Quem é dono do palmeiras

A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, aparece como a quinta mulher mais rica do Brasil em ranking elaborada pela revista Forbes. Aos 57 anos, ela é dona da 45ª maior fortuna do país, com mais de R$ 7 bilhões.

Dona da Crefisa e da rede de faculdades FAM, ao lado do marido José Roberto Lamacchia, Leila Pereira patrocina o Palmeiras desde 2015. Atualmente, são mais de R$ 80 milhões fixos por ano, valor que pode chegar a R$ 120 milhões de acordo com metas pré-estabelicidas, como a conquista de títulos.

Leila Pereira tem 57 anos e foi eleita, no fim de 2021, a primeira mulher presidente da história do Palmeiras. O mandato é válido até o fim fe 2024, data em que também vencem os contratos de patrocínio do clube com suas empresas.

Leila Pereira, presidente do Palmeiras — Foto: Fabio Menotti

Além de Leila Pereira, figuram na lista da Forbes Vicky Safra, viúva do banqueiro Joseph Safra; Maria Helena Moraes Scripilliti, filha do empresário José Ermírio de Moraes, entre outras. Veja abaixo a lista:

1. Vicky Safra - R$ 37,5 bilhões (Bando Safra)
2. Maria Helena Moraes Scripilliti - R$ 20,6 bilhões (Grupo Votorantim)
3. Ana Lúcia de Mattos Barreto Vilela - R$ 8,1 bilhões (Itaú)
4. Dulce Pugliese de Godoy Bueno - R$ 7,6 bilhões (Amil)
5. Leila Pereira - R$ 7,2 bilhões (Crefisa)
6. Lucia Borges Maggi - R$ 7,1 bilhões (AMaggi)
7. Marli Maggi Pissollo - R$ 7,1 bilhçoes (AMaggi)
8. Neide Helena de Moraes - R$ 6,5 bilhões (Grupo Votorantim)
9. Camilla de Godoy Bueno Grossi - R$ 5,3 bilhões (Dasa)
10. Maria Consuelo Leão Dias Branco - R$ 5,2 bilhões (M. Dias Branco)

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Biografia de Leila Pereira

Leila Pereira é a presidente da Faculdade das Américas (FAM) e da Crefisa, além de participar ativamente da gestão de outras 11 empresas. Leila é conhecida por sua característica firme na gestão dos negócios.

A empresária ficou conhecida nacionalmente na última década ao patrocinar a Sociedade Esportiva Palmeiras. Torcedora do clube, Leila Pereira se tornou uma espécie de ‘mecenas’ para o clube. Contudo, ela defende que o dinheiro colocado na equipe é um investimento de longo prazo e fortalece a marca de suas empresas.

Formada em direito, por alguns anos Leila quase seguiu carreira como jornalista. Por influência de seu marido, o empresário José Roberto Lamacchia, ela decidiu deixar a comunicação.

E foi através de sua vocação como advogada que ela entrou no universo empresarial e, principalmente, no grupo de Beto.

Ao longo dos anos, Pereira se tornou uma figura importante dentro dos negócios. E, na primeira década dos anos 2000, assumiu o posto de presidente da Crefisa. 

O grande destaque de sua gestão facilitar o empréstimo aos cliente em um momento de crise econômica do país.

Pereira ainda é conhecida por sua relação com o Palmeiras.

Trajetória de Leila Pereira

Foto: Reprodução/ Twitter

Leila Mejdalani Pereira nasceu em 1965, na cidade de Cabo Frio, interior do estado do Rio de Janeiro, Brasil.

Filha de médico, seu pai tinha o desejo de que Leila se tornasse ‘dona de casa’ e continuasse em Cabo Frio, contudo ela tinha o desejo de seguir seu próprio caminho.

Apoiada pela mãe, e a contragosto do pai, ela mudou, aos 14 anos de idade, para a cidade do Rio de Janeiro. Na capital carioca, Leila terminou o colegial e ingressou no curso de jornalismo na faculdade Estácio de Sá.

Ainda que pouco tenha atuado na profissão, durante a faculdade Leila fez um estágio na TV Manchete. Na ocasião ela participou da cobertura da Copa do Mundo de 1990.

Enquanto cursava jornalismo ela conheceu, em uma festa de carnaval, seu futuro marido, Beto. Filho do banqueiro Luiz Lamacchia, dono do Banco do Comércio e fundador da Crefisa.

Beto morava em São Paulo e visitava Leila no Rio a cada quinze dias. Por influência do, na época, namorado, Pereira se formou em direito na Universidade Cândido Mendes.

Em 1996, Leila se mudou para São Paulo. Seu objetivo era tentar carreira como juíza, contudo ela não conseguiu passar no concurso público e foi trabalhar em um escritório de advocacia.

Três anos mais tarde, em 1999, Pereira se casou com Beto. Um ano depois ela começou a trabalhar nos negócios do marido como advogada. Principalmente pegando casos em relação a briga judicial entre Beto e seu irmão, Antônio Luiz.

A medida que os anos passaram, Leila foi ganhando peso nos negócios de Beto, além de demostrar capacidade como empresária.

Em 2008, Pereira se tornou presidente da Crefisa. Posteriormente ela se tornaria presidente da FAM também, além de se atuante em todos os negócios do grupo de Beto.

Leila Pereira e o Palmeiras

Com o pai e os irmãos sendo vascaínos, Leila pouco se interessou por futebol durante a infância. Quem a fez se interessar pelo o esporte foi seu marido, Beto, torcedor do Palmeiras.

Desde então, Pereira se tornou uma aficionada pelo esporte e, principalmente, pelo clube paulistano.

Em 2015, a empresária tomou a frente das negociações no qual a FAM e a Crefisa se tornaram patrocinadoras do Palmeiras.

Parte do meio encara as ações de Pereira com ar de mecenato, principalmente por ter investido mais de R$ 400 milhões no clube em quase quatro anos.

Contudo, ela aponta que há retorno no investimento.

As ações de Leila a colocaram como ‘ídolo’ de parte da torcida palmeirense, no qual foi alcunhada de forma carinhosa como ‘Tia Leila‘.

A executiva também começou a fazer parte da gestão do clube, se tornando a conselheira mais votada da história do Palmeiras.

A mídia esportiva ainda aponta que ela tem o desejo de se tornar presidente do Palmeiras, contudo a própria diz que ‘não tem tempo’ para ocupar tal função.

Independente do “folclore” em cima de Leira Pereira no caso do Palmeiras, ela fez carreira no ramo do empréstimo pessoal. Para saber mais sobre empréstimos pessoais, leia o artigo da Suno sobre o tema.