Como chamava a 1º ferrovia fundado pelo Barão e qual o seu trajeto?

A Estrada de Ferro Mauá foi a primeira ferrovia construída no Brasil, graças à iniciativa de Irineu Evangelista de Souza, o Barão e Visconde de Mauá.

Irineu Evangelista de Sousa (1813-1889) foi o maior empreendedor brasileiro do século XIX. Foi comerciante, empresário, político, armador, banqueiro, responsável por grandes obras para o progresso do país, tais como: criação do primeiro estaleiro do país, em Niterói; exploração com barcos a vapor dos rios Amazonas e Guaíba; instalação da iluminação pública a gás na cidade do Rio de Janeiro; instalação do cabo submarino telegráfico entre o Brasil e a Europa; e outras. Era defensor da abolição da escravatura e da valorização da mão de obra. Em 30 de abril de 1854 recebeu o título de Barão de Mauá, e em 26 junho 1874 Visconde de Mauá. Atualmente é considerado Patrono do Ministério dos Transportes.

Aqui temos um retrato do Barão de Mauá publicado no periódico O Brasil Illustrado em 1855.

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Aqui temos outro retrato do Visconde de Mauá, já idoso, publicado na Revista Illustrada em 1889.

Em abril de 1852 ele conseguiu a concessão do Governo Imperial para construção e exploração de uma ferrovia desde o Porto de Estrela, no fundo da Baía da Guanabara, até Fragoso, na Raiz da Serra. Sua intenção era subir até Petrópolis, e posteriormente alcançar Minas Gerais e São Paulo. Em maio ele fundou a Imperial Companhia de Navegação a Vapor e Estrada de Ferro de Petrópolis. Em junho recebeu concessão para explorar uma linha de navegação pela Baía de Guanabara desde a Prainha (atual Praça Mauá) na Corte até Estrela (atual Magé), fazendo a integração dos transportes marítimo e ferroviário.

Em 29 de agosto de 1852 teve início a construção da primeira ferrovia brasileira. A cerimônia de lançamento da pedra fundamental foi um grande evento, estando presentes o Imperador D. Pedro II, a Imperatriz D. Teresa Cristina e muitas autoridades. A festa aconteceu na fazenda do Comendador Albino José de Sequeira, em Inhomirim.

Os trabalhos foram conduzidos pelos engenheiros ingleses William Bragge (1823-1884), Robert Milligan (1827-1876) e Joseph Cliffe. A obra enfrentou uma série de problemas: desmoronamentos provocados por fortes chuvas, surtos de febre, inexistência de mão-de-obra especializada.

A inauguração da E. F. Mauá ocorreu em 30 de abril de 1854. Nesse dia, o Imperador concedeu a Irineu Evangelista de Sousa o título de Barão de Mauá. O trecho inicial construído, ligando o Porto de Mauá a Fragoso, tinha 14,5 km de extensão. Em 1856 a ferrovia foi prolongada até a Raiz da Serra (Vila Inhomirim), chegando a ter 16,3 km. A subida por cremalheira até Petrópolis ocorreu apenas em 1886, quando a ferrovia já fazia parte da E. F. Príncipe do Grão Pará. Em 1890, passou a ser propriedade da E. F. Leopoldina.

Até 1867 a E. F. Mauá obteve lucros mas, após a construção da E. F. D. Pedro II e da Estrada União Indústria, suas atividades entraram em declínio. Ao longo do século XX ela foi sendo desativada e abandonada. Atualmente resta apenas um pequeno trecho com tráfego de trens, entre as estações Piabetá e Vila Inhomirim, sendo administrado pela SuperVia.

Em 1954, ocasião do seu centenário, a Estrada de Ferro Mauá foi declarada Monumento Histórico Nacional, e foi tombada pela Secretaria de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Estas fotografias (estereogramas em papel albuminado) foram feitas pelo fotógrafo alemão Revert Henrique Klumb na década de 1860; apresentam a Estação Mauá e a Raiz da Serra de Petrópolis, e pertencem à Coleção D. Teresa Cristina Maria.

(Seção de Iconografia)

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Esta é uma pesquisa ilustrada do desenvolvimento do serviço de bondes na cidade do Rio de Janeiro (Brasil), mostrando imagens que não apareciam no meu livro The Tramways of Brazil nem nas páginas sob o título Electric Transport in Latin America. Parte 1 (de 3): período de 1859 a 1890

O Rio de Janeiro foi o campo de prova dos bondes no Brasil: a cidade teve sua primeira linha de bondes de tração animal em 1859, a primeira linha a vapor em 1862, a primeira linha elétrica em 1892, etc. No fim das contas, a cidade teve mais companhias de bondes, bondes em si, tipos de bondes, bitolas diferentes e quilômetros de trilhos do que outra cidade qualquer.

O desenvolvimento inicial foi internacional. Thomas Cochrane era um médico homeopata escocês (primo do herói naval homônimo). Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, era um empresário, industrial, banqueiro, político e o homem mais rico do Brasil. Charles Greenough foi anteriormente o engenheiro-chefe e gerente de uma linha de bondes nos Estados Unidos da América.

Como chamava a 1º ferrovia fundado pelo Barão e qual o seu trajeto?

O Barão de Mauá construiu e inaugurou a primeira seção da primeira ferrovia intermunicipal do Brasil, em 1854. Thomas Cochrane fundou a Companhia de Carris de Ferro da Cidade à Boa-Vista na Tijuca, em 1856, e construiu a primeira ferrovia urbana do Brasil: o comprimento era de 7 km, com início na Praça Tiradentes, percorrendo as ruas da Constituição, Visconde de Itaúna, Machado Coelho, Haddock Lobo e terminando na rua Conde de Bonfim, no bairro da Tijuca [vide mapa]. A bitola era 1676 mm, a mesma usada por Mauá na sua ferrovia. Vide abaixo parte do certificado de ações de Cochrane [coleção C. J. Dunlop]:

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O veículo mostrado no certificado não era um carro da Tijuca, e sim um desenho de um carro de ferrovia inglesa dos anos 1830 usado para decorar certificados. A origem e aparência dos primeiros carros da Tijuca são desconhecidas, pois a maior parte dos registros a esse respeito foram perdidos. Mas após extensa pesquisa o historiador inglês J. H. Price chegou à conclusão de que eles provavelmente vieram da firma Joseph Wright & Sons, de Saltley, um subúrbio de Birmingham, Inglaterra [coleção Ralph Forty]:

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O desenho abaixo, publicado em uma revista londrina em 1871, mostra dois carros da linha da Tijuca depois que ela foi comprada em 1870 pela empresa norte-americana Rio de Janeiro Street Railway Co. A paisagem é autêntica e o desenho é profissional, mas os dizeres nos veículos são amadorísticos e sem dúvida foram adicionados depois. Será que a gravura original foi feita em 1859? Note que os carros possuem três eixos e estão rodando na mão inglesa [D. J. Anderson, Eco Americano, London; coleção C. J. Dunlop]:

Não importa qual tenha sido a origem e a aparência dos veículos, o fato é que o Jornal do Commercio relatou terem os dois carros da Tijuca entrado em testes em 1858 e iniciado o transporte de passageiros no domingo, 30 de janeiro de 1859. Renomeada para Estrada de Ferro da Tijuca, em 26 de março do mesmo ano o imperador D. Pedro II batizou esta que foi a primeira ferrovia de rua do Brasil.

Dois carros puxados a cavalo em um trajeto de 7 km não proporcionavam bom serviço, e receitas minguadas não permitiam manter a linha em bom estado. O Barão de Mauá assumiu a companhia em 1861 e substituiu os animais por máquinas a vapor, em 1862. Ele comprou quatro locomotivas (pedido 420/1349) da firma Sharp, Stewart & Co., de Manchester, Inglaterra. Estas foram presumivelmente as primeiras locomotivas destinadas a esse tipo de serviço na América do Sul [Grace's Guide]:

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Manoel Felizardo, Ministro da Agricultura da época, concedeu a Mauá a permissão para operar locomotivas nas ruas. As outras três máquinas se chamavam Irineu, Evangelista e Ajudante. Mas todas as quatro descarrilavam frequentemente nos frágeis trilhos e a linha fechou em 28 de novembro de 1866.

Entrementes, Mauá adquiriu o privilégio para construir uma linha de bondes até o Jardim Botânico, e constituiu a Companhia do Caminho de Carris de Ferro do Jardim Botânico, em 1862. Mas os bancos estavam desiludidos com o fracasso da linha da Tijuca e os investidores escassearam. O desenvolvimento dos bondes no Brasil poderia ter permanecido estagnado durante muitos anos, não fosse o entusiasmo e espírito de aventura de Charles Greenough, engenheiro e gerente da companhia Bleecker Street & Fulton Ferry Rail Road, de Nova Iorque.

Greenough soube das oportunidades no Brasil, viajou até o Rio de Janeiro, comprou o contrato de Mauá e fundou a Botanical Garden Rail Road Co., em 1866. O governo brasileiro estava relutante em permitir que outro estrangeiro construísse mais uma ferrovia de rua em sua capital, porém a permissão foi finalmente concedida e em 9 de outubro de 1868, em pleno decorrer da Guerra do Paraguai, o imperador D. Pedro II presidiu à inauguração da segunda ferrovia de rua: uma linha de 3 km que partia da rua do Ouvidor e fazia seu trajeto ao longo das ruas Gonçalves Dias, da Guarda Velha (atual 13 de Maio), da Ajuda, do Passeio, da Lapa, da Glória e do Catete, findando no Largo do Machado

Ao contrário de Cochrane, Greenough tinha experiência com linhas de bonde, 17 financiadores e quinhentos mil dólares, e seu empreendimento foi um grande sucesso. Em seis meses o trajeto foi estendido até Botafogo, e em julho de 1869 havia 19 bondes circulando no Rio de Janeiro, todos eles construídos pela firma John Stephenson Co., de Nova Iorque.


A Botanical Garden Rail Road (BGRR) passou a usar bondes abertos em 1870, estabelecendo o padrão para as demais companhias no Rio de Janeiro e na maior parte do Brasil. Em 1º de janeiro de 1871 a linha atingiu o Jardim Botânico, a 10 km do centro da cidade [vide mapa], e em 1875 havia 600 animais puxando 71 bondes – 36 abertos, 33 fechados e 2 mistos (para passageiros e carga). Em 1879 a companhia inaugurou comunicação telefônica entre suas estações. Como o sistema de bondes era bem construído, bem gerenciado e servia bairros ricos da Zona Sul da cidade, ele se tornou a menina dos olhos no Brasil. Eis abaixo um dos bilhetes de passagem de Greenough (ampliado) [coleção C. J. Dunlop]:

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Logo a seguir, outro norte-americano, Albert Hager, fundou a Rio de Janeiro Street Railway em Nova Iorque, e abriu em 25 de novembro de 1869 a terceira linha no Rio, entre o centro da cidade e os jardins da Quinta da Boa Vista. A bitola era de unusuais 1372 mm, posteriormente mudada para 1435 mm, igualando-se à da linha da Botanical Garden. Em 1870 Hager mudou o nome da sua empresa para Companhia de São Cristóvão e reabriu a linha de Cochrane para a Tijuca, que estava fechada havia três anos.

Um brasileiro, João Batista Viana Drummond, inaugurou em 29 de novembro de 1873 o quarto sistema: a Ferro-Carril da Vila Isabel, de bitola 1435 mm [vide mapa]. Quatro outras companhias entraram em operação nos anos 1870: a Companhia Locomotora em 1872, a Companhia Ferro Carril Fluminense em 1873, a Empreza de Carris de Ferro de Santa Theresa em 1875, e a Companhia Ferro Carril Carioca e Riachuelo em 1877. Todas elas usavam bitola 820 mm e foram fundidas em 1879, dando origem à Companhia Carris Urbanos. (A companhia Santa Teresa, de 1875, operava apenas na parte baixa da cidade. A companhia Carioca e Riachuelo, de 1877, construiu um funicular e uma linha isolada e separada do resto, na parte elevada de Santa Teresa, e que evoluiu até o atual sistema de bondes ainda sobrevivente naquele bairro.)

A maioria das primeiras companhias de bonde do Rio compraram carros da John Stephenson Co., de Nova Iorque. Mas houve exceções. Em 23 de julho de 1874, o diretor gerente da Cia Ferro Carril Fluminense encomendou 26 bondes – 20 abertos e 6 fechados! – para um fabricante carioca de carruagens chamado Röhe Irmãos. Este anúncio, publicado anualmente no Brasil pelo Almanak Laemmert, mostrava um bonde da Stephenson no qual a Röhe havia escrito seu nome (compare com a fotografia de um bonde Stephenson original, vista mais acima). Não sabemos se a Röhe copiou o modelo da Stephenson ou se apenas usou-o com fins de publicidade. Mas os bondes parece terem sido construídos – e podem ter sido os primeiros bondes construídos na América do Sul.

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As carruagens, os bondes e outros equipamentos de transporte da Röhe destacaram-se proeminentemente na Exposição da Indústria Nacional em 1881. O Jornal do Commercio publicou esse anúncio:

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Uma revisão da exposição observou que a Companhia de Carris Urbanos também construiu bondes, que, no entanto, julgou inferior àqueles feitos por Röhe. O artigo descreve este modelo de 5 bancos [col. C. J. Dunlop]:

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Hora de trocar as parelhas de cavalo que puxam este bonde da Stephenson, operado pela C.V.I. (Companhia Vila Isabel). Os corcéis da direita parecem estar bem conscientes da presença da câmera fotográfica. Ao contrário dos animais, o cocheiro que puxa o cavalo está descalço [coleção AM]:

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Um imóvel da companhia "BONDS DA VILLA GUARANY", construído em 1883, foi preservado por causa desta frisa, recentemente restaurada. O local , na Rua Pedro Alves 210, não é longe do terminal da Praia Formosa do novo VLT carioca [vide mapa] [coleção AM]:

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Não é exatamente um bonde – mas também não é um trem. A Estrada de Ferro do Corcovado inaugurou em 9 de outubro de 1884 a primeira seção de sua ferrovia a cremalheira, de bitola métrica, que sobe até uma altitude de 670 m [vide mapa]. As primeiras locomotivas vieram da firma alemã Maschinenfabrik Esslingen. Foi a primeira ferrovia turística na América do Sul, e funciona até hoje [coleção AM]:

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O imperador D. Pedro II encomendou outro bonde-salão em 1887, desta vez da Gilbert Car Works, de Troy, Nova Iorque. Sua antecessora, Eaton, Gilbert & Co. (EG) havia construído os primeiros bondes para a Cidade do México em 1857, para Santiago do Chile em 1858 e para Havana, em Cuba, no ano de 1859. A EG também pode haver construído bondes para o Rio de Janeiro, porém não foram encontradas evidências fotográficas ou escritas sobre isso [coleção AM]:

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O bonde da foto acima foi encompridado e reformado como um "Carro de Luxo", agora elétrico, em 1912 [coleção AM]:

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Em 1888 a companhia Vila Isabel encomendou da J. G. Brill Co., da Filadélfia, três bondes abertos como este abaixo. As ferragens tornavam os carros mais duráveis, porém mais pesados e mais difíceis de serem puxados pelos cavalos, e a Vila Isabel não encomendou mais nenhum [coleção AM]:

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A maioria dos bondes em uso pelo público no final do século 19 e início do 20 eram pequenos e feitos de madeira. Em 1905 foi inaugurada a Avenida Central, rebatizada de Avenida Rio Branco em 1912, de forma que este cartão-postal foi feito nesse período. A vista é em direção à Cinelândia. O bonde está indo em direção à Praça XV. O Pão de Açúcar é visível ao longe [vide mapa] [coleção AM]:

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Uma das notas de cruzado, padrão monetário usado nos anos 1980, mostrava um grupo desses tipos de bonde na rua Primeiro de Março, em 1905. Este era o centro comercial da cidade naquela época e também o terminal de várias linhas de bondes puxados a burro [coleção AM]:

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Este cartão-postal mostra um tipo especial de bonde, destinado a carregar tanto passageiros quanto bagagem [coleção AM]:

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Eis um outro tipo de bonde bagageiro, que o povo chamava de "caradura". A firma John Stephenson construiu os primeiros no ano de 1884, para a Jardim Botânico. Esta foto foi tirada em 1907 [Augusto Malta, coleção C. J. Dunlop]:

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A foto abaixo mostra um modelo aberto, de bancos transversais, que a John Stephenson apresentou em 1870 e que tornou-se o modelo-padrão para bondes abertos em todo o Brasil, durante o século 19 [coleção AM]:

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Este tipo ainda estava rodando em 1908. Os últimos bondes puxados a burro no Rio de Janeiro foram substituídos por elétricos em 1910. Por que esses marinheiros fizeram essa pose? Seriam eles fãs de bondes puxados a burro? [cartão-postal, coleção AM]:

Qual o percurso da primeira ferrovia brasileira?

A história das ferrovias no Brasil inicia-se em 30 de abril de 1854, com a inauguração, por D. Pedro II, do primeiro trecho de linha, a Estrada de Ferro Petrópolis, ligando Porto Mauá à Fragoso, no Rio de Janeiro, com 14 km de extensão.

Onde foi a primeira ferrovia?

O primeiro trecho de ferrovia foi criado em 27 de setembro de 1825, na Inglaterra; a partir daí, o meio de transporte se espalhou por todo o mundo.

Qual foi a primeira ferrovia do mundo?

A Liverpool and Manchester Railway (L&MR) foi a primeira ferrovia do mundo a realizar o transporte ferroviário interurbano de passageiros. A linha foi inaugurada em 15 de setembro de 1830 e perfazia o trajeto entre as cidades de Liverpool e Manchester, no Noroeste da Inglaterra, Reino Unido.

Qual foi a primeira ferrovia do Estado de São Paulo?

Em 16 de fevereiro de 1867 entrou em operação a estrada de ferro São Paulo Railway, a primeira ferrovia paulista, concebida para ligar a cidade de Santos à vila de Jundiaí e, por conseguinte, aos distritos da província de São Paulo onde a cultura do café expandia-se de forma promissora.