Como saber se estou ovulando no climatério?

Como saber se estou ovulando no climatério?

Evento teve início nesta sexta-feira (10) e segue até o sábado (11), no bairro de Ponta Negra, na Zona Sul de Natal.

        Capital potiguar recebe a 31ª Jornada de Ginecologia e Obstetrícia do RN até esta sexta-feira (10) e debate assuntos atuais da saúde da mulher como tratamentos de infecção urinária por repetição, doenças benignas da mama e hemorragia pós-parto são alguns dos temas debatidos na jornada.

       Um tema em destaque nesta edição da Jornada de Ginecologia e Obstetrícia do RN é a gravidez no climatério. Em torno dos 41 anos de idade, as menstruações continuam normalmente, embora possam assumir ritmo irregular. Este período que marca o final da vida reprodutiva da mulher, é chamado de climatério.

         Após os 40 anos de idade, as chances de a mulher engravidar reduzem em 30% porque a qualidade dos óvulos é diminuída. “Esse período é um momento propício para criar a falsa ideia de que a fertilidade desapareceu”, alerta o presidente da Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, César Eduardo Fernandes, que está em Natal participando do evento.

         Enquanto as chances de ter filho reduzem no Climatério, por outro lado surgem mulheres com gravidez indesejada. “Isso acontece justamente porque muitas delas passam a não ter os devidos cuidados à contracepção, acreditando que são inférteis. Porém, a mulher pode sentir o calor da pré menopausa em um mês e no outro ovular normalmente”, complementa César, que palestrou sobre a contracepção no climatério. Ele defende que as mulheres maduras devem manter o uso de métodos de contracepção tradicionais como pílulas, DIU e injetáveis até a menopausa.

Fonte: https://goo.gl/eH3wgs

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Os exames na menopausa são tão importantes quanto os realizados ao longo da vida reprodutiva. Além de permitirem avaliar o estado clínico geral, prevenir doenças ou detectá-las precocemente, eles podem ajudar os médicos a definir as estratégias de tratamentos para aliviar os sintomas causados pelo desequilíbrio hormonal. Para isso, podem indicar reposição hormonal, medicamentos fitoterápicos, correções na alimentação, entre outras medidas, de acordo com as características de cada paciente.

Neste artigo, listamos quatro exames solicitados para confirmar o início da menopausa. Mostramos, também, como deve ser o check-up de rotina a partir de então. Para conhecê-los, continue a leitura!

O que muda no organismo da mulher com a menopausa?

Menopausa é o nome da última menstruação. Trata-se de um evento inevitável, que encerra o ciclo menstrual iniciado na adolescência, com a menarca.

Com a chegada da menopausa, o organismo feminino muda consideravelmente. No entanto, esse processo não se dá de uma hora para outra, mas ocorre ao longo do tempo — geralmente, entre os 45 e 55 anos de idade, período chamado de climatério.

Nessa fase, é comum sentir diversos desconfortos físicos e emocionais. Sem falar no risco aumentado para osteoporose e descontrole dos níveis de colesterol.

Quais são os sintomas da menopausa?

Os incômodos nessa fase são diversos. Entre os sintomas, destacam-se:

  • ondas de calor (também chamadas de fogachos ou afrontamentos), que ocorrem em 80% das mulheres, em decorrência da redução na produção de estrogênio, e podem permanecer por anos;
  • sudorese noturna, uma variante das ondas de calor, que surge apenas à noite;
  • ansiedade e depressão, relacionadas tanto à queda de estrogênio como ao impacto emocional gerado pela mudança de fase;
  • distúrbios do sono, devido à ansiedade, à sudorese noturna, entre outros problemas;
  • palpitações, mais comuns em pacientes ansiosas;
  • variações repentinas de humor, que ocorrem sem que haja um motivo real, sendo provocadas pelas flutuações nos níveis de estrogênio;
  • secura vaginal, também relacionada à deficiência de estrogênio;
  • infecções urinárias de repetição, por conta da fragilização do tecido que reveste a uretra;
  • falta de libido, devido à secura vaginal, que pode deixa o ato sexual doloroso, e também à redução da capacidade de sentir prazer;
  • secura, opacidade e flacidez da pele, consequência da queda na produção de colágeno;
  • aumento da gordura, com tendência a se estocar na região abdominal (ao redor da cintura), por conta da redução no metabolismo (menor gasto calórico basal);
  • inchaço abdominal, devido ao aumento na produção de gases;
  • lapsos de memória, que fica mais fraca, levando a esquecimentos relacionados a eventos de curto prazo e até compromissos diários;
  • dificuldade de concentração, tanto por consequência da redução do estrogênio, como por causa do estresse do período;
  • dores nas articulações, que acometem, principalmente, as mulheres com sobrepeso, assim como dores nas mamas e dores de cabeça;
  • unhas fracas e a queda de cabelo, que também fica mais fino e quebradiço, por conta da redução dos níveis de estrogênio e diminuição do colágeno;
  • cansaço, devido à falta de energia decorrente das variações hormonais e dos problemas relacionados ao sono;
  • pelos faciais, que aparecem, principalmente, no queixo, buço, bochechas e peito, após os níveis de estrogênio (hormônio feminino) caírem, deixando os hormônios masculinos em vantagem;
  • fragilidade dos ossos, que deixa as mulheres mais sujeitas a sofrerem fraturas e terem osteoporose;
  • desequilíbrios e tonturas, novamente, por conta da queda na produção de estrogênio.

Como aliviar os sintomas da menopausa?

Para minimizar os fogachos, assim como boa parte dos demais incômodos, os ginecologistas costumam prescrever a reposição de estrogênio (estrogenioterapia). Além disso, recomendam:

  • praticar atividades físicas (tanto exercícios aeróbicos quanto musculação);
  • alimentar-se de maneira saudável;
  • eliminar o sobrepeso;
  • parar de fumar;
  • evitar bebidas alcoólicas e cafeína;
  • usar cremes vaginais lubrificantes.

Aliviar os sintomas da menopausa é mais importante do que parece. Sem o devido cuidado, eles podem causar uma série de prejuízos à saúde e ao bem-estar da mulher.

Quais exames confirmam o início da menopausa?

Durante o climatério, a irregularidade dos ciclos menstruais leva muitas mulheres a achar que pararam de ovular e, algum tempo depois, se virem novamente menstruadas. Por conta disso, a menopausa somente pode ser confirmada após 12 meses da última menstruação.

No entanto, quando se deseja descobrir mais cedo, pode-se fazer a confirmação laboratorial. Nesse caso, o médico solicita a realização de alguns exames de sangue, tais como as dosagens de:

  • prolactina, cujo aumento leva à amenorreia (atraso ou interrupção dos ciclos);
  • hormônio tireoestimulante (TSH), o qual é associado ao distireoidismo, sendo utilizado para investigar o desequilíbrio hormonal;
  • hormônio folículo estimulante (FSH), cuja concentração aumentada reflete o esgotamento da reserva folicular ovariana;
  • estradiol (E2), cuja produção se torna mínima, sendo suficiente, apenas, para manter o equilíbrio endocrinológico e clínico.

Existe, ainda, outra situação na qual a realização de exames com objetivos comprobatórios é indicada. Tratam-se das pacientes com menos de 40 anos que pararam de menstruar.

Nessas mulheres, a falta da menstruação pode decorrer da insuficiência ovariana prematura (IOP). Conhecida como menopausa precoce, essa condição também é investigada por meio das dosagens mencionadas, além do histórico clínico e exames físicos.

Quais são os exames de rotina pós-menopausa?

As indicações e frequência dos check-ups pós-menopausa dependem das necessidades de cada paciente. Em geral, os exames de rotina devem ser feitos uma vez por ano, podendo ser mais frequentes caso haja intercorrências. São eles:

  • exames clínicos, para identificar anormalidades mamárias e pélvicas, por meio da palpação;
  • exames de sangue, principalmente, colesterol e triglicerídeos, função renal e provas de função tireoidiana;
  • mamografia, para prevenir o câncer de mama;
  • Papanicolau, para prevenir o câncer do colo do útero (deve ser realizado até, pelo menos, 65 anos, segundo recomendação do Ministério da Saúde), muitas vezes, acompanhado de uma colposcopia ou biopsia do colo uterino;
  • ultrassom transvaginal, para diagnosticar anomalias no aparelho reprodutor, urinário e digestivo;
  • exames cardiológicos, como eletrocardiograma, teste ergométrico e ecodopplercardiograma, para identificar placas de gordura, arritmia, hipertrofia, entre outras condições que prejudicam a saúde cardíaca;
  • densitometria óssea, para diagnosticar a osteoporose e a osteopenia, enfermidades que aumentam o risco de fraturas.

Além disso, podem haver indicações de exames para investigações mais específicas. Nesse caso, as escolhas são feitas com base nas orientações preconizadas para cada quadro.

Por que é importante fazer check-ups após a menopausa?

Os exames de rotina são essenciais em qualquer fase da vida. Portanto, devem ser feitos periodicamente, continuando depois da menopausa. Isso vale, inclusive, para as pacientes assintomáticas e adeptas de um estilo de vida saudável, mesmo que não tenham uma vida sexual ativa.

Com os resultados dos check-ups em mãos, os médicos podem orientar quais medidas devem ser adotadas para melhorar a saúde e a qualidade de vida das mulheres nessa fase, ajudando a aliviar os sintomas tão incômodos. Dessa maneira, os exames na menopausa não apenas permitem confirmar o fim do ciclo menstrual, como ajudam a prevenir doenças e identificar alterações precocemente, contribuindo para o sucesso dos respectivos tratamentos.

Esperamos que o artigo tenha sido esclarecedor. No entanto, se ainda tiver alguma dúvida, entre em contato para que possamos ajudá-la!

É possível ovular no climatério?

É justamente a fase que antecede a menopausa que chamamos de climatério. Como durante o climatério ainda existe o ciclo menstrual, mesmo que irregular, significa que ainda existe ovulação, por isso uma gravidez durante o climatério é totalmente possível, mesmo que seja bastante raro.

Como saber o período fértil no climatério?

Na fase do climatério, ocorrem ciclos menstruais irregulares, por isso existe uma pequena chance de engravidar. Para se ter uma ideia, até os 35 anos de idade, as chances de gravidez são de 85% por ano. Dos 40 aos 44 anos, quando tem início o climatério, esse índice pode cair para 10% a 15%.

Como saber se estou ovulando na Pré

Podem ocorrer menstruações sem ovular! mas depois de um ciclo ovulatório (ovulação) ocorrerá a menstruação caso você não engravide neste ciclo. No período da pré-menopausa é comum ocorrerem ciclos anovulatórios e irregulares com menstruação diferente, atraso menstrual ou mesmo a ausência da menstruação.

O que a gente sente quando está ovulando?

Um dos sintomas que a ajudará a saber se você está ovulando é uma dor localizada no local do ovário que está funcionando. Uma espécie de cólica concentrada. AUMENTO DA TEMPERATURA CORPORAL: Durante os dias da ovulação, a temperatura do seu corpo aumentará entre 0,5 e 1 grau acima do normal.