Qual o efeito fisiológico da corrente elétrica?

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Ao se estabelecer uma corrente elétrica em um material condutor, podemos sempre identificar pelo menos um dos cinco efeitos descritos a seguir.

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Efeitos da corrente elétrica

Ao se estabelecer uma corrente elétrica em um material condutor, podemos sempre identificar pelo menos um dos cinco efeitos descritos a seguir.

Efeito térmico

Também conhecido como efeito Joule, o efeito térmico surge em decorrência das colisões dos elétrons livres que constituem a corrente elétrica com os átomos do condutor. Devido a essas colisões, os átomos do condutor passam a vibrar mais intensamente, o que corresponde a um aumento de temperatura. O efeito Joule ocorre em equipamentos elétricos que geram calor, como aquecedores, chuveiros, torradeiras e ferros de passar roupas.

Efeito químico

O efeito químico é a base da eletrólise e acontece quando uma solução eletrolítica é atravessada por uma corrente elétrica e sofre decomposição.

Efeito luminoso

A passagem de corrente elétrica através de um gás rarefeito pode ionizá-lo e fazê-lo emitir luz. As lâmpadas fluorescentes, as lâmpadas de plasma e os letreiros em neon são aplicações práticas desse efeito. Nesse caso, a energia elétrica é convertida diretamente em energia luminosa.

Efeito fisiológico

O efeito fisiológico acontece quando dada corrente elétrica passa por um organismo vivo. Nesse caso, a corrente elétrica afeta o sistema nervoso e provoca contrações musculares involuntárias.

Efeito magnético

O efeito magnético, que sempre se manifesta, é caracterizado pelo surgimento de um campo magnético nas proximidades do condutor por onde passa a corrente elétrica. Esse efeito é um dos mais importantes da corrente elétrica e serve como base para a construção de motores elétricos, microfones, alto-falantes e transformadores, por exemplo.

Referências:

Ferraro, Nicolau Gilberto Física, volume único / Nicolau Gilberto Ferraro, Carlos Magno A. Torres, Paulo Cesar M. Penteado. 1. ed. – São Paulo: Moderna, 2012. – (Vereda digital)

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Os ferros elétricos, os chuveiros elétricos, as lâmpadas incandescentes e os secadores de cabelo são alguns dos equipamentos que mais usamos em nosso lar no dia a dia. Esses aparelhos, assim como muitos outros objetos, funcionam a base de energia elétrica.

Neles, não podemos ver as cargas elétricas em movimento (corrente elétrica), mas é possível notar esse fenômeno por conta dos efeitos que elas são capazes de produzir. Esse tipo de corrente é a grande responsável pela eletricidade que nós utilizamos todos os dias. Por exemplo: quando apertamos o interruptor de uma lâmpada e a luz se acende ou também no momento em que ligamos o ventilador e as suas hélices passam a girar. E por aí vai.

Qual o efeito fisiológico da corrente elétrica?

Afinal, o que é a corrente elétrica?

Quando um condutor metálico, que possui elétrons livres, é ligado a um polo positivo e a um negativo, em cada uma de suas extremidades, esses elétrons – antes totalmente desordenados e realizando movimentos aleatórios – passam a se movimentar de uma forma organizada e em um só sentido. Dessa forma, a corrente elétrica é denominada como esse movimento ordenado das cargas elétricas.

São os condutores elétricos que oferecem mais facilidade para a passagem da corrente elétrica. Quando se é aplicada certa tensão nos terminais desses condutores, uma espécie de campo elétrico é criado. Ele, então, exerce força sobre os elétrons que estão livres e faz com que eles abandonem os átomos para, na sequência, se movimentarem para o sentido contrário ao do campo.

Existem três tipos de condutores de energia elétrica: os sólidos, em que a corrente elétrica é constituída só pelo movimento dos elétrons; os líquidos, nos quais ela é composta apenas pelo movimento de cargas positivas e negativas (cátions e ânions); e, por fim, os gasosos, em que a corrente de energia elétrica é formada exclusivamente pela movimentação de cátions e ânions – esse último ocorre, por exemplo, em lâmpadas fluorescentes, a vapor de sódio ou de mercúrio.

O sentido da corrente elétrica condiz com o da movimentação das suas cargas elétricas positivas, que é inverso ao movimento realizado pelos elétrons. Já a intensidade dessa mesma corrente, por sua vez, é definida pela quantidade de carga elétrica por unidade de tempo.

A intensidade (I) de uma corrente elétrica significa a taxa de transferência da carga elétrica. A unidade padrão, nesse caso, é o ampère (A), de acordo com Sistema Internacional de Unidades (SI), nome dado em homenagem ao físico francês André-Marie Ampère, que foi um dos fundadores do eletromagnetismo.

Por isso, o fenômeno da corrente elétrica costuma ser chamado também de amperagem – a maior parte dos engenheiros eletricistas não usa esse tipo de denominação para que não se confunda essa grandeza física com a sua unidade de medida.

Os diferentes efeitos da corrente elétrica

Quando a corrente elétrica passa através de um condutor – diferentemente do que acontece com a carga elétrica que está em repouso – pode provocar efeitos que irão variar conforme a característica do vetor e com a intensidade em que a corrente elétrica está percorrendo por ele.

Confira abaixo quais são os efeitos provocados pela corrente elétrica

– Efeito químico: é quando algumas reações químicas são percorridas por correntes elétricas. É bastante comum nos processos de eletrodeposição, usado para revestir certos metais com uma camada de outro (como prata, ouro, cromo, cobre e níquel), a fim de proteger essa peça metálica contra a corrosão.

– Efeito térmico (ou efeito joule): esse efeito ocorre quando uma corrente provoca o aquecimento dos condutores elétricos pelos quais ela percorre. Equivalente ao processo responsável por transformar a energia elétrica em térmica, esse efeito surge quando elétrons se chocam com um condutor. No momento em que os átomos recebem a energia, sua vibração passa a ter mais intensidade. Quanto maior é a vibração, mais alta será a temperatura do condutor. O de temperatura é possível de ser notado quando ocorre o aquecimento desse condutor. O efeito térmico, normalmente, é aplicado em aquecedores, como os chuveiros elétricos, por exemplo.

– Efeito magnético: esse efeito se manifesta no momento em que surge um campo magnético próximo ao local em que se aplica a corrente elétrica.

– Efeito fisiológico: acontece no momento em que a corrente elétrica passa através do organismo dos seres vivos. Ela, então, vai para o sistema nervoso e faz com que o corpo tenha contrações musculares – o que, no popular, é o chamado “choque elétrico”. Por exemplo: quando a intensidade dessa corrente elétrica que passa pelo corpo é da ordem de 1 mA, a pessoa sente aquela conhecida sensação de formigamento.

– Efeito luminoso: fenômeno elétrico molecular que tem origem quando os gases ionizados emitem luz no momento em que são atravessados pela corrente elétrica. Isso acontece, por exemplo, com as lâmpadas fluorescentes, de vapor de mercúrio, de vapor de sódio, entre outras onde acontece a transformação direta de energia elétrica em energia luminosa.

O que é o efeito fisiológico da corrente elétrica?

O efeito fisiológico acontece quando há a passagem de corrente elétrica pelo organismo dos seres vivos. Ele atua no sistema nervoso, fazendo com que o corpo tenha contrações musculares, configurando aquilo que conhecemos como choque elétrico.

O que é um efeito fisiológico?

efeito fisiológico é quando acontece a passagem de corrente elétrica pelo organismo dos seres vivos.

Quais são os principais efeitos fisiológicos do choque elétrico?

Danos causados ao corpo humano Quando uma corrente elétrica passa pelo corpo humano, pode-se sentir os seguintes efeitos: pequeno formigamento, dores, espasmos musculares, contrações musculares, alteração nos batimentos cardíacos, parada respiratória, queimaduras e morte.

Quais os objetivos é efeitos fisiológicos da corrente elétrica no corpo humano?

O choque elétrico pode ocasionar contrações violentas dos músculos, a fibrilação ventricular do coração, lesões térmicas e não térmicas podendo levar a óbito, como efeito indireto temos as quedas e batidas, etc. humano. Tensão de Contato ( V ) Duração Máxima ( Seg. )