A Rússia se enfraqueceu com a libertação dos países socialistas da Europa oriental de sua tutela

4 O que pôde se depreender da suspensão do fornecimento do gás russo à Belarus, em 2003, e à Ucrânia, em 2005 e 2008?

5 Explique a afirmação: “A Europa depende largamente do fornecimento do gás natural russo”.

6 A presença militar russa na Eurásia é uma realidade. Observe o mapa da figura 20, da página 131, e indique quais países da Eurásia têm bases militares russas.

Após o término da Segunda Guerra Mundial, a Europa entrou em um processo de reconstrução, e não demorou muito para ingressar em um intenso desenvolvimento industrial e econômico, salvo os países do leste Europeu que nesse mesmo período enfrentou sucessivas crises de caráter financeiro.

A crítica situação na qual a população convivia ocasionou o surgimento de inúmeros movimentos, decorrentes da imposição do sistema socialista que estava em vigor no bloco de países socialistas liderados pela União Soviética. Todas as formas de manifestações contra o governo e seu regime político era repreendido pelo uso da força, ordenados pelos líderes dos governos dos países em que tais fatos ocorriam, inclusive a União Soviética.

Na segunda metade da década de 80, o sentimento de insatisfação por parte da população atingiu a União Soviética, com isso foi necessária a implantação de inúmeras reformas no território.

Dentre as várias mudanças, uma delas era uma menor interferência por parte dos soviéticos no leste Europeu, desse modo os países que integravam o bloco socialista ganharam sua independência para buscar sua inserção em outras formas de governo, regime político e econômico.

Todas as medidas de mudanças desenvolvidas no leste europeu foram executadas de forma pacífica e levou ao desmembramento do bloco socialista na Europa, proveniente das decisões dos países que integravam o bloco em questão de não dar continuidade ao regime político-econômico oriundo da União Soviética, a partir desse ato buscou estabelecer medidas e reformas com intuito de integrar suas economias internacionalmente no mundo capitalista para que as respectivas nações alcançassem um maior desenvolvimento e oferecessem uma melhor qualidade de vida às suas populações.

Em toda fase de transição dos regimes de governos e a queda do socialismo aconteceram várias transformações e mudanças, no entanto, a mais importante delas ocorreu na segunda metade da década de 80, quando, em 1989, houve a queda do Muro de Berlim, esse fato marcou o fim da Guerra Fria e o começo da implantação de reunificação da Alemanha que no ano seguinte veio a ser executado.

Todas as transformações ocorridas no processo de desmembramento político geraram uma modificação nas relações diplomáticas entre os líderes das nações que integravam o bloco socialista e o governo da União Soviética. Além disso, houve uma intensa dispersão de sentimentos de autonomia na região, derivando a independência de várias Repúblicas em 1991, decretando assim o fim da União Soviética e do mundo bipolar.

A Federação Russa, devido o seu enorme arsenal militar foi designada pela comunidade internacional para ocupar o espaço da ex-União Soviética, reconhecida também pelo Conselho de Segurança Permanente da Organização das Nações Unidas.

Apesar da fragmentação da União Soviética e a unificação da Alemanha, a configuração cartográfica e geopolítica da região não terminou, pois logo depois houve a independência da Tchecoslováquia e da Iugoslávia. Com isso, fica evidente que o leste europeu ainda tem grandes possibilidades de outras fragmentações, principalmente derivados de divergência ética-religiosa.

31 de outubro é o dia da Reforma Protestante. Neste podcast conversamos com o teólogo e professor de filosofia Pedro Alcântara, que fala sobre a história e importância de Martinho Lutero para esse evento histórico e seus desdobramentos.

Os países do Leste Europeu sofreram após a 2ª Guerra Mundial uma enorme influência do Império Soviético. Sem a pujança econômica dos países ocidentais e desprovida de investimentos produtivos, a URSS utilizou a sua força bélica para criar um bloco de países aliados e muito próximos do seu imenso território, que ficou conhecido como a “Cortina de Ferro”, sendo formada por URSS, Alemanha Oriental, Polônia, Tchecoslováquia, Romênia, Hungria e Bulgária. O projeto socialista desses países não respondeu aos anseios da maioria de suas populações, sendo classificado como uma organização fundamentada nos interesses soviéticos e que contou com o apoio dos grupos militares e favoráveis à centralização do poder. Por isso, o socialismo do Leste Europeu ficou conhecido como a ‘sovietização’ da política e da economia desses países.

Tal comprometimento ficou marcado pela criação do bloco militar Pacto de Varsóvia, em 1955, que serviu para homogeneizar a política externa desses países. O Pacto de Varsóvia foi evidentemente uma resposta à criação da OTAN, bloco militar fundado pelos EUA em 1949. Mas além do combate à expansão dos EUA, o grupo militar soviético também servia de instrumento coercitivo contra qualquer tipo de ato rebelde por parte das nações que pertenciam ao bloco socialista, isso pode ser visto claramente com a intervenção do Pacto de Varsóvia contra a antiga Tchecoslováquia, em 1968, quando manifestações políticas clamavam por democracia, fato que ficou mundialmente conhecido como a Primavera de Praga.

Assim como a própria URSS atravessou um declínio de seus aspectos socioeconômicos ao final da década de 1970, os países europeus que adotaram o sistema socialista também começaram a sentir os efeitos da baixa competitividade de suas economias e o aumento da pressão popular que a todo o momento desafiava a manutenção dos regimes socialistas e ditatoriais. Contando com uma maior unidade étnica, forte grau de instrução e politização da sociedade, a insatisfação popular desses países foi mais articulada do que em outros países socialistas, até mesmo do que na própria URSS. Outro componente importante para essas transformações foi a maior proximidade com o restante da Europa, o que representou um estímulo para as práticas capitalistas.

Alemanha Oriental

A Alemanha Oriental foi uma espécie de espólio para os soviéticos. Sua origem está relacionada com o Acordo de Potsdam, em julho de 1945, quando foram impostas várias restrições militares e a devolução de territórios conquistados durante o período de expansionismo alemão. Após a derrota dos nazistas ao final da 2ª Guerra Mundial, a Alemanha foi subjugada pelas outras potências, acabando fragmentada em quatro zonas de influência política a fim de impedir qualquer tipo de movimento favorável ao retorno dos ideais ultranacionalistas e do militarismo como projeto de Estado. Em 1949, ficaram definidas duas divisões administrativas: a República Federal da Alemanha ou Alemanha Ocidental, sob influência ocidental capitalista, e a República Democrática Alemã ou Alemanha Oriental, sob influência da URSS. Em 1961, a fim de evitar a migração em massa de população do lado socialista em direção ao lado capitalista, foi construído o Muro de Berlim.

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Como a Alemanha Ocidental começou a alcançar um enorme progresso tecnológico e social, as comparações entre os dois países apontavam para a falência do socialismo, pois a Alemanha Oriental se assemelhava a um Estado satélite, mantido por um regime ditatorial totalmente voltado para os interesses de outra nação, ou melhor, de um grupo de nações que formava a URSS. Apresentando várias dificuldades para a manutenção do regime socialista, a Alemanha Oriental foi gradualmente integrada com o lado capitalista, o que culminou com a queda do Muro de Berlim no dia 9 de novembro de 1989, que simbolizou a decadência da proposta socialista na Alemanha Oriental e na Europa do Leste, mudando significativamente as concepções de comunismo, socialismo e participação popular nas decisões políticas. No caso da Alemanha, a integração política acabou ocorrendo por completo no ano seguinte, 1990.

O legado da era socialista foi mais de 8 mil empresas estatais e cerca de 4 milhões de trabalhadores desempregados, que se entusiasmaram com as promessas de reformas políticas e sociais do então premiê alemão Helmut Kohl, que não conseguiu, como era esperado, modificar rapidamente o panorama de atraso e baixa produtividade. A modernização alcançou a porção oriental da Alemanha, com a injeção de trilhões de euros em duas décadas, mas a sua economia, em destaque as regiões de Berlim, Leipzig e Dresden, ainda depende de ramos tradicionais como a siderurgia, metalurgia e indústria mecânica. Muitas empresas desapareceram, foram privatizadas ou pressionadas pelo alto custo de manutenção, tendo como base os padrões do lado ocidental. Os críticos desse processo acreditam que os benefícios sociais, ainda que tímidos, foram totalmente extraídos em prol de uma ocidentalização neoliberal, e que a transição deveria ser gradativa e com a participação ativa da população e lideranças políticas locais. Ocorre ainda um sentimento de desvalorização da população que vive nessa região, que tem provocado o ressurgimento de valores retrógrados, inclusive entre os mais jovens, como o movimento neonazista.

Para que seu com a libertação dos países socialistas da Europa Oriental de sua tutela cite pelo menos dois desses países?

A Rússia se enfraqueceu com a libertação dos países socialistas da Europa oriental de sua tutela. Cite pelo menos dois desses países. RESPOSTA: Polônia, Hungria, Bulgária, Romênia, Tchecoslováquia e Alemanha Oriental.

Quais são os países da Europa que são socialistas?

Partidos-membros.

Quais são os países que são socialistas?

Atualmente, os Estados que conservam total ou parcialmente estas características seriam: A República Moldava da Transnístria, a República Popular da China, a República de Cuba, a República Democrática Popular da Coreia do Norte, a República Democrática Popular do Laos, e a República Socialista do Vietnã.

Quais os países que aderiram ao Socialismo após a Segunda Guerra Mundial?

Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), outros países se tornaram socialistas, como, por exemplo. A Iugoslávia, a Polônia, a China, o Vietnã, a Coréia do Norte e Cuba.