Rondonia fica em qual região

 

Rondonia fica em qual região

GEOGRAFIA DE ROND�NIA - ASPECTOS F�SICOS E GEOGR�FICOS.

CRIA��O

O Estado de Rond�nia criado pela Lei Complementar n� 41, de 22 de dezembro de 1981, originou-se do Territ�rio Federal do mesmo nome, criado pelo Decreto-Lei n� 5.812 de 13 de setembro de 1943, com a denomina��o de Territ�rio Federal do Guapor�, mudando posteriormente para Territ�rio Federal de Rond�nia atrav�s da Lei n� 21.731, de 17 de fevereiro de 1956, de autoria do Deputado Federal pelo Estado do Amazonas, �ureo de Melo, em homenagem ao Marechal C�ndido Mariano da Silva Rondon.

Rondonia fica em qual região

Rond�nia com �rea totalmente localizada na Amaz�nia Legal e na Regi�o Norte do Brasil, com rela��o a latitude ao sul da linha do Equador em rela��o a longitude oeste de greenwich.

Hora Legal - Rond�nia est� a menos 4 horas de fuso hor�rio em rela��o � Greenwich, e 1 hora em rela��o ao hor�rio oficial do Distrito Federal (Bras�lia).

�rea, Limites E PONTOS EXTREMOS

�rea Total - O Estado de Rond�nia possui 238.512,80 km2, equivalente a 23.837.870 hectares, que representam 6,19% da �rea total da Regi�o Norte e 2,80% da �rea do Brasil. Rond�nia � o 15� estado brasileiro em �rea, sendo maior que os Estados do Acre, Roraima, Amap�, Cear�, Rio Grande do Norte, Para�ba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Esp�rito santo, Rio de Janeiro, Paran�, Santa Catarina e o Distrito Federal.

Pontos Extremos - Ao norte, a conflu�ncia do Igarap� Maicy com o Rio Madeira � 7�55'30" LS (Latitude Sul); Ao sul, a foz do rio Cabixi no rio Guapor� � 13�41'30" LS (Latitude Sul); A leste, o salto Joaquim Rios no rio Iqu� � 13�41'30" LS (Latitude Sul); A oeste, a paisagem da linha Geod�sica Cunha Gomes no divisor de �guas Abun�-Ituxi � 66�15'00" LnW (Longitude Oeste).

Fronteira com Pa�s Lim�trofe - O Estado de Rond�nia possui 1.342 km de linha divis�ria com a Bol�via fronteira em sua totalidade delimitada por rios. O limite come�a na foz do Rio Cabixi no Rio Guapor�; desce o Rio Guapor� at� o Rio Mamor�; desce o Rio Mamor� at� o Rio Madeira; desce o Rio Madeira at� a foz do Rio Abun�; sobe o Rio Abun� at� o cruzamento com a linha geod�sica Cunha Gomes, no limite com o Estado do Acre.

Munic�pios com �reas de Interesses Espec�ficos - Rond�nia possui 52 munic�pios localizados na Amaz�nia Legal e 20 munic�pios situados em faixa de fronteira.

Limites - O Estado de Rond�nia limita-se ao Norte, Nordeste e Noroeste com o Estado do Amazonas; Ao Leste e Sudeste com o Mato Grosso; Ao Sul e Sudoeste com a Rep�blica da Bol�via.

Defini��o dos Limites - Come�a na foz do Rio Cabixi no Rio Guapor�, desce o Rio Guapor�, o Rio Mamor� e o Rio Madeira at� o Rio Abun�; sobe o Rio Abun� at� encontrar a linha geod�sica Cunha Gomes (Beni Javari); segue a linha geod�sica Cunha Gomes at� encontrar o divisor de �guas dos Rios Ituxi/Iquiri/Abun�, segue o divisor de �guas dos Rios Ituxi/Iquiri/Abun� at� encontrar o divisor de �guas dos Rios Ituxi/Madeira; segue o divisor de �guas Ituxi/Madeira at� alcan�ar o paralelo da foz do Rio Maicimirim; sobe o Rio Maicimirim at� suas nascentes, no divisor de �guas dos Rios Marmelo/Ji-Paran� ou Machado; segue o divisor de �guas dos Rios Marmelo/Ji-Paran� ou Machado at� o divisor de �guas dos Rios Ji-Paran�/Roosevelt; segue o divisor de �guas dos Rios Ji-Paran�/Roosevelt at� encontrar o paralelo da foz do Rio Capit�o Cardoso no Rio Roosevelt; segue por esse paralelo at� a foz do Rio Capit�o Cardoso; sobe o Rio Capit�o Cardoso at� o Rio Tenente Marques; sobe o Rio Tenente Marques at� a foz do Igarap� Pesqueira; da� segue por uma linha reta at� o salto Joaquim Rios no Rio Iqu�; sobe o Rio Iqu� at� o C�rrego Toluiri-Inaz�; sobe o C�rrego Toluiri-Inaz� ate suas nascentes; da� segue pelo divisor de �guas at� as nascentes do Rio Cabixi; desce o Rio Cabixi at� sua foz, ponto de partida.

Gent�licos - Quem nasce em Rond�nia � rondoniense ou rondoniano e quem nasce na capital do estado � porto-velhense.

RECURSOS NATURAIS

Recursos Minerais - O Estado de Rond�nia possui reservas minerais met�licos (estanho/cassiterita, ni�bio/columbita-tantalita e ouro) e minerais n�o-met�licos (calc�rio).

Recursos H�dricos - O Estado de Rond�nia possui 238.378,7 km2 pertencentes a Bacia Hidrogr�fica Amaz�nica, possuindo um potencial hidrel�trico (energia firme - MW/ano) de 54.027,2.

A usina hidrel�trica de Samuel constru�da no Rio Jamari, afluente do Rio Madeira, possui uma �rea inundada de 584,6 km2 e uma pot�ncia final de 216 MW. A altitude do centro da barragem � de 87,0 m acima do n�vel do mar. A barragem est� localizada no Munic�pio de Candeias do Jamari, inundando �rea desse munic�pio e do Munic�pio de Jamari.

No Rio Vermelho afluente do Rio Cabixi existe a hidrel�trica do Rio Vermelho que cede energia para Vilhena, al�m de existir outras pequenas hidrel�tricas em Chupinguaia, Colorado do Oeste e Santa Luzia d'Oeste.

ASPECTOS GEOMORFOL�GICOS

O RELEVO

A �rea compreendida pelo Estado de Rond�nia apresenta certos contrastes de configura��o que podem ser agrupados em quatro partes distintas:

a) Plan�cie Amaz�nica;

b) Encosta setentrional do Planalto Brasileiro;

c) Chapada do Parec�s;

d) Vale do Guapor�-Mamor�.

a) PLAN�CIE AMAZ�NICA

A plan�cie Amaz�nica, dentro do Estado, estende-se desde o extremo Norte nos limites com o Estado do Amazonas e se prolonga nas dire��es Sul-Sudeste at� encontrar as primeiras ramifica��es das chapadas dos Parecis e Encosta Setentrional. Domina as terras de forma plana plan�cie terci�ria (terra firme). Cuja altitude m�dia � de 90 a 200 metros acima do n�vel do mar. Sua constitui��o morfol�gica � de sedimentos areno-argiloso em sua parte superficial e da natureza argilosa a certa profundidade.

Terrenos sedimentares da idade plioc�nica, modelam a plan�cie, encontrando-se nas v�rzeas, �reas de acumula��o constitu�das por terrenos recentes correspondentes ao Holoc�nico.

Os m�dios e baixos cursos do rio Madeira e seus afluentes se encaixam nesta �rea, adaptando-se as v�rias dire��es em decorr�ncia do surgimento de falhas e fraturas do terreno. Nos baixos cursos, os rios formam extensas plan�cies de inunda��es e nas �reas de forma��es tabulares, descrevem caprichosos meandros, enquanto nos terrenos da Forma��o Barreiras argilo - ferruginoso, agem dissecando-os, formando barrancos de 5 a 10 metros de altura, nos quais infiltram suas �guas provocando desabamentos (fen�meno das terras ca�das) e processos de respectivo desmonte e transporte de material em suspens�o na corrente l�quida.

Os seus m�dios cursos ao atravessarem os terrenos pr�-cambrianos atingem o substrato rochoso originando corredeiras, lajeados e cachoeiras.

b) ENCOSTA SETENTRIONAL DO PLANALTO BRASILEIRO

Este acidente do relevo do Estado � correspondente a uma faixa de terreno arqueano, constitu�da de restos de uma superf�cie de aplainamento rebaixada pelas sucessivas fases erosivas, subdivididas em patamares de altitude entre mais de 100 metros e menos de 600 metros formando detritos residuais espersas, colinas de topos plainados, colinas com inselbergs, pont�es, afilamentos de granitos, lateritos e matac�es de tamanhos variados, morros isolados e espor�es de cristas agudas.

Sobre as superf�cies plainadas surgem rochas sedimentares (pleistocenas) e dep�sitos em conseq��ncia da eros�o provocada por violentas enxurradas, ocorridas em per�odos remotos, em decorr�ncia do clima mais seco e por falta da cobertura florestal.

c) CHAPADA DOS PARECIS - PACA�S NOVOS

A chapada dos Parecis-Paca�s Novos constitui a superf�cie cimeira do Estado, desenvolvendo-se na dire��o Noroeste - Sudeste � pertencente ao sistema mato-grossense do Maci�o Central Brasileiro com altitude acima de 300, e entre 600 a 900 metros, com pontos culminantes acima de 1.000 m.

A Chapada � origin�ria de uma antiga �rea de deposi��o, soerguida e entalhada pela eros�o por intenso processo de movimentos diastr�ficos de car�ter epirogen�tico, originando falhamento e diaclasamento do relevo, como: superf�cie cimeira entalhada de rochas correspondentes �s partes mais elevadas; restos de antigas superf�cies deformadas por desdobramentos de grandes raios de curvaturas bastante dissecada e delimitadas por falhas; e patamares de eros�o antiga glacial escalonadas.

V�rios rios nascem em suas encostas Sul e Oeste descendo na dire��o do rio Guapor�. A Chapada serve de divis�ria de �guas entre as bacias do rio Jaci - Paran� e dos rios Guapor� - Mamor�, do rio J�-Paran� e do Roosevelt.

d) VALE DO GUAPOR�-MAMOR�

Vale do Guapor�-Mamor� � uma vasta plan�cie dissim�trica de forma tabular, formada por terrenos sedimentares recentes, cuja altitude m�dia fica entre 100 a 200 metros. Estende-se desde o sop� das chapadas dos Parecis e Paca�s Novos no Estado de Rond�nia, at� atingir os primeiros contrafortes dos Andes, na Rep�blica da Bol�via; na dire��o Sudeste se prolonga pelo Estado de Mato Grosso. A por��o pertencente ao Estado � restrita, fica limitada na dire��o Leste - Oeste entre a Chapada dos Parecis e rios Guapor� e Mamor�, ambos linhas de limite entre o Brasil e a Bol�via; na dire��o Norte - Sul, entre a Encosta Setentrional e rio Cabixi, nos limites com o Estado de Mato Grosso.

Esta regi�o � constitu�da por terrenos alagadi�os, associados a plat�s mais elevados. � drenada pelas �guas dos rios Guapor�, Mamor� e pelos baixos cursos de seus afluentes. As enchentes dos rios inundam dezenas de quil�metros das �reas mais baixas, formando lagos tempor�rios e amplos meandros divagantes de escoamento bastante complexo.

RELEVO II -SEGUNDO JURANDYR L. ROSS

O relevo do Estado de Rond�nia varia de alguns metros acima do n�vel do mar at� altitudes acima de 1.000 m. O ponto mais alto de Rond�nia est� localizado na Serra dos Paca�s Novos, com altitude de 1.126 m, � o pico Jaru.

O Estado de Rond�nia possui relevo de aspecto geomorfol�gico variado, apresentando Plan�cies ou V�rzeas Amaz�nicas, Depress�o do Solim�es, Depress�o da Amaz�nia Meridional, Planalto Residual da Amaz�nia Meridonal, Planalto dos Parecis, Depress�o do Guapor� e Plan�cie e Pantanal do Guapor�.

Plan�cies ou V�rzeas Amaz�nicas - Localizadas nos Munic�pios de Candeias do Jamari e Porto Velho, segundo o IBGE "...compreendem �reas periodicamente inund�veis e, quando altas e florestadas, refletem n�veis de terra�os fluviais, contendo ainda, "furos", "paran�s", lagos de v�rzea e de barragens".

Depress�o do Solim�es - ocupa �rea nos Munic�pios de Candeias do Jamari, Cujubim, Jamari, Machadinho d'Oeste e Porto Velho onde, segundo o IBGE, "as fei��es geomorfol�gicas predominantes s�o extensas superf�cies dissecadas em interfl�vios tabulares de m�dia a fraca intensidade de aprofundamento da drenagem" do Rio Madeira. "Ocorrem faixas rebaixadas de interfl�vios com caracter�sticas colinosas nas proximidades das Plan�cies Amaz�nicas. A Depress�o dos Solim�es se comp�e de argilitos, siltitos e arenitos de idade pliopleistoc�nica, pertencentes � Forma��o Solim�es".

A rede de drenagem do Rio Madeira "...tem padr�es me�ndricos...", "contendo largas faixas de plan�cies com extensos n�veis de terra�os, componentes da unidade Plan�cies Amaz�nicas".

Depress�o da Amaz�nia Meridional - Ocupa parte dos Munic�pios de Alta Floresta d'Oeste, Alto Alegre do Parecis, Alto Para�so, Alvorada d'Oeste, Ariquemes, Buritis, Cacaul�ndia, Cacoal, Campo Novo de Rond�nia, Candeias do Jamari, Castanheiras, Costa Marques, Espig�o d'Oeste, Governador Jorge Teixeira, Guajar�-Mirim, Jamari, Jar�, Ji-Paran�, Machadinho d'Oeste, Nova Mamor�, Nova Uni�o, Novo Horizonte do Oeste, Ouro Preto do Oeste, Parecis, Pimenta Bueno, Porto Velho, Presidente M�dici, Primavera de Rond�nia, Rio Crespo, Rolim de Moura, S�o Miguel do Guapor�, S�o Francisco do Guapor�, Santa Luzia d'Oeste, S�o Felipe d'Oeste, Seringueiras, Teixeir�polis, Theobroma, Urup�, Vale do Anari e Vale do Para�so, e segundo o IBGE "caracteriza-se por �reas do Pediplano Pleistoc�nico mais conservadas, com caimento topogr�fico em dire��o a drenagem, apresentando, em vales encaixados, interfl�vios aplainados e inselbergs, geralmente esculpidos em rochas pr�-cambrianas".

Planalto residual da Amaz�nia Meridional - Ocupa �reas localizadas na Serra dos Paca�s Novos e Serra dos Uopi�nes (Munic�pios de Alvorada d'Oeste, campo Novo de Rond�nia, Costa Marques, Governador Jorge Teixeira, Guajar�-Mirim, Mirante da Serra, Monte Negro, Nova Brasil�ndia d'Oeste, Nova Mamor�, S�o Miguel do Guapor�, Seringueiras); na Serra Grande, Serra Machado, Serra da Provid�ncia e Serra Tarum� (Munic�pios de Cacoal, Ji-Paran�, Presidente M�dici, Ministro Andreazza); na Serra do Caneco (Munic�pios de Ji-Paran�, Ouro Preto do Oeste e Vale do Para�so); e na Serra Azul, Serra do Peri, Serra Sargento Paix�o, Morro dos Macacos, Morro do Quartzito, (Munic�pios de Cacoal, Espig�o d'Oeste, Pimenta Bueno e Vilhena) e segundo o IBGE s�o "relevos residuais de uma superf�cie de aplainamento. Configuram topos planos conservados em interfl�vios tabulares de rebordos erosivos abaulados, em altitudes acima de 400 m, e serras talhadas em rochas pr�-cambrianas de origem vulc�nica, subvulc�nica e metam�rfica, representadas por granitos, riolitos, granodioritos, gnaisses, migmatitos e arenitos arcoseanos.

Planalto dos Parecis - Ocupa �reas localizadas nos Munic�pios de Alta floresta d'oeste, Alto Alegre dos Parecis, Colorado do Oeste, Corumbiara, Cerejeiras, Chupinguaia, Nova Brasil�ndia d'Oeste, Parecis, Rolim de Moura, Pimenta Bueno, Santa Luzia d'Oeste e Vilhena, e segundo o IBGE com "...litologias cret�cicas das forma��es Tapirapu� e Salto das Nuvens (Grupo Parecis). Comp�e-se de basaltos e diab�sios intercalados com arenitos e outros tipos de rochas, formando patamar rebaixado limitado por escarpas estruturais".

Depress�o do Guapor� - Ocupando �reas dos Munic�pios de Alta Floresta d'Oeste, Alto Alegre dos Parecis, Cerejeiras, Colorado do Oeste, Corumbiara, Costa Marques, Guajar�-Mirim, Pimenteiras do Oeste, S�o Francisco do Guapor�, S�o Miguel do Guapor�, Seringueiras e Vilhena, segundo o IBGE, "...onde os processos de eros�o truncaram indistintamente, litologias do Pr�-cambriano ao Carbon�fero".

�reas Atualmente Desaconselh�veis � Utiliza��o Agr�cola - Possuem limita��es muito forte de solos e/ou topografia, ocorre em parte das margens dos Rios Guapor�, Mamor�, Madeira, Ji-Paran� ou Machado e Roosevelt; na Serra dos Paca�s Novos, nos Munic�pios de Alta Floresta d'Oeste, Alto Alegre dos Parecis, Costa Marques, Candeias do Jamari, Cerejeiras, Cujubim, Espig�o d'Oeste, Guajar�-Mirim, Jaru, Ji-Paran�, Machadinho d'Oeste, Pimenta Bueno, Pimenteiras do Oeste, Porto Velho, Vale do Anari e Vilhena, onde, segundo o IBGE predominam solos com limita��es muito fortes ou �reas com topografia muito movimentada, que as tornam atualmente desaconselh�veis � utiliza��o agr�cola. S�o �reas praticamente sem potencial para pr�ticas agr�colas, por apresentarem, em geral, uma ou mais das seguintes restri��es: fertilidade natural muito baixa, teores elevados de sais sol�veis, solos rasos, pedregosidade, rochosidade, textura arenosa, topografia montanhosa e escarpada, riscos de inunda��es e defici�ncia de drenagem."

VEGETA��O

O Estado de Rond�nia possui vegeta��o variada, apresentando regi�es de Floresta Ombr�fila Aberta (Floresta de Transi��o); de Floresta Ombr�fila Densa (Floresta Amaz�nica); de Floresta Estacional Semidecidual (Mata Semicaducif�lia); de Savana (Cerrados/Campos); e de �reas das Forma��es Pioneiras de Influ�ncia Fluvial (Vegeta��o Aluvial).

Floresta Ombr�fila Aberta (Floresta de Transi��o) - Ocupa a maior parte do territ�rio rondoniense, principalmente a regi�o central, norte, sul e leste, e segundo o IBGE caracteriza-se "...por apresentar quatro fisionomias: cipoal (floresta de cip�), cocal (floresta de palmeiras), bambuzal (floresta de bambu) e sororocal (floresta de sororoca); ocorre em �rea de floresta de clima semelhante a Floresta Ombr�fila."

Floresta Ombr�fila densa (Floresta Amaz�nica/Floresta Atl�ntica) - Ocupa pequenas �reas na regi�o central do territ�rio; na divisa do Munic�pio de Ji-Paran� com o Estado do Mato Grosso, no divisor de �guas do Rio Ji-Paran� com o Estado do Mato Grosso, no divisor de �guas do Rio Ji-Paran� ou Machado Roosevelt; e na divisa do Munic�pio de Porto Velho com Estado do Amazonas, na altura dos Distritos de Jaci-Paran� e Abun�; e segundo o IBGE caracteriza-se por apresentar "...�rvores de m�dio e grande porte bem adensadas, v�rias palmeiras, trepadeiras lenhosas e ep�fitas (por exemplo esp�cies de Bromeli�ceas e Orquid�ceas) que ocorrem sob um clima sem per�odo seco."

Floresta Estacional Semidecidual (Mata Semicaducif�lia) - Ocupa �rea do sul do estado, nos Munic�pios de Vilhena, Colorado do Oeste, Cabixi, Cerejeiras, Corumbiara e Pimenta Bueno, e segundo o IBGE apresenta uma "...percentagem de �rvores caducif�lias no conjunto florestal e n�o das esp�cies que perdem as folhas individualmente, situa-se entre 20% a 50% na �poca desfavor�vel".

Savana (Cerrado/Campos) - Ocupa �reas entre os Munic�pios de Vilhena e Pimenta Bueno, na regi�o central do estado, na divisa do Munic�pio de Machadinho d'Oeste com os Estados do Amazonas e Mato Grosso, e na divisa do Munic�pio de Porto Velho com o Munic�pio de Humait�, no Estado do Amazonas; e segundo o IBGE "...caracteriza-se por apresentar �rvores baixas e tortuosas, casca grossa e rugosa, com folhas grandes e duras, revestindo um tapete graminoso continuo."

�rea das Forma��es Pioneiras de Influ�ncia Fluvial (Vegeta��o Aluvial) - Ocupa �rea localizada no Rio Guapor�, nos Munic�pios de Cerejeiras, Alta Floresta d'Oeste e costa Marques; e segundo o IBGE caracteriza-se por apresentar "...vegeta��o que instala neste ambientes variando de acordo com a intensidade e dura��o da inunda��o, apresentando fisionomia arbustiva ou herb�cea. Na fisionomia arbustiva dominam os g�neros Ac�cia e Mimosa, al�m das fam�lias Solanaceae, Compositae e Myrtaceae, e na Herb�cea Typha, Cyperus, Juncus, Panicum, Paspalum e Thalia".

CLIMA

No Estado de Rond�nia predomina o clima equatorial quente e �mido com 3 meses secos, ocorrendo tamb�m em uma pequena faixa no norte do estado, fronteira com o Estado do Amazonas, a altura dos Munic�pios de Machadinho'Oeste, Candeias do Jamari e Porto Velho, o clima quente e �mido com 1 a 2 meses seco, bem como o clima quente semi-�mido com 4 a 5 meses secos em uma pequenina faixa nos munic�pios de Colorado do Oeste e Cabixi, na divisa com o Estado de Mato Grosso.

Temperatura - No Estado de Rond�nia a temperatura m�dia anual varia de 24� a 26� C, mas nos meses de junho a agosto em raz�o da invas�o do Anticiclone Polar de trajet�ria continental, e da frente polar dele resultante, muito comum no inverno, surgem abaixamentos t�rmicos de grande significado regional, conhecido como fen�meno da "friagem", quando m�nimas di�rias de at� 8� C j� foram registradas. Nesse per�odo, quando da ocorr�ncia da "friagem" os term�metros j� chegaram a registra 0� C na Chapada dos Parecis.

Pluviosidade - Em Rond�nia o total pluviom�trico anual excede 2.000 mm, com chuvas de setembro a maio, sendo julho o m�s mais seco.

HIDROGRAFIA

A hidrografia de Rond�nia � formada por tr�s bacias principais (bacia hidrogr�fica do Rio Madeira, bacia hidrogr�fica do Rio Guapor�/Mamor� e bacia hidrogr�fica do Rio Ji-Paran� ou Machado) e uma bacia secund�ria (bacia hidrogr�fica do Rio Roosevelt ou Rio da D�vida).

Bacia Hidrogr�fica do Rio Madeira - � formada pelo Rio Madeira, principal afluente da margem direita do Rio Amazonas, e seus afluentes. Formado pelo encontro dos Rios Beni e Mamor�, rios bolivianos que nascem na Cordilheira dos Andes, o Rio Madeira n�o � um rio totalmente rondoniense, como o Ji-Paran�, pois banha boa parte do Estado do Amazonas, onde desemboca.

O Rio Madeira chega a possuir largura m�xima de 8 km e profundidade de 10m, com o seu d�bito variando de 40.000 m3/seg. no per�odo de chuvas, a 4.000 m3/seg. nos meses secos.

S�o seus afluentes mais importantes da margem esquerda, no territ�rio rondoniense, o Rio Abun�, Rio Ferreiros, Igarap� S�o Sim�o, Rio S�o Louren�o, Rio Caripunas, Igarap� Maparan�, Igarap� Cuni� e o Rio Aponi�.

Em solo rondoniense os afluentes mais importantes da margem direita s�o: Rio Ribeir�o, Igarap� da Araras, Rio Castanho, Rio Mutum-Paran�, Igarap� Cirilo, Rio Jaci-Paran�, Rio Caracol, Rio Jamari, Igarap� Murur� e Rio Ji-Paran�.

Bacia Hidrogr�fica dos Rios Guapor� e Mamor� - � formada pelos Rios Guapor� e Mamor� e seus afluentes da margem direita que correm em terras de Rond�nia. O Rio Guapor� nasce na Chapada do Parecis no Estado do Mato Grosso, no divisor de �guas das bacias hidrogr�ficas do Rio Amazonas e do Rio da Prata, penetra em territ�rio rondoniense a partir da foz do Rio Cabixi at� encontrar o Rio Mamor�, que desce dos Andes Bolivianos, e da� em diante segue com o nome de Mamor� at� o encontro com o Rio Beni para formar o Rio Madeira.

O Rio Guapor� e o Rio Mamor� separam Rond�nia da Bol�via e s�o seus afluentes da margem direita, lado rondoniense, o Rio Cabixi, Rio Escondido, Rio Mequ�ns, Rio Massaco, Rio Ba�a Rica ou S�o Sim�o, Rio Branco, Rio Bacabalzinho, Rio S�o Miguel, rio Cautarinho, Igarap� da Coca, Rio Sot�rio, Igarap� Grande, Rio Paca�s Novos, Rio Bananeiras e o Rio da Laje.

Bacia Hidrogr�fica do Rio Ji-Paran� ou Machado - O Rio Ji-Paran� ou Machado nasce e termina em solo rondoniense; suas nascentes est�o localizadas na Chapada dos Parecis, no Planalto de Vilhena, onde nascem os Rios Pimenta Bueno ou Apidi� (nome ind�gena) e Bar�o de Melga�o ou Comemora��o de Floriano, que v�o se juntar, � altura da cidade de Pimenta Bueno, para formar o maior rio rondoniense em extens�o.

O Rio Ji-Paran� ou Machado atravessa Rond�nia no sentido sudeste-norte, indo desembocar no Rio Madeira pr�ximo a Vila de Calama s�o afluentes da sua margem esquerda o Igarap� Marreta, Igarap� Luiz de Albuquerque, igarap� Jassuarana, Rio S�o Pedro, Rolim de Moura ou Ant�nio Jo�o, Rio Muqui ou Ricardo Franco, Igarap� Primavera, Igarap� Bandeira Preta, Rio Urup�, Igarap� Nazar�, Rio Boa Vista, Igarap� Toledo ou Jacar�, Rio Juru� e o Rio Preto/Jacund�. Na margem direita s�o afluentes o Riozinho, Igarap� Pirara, Igarap� Grande, Igarap� Leit�o, Ribeir�o Riachuelo, Igarap� da Prainha, Igarap� Lourdes, Igarap� Jatuarana, Igarap� �gua Azul, Igarap� Cajueiro, Igarap� Tarum�, Rio S�o Jo�o, Igarap� Tra�ra e Igarap� S�o Rafael.

Bacia Hidrogr�fica do Rio Roosevelt ou Rio da D�vida - Esse rio apenas nasce em Rond�nia, no Planalto de Vilhena (Chapada dos Pareceis) e pequena parte de sua bacia hidrogr�fica est� localizada no estado. S�o afluentes da margem direita, em territ�rio rondoniense: o Igarap� Tr�s Buritis, C�rrego da Rep�blica, Rio Buritiram, Rio �gua Branca e Rio Capit�o Cardoso e na margem esquerda o Ribeir�o Taunay e Rio Kent.

ORGANIZA��O POL�TICA E ADMINISTRATIVA

EVOLU��O HIST�RICA

Decreto Lei n� 5.812, de 13 de setembro de 1943, do Presidente da Rep�blica Dr. Get�lio Vargas, criou na regi�o do Alto Madeira, o territ�rio Federal do Guapor�, desmembrando do Estado do Amazonas e Mato Grosso, administrado diretamente pela Uni�o, atrav�s do Minist�rio do Interior e Justi�a.

Decreto Lei n� 5.832, de 21 de setembro de 1943, disp�e sobre a administra��o e divis�o pol�tica dos Territ�rios Federais, subordinou-os � administra��o direta da Uni�o.

Quanto a divis�o pol�tico-administrativa, esta lei comp�s o Territ�rio Federal do Guapor� (Rond�nia), com quatro munic�pios, a seguir:

a) Porto Velho

b) L�brea

c) Alto Madeira

d) Guajar�-Mirim

Determinando para a Capital do Territ�rio, a cidade de Porto Velho.

A divis�o judici�ria em quatro (04) Comarcas correspondendo os munic�pios do Territ�rio.

Decreto Lei n� 6.550, de maio de 1944, retificou os limites do Territ�rio Federa do Guapor� (Rond�nia) reduzindo sua divis�o para tr�s Munic�pios. (Porto Velho, Alto Madeira e Guajar�-Mirim).

Munic�pios e Comarcas de Porto Velho, compostos dos seguintes distritos: Porto Velho (distrito sede), Calama, Jaci-Paran�, Abun�, Ariquemes e Rond�nia.

Munic�pios e comarca de Guajar�-Mirim, compostos dos seguintes distritos: Guajar�-Mirim (distrito sede), Forte Pr�ncipe da Beira e Pedras Negras.

Promulgada a Constitui��o da Rep�blica e 1946, manteve os Territ�rios Federais, concedendo o direito aos seus habitantes de escolherem atrav�s de elei��o, voto universal secreto e direito, um representante (deputado federal), para os representar na C�mara Baixa da Uni�o.

Em seu art. 3�, dispunha que os Territ�rios Federais, poderiam mediante lei especial, constituir-se em Estado, subdividirem-se em novos Territ�rios ou volverem-se a participar dos Estados dos quais foram desmembrados. E que competia �s autoridades da uni�o, administra-los, atrav�s do Minist�rio do Interior, ao qual ficariam subordinados.

Lei n� 2.731, de 17 de fevereiro de 1956, de autoria do Deputado Federa do Amazonas, �ureo de Melo, mudou o nome do Territ�rio Federa do Guapor�, para Rond�nia.

A Lei n� 6.448, de 11 de outubro de 1977, criou os munic�pios de:

Ariquemes � desmembrado do Munic�pio de Porto Velho

Ji-Paran� � desmembrado do Munic�pio de Porto Velho.

Cacoal � desmembrado do Munic�pio de Porto Velho.

Pimenta Bueno � desmembrado do Munic�pio de Porto Velho.

Vilhena � desmembrado do Munic�pio de Porto Velho e Guajar�-Mirim.

Passando os Territ�rios de Rond�nia a compor-se de 07 (sete) munic�pios de:

Jaru � desmembrado do Munic�pio de Ariquemes,

Ouro Preto do Oeste � desmembrado do Munic�pio de Ji-Paran�,

Presidente M�dici � desmembrado do Munic�pio de Ji-Paran�,

Espig�o do Oeste � desmembrado do Munic�pio de Pimenta Bueno,

Colorado do Oeste � desmembrado do Munic�pio de Vilhena,

Costa Marques � desmembrado do Munic�pio de Guajar�-Mirim.

Ap�s a eleva��o � categoria de Estado, essa divis�o pol�tica foi alterada com a cria��o dos munic�pios de Rolim de Moura desmembrado do Munic�pio de Cacoal e do Munic�pio de Cerejeiras, desmembrado do Munic�pio de Colorado do Oeste, pelo Decreto Lei n� 071, de 5 de agosto de 1983, do governo do Estado de Rond�nia e, em 1986 pelas Leis n� 100, 103 e 104, respectivamente, criaram os Munic�pios de Santa Luzia do Oeste, desmembrado dos munic�pios de Rolim de Moura e Pimenta Bueno; Alvorada do Oeste desmembrado do munic�pio de Presidente M�dici, e Alta Floresta do Oeste desmembrado dos munic�pios de Rolim de Moura e Costa Marques. Em 1988, as Leis n�s 198, 206, 207 e 208, respectivamente criaram os munic�pios de Machadinho do Oeste, desmembrado dos munic�pios de Ariquemes, Jaru e Ji-Paran�; S�o Miguel do Guapor�, desmembrado do munic�pio de Costa Marques; Vila Nova do Mamor�, desmembrado do munic�pio de Guajar�-Mirim; Cabixi, desmembrado do munic�pio de Colorado do Oeste. No per�odo de 1988 a 1995, outras localidades foram transformadas em munic�pios totalizando 52 unidade pol�tico-administrativas.

Em 1994, s�o criados os seguintes munic�pios:

1. S�o Felipe do Oeste � desmembrado dos munic�pios de Pimenta Bueno e Santa Luzia do Oeste;

2. Parecis � desmembrado do munic�pio de Pimenta Bueno;

3. Primavera de Rond�nia � desmembrado do munic�pio de Pimenta Bueno;

4. Alto Alegre � desmembrado dos munic�pios de Alta Floresta do Oeste e Santa Luzia do Oeste;

5. Nova Uni�o � desmembrado do munic�pio de Ouro Preto do Oeste;

6. Teixeir�polis � desmembrado do munic�pio de Ouro Preto do Oeste;

7. Vale do Anar� � desmembrado do munic�pio de Machadinho do Oeste;

8. Cujubim � desmembrado do munic�pio de Porto Velho e Ariquemes.

Lei Complementar n� 41, de 22 de dezembro de 1981, elevou o Territ�rio Federa de Rond�nia a categoria de Estado.

Sendo o Estado instalado no dia 04 de janeiro de 1982.

ASPECTOS DEMOGR�FICOS

As tentativas de conquista e coloniza��o do atual espa�o limitado pelo Estado de Rond�nia, remonta ao s�culo XVII, quando os padres jesu�tas nela se instalaram para obra de catequese. Por�m, a posse, o desbravamento e o povoamento, s� foram realizados com a explora��o da borracha em conseq��ncia da valoriza��o dessa mat�ria prima no mercado internacional e a constru��o da ferrovia Madeira-Mamor� para o transporte de sua produ��o, realizada em cumprimento do artigo VII do tratado de Petr�polis, firmado entre as Rep�blicas do Brasil e da Bol�via em 11 de novembro de 1903. Foram os fatores que atra�ram para a regi�o, cont�nua corrente migrat�ria de indiv�duos oriundos de todos os quadrantes do Brasil e do Mundo. Assim uma regi�o que era densa floresta, tendo apenas uma pequena povoa��o Santo Ant�nio do Alto Madeira, a partir de 1907, no in�cio da constru��o da ferrovia, a 1909, houve um r�pido crescimento populacional, neste ano j� registrava-se uma popula��o de 3.700 habitantes constitu�das em sua maioria por homens. Apesar das endemias disseminarem a morte e inutilizarem os homens, a popula��o crescia em elevados �ndices, em 1911 atingia 25.000 habitantes e em 1915 ao ser conclu�da a ferrovia, ultrapassava de 40.000 habitantes predominando quase que absolutamente pelo elemento masculino. A atividade econ�mica de mais expressivo relevo dessa popula��o era o extrativismo vegetal, a borracha principalmente, e as atividades paralelas diretas ou indiretamente por elas geradas, tanto do setor prim�rio como do secund�rio e do terci�rio, destacando-se as deste �ltimo.

Essa popula��o espalhava-se rarefeitamente no imenso espa�o geogr�fico, ao longo da ferrovia, as margens dos rios Madeira, Ji-Paran�, Jamari, Abun� e seus afluentes, havendo apenas dois n�cleos humanos mais expressivos, Porto Velho e Guajar�-Mirim.

A desvaloriza��o da borracha no mercado internacional, deteve esse processo demogr�fico ao acarretar incalcul�veis preju�zos financeiros, levando a ferrovia Madeira-Mamor� e as empresas do seu complexo � fal�ncia, provocando a emigra��o em massa da popula��o do Alto Madeira.

A popula��o s� se estabilizou e novamente come�ou a crescer, com o advento do segundo ciclo econ�mico da explora��o da borracha, em decorr�ncia de sua alta de pre�o e constante procura dessa mat�ria prima pelas pot�ncias industrializadas do ocidente, no per�odo da segunda Guerra Mundial e ap�s a regi�o ter constitu�do o territ�rio Federal do Guapor� (em 1943), atual Estado de Rond�nia.

Segundo o resultado de recenseamento de junho de 1950, a popula��o do ent�o Territ�rio Federal do Guapor� era de 36.935 habitantes observando-se o crescimento demogr�fico nestes �ltimos quarenta anos, verifica-se um crescente incremento populacional, os censos de 1960, 1970, 1980 e 1991 registraram 70.232, 111.064, 503.070 e 1.130.874 habitantes, respectivamente.

Popula��o estimada em 1994, 1.190.739 habitantes. O col�gio eleitoral atingiu mais de 600.000 habitantes.

ESTRUTURA ET�RIA DA POPULA��O

O elevado �ndice de crescimento demogr�fico � decorrente do incremento vegetativo e do grande fluxo de imigra��o, cabendo a este, importante destaque no aumento populacional de Rond�nia.

A constru��o da rodovia BR 364 (Bras�lia/Acre) e a implanta��o dos projetos de coloniza��o do INCRA, constitu�ram-se em fatores favor�veis, de atra��o de correntes imigrat�rias do Centro Sul e Sudeste do pa�s. No per�odo de 1960/70, o n�mero de imigrantes atingiu 51.557 pessoas, no per�odo de 1971/76, de acordo com a fiscaliza��o do INCRA em Vilhena e dados da SUCAM, localizaram-se nos ent�o povoados de Espig�o o Oeste, Pimenta Bueno, Cacoal, Vilhena, Presidente M�dici e Ariquemes ao longo da BR 364, aproximadamente 40.000 pessoas (37.924 registradas no Posto de Vilhena), apresentando esses povoados um crescimento relativo superior a 500% em 6 (seis) anos, dos imigrados 48,83% s�o provenientes do Estado de Mato Grosso; 36,1% do Paran�; 16,05% do Esp�rito Santo e os 14,08 restantes de outros estados. No per�odo de 1977/82, o n�mero de imigrantes chegados ao Estado, foi de 220.064 pessoas, e no primeiro semestre de 1983 atingiu 23.240 migrantes. Nesse per�odo 1977/83 entre os imigrantes, houve a predomin�ncia de elementos oriundos do Estado do Paran�, 23% do total geral, seguido dos Estados do Mato Grosso 15% e Minas Gerais 10,6%. Os locais de prefer�ncia dos imigrantes para se localizarem, foram Cacoal, 20,06%; Porto Velho 14,8%; Ji-Paran� 14,4% e Pimenta Bueno 10,09% das prefer�ncias respectivamente. Na d�cada de noventa, o fluxo migrat�rio decresceu. Atualmente o Estado de Rond�nia vem sofrendo uma emigra��o provocada pela crise econ�mica atual.

DISTRIBUI��O ESPACIAL DA POPULA��O

O Estado de Rond�nia com sua �rea geogr�fica de 238.512,80 Km2, tem uma densidade demogr�fica de 4,7 habitantes por Km2, relativa a uma popula��o de 1.130.847 habitantes no censo de 1991.

A distribui��o da popula��o at� na d�cada de setenta, apresentava-se linear localizando-se ao longo dos rios e dos eixos rodovi�rios. Situa��o que passou a se modificar com a implanta��o das empresas de explora��o de min�rios, de coloniza��o agropecu�rio e madeireiras em expans�o afastando-se das margens dos rios e do eixo da rodovia BR 364, na dire��o do planalto interior, do vale do Guapor� e do Roosevelt, fazendo surgir no per�odo de 1970/90 n�cleos populacionais que transformaram em cidades de pequeno e m�dio porte, tais como: Espig�o do Oeste, colorado do Oeste, Cerejeiras, Alta Floresta do Oeste, Rolim de Moura, Santa Luzia do Oeste, S�o Miguel do Guapor�, Urup�, Alvorada do Oeste, Nova Brasil�ndia do Oeste e v�rios outros n�cleos.

Os maiores n�cleos populacionais, apareceram em torno dos mais expressivos n�cleos urbanos como Porto Velho, Ji-Paran�, Cacoal, Ariquemes, Rolim de Moura, Vilhena e Guajar�-Mirim. Os menores adensamentos constituindo-se em �reas de popula��es rarefeitas, s�o dos rios Abun�, Guapor�, Mamor�, baixo Ji-Paran�, a por��o norte do Estado entre o rio Madeira e os limites do o Estado do Amazonas.

As etapas e os processos de povoamento ocorridos no espa�o geogr�fico, atualmente limitado pelo estado de Rond�nia, s�o respons�veis pelas caracter�sticas e formas de distribui��o da popula��o urbana e rural.

O censo demogr�fico de 1960, registrou os seguintes percentuais: 56,40% popula��o urbana e 43,60% rural; o de 1970, popula��o urbana 53,64% e a rural 46,36%; o de 1980, popula��o urbana 46,37% e a rural 53,63%; e o de 1991 popula��o urbana 58,21% e a rural 41,79%.

Conforme o censo de 1970, a popula��o migrada, era composta de 34,33% de paraenses, 13,50% de amazonenses e 12% de nordestinos predominando cearenses e paraibanos e 40,17% dos demais estados da regi�o sudeste, sul e centro-oeste.

No decorrer da d�cada de setenta, houve uma mudan�a das �reas de diverg�ncias do fluxo migrat�rio para Rond�nia, as regi�es Norte/Nordeste para as regi�es Centro-Sudeste-Sul, em conseq��ncia do processo de capta��o do estado pelos grandes Centros Econ�micos do Sudeste e do Sul do Pa�s.

ASPECTOS GEOPOL�TICOS, ECON�MICOS E SOCIAIS

O Primeiro Ciclo da Borracha

Os fatores que influenciaram a forma��o dessa corrente migrat�ria est�o relacionados com a grande seca que assolou o Nordeste entre 1877 e 1880, e a intensa propaganda dos governos brasileiro e regionais, que acenavam com pr�mios e facilidades para os migrantes. Por esta �poca, Rond�nia recebeu mais de oito mil homens que adentraram os rios e se estabeleceram nos seringais.

A crescente expans�o da produ��o de borracha e a progressiva incorpora��o de novas �reas de explora��o, levaram os brasileiros a ocuparem parte do territ�rio da vizinha Bol�via, gerando assim um conflito internacional.

Como aquele pa�s, que havia perdido sua costa mar�tima para o Chile, n�o dispunha de sa�da para o Pac�fico, a solu��o do conflito redundou na incorpora��o, pelo Brasil, do Estado do Acre, com o pagamento de 2 milh�es de libras de indeniza��o e o compromisso de continuar uma estrada de ferro em terras brasileiras, que permitisse o acesso da Bol�via ao Rio Madeira, abaixo do �ltimo trecho encachoeirado, e da� com sa�da para o Rio Amazonas e o Oceano Atl�ntico.

Esse acordo foi consumado pelo Tratado de Petr�polis, no ano de 1903, e a Estrada de Ferro Madeira-Mamor� teve sua constru��o retomada em 1905. Foi conclu�da em 1912, numa extens�o de 260 km, e consolidou nos seus extremos os maiores p�los populacionais: Guajar�-Mirim, limite com a Bol�via e Porto Velho, a jusante da �ltima cachoeira do Rio Madeira.

Ao longo dessa via se desenvolveram alguns n�cleos habitacionais e floresceu uma pequena economia de subsist�ncia. Contudo, desde o in�cio do seu funcionamento a ferrovia sofreu um impacto negativo causado pelo desinteresse que logo atingiu a borracha natural brasileira, superada pelos seringais de cultivo implantados pelos ingleses na Mal�sia, atrav�s de sementes oriundas da Amaz�nia, que permitiram suprir o mercado internacional por pre�os menores. O desaquecimento da extra��o da borracha natural aliado a falta de uma pol�tica de ocupa��o para a regi�o, n�o permitiu que se realizasse um povoamento efetivo.

O CICLO DO TEL�GRAFO

Ap�s o decl�nio da borracha, Rond�nia passa por um per�odo de estagna��o, a exemplo de toda Amaz�nia, at� o ano de 1940. A preocupa��o governamental com o isolamento e o esvaziamento da regi�o resultou na decis�o de implantar uma rede telegr�fica entre Cuiab� e Porto Velho, cortando todo o Norte do Mato Grosso, parte da regi�o atingida por essa rede daria origem a Rond�nia.

� frente dessa miss�o estava o coronel C�ndido Mariano da Silva Rondon, que para a implanta��o da rede telegr�fica, conclu�da em 1915, utilizou m�o-de-obra do sul do pa�s. Foram estes homens que, somados aos migrantes eventuais, criaram povoados nas localidades onde os postos telegr�ficos foram instalados: Vilhena, Marco Rondon, Pimenta Bueno, Vila Rond�nia, Ariquemes, entre outros. Essa expedi��o concorreu para o processo da ocupa��o de Rond�nia, n�o s� pela implanta��o destes povoados como tamb�m atrav�s da demarca��o de seringais remanescentes do ciclo da borracha e outros, doados por Rondon como pr�mio a alguns de seus auxiliares. Ainda persistem alguns desses seringais, mas a grande maioria foi desapropriada e deu origem, ap�s o ano de 1970, a projetos de coloniza��o.

O SEGUNDO CICLO DA BORRACHA

Em 1943, durante a 2� Guerra Mundial, a Mal�sia ficou isolada da Europa pela ocupa��o do sudeste asi�tico pelos japoneses, o que fez renascer a import�ncia dos seringais da Amaz�nia. Desta �poca data a �ltima grande leva de migrantes para a regi�o, composta quase que exclusivamente de nordestinos vinculados � explora��o de seringueira, e denominados "Soldados da Borracha". Neste mesmo ano, o Presidente Get�lio Vargas criou os territ�rios federais, entre eles o Territ�rio Federal do Guapor�, posteriormente Territ�rio de Rond�nia, desmembrado de terras do Amazonas e Mato Grosso. Em 1945 foram criados os munic�pios de Guajar�-Mirim, que ocupava toda a regi�o do Vale do Guapor�, e, Porto Velho, abrangendo toda a regi�o de influ�ncias da atual BR - 364.

Contudo, apesar do desaquecimento do mercado internacional da borracha, a regi�o n�o se despovoou como no Primeiro Ciclo, mantendo alguns seringais ativos e prosseguindo o extrativismo da castanha e de algumas outras ess�ncias para atender o mercado europeu. Parte dos ex-soldados da borracha deixaram os seringais e fixaram-se na Col�nia Agr�cola IATA, em Guajar�-Mirim, criada em 1945, e na Col�nia Agr�cola do Candeias, em Porto Velho, criada em 1948. Tanto assim que os primeiros dados demogr�ficos dispon�veis registram no final da d�cada de 40 uma popula��o de 36.935 habitantes em Rond�nia, sendo 13.816 na �rea urbana e 23.119 na �rea rural, tendo a cidade de Porto Velho cerca de 60% da popula��o total da �poca. Al�m disso, o tra�ado telegr�fico estabelecido por Rondon deu in�cio, a partir de 1943, aos primeiros passos para a constru��o da BR-29, posteriormente denominada BR-364.

O CICLO DA CASSITERITA

Em 1958 foram descobertos os primeiros aluvi�es de cassiterita em Rond�nia, nas �reas de seringais, dando in�cio ao extrativismo mineral sob o regime de garimpo. Essa atividade induziu o fluxo de migrantes oriundos de diversos estados brasileiros, que se concentravam em Porto Velho e em alguns povoados que praticamente haviam desaparecido com a desativa��o da Estrada de Ferro Madeira-Mamor�.

Pelo fato da garimpagem ser manual, era grande a exig�ncia da m�o-de-obra, absorvendo praticamente 50% da popula��o economicamente ativa da �poca, al�m de permitir o fortalecimento do com�rcio, de servi�os e de algumas ramifica��es industriais.

Ao lado do fluxo de garimpeiros tamb�m ocorreram ao Territ�rio, migrantes agricultores, e o governo criou novas col�nias agr�colas em Porto Velho, implantadas at� o final do ano de 1960. Infelizmente essas col�nias n�o prosperaram, quer pela baixa fertilidade dos solos, quer pela impossibilidade de concorr�ncia com o garimpo.

Entre 58 e 70 toda a economia local se desenvolveu � sombra da explora��o da cassiterita. Entretanto, em 31 de mar�o de 1971, atrav�s da Portaria Ministerial n� 195/70, expedida pelo Minist�rio da Minas e Energias, ocorreu a proibi��o sum�ria da garimpagem manual, sob a alega��o de que o garimpo tinha um percentual de aproveitamento reduzido e inviabilizava a explora��o complementar mecanizada. Embasava-se na alega��o de que a explora��o mecanizada era economicamente mais rent�vel.

A medida culminou com a remo��o dos garimpeiros para fora de Rond�nia, e privilegiou um reduzido n�mero de empresas de grande porte, predominantemente multinacionais, o que, ironicamente, encerrou o Ciclo da Cassiterita, j� que deixaram de circular riquezas locais e o resultado econ�mico da explora��o passou a ser aplicado fora do Territ�rio.

Entretanto, a explora��o mecanizada do min�rio significou o primeiro impulso industrial no Estado, e Rond�nia passou, no final da d�cada de 70, a ser o maior produtor brasileiro, com 10.000 toneladas de cassiterita, representando 67,43% da produ��o nacional. Contudo, deve-se ressaltar que o mineral era exportado na forma bruta, sem qualquer beneficiamento industrial, al�m de se constituir num setor oligopolizado, o que acarretava limita��o de emprego e de renda para o Territ�rio.

Sem embargo das desvantagens econ�micas e Sociais advindas com a implanta��o da extra��o pelo regime de lavra mecanizada, essa atividade se constituiu na primeira experi�ncia de empresa industrial em Rond�nia.

No final desse ciclo, em 1968, a BR-29, hoje BR-364, foi consolidada, fato que permitiu que, a partir de 1970, fosse iniciado o ciclo agr�cola do ent�o Territ�rio Federal de Rond�nia, que permanece at� hoje, e que iniciou a liga��o econ�mica da regi�o com os centros consumidores do Sul e Sudeste brasileiros. Em 1970, Rond�nia contava com 111.064 habitantes, dos quais 84.048 residiam no munic�pio de Porto Velho.

O CICLO AGR�COLA

A descoberta de grandes manchas de terras f�rteis e o intenso fluxo migrat�rio dirigido ao Territ�rio, tornaram a agricultura a alternativa mais vi�vel � economia rondoniense, praticada por micro e pequenos produtores rurais.

V�rios fatores pol�ticos e econ�micos provocaram o grande �xodo rural nas regi�es Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Pa�s e a migra��o para Rond�nia. Destacam-se: a introdu��o de leis trabalhistas no meio rural, respons�vel pela dispensa de milhares de trabalhadores das fazendas; a substitui��o da cafeicultura, empregadora de consider�vel volume de m�o-de-obra no campo pela soja e pecu�ria de corte, e a mecaniza��o da lavoura que levou milhares de micro, pequenos e m�dios produtores rurais � fal�ncia. O Territ�rio Federal de Rond�nia transformou-se assim, no maior receptor desse excedente populacional.

O processo de ocupa��o humana de Rond�nia ligado ao Ciclo da Agricultura, foi executado pelo INCRA, inicialmente, atrav�s dos Projetos Integrados de Coloniza��o, PIC, e dos Projetos de Assentamento Dirigido, PAD, estrategicamente criados para cumprir a pol�tica destinada � ocupa��o da Amaz�nia rondoniense. Nesse contexto, o governo federal implantou o primeiro Projeto Integrado de Coloniza��o no Territ�rio Federal de Rond�nia: O PIC Ouro Preto, em 19 de junho de 1970. Esse projeto constituiu-se no principal respons�vel pelo surgimento de Ouro Preto d'Oeste como n�cleo habitacional, e para o desenvolvimento da ent�o Vila de Rond�nia, hoje Ji-Paran�.

Implantado em terras f�rteis, na regi�o central de Rond�nia, �s margens da BR-364, o PIC Ouro Preto, alvo de divulga��o oficial em todo o Pa�s, principalmente nas regi�es Centro-Oeste, Sul e Sudeste, atraiu o mais intenso fluxo migrat�rio dirigido a Rond�nia em todos os tempos. A explos�o demogr�fica provocada pela ocupa��o humana, das terras rondonienses, vinculada ao ciclo da agricultura, al�m de agricultores, constituiu-se de t�cnicos, comerciantes e profissionais liberais de todas as �reas, em busca de melhores condi��es de vida. Esses novos povoadores fixaram-se nos n�cleos surgidos nas cercanias das esta��es telegr�ficas da Comiss�o Rondon, e expandiram sua �reas urbanas.

Com vistas a ordenar a migra��o que se dirigia para a �rea do munic�pio de Guajar�-Mirim e ocupava, principalmente, a vila do IATA, o INCRA criou, em 13 de agosto de 1971, o PIC Sidney Gir�o, naquele munic�pio, �s margens da rodovia BR-425, na faixa de fronteira com a Bol�via, entre os parques ind�genas de Lages e Ribeir�o. Esse projeto propiciou o surgimento do n�cleo urbano de Vila Nova do Mamor�.

Em meados do ano de 1972, nas localidades de Riozinho e Cacoal, ocorreu grande concentra��o espont�nea de migrantes, o que ocasionou diversos lit�gios pela posse da terra e a��es de empresas particulares de Coloniza��o. Para resolver a situa��o, o INCRA criou, em 17 de junho de 1972, o PIC Ji-Paran�, com sede localizada em Cacoal. Constitu�do pelos setores Ji-Paran�, Abaitar�, Rolim de Moura, Prosperidade e Tatu, esse projeto proporcionou o ordenamento urbano da cidade de Cacoal e contribuiu decisivamente para a cria��o de importantes n�cleos populacionais, hoje transformados em grandes munic�pios, como Rolim de Moura, Santa Luzia d'Oeste e Nova Brasil�ndia d'Oeste, al�m de apoiar a ocupa��o de terras devolutas mais no interior.

Em 04 de outubro de 1973, o INCRA criou o PIC Paulo de Assis Ribeiro em �reas da Gleba Guapor�, a cem quil�metros da vila de Vilhena, na mesma dist�ncia da rodovia BR-364, com sede na localidade de Colorado d'Oeste.

Em Ariquemes, o INCRA implantou, no ano de 1974, o PAD Burareiro. Na �poca, o povoamento daquela �rea n�o passava de um aglomerado de poucas edifica��es, cuja principal atividade econ�mica se resumia ao extrativismo da borracha nativa e � garimpagem manual de cassiterita. O objetivo do PAD Burareiro era implantar a cultura do cacau na regi�o atrav�s da migra��o de micro e pequenos produtores oriundos do Estado da Bahia. Os Burareiros. A expans�o desse Projeto de Assentamento Dirigido proporcionou o surgimento dos n�cleos urbanos de Cacaul�ndia e Theobroma.

Em 25 de janeiro de 1975, o INCRA criou, em Ariquemes, o PAD Marechal Dutra, com o objetivo de promover a explora��o agropecu�ria que as terras suportassem. Esse novo projeto impulsionou o crescimento econ�mico da ent�o Vila de Ariquemes e ordenou seu processo de povoamento urbano e rural.

Com o interesse demostrado pelos migrantes em ocupar as terras agricult�veis na regi�o central de Rond�nia, o INCRA sentiu a necessidade de ampliar a �rea de jurisdi��o do PIC Ouro Preto para melhor atender aos agricultores que, diariamente, chegavam em grandes levas ao Territ�rio, pleiteando m�dulos de terra para constru�rem suas propriedades. Para facilitar a condu��o de suas atividades regimentais no interior do PIC Ouro Preto a coordenadoria regional desse �rg�o decidiu desmembrar parte da �rea daquele projeto e criou, em 20 de novembro de 1975, o PIC Padre Adolpho R�ll, com sede na localidade de Jaru.

Conv�m uma explica��o sobre os projetos executados pelo INCRA: Os Projetos Integrados de Coloniza��o, PIC, concediam aos colonos lotes de 50 a 100 hectares, com assist�ncia t�cnica rural, al�m de abertura de estradas vicinais e coletoras; os Projetos de Assentamento Dirigido, PAD, com lotes de 100 a 250 hectares, caracterizavam-se pela interfer�ncia parcial do governo e contemplavam a pequenos e m�dios empres�rios rurais. Al�m dos projetos de assentamento e de coloniza��o, o INCRA criou quatro projetos fundi�rios com jurisdi��o em todo o Territ�rio Federal de Rond�nia, onde desenvolveu a��es de regulariza��o fundi�ria e ordenou a ocupa��o das �reas n�o inclu�das nos PAD e nos PIC.

Originados do antigo Projeto Fundi�rio Rond�nia, esses projetos ficaram assim constitu�dos: Projetos Fundi�rio Alto Madeira, com sede em Porto Velho; Projeto Fundi�rio Jaru - Ouro Preto, com sede na ent�o Vila de Rond�nia, hoje Ji-Paran�; Projeto Fundi�rio Corumbiara, com sede em Pimenta Bueno, e Projeto Fundi�rio Guajar�-Mirim, com sede naquele munic�pio. De grande import�ncia para o ordenamento da ocupa��o humana espont�nea das �reas n�o inseridas nos PICs e nos PADs, os Projetos Fundi�rios contribu�ram para o desenvolvimento das cidades - sedes e adjac�ncias.

A estrat�gia pol�tica de atua��o maci�a na organiza��o fundi�ria de Rond�nia, transformou o INCRA no maior investidor oficial da regi�o. Para Ter uma id�ia, at� 1977, o or�amento desse �rg�o para Rond�nia era superior ao do pr�prio governo do Territ�rio.

Na d�cada de 80, o INCRA reformulou sua pol�tica agr�ria para melhor ordenar o povoamento que se fixava mais no interior, impulsionado por uma intensa migra��o interna. Para tanto, criou, entre 1980 e 1988, os seguintes Projetos de Assentamento, PA: Urup�, Machadinho, Cujubim, Bom Princ�pio, S�o Felipe, Vit�ria da Uni�o, Vale do Jamary, D'Jaru-Uauru, Rio Preto-Candeias, Pyrineos, Zeferino, Tancredo Neves, Itapirema, Jatuarana Verde, Seringal, Marcos Freire e Buritis. Alguns desses projetos desenvolveram-se e adquiriram condi��es para serem transformados em munic�pios, como Machadinho d'Oeste, Cujubim, Bom Princ�pio, atual Seringueiras, S�o Felipe, Vit�ria da Uni�o, atual Castanheiras e Buritis.

No mesmo per�odo foram criados os Projetos: de Assentamento R�pido (PAR), Gleba G, BR-364, Gleba Jacund� (Soldado da Borracha) e Acongapiranga I e II, com lotes de 50 hectares, destinados ao assentamento de micro e pequenos produtores rurais. O INCRA atrav�s de seus diversos projetos, cumpriu a estrat�gia tra�ada pelo governo federal para a ocupa��o humana de Rond�nia, estimulando e ordenando o fluxo migrat�rio.

As �reas onde ocorreram as maiores concentra��es de migrantes foram Vilhena, com extens�o a Colorado d'Oeste; Cacoal, Rolim de Moura, Ji-Paran�, Ouro Preto d'Oeste, Jar� e Ariquemes. A popula��o migrante que se fixou em Rond�nia entre 1968 e 1982 era formada, basicamente, por paranaenses, ga�chos, mato-grossenses, capixabas, mineiros e paulistas. Em menor n�mero fixaram-se cearenses, cariocas, baianos, paraibanos, amazonenses, goianos e alguns estrangeiros. Esses povoadores, atra�dos pelo ciclo da agricultura, passaram a influenciar decisivamente na transforma��o do modelo s�cio-econ�mico de Rond�nia e na sua forma��o pol�tica.

A atua��o do INCRA, respons�vel pelo surgimento da maioria das cidades, vilas e distritos de Rond�nia, contribuiu para que seus servidores, principalmente os executores de projetos, conquistassem Tr�s regi�es sob suas jurisdi��es, grande prest�gio e lideran�a pol�tica. Consequentemente, alguns foram convocados para participar do processo eleitoral de 1982, quando concorreram a todos os cargos eletivos em disputa e obtiveram expressivas vit�rias, de vereador a senador, fato que se sucedeu, no entanto, em menores propor��es, nas elei��es posteriores.

O Ciclo da Agricultura em pouco mais de uma d�cada, proporcionou ao Territ�rio Federal de Rond�nia as condi��es econ�micas, sociais e pol�ticas necess�rias para que fosse transformado na 23� Unidade Federada brasileira.

A expans�o da fronteira agr�cola caracteriza-se pela predomin�ncia das seguintes culturas:

Arroz, tendo como maiores produtores Ariquemes, Ji-Paran�, Cacoal e Rolim de Moura;

Milho, maiores produtores Ji-Paran�, Vilhena Colorado e Ariquemes;

Feij�o, maiores produtores Ariquemes, Jaru, Cacoal, Rolim de Moura, Vilhena e Colorado;

Mandioca, maiores produtores Porto Velho, Ji-Paran�, Presidente M�dici, Colorado, Cerejeiras e Costa Marques;

Banana, maiores produtores Ariquemes, Jaru, Ouro Preto do Oeste, Ji-Paran�, Cacoal, Espig�o do Oeste e Rolim de Moura;

Cacau, maiores produtores Ariquemes, Jaru, Machadinho, Ouro Preto do Oeste, Ji-Paran�, Presidente M�dici, Espig�o do Oeste, Cacoal e e Rolim de Moura;

Caf�, maiores produtores Cacoal, Rolim de Moura, Espig�o do Oeste, Ouro Preto do Oeste, Ji-Paran� e Buritis.

Soja, maiores produtores Vilhena, Colorado e Cerejeiras.

MEIO - AMBIENTE

A quest�o ambiental adquiriu, em Rond�nia, um elevado n�vel de consci�ncia cr�tica provocada em parte como resultante da r�pida expans�o das atividades agropecu�rias durante os primeiros anos de implanta��o dos Projetos de Coloniza��o do INCRA que fatalmente implicavam em derrubadas e queimadas para o preparo das �reas de plantio, o que chamou a aten��o da opini�o p�blica nacional e mundial. Estas se encontravam num per�odo de especial efervesc�ncia sobre o tema, quando in�meras organiza��es especialmente dos pa�ses desenvolvidos, come�avam a chamar a aten��o para o problema da ocupa��o da Amaz�nia e suas conseq��ncias para o equil�brio ecol�gico mundial.

A eleva��o do antigo Territ�rio Federal � categoria de Estado, em 1982, se deu em meio a um clima de enorme agita��o a respeito dos problemas ambientais que a conquista destes novos territ�rios poderiam vir a representar para o pa�s e para o mundo, caso n�o houvesse uma preocupa��o maior das autoridades, tanto federais quanto estaduais, para com o assunto.

Ainda que os naturais de Rond�nia bem como seus novos ocupantes, pudessem entender tais manifesta��es como derivadas do sentimento de culpa daqueles pa�ses ou estados que j� haviam arrasado com suas florestas nativas houve suficiente consci�ncia local como para que se assumissem determinados postulados ambientais, a ponto da primeira Constitui��o Estadual, por exemplo, promulgada em 1982, trazer toda uma Se��o sobre o tema e da Legisla��o Complementar sobre Meio Ambiente, votada a partir daquela data, ser considerada uma das melhores do pa�s.

Contudo, persistiu o fato de que o desmatamento, necess�rio a ocupa��o prim�ria do Estado, foi algo concreto e mensur�vel, ainda que n�o tenha chegado aos n�veis catastr�ficos que lhe imputaram. E al�m disto, o Polonoroeste, programa de desenvolvimento regional aplicado no Estado, com recursos do Banco Mundial e da Uni�o, n�o contemplava a��es ambientais. Estes fatos deram origem, como medida corretiva anos mais tarde, ao Planafloro.

DESMATAMENTO

Sendo Rond�nia um Estado muito novo, e ainda em forma��o, a a��o antr�pica se manifesta muito mais pela interven��o na floresta do que atrav�s de fatores industriais ou de concentra��o urbana. O desmatamento, portanto, �, dos aspectos ambientais, o mais importante.

Os projetos de coloniza��o e o asfaltamento da BR-364 foram determinantes no processo de desmatamento do Estado, tanto assim que os �ndices registrados na d�cada de 70, situavam-se pr�ximo de zero, n�o tendo, portanto, maiores significados.

IMPACTOS SOBRE O ECOSSISTEMA - FLORESTA AMAZ�NICA

GARIMPO DE OURO - Assoreamento, eros�o e polui��o dos cursos d'�gua; problemas sociais; degrada��o da paisagem e da vida aqu�tica, contamina��o por merc�rio com conseq��ncias sobre a pesca e a popula��o.

MINERA��O INDUSTRIAL: ferro, mangan�s, cassiterita, cobre, bauxita, etc. -

Degrada��o da paisagem; polui��o e assoreamento dos cursos d'�gua; esteriliza��o de grandes �reas e impactos s�cio-econ�micos.

GRANDES PROJETOS AGROPECU�RIOS - Inc�ndios; destrui��o da fauna e da flora; eros�o, assoreamento e contamina��o dos cursos d'�gua por agrot�xicos; destrui��o de reservas extrativistas.

GRANDES USINAS HIDROEL�TRICAS - Impacto cultural e s�cio-econ�mico (povos ind�genas) e sobre a fauna e a flora; inunda��o de �reas florestais, agr�colas, vilas, etc.

CONSTRU��O DAS RODOVIAS - Destrui��o das culturas ind�genas; propaga��o do garimpo e de doen�as end�micas; grandes projetos agropecu�rios; explos�o demogr�fica.

CA�A E PESCA PREDAT�RIAS - Extin��o de mam�feros aqu�ticos; diminui��o de popula��es de quel�nios, peixes e animais de valor econ�mico-ecol�gico. Ind�strias de alum�nio - Polui��o atmosf�rica e marinha; impactos indiretos pela enorme demanda de energia el�trica.

CRESCIMENTO POPULACIONAL - Problemas sociais graves; ocupa��o desordenada e vertiginosa do solo (migra��o interna) com s�rias conseq��ncias sobre os recursos naturais.

O PLANAFORO

O Plano Agropecu�rio e Florestal de Rond�nia - Planafloro teve sua origem a partir da identifica��o dos problemas advindos do intenso processo de migra��o por que passou o Estado, sobretudo na d�cada de 80. O projeto teve seu contrato de empr�stimo assinado em 19 de setembro de 1992, entre o Banco Internacional para Reconstru��o e Desenvolvimento - BIRD, e a Rep�blica Federativa do Brasil, para execu��o pelo Estado de Rond�nia.

O principal objetivo do Planafloro consiste na implementa��o de a��es que propiciem o aproveitamento racional dos recursos naturais, de forma a favorecer o desenvolvimento sustent�vel de Rond�nia.

DETALHAMENTO SINT�TICO DO PLANAFLORO

O Planafloro � um plano de grande abrang�ncia, estruturado em quatro grandes componentes e quinze sub-componentes, os quais norteiam todo o planejamento das a��es demandadas. Est� fundamentado no Zoneamento s�cio-econ�mico-ecol�gico, ainda em sua Primeira Aproxima��o, o qual definiu a racionaliza��o da ocupa��o do espa�o territorial do Estado, possibilitando a melhor utiliza��o dos seus recursos naturais em conson�ncia com a fertilidade dos solos, e demais fatores de ordem ecol�gica e s�cio-econ�mica.

O ZONEAMENTO SOCIO-ECON�MICO-ECOL�GICO

Zona 1 � Acoloniza��o compreende principalmente o eixo da BR-364, onde se concentram os projetos de coloniza��o. � constitu�da por uma combina��o dos melhores solos do Estado e �rea de moderada fertilidade os quais suportam algumas formas de cultivo sustent�vel, atrav�s de cons�rcios agroflorestais. �rea: 6.195.00 ha

Zona 2 - Constitu�da por �reas de solos com fertilidade moderada e baixa tal qual algumas comunidades t�m-se desenvolvido, sem o apoio da coloniza��o oficial, com predomin�ncia da atividade pecu�ria e ocorr�ncia de floresta prim�ria e secund�ria. �rea: 3.015.00 ha

Zona 3 - Localizada no eixo dos rios Madeira-Machado e Mamor�-Guapor�, onde popula��es tradicionais praticam agricultura de v�rzea, atividade de pesca artesanal e extra��o florestal n�o madeireira. �rea: 579.000 ha

Zona 4 - Indicada para o desenvolvimento da atividade de extrativismo vegetal n�o madeireiro, com predomin�ncia de seringais nativos, associados ou n�o a castanha e outras ess�ncias florestais. Composta de ambientes fr�geis, onde o aproveitamento econ�mico n�o deve usar altera��o dos ecossistemas. �rea: 3.500.000 ha

Zona 5 - Composta por ecossistemas ligeiramente fr�geis, caracterizados por florestas ombr�fila densa e aberta, com expressivo potencial madeireiro, indicado para o aproveitamento de esp�cies madeir�veis em escala comercial. �rea: 3.601.000 ha

Zona 6 - zona de ecossistema fr�geis, �nicos ou caracter�sticos, que necessita de manejo ambiental adequado, a fim de garantir a manuten��o da cobertura vegetal e o equil�brio ecol�gico. Est�o inclu�das nesta Zona as �reas Ind�genas em situa��o especial. �rea: 7.404.000 ha

Os dados relativos �s diferentes Zonas, foram obtidos atrav�s da 1� Aproxima��o do Zoneamento S�cio-econ�mico-ecol�gico, devendo sofrer altera��es quando da 2� Aproxima��o, e diferem dos dados fornecidos pelo INCRA, relatados anteriormente.

O Zoneamento S�cio-econ�mico-ecol�gico foi legalmente institu�do pelo Estado de Rond�nia, atrav�s do Decreto n� 3.782 de 14 de junho de 1988 e, posteriormente convertido em Lei Complementar n�52 de 20 de dezembro de 1991.

O SETOR MINERAL EM ROND�NIA

O Estado de Rond�nia tem voca��o natural para a minera��o, j� largamente comprovada pela produ��o de cassiterita nos �ltimos 25 anos, seja por empresas de minera��o ou por garimpos manuais, anterior a 1.971, ou garimpos mecanizados, em Bom Futuro, posterior a 1988. Some-se a produ��o de ouro, de calc�rio, �gua mineral, top�zio, columbita, materiais de emprego imediato para a ind�stria de constru��o civil (brita, cascalho, areia, argila), etc.

Esse potencial mineral al�m do impacto econ�mico gerado, criando milhares de empregos e circulando riquezas, foi o respons�vel pela forma��o de um grande contingente de m�o-de-obra especializada - mec�nicos, eletricistas, operadores de m�quinas, fun��es administrativas, entre outras - que permitiram, em muito, alavancar o desenvolvimento do Estado nas �ltimas duas d�cadas.

CASSITERITA

A cassiterita � o principal mineral extra�do pelas empresas de minera��o estabelecidas em Rond�nia. Esta atividade econ�mica projetou o Estado como o principal produtor de cassiterita do Brasil, hoje esta posi��o � ocupada pelo Estado do Amazonas.

Atualmente encontram-se em opera��o as minas de Santa B�rbara (Grupo Cesbra), Rio Branco (Grupo best), Bom Futuro (EBESA) e S�o Louren�o - Macisa (Min. Xacriab� Ltda), sendo as duas �ltimas operadas de forma mista, ou seja, atua��o da empresa de minera��o e garimpo administrada por cooperativa de garimpeiros. (dados de 1997)

As minas: Oriente Novo, Primavera, jacund�, Rio Preto, Montenegro, Santo Ant�nio do Abun�, S�o Domingos, Massangan, Alto candeias, Cachoeirinha, Liberdade e Riachuelo foram importantes, por�m, atualmente, encontram-se paralisadas.

OURO

O ouro � o principal mineral garimpado em todo o pa�s, e Rond�nia n�o foge � regra. De longa data tem-se not�cias de garimpos de ouro em Rond�nia. A atividade garimpeira desenvolve-se, principalmente, no rio Madeira, por interm�dio de balsas e dragas, e nas laterais do rio, com tratores de esteira e bombas de press�o que produzem fortes jatos d'�gua.

A atividade garimpeira no rio Madeira foi iniciada por volta de 1978. O Minist�rio de Minas e Energia, com a finalidade de regularizar e ordenar o garimpo, criou a Reserva Garimpeira do rio Madeira, pelas Portarias Ministeriais n� 1345, em 1979 e a n� 1034 em 1980, ocupando uma �rea aproximada de 192 km2, compreendendo o trecho entre as cachoeiras do Pared�o e Teot�nio. Ao longo das margens e leito do rio Madeira fora dos limites da Reserva Garimpeira existem diversos garimpos como Penha, Taquaras, Araras e Periquitos.

CALC�RIO

Existe somente uma mina de calc�rio em Rond�nia, viabilizada pela CPRM e transferida para a Companhia de Minera��o de Rond�nia, localizada em Pimenta Bueno. Esta produz calc�rio dolom�tico para uso como corretivo de solos agr�colas e, em menor escala, � utilizado como pedra ornamental (para uso em fachadas de resid�ncias e cal�amentos).

TRANSPORTE INTERMODAL

Numa iniciativa do grupo Andr� Maggi, com apoio do governo do Estado, Porto Velho disp�e de um porto graneleiro rec�m constru�do. Desta forma, o grupo Maggi, que produz soja na regi�o do Sapezal, na Chapada dos Parecis, no Mato Grosso, inverte o fluxo de escoamento de sua produ��o para exporta��o, devido aos altos custos de transporte entre a zona produtora e os portos de Paranagu� e Santos, distantes 2.500 km.

De Porto Velho a produ��o segue para o munic�pio Amazonense de Itacoatiara, onde ser� embarcada em navios oce�nicos, seguindo para a Europa.

Este projeto � importante para Rond�nia por estimular o plantio da soja na regi�o no Sul do Estado, que hoje n�o � aproveitado para nenhuma produ��o, e agora passa a ser vi�vel devido � redu��o do frete de transporte e � certeza de um mercado consumidor �vido por gr�os.

Rond�nia tamb�m ganhar� com o tr�fego de caminh�es da safra, quando o com�rcio e os prestadores de servi�os ser�o beneficiados com a manuten��o dos ve�culos e autope�as e, etc.

SIVAM (Sistema de Vigil�ncia da Amaz�nia).

O governo pretende controlar o tr�fego a�reo e as atividades ilegais - tais como contrabando de min�rios e narcotr�fico - na Amaz�nia legal (5,2 milh�es de ha.) Al�m disso, o SIVAM tornar� mais preciso o mapeamento do potencial hidroel�trico e das riquezas minerais Amaz�nicas, os defensores argumentam que o conhecimento detalhado da regi�o � indispens�vel tamb�m para coibi��o de pr�ticas predat�rias ao meio ambiente, tais como desmatamento, queimadas e a minera��o ilegal.

GASPETRO gerencia o Projeto de G�s Natural do Urucu

A Petrobr�s G�s S.A. (Gaspetro), subsidi�ria da Petrobr�s respons�vel pelas atividades ligadas ao g�s natural, � a nova denomina��o da Petrof�rtil, adequando o antigo nome �s novas atividades, especialmente ap�s haver deixado de atuar na �rea de fertilizante.

Preparada para atuar em todos os segmentos do neg�cio de g�s e em atividades correlatas ou decorrentes como gera��o de energia termel�trica.

Atualmente responde pela constru��o e futura opera��o do gasoduto, em territ�rio brasileiro, atrav�s da Transportadora Brasileira Gasoduto Bol�via-Brasil (TBG), e respons�vel pelo gerenciamento da obra na Bol�via, atrav�s da Petrobr�s gasoduto Bolivia-Brasil S.A. (Petrogasbol), tendo, ainda, participa��o minorit�ria na G�s Transboliviano (GTB), que vai operar o gasoduto em territ�rio boliviano.

A Gaspetro tem tamb�m a responsabilidade de gerenciar o Projeto de G�s Natural de Urucu para Gera��o Termel�trica, com o objetivo de abastecer as cidades de Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Manaus (AM), Oriximin� (PA) e Macap� (AP). O g�s proveniente dos campos de Urucu e Juru�, no Amazonas, ser� consumido nessas cidades por usinas termel�tricas, solucionando, assim, o d�ficit de energia existente hoje na regi�o.

A explora��o de petr�leo e g�s natural dever� gerar US$ 4 bilh�es para o Estado do Amazonas (ao longo de 10 anos), em receitas de impostos, royalties, e sal�rios dos empregos gerados nas �reas de explora��o, refino e distribui��o dos derivados.

BIBLIOGRAFIA:

IBGE � Produ��o da vegeta��o e da silvicultura.

IBGE � Anu�rio Estat�stico do Brasil � 1997.

FIERO, Rond�nia � Perfil e diretrizes de desenvolvimento industrial e de infra-estrutura. Porto Velho. Edigral, 1995.

FIERO, Rond�nia � Perfil s�cio-econ�mico e industrial. Porto Velho, 1997.

Lima, Abnael Machado de. Terras de Rond�nia: Aspectos f�sicos e humanos do Estado de Rond�nia. Porto Velho. Off-7 Edi��o Gr�fica Ltda., 1997.

Proc�pio, Argemiro. Amaz�nia: ecologia e degrada��o. S�o Paulo. Ed. Alfa-�mega, 1992.

Poder Legislativo

Poder Executivo

Poder Judici�rio

Rondonia fica em qual região

Qual a região do estado de Rondônia?

O estado de Rondônia está localizado na região Norte do Brasil. Ele faz fronteira com a Bolívia e divisa com os estados do Acre, Amazonas e Mato Grosso. O território de Rondônia possui um relevo predominantemente plano, típico de áreas de planície.

Quais as regiões de Rondônia?

Rondônia possui duas regiões intermediárias: Porto Velho, na porção norte e noroeste do território, e Ji-Paraná, nas parcelas ao sul e sudeste. Cada uma delas se divide em três regiões imediatas: Porto Velho, Ariquemes e Jaru; Ji-Paraná; Cacoal e Vilhena, respectivamente.

Quem nasce em Rondônia e chamado de quê?

Adjetivos pátrios - Veja gentílicos dos Estados do Brasil.

Para que lado fica Rondônia?

Rondônia é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está localizado na região Norte e tem como limites os estados de Mato Grosso a leste, Amazonas a norte, Acre a oeste e o Estado Plurinacional da Bolívia a oeste e sul.