula. Assim, uma mulher de constitui��o cromoss�mica XX � capaz de formar �vulos contendo cromossomo X ativo.

A inativa��o � casual. Uma mulher XmXp, onde Xm � o cromossomo X de origem materna e Xp � o cromossomo X de origem paterna pode apresentar, dependendo da c�lula som�tica, um ou o outro cromossomo X inativo.

Na esp�cie humana a heterocromatiza��o s� � observada ap�s o 16� dia de gesta��o. Este pequeno per�odo de ativa��o do cromossomo X � suficiente para causar as varia��es encontradas entre um indiv�duo XY e XXY.

Um exemplo da inativa��o casual do cromossomo X � encontrado em gatos. Nestes animais o padr�o de pelagem preto e amarelo � condicionado por um gene ligado ao sexo e o padr�o branco por outro gene autossomal. As seguintes cores s�o verificadas:

F�meas Machos
XAXA Preta (preta e branca) XAY Preto (preto e branco)
XAXB preta e amarela (preta, amarela e branca) XBY Amarelo (amarelo e branco)
XBXB Amarela (amarela e branca)

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GINANDROMORFISMO

Ginandromorfos s�o mosa�cos sexuais no qual algumas partes do animal apresentam caracter�sticas femininas e outras masculinas. Em alguns casos tanto as genit�lias e g�nodas masculinas quanto as femininas podem estar presente no mesmo animal. A freq��ncia natural tem sido de 1/2000 ou 1/3000 moscas. Entretanto muitos destes ginandromorfos apresentam poucas sec��es revertidas. Os ginandromorfos bilaterais s�o mais raros. A freq��ncia pode ser aumentada quando o indiv�duo apresenta um cromossomo X em anel (ligado pelas extremidades).

Os ginandromorfos bilaterais tem sido explicados como uma irregularidade na mitose da primeira clivagem. Um exemplo interessante foi observado na descend�ncia de cruzamentos envolvendo machos de olho barra e f�mea normal. O car�ter forma do olho, regulado por um gene ligado ao sexo em que o "alelo" B determina o olho barra e o alelo recessivo b o olho normal.

Foi considerado o seguinte cruzamento: f�meas normal (XbXb) e macho barra (XBY). A descend�ncia feminina foi do tipo XBXb. Uma anomalia no processo fez com que a c�lula zig�tica originasse c�lulas com constitui��o cromoss�mica diferente em rela��o aos cromossomos sexuais. Foram formadas c�lulas XBXb e XbO, de tal forma que o indiv�duo adulto era do tipo XBXb / XbO Assim, os tecidos e �rg�os que tiveram origem de XBXb manifestavam caracter�sticas sexuais femininas e aqueles com origem em XbO, manifestavam caracter�sticas masculinas. Al�m das diferen�as proporcionadas pelo padr�o sexual, observa no ginandromorfo bilateral, originado do referido cruzamento, um olho barra (XBXb) e outro normal (XbO)

Um ginandromorfo se diferencia de um intersexo quanto a origem e � constitui��o cromoss�mica. O ginandromorfo tem origem numa irregularidade mit�tica, enquanto que o intersexo � formado por uma combina��o gam�tica que resulta num �ndice sexual entre 0,5 e 1,0. O ginandromorfo apresenta em um mesmo indiv�duo, c�lulas com diferentes n�meros de cromossomos. No intersexo o n�mero de cromossomos � constante para todas as c�lulas do indiv�duo.

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Como são determinadas as diferenças genéticas entre os machos e fêmeas?

Fêmeas tem dois cromossomos idênticos(XX), Enquanto machos tem um cromossomo X e um cromossomo menor chamado de Y. Machos humanos são heterogaméticos com dois cromossomos sexuais diferentes (XY). Fêmeas humanas são o sexo homogamético (XX).

Qual e a diferença cromossômica entre machos e fêmeas no sistema XY de determinação do sexo?

O cromossomo sexual comum a machos e fêmeas é o cromossomo X, e o cromossomo sexual presente apenas em machos é o cromossomo Y, de forma que fêmeas apresentam dois cromossomos X (XX), sendo por isso chamadas de homogaméticas, e machos um cromossomo X e um cromossomo Y (XY), sendo por isso chamados deheterogaméticos.

Que diferença existe entre os gametas masculinos e femininos nas espécies em que a fêmea e heterogamético?

Uma fêmea, nos galináceos, possui cromossomos XY (heterogamético). Tirando o ovário dessa fêmea, ela passa a produzir espermatozoides só que com a mesma constituição cromossômica que ela possui (XY). Com isso teremos o cruzamento do espermatozoide desse novo “macho” com o óvulo de uma fêmea normal (XY).

Qual e a diferença dos mecanismos cromossômicos de determinação do sexo em seres humanos e Drosophila?

A mulher representa o sexo homogamético, exibindo a constituição cromossômica 44 A + XX (46,XX), que permite a formação de apenas um tipo de gameta. A espécie Drosophila melanogaster também apresenta cariótipos distintos entre fêmeas (3A,XX) e machos (3A,XY).