Qual a importância da escola na formação de pessoas críticas e reflexivas sujeitos ativos e participativos?

Desenvolver o pensamento crítico na escola é o meio de criar sujeitos autônomos, capazes de pensar de maneira independente e conviver ativamente em sociedade. O ensino escolar desempenha uma função central nesse desafio, já que, além de fórmulas e conceitos, os alunos também aprendem noções de ética e moral e desenvolvem maior consciência social.

Contudo, você já se perguntou para que serve o pensamento crítico? Essa é uma ótima questão! Em linhas gerais, podemos defini-lo como uma avaliação voluntária que uma pessoa tem diante de um fato, de uma experiência ou de um comentário. Essa avaliação aplica argumentos à situação para chegar até uma conclusão.

Trata-se de uma avaliação que não é uma ação impulsiva ou automática, já que a reflexão que parte de um senso crítico envolve uma observação inicial e a busca por referências e argumentos que sustentem uma opinião. Esse raciocínio pode ser estimulado desde cedo no ambiente escolar. Por isso, discutiremos mais detalhadamente a importância do pensamento crítico e como os educadores podem desenvolvê-lo em sala de aula. Continue a leitura e entre na discussão!

Qual é a importância de desenvolver o pensamento crítico?

Quando uma criança ou um adolescente exercita o pensar de maneira crítica, vai desenvolvendo capacidades emocionais e socioemocionais muito importantes para o seu crescimento. Veja quais são!

Foco e disciplina

É natural que crianças e jovens cheguem a conclusões a respeito de si, dos outros e das situações do cotidiano com muita pressa. Às vezes, são ideias equivocadas que acabam impedindo a realização de ações desejadas. O pensamento crítico ajuda a organizar essas ideias, a manter o foco em objetivos e a construir uma disciplina pelo resto da vida.

Isso acontece porque o primeiro passo ao avaliar uma situação de maneira crítica é a observação, tentando entender tudo que está acontecendo antes de tirar uma conclusão. Quando esse caminho é percorrido várias vezes em atividades escolares, é comum que a criança acabe levando isso para outras áreas da vida.

Criatividade

Quando a criança se dispõe a organizar as suas ideias, ela cria cenários, faz hipóteses, pensa em outras pessoas, faz escolhas na sua mente e propõe outras ações que estimulem a sua atividade cognitiva. Esse raciocínio é muito importante para ter uma imaginação ativa e ser uma criança com cada vez mais criatividade.

Por isso, a expressão artística, mesmo quando trabalhada durante a infância (com pinturas, desenhos e outros projetos), não é só resultado de impulsos sem sentido. A arte também pode ajudar a criança a organizar os seus pensamentos e as emoções. Em atividades em grupo, a capacidade de formular soluções e entender os problemas fica mais evidente.

Inteligência emocional

Conhecemos a inteligência emocional como a habilidade de reconhecer e nomear as próprias emoções e as emoções do outro. Quando trabalhada desde cedo com a criança, a tendência é de que ela se torne uma pessoa capaz de construir relações mais saudáveis e fazer escolhas conscientes.

Pensar de maneira crítica ajuda a levantar questões sobre os próprios sentimentos: “O que eu estou sentindo?”, “Onde dói?”, “O que me deixou assim?”. Perceber o outro também vai se tornando uma habilidade natural: “O que levou essa pessoa a agir assim?”, “Como será que ela está se sentindo?”.

Qual é o papel da escola no desenvolvimento do pensamento crítico?

A escola é, por excelência, o ambiente do pensamento crítico. Afinal, trata-se da segunda maior referência da criança e do adolescente, ao lado da família. No entanto, o ambiente familiar, muitas vezes, é marcado por uma cultura e por valores mais fechados, sendo a sala de aula o local em que mais ocorre o contato com perspectivas mais heterogêneas.

A possibilidade de reunir num mesmo local crianças e adolescentes com as mais diferentes histórias e visões de mundo já é um dos grandes motivos para que a instituição de ensino seja um ambiente propício para a reflexão crítica e para a geração da capacidade de questionar as nossas próprias certezas.

Além disso, é no colégio que há a apresentação formal dos conhecimentos científicos e criativos produzidos pela humanidade. Assim, trata-se de um ambiente fértil para promover uma cultura do pensamento crítico e favorecer o desenvolvimento dessa importante habilidade.

Como desenvolver o pensamento crítico na escola?

O pensamento crítico é uma das dez competências estabelecidas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento que serve de referência para a construção dos currículos de todas as escolas do país. Nesse documento, encontramos a informação de que o indivíduo em ambiente escolar deve exercitar a curiosidade, recorrendo à abordagem científica para investigar causas, elaborar hipóteses, resolver problemas e criar soluções.

Isso envolve o estímulo às capacidades de reflexão, de análise crítica dos fatos e de imaginação a partir de uma abordagem interdisciplinar, com diferentes áreas do conhecimento. Por essa razão, separamos algumas ações que os educadores podem colocar em prática para estimular o pensamento crítico na sala de aula.

Estimule a participação em sala de aula

Se você atua como educador ou educadora, não espere que os seus alunos sejam questionadores. Nessa função, levante questões interessantes sobre os assuntos vistos em sala de aula. Faça perguntas e permita que os estudantes reflitam e opinem. Sabe aquele silêncio depois de fazer uma pergunta? Procure justamente essa reação!

Uma dose de irreverência e criatividade vai deixar o clima na sala de aula muito mais aberto e divertido. Assim, os alunos se sentirão mais à vontade para se expressarem. Para mantê-los motivados, faça elogios, apoie e incentive o bom desempenho com muita frequência.

Incentive a leitura e a interpretação

O contato com a leitura é fundamental para a construção de um pensamento crítico. É por meio dos textos que os alunos têm acesso às ideias desenvolvidas de uma maneira sistemática, com início, meio e fim. Por isso, é importante estimular a leitura e a interpretação textual não só dos materiais didáticos, mas também de referências relacionadas aos assuntos vistos em sala de aula.

Esse cuidado ajudará os alunos a desenvolverem os seus próprios textos e a fazer interpretações com muito mais agilidade e embasamento. Vale lembrar que a redação é uma das formas de avaliação mais importantes no ensino escolar, principalmente para os alunos de Ensino Médio, que estão se planejando para participarem do ENEM.

Planeje debates guiados

Além das discussões levantadas sobre os assuntos em sala de aula, uma estratégia pedagógica interessante é fazer debates guiados com os alunos, principalmente quando os assuntos são mais extensos ou complexos. O debate guiado funciona com a mediação do educador e a separação da turma em pequenos grupos, os quais se dedicarão a defender uma posição sobre determinado assunto.

Essa prática é muito produtiva em relação à reflexão crítica. Isso porque, por terem que argumentar em relação a um tema, os alunos precisam articular melhor seus conhecimentos e elaborar pontos de vista. O exercício é ainda mais interessante se o professor elencar pautas de relevância na sociedade atual.

Além disso, ao terem contato com os argumentos de outros grupos, os estudantes são levados a compreenderem como um mesmo assunto pode ter diferentes perspectivas e, assim, são convidados a desafiarem suas convicções iniciais.

Priorize abordagens contextualizadas e interdisciplinares

Como você viu, a BNCC preza pela abordagem interdisciplinar de conteúdos. Isso é fundamental para que os alunos consigam enxergar além da “caixinha” de cada matéria, de forma a realmente abstrair conceitos e entender sua relevância para a vida em sociedade.

O mesmo vale para a contextualização de conteúdos. Em uma aula de Matemática, por exemplo, é importante que os alunos entendam o raciocínio por trás de determinado conceito matemático e sua relação com o mundo, em vez de apenas decorar sua aplicação. Abordagens pedagógicas mais contextualizadas e interdisciplinares favorecem o melhor aproveitamento das disciplinas científicas para o desenvolvimento do pensamento crítico.

Busque a ampliação do repertório cultural

Um dos pré-requisitos para a capacidade de reflexão crítica é o entendimento de que sempre há diversas perspectivas em jogo. Quanto menor é nossa visão de mundo, mais tendemos a acreditar que o que nos é dito só pode ser de uma maneira, o que leva à formação de ideias fixas e que não podem ser questionadas.

Por outro lado, um amplo repertório cultural favorece o pensamento crítico sobre a realidade que nos cerca. Assim, é importante alimentar desde cedo a bagagem de vivências dos pequenos. O hábito da leitura é certamente um dos melhores caminhos para isso, pois, por meio da Literatura, temos contato com culturas e experiências totalmente diferentes daquelas que temos em nossa vida.

O cinema e o teatro são igualmente valiosos nesse sentido. Além disso, a escola pode promover o intercâmbio cultural por meio de eventos, feiras temáticas, grupos de estudos, visitas a museus etc.

Como o pensamento crítico impacta o futuro de crianças e adolescentes?

Para que você compreenda melhor a importância de desenvolver essa habilidade na infância, vale a pena ressaltar que o pensamento crítico é diferente de criticidade: não se trata de formar indivíduos que têm juízos de valor sobre tudo e todos, mas, sim, de incentivar a capacidade de avaliar de forma lógica e consciente diferentes situações.

Isso é fundamental para a vida adulta e para o exercício da cidadania. Afinal, é por meio de reflexões críticas sobre o mundo que nos cerca que conseguimos encontrar problemas e pontos de melhoria e, assim, contribuir cada vez mais para o desenvolvimento da sociedade. Logo, essa é uma característica essencial de pessoas com potencial transformador de realidades.

Vimos que a escola desempenha um papel fundamental no estímulo ao pensamento crítico. Uma instituição que preza pela educação humanizada, baseada na capacidade de perceber o outro e os problemas gerados em sociedade, ajuda as crianças e os adolescentes a refletirem sobre a sua realidade e a se tornarem cidadãos ativos.

Você já conhece o Colégio Arnaldo? Localizada em Belo Horizonte, a nossa instituição acompanha as mudanças do mundo atual e preza por uma formação humanizada dos alunos. Para conhecer mais detalhes, acesse o nosso site e entre em contato conosco!

Qual a importância da escola na formação de pessoas críticas reflexivas sujeitos ativos e participativos?

O papel da escola é justamente esse: fazer compreensível o significado dos conceitos das normas e valores, se esforçar para torna-los visíveis, assimilar os valores no seu comportamento ao conscientizá-los na sua relação com os outros alunos afirmando sua autonomia, estabelecer limites ao exercícios da liberdade, ...

Qual é a importância da escola na formação de pessoas críticas?

Desenvolver o pensamento crítico na sua escola colabora para o crescimento de indivíduos que pensam de forma independente e convivem com consciência e responsabilidade na sociedade. Durante a vida escolar, as crianças e os jovens também aprendem sobre moral e ética, além das teorias das disciplinas.

Qual a importância da escola e da educação na vida do sujeito?

Assim como a família, a escola tem também sua fundamental importância para o aprendizado de todos nós, principalmente das crianças e adolescentes. A escola possibilita através da convivência uns com os outros uma troca de conhecimento, um amadurecimento intelectual e amistoso, contribuindo assim para o convívio social.

Qual a importância da educação para o desenvolvimento e formação das pessoas?

Ela permite o desenvolvimento dos indivíduos a partir do ensino e da aprendizagem, com a finalidade potencializar a sua capacidade intelectual, se baseando em ações associadas ao ambiente escolar, familiar e social.