Quais são os 5 momentos da lavagem das mãos?

Elyr Teixeira

Elyr Teixeira

Diretor de Negócios da Senfio

Publicado em 24 de out. de 2015

Semana passada comentamos o uso indiscriminado de antibióticos e como essa prática é prejudicial a toda a sociedade. Caso você tenha perdido, clique aqui e acesse a matéria inteiramente. Esta semana vamos conversar sobre OS 5 MOMENTOS. Boa leitura!

INTRODUÇÃO

Os 5 Momentos nada mais são que 5 oportunidades onde as mãos deveriam ser higienizadas em um ambiente hospitalar. Essa recomendação foi (e continua sendo) feita pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Muitos esforços em todo o mundo focam nesse tipo de ação para uma efetiva redução de infecções hospitalares, já que a maior parte dessas infecções são transmitidas pelas mãos.

Os “5 Momentos”, como é conhecido, representa o B + A = BA de qualquer CCIH (Comissão e Controle de Infecção Hospitalar). De forma simples, esses momentos são:

1. Antes do contato com o paciente. Geralmente este momento é realizado antes de se entrar no quarto ou de aproximar do leito. Seu principal é foco é não carrear bactérias e/ou microorganismos para o paciente advindos de um “ambiente externo” a ele.
2. Antes da realização de procedimento asséptico. Ou seja, antes de se iniciar um procedimento no paciente, higienize suas mãos.
3. Após risco de exposição a fluidos corporais. Sangue, urina, etc, são exemplos de fluidos corporais de um paciente.
4. Após contato com o paciente. Vai sair do local onde está um paciente? Higienize suas mãos. O foco agora aqui é preservar o profissional de saúde e o ambiente externo, criando uma espécie barreira invisível ao leito.
5. Após contato com as áreas próximas ao paciente. Mesmo que não tenha ocorrido contato com o paciente, as áreas próximas a ele e seus pertences podem estar infectados, por isso, também deve-se higienizar as mãos mesmo que sem contato físico com o paciente.

A higienização das mãos deve ser um processo sistemático e deve ser realizado em todos os momentos necessários acima. No entanto, é frequente o hábito de profissionais de saúde somente higienizarem na chegada ao leito, ou em sua saída, por exemplo. Ou seja, nem todos os momentos são seguidos à risca. Por isso, soluções tecnológicas que não monitoram qual dos momentos a higienização das mãos foi realizada pode estar mascarando resultados importantes não identificando uma falha grande. Imagine um profissional de saúde com uma boa taxa de adesão de mãos. Mas, se essa taxa somente representa o quarto ou quinto momento, é altamente provável que seus pacientes contraiam uma infecção por não estarem protegidos no primeiro momento.

A Senfio desenvolveu um algoritmo específico que está implantado em seu crachá eletrônico o qual detecta qual dos momentos a higienização das mãos é realizada. Dos 5 momentos, ele detecta o primeiro, o quarto e o quinto. Segundo especialistas de CCIH esses três são os principais momentos a serem monitorados.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao procurar sistemas de monitoramento das mãos procure por sistemas que promovam um monitoramento generalista. Não se contente com taxas gerais de adesão das mãos. Elas enganam e não são suficientes para a segurança do seu paciente.

Se deseja conhecer mais sobre essa solução, clique aqui e acesse a página do Higienize Senfio diretamente.

Pode parecer um ato banal, mais um que repetimos automaticamente ao longo do dia, mas a higienização das mãos é a mais básica, barata e eficiente ação para o controle de infecções e prevenção da transmissão de germes. A prática mais importante para prevenir infecções é cuidar da higiene no dia a dia, a começar pela correta higienização das mãos.

Quando devo lavar as mãos?

Deve-se realizar a higienização das mãos antes de entrar em contato com o paciente e após os riscos de exposição de fluídos corporais, após contato com o paciente e também após contato com as áreas próximas ao paciente.

Por que?

Para a proteção do paciente, do ambiente de assistência, evitando a transmissão de micro-organismos presentes nas mãos do profissional e que podem causar infecção, e a fim de evitar a transmissão destes micro-organismos para outros pacientes ou até ao profissional que o manuseia.

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