Show Nem todas as facetas do amor são bonitas. Miles Archer sabe bem disso. Quem está prestes a descobrir isso é Corbin Collins, que acaba de conhecê-lo. E tudo isso é só uma pitada da magia que me transformou em uma CoHo lover!
Colleen Hoover vive no Texas, com o marido e os três filhos. Autora das séries Slammed e Hopelees, ambos na lista de mais vendidos do New York Times, pode ser encontrada em www.colleenhoover.com.
Quando Tate Collins se muda para o apartamento do irmão, em São Francisco, pronta a se dedicar ao mestrado em enfermagem, não imagina estar prestes a conhecer o lado feio do amor. Um relacionamento em que companheirismo e cumplicidade não são prioridades. E o sexo parece ser o único objetivo. Mas Miles Archer, piloto de avião, vizinho e melhor amigo de Corbin Collins, sabe ser persuasivo. E muito. Apesar de reservado, e da armadura emocional que carrega para não deixar estranhos se aproximarem e descobrirem nada a seu respeito, ele instantaneamente seduz Tate com sue jeito misterioso e físico perfeito. Mas sua beleza esconde um passado repleto de dor. O que os dois sentem não é amor à primeira vista, mas uma atração incontrolável. Em pouco tempo não conseguem mais resistir e se entregam ao desejo. Miles, no entanto, se recusa a abaixar as barreiras que construiu em volta de si mesmo e impõe duas regras: sem perguntas sobre o passado e sem esperanças para o futuro. Será apenas uma relação casual e nada mais; nenhum dos dois quer se envolver. Eles têm a sintonia perfeita. Quando estão juntos, Tate se entrega sem pensar nas consequências, no que seu irmão faria se descobrisse aquele romance proibido acontecendo embaixo de seu nariz. Mas a verdade é que ela não pode resistir a Miles. E quando se dá conta, já ultrapassou todos os limites… Tate prometeu não se apaixonar. Mas vai descobrir que nenhuma regra é capaz de controlar o amor e o desejo.
Tate acaba de chegar no apartamento do irmão, em São Francisco, com quem ela vai morar até conseguir um lugar para se mudar enquanto faz seu mestrado em enfermagem e, de cara, já conta com um inconveniente: um bêbado escorado na porta impede a sua entrada e, como seu irmão está viajando, ela precisa dar um jeito nas coisas por conta própria. Logo ela descobre que o estranho mau-humorado é ninguém menos que Miles, o vizinho e amigo de seu irmão Corbin.
Não fosse toda a dor que Miles expressa ao pedir perdão à uma tal de Rachel e, claro, ao fato de que ele é muito bonito, Tate poderia passar ilesa aqueles olhos azuis. Mas, bem, não é assim que o mundo gira e, mesmo ciente de que não é um bom momento para se apaixonar, ela embarca em um relacionamento baseado puramente em sexo, as regras são bem simples, não falar do passado e não se apaixonar. Mas, como era de se esperar, nenhum dos dois tem real controle sobre seus corações. A história segue capítulos intercalados de Miles, há seis anos atrás e de Corbin, atualmente. Aos poucos, vamos descobrindo a história do passado de Miles e o acontecimento trágico que o fez não querer se relacionar com ninguém nos últimos seis anos. Aquele fato que o mostrou o lado feio do amor. O problema é que superar esse trauma, é algo fora de seu alcance.
A leitura desse livro foi indicação de algumas amigas que são CoHo lovers. Eu precisava saber qual era essa magia que a Colleen tem que faz as pessoas se apaixonarem por suas histórias e querer ler todos os seus livros. No fim do ano passado, fiz a leitura, fiz fotos para a resenha e acabei me enrolando com as postagens e nunca falei por aqui desse livro. Há um tempo atrás (leia-se no começo desse ano) fiz a releitura e, agora, finalmente, consegui colocar em palavras o que é essa tal magia que me transformou em CoHo lover também e me fez comprar vários livros da autora (que estão na lista interminável de ‘preciso ler logo‘ eheheh). Um dos pontos mais cativantes em O Lado Feio do Amor é a ideia de segunda chance, que a autora trabalha por todo o livro. Não apenas a segunda chance no amor, mas segunda chance na vida, em como é importante que cada um saiba se perdoar e se permitir essa oportunidade. Miles precisa aprender isso e Tate é o motivo que o faz ir atrás de sua redenção. De deixar o passado lá atrás e viver o dia, o momento, o sentimento que ele sabe sentir, mas que está assustado demais para permitir florescer. Tate, ainda que não tenha um evento traumático como o de Miles, também tem sua segunda chance. Seu momento de ver que o amor pode ser bem mais bonito do que ela já imaginou possível.
Os dois personagens tem suas próprias cargas emocionais e vidas para lidar. E até mesmo a Rachel, que conhecemos sob o olhar de Miles, tem seu lugar especial no coração. É um sobe e desce de ladeira, de sentimentos e, claro, erros, dos dois lados. Tate, por se agarrar ao sentimento que surge e acreditar que o sexo e o pequeno pedaço que Miles a oferece de si, seria suficiente. Mas não é, nem nunca foi. E isso a faz passar por maus bocados. Já Miles acredita que a melhor maneira de evitar sofrer é não amar nunca mais. Não que o próprio amor saiba disso, na verdade, faz questão de ignorar e, por outro lado, é o empurrão que ele precisava para ser capaz de ir atrás do perdão, especialmente, o de si mesmo. É claro que, ao longo desse trabalho de se resguardar, ele comete muitos erros, como tratar mal Tate em vários momentos em que sente seus sentimentos mais fortes. O detalhe que é bom lembrar é que, a dor de ninguém pode ser argumento para ferir outra pessoa e isso é um ponto que a autora poderia ter reforçado mais na trama, já que o protagonista insiste em colocar a dor dele sobre a das demais pessoas e acaba agindo como um completo babaca idiota na maior parte das vezes. Ele demora, mas consegue perceber isso, o quanto se enganou e tentou afastar aquela mulher que agora é a nova dona do seu coração.
A narrativa da CoHo é fluida e faz a leitura ser rápida, sempre despertando curiosidade, ainda que alguns passos da história sigam como receita de bolo para um bom romance. Nesse livro, a jogada dela é com as palavras, em como Miles adolescente se derretia em palavras pingadas por Rachel, em como a Tate de agora acha que é possível um corpo sólido tornar líquido e, especialmente, traz aquele personagem fofo que é impossível não ser cativado durante a leitura: Cap, o capitão dos vôos do elevador do prédio em que eles moram.
Romance não é meu gênero favorito, não é nenhum segredo. Fantasia sempre toma o primeiro lugar no meu coração, mas, se é para se ler um romance, que seja assim, à lá CoHo, um misto de clichê bem narrado, descobertas e sensações, com personagens perfeitamente imperfeitos e uma história para inspirar e dizer que, na vida, as segundas chances às vezes são mais importantes do que as primeiras.
Que a Força esteja com vocês! xoxo
O que aconteceu com Miles o lado feio do amor?Miles teve um passado conturbado, machucado pela vida, já fazem 6 anos que ele não se relaciona com ninguém, porém, no desejo de manter seus sentimentos sob controle, ele proponha a Tate uma relação casual, uma troca de favores apenas. Sem amizade, sem cumplicidade, nem mesmo conversas mais profundas. Apenas sexo.
O que acontece no lado feio do amor?O que Miles e Tate sentem não é amor à primeira vista, mas uma atração incontrolável. Em pouco tempo não conseguem mais resistir e se entregam ao desejo. O rapaz impõe duas regras: sem perguntas sobre o passado e sem esperanças para o futuro.
O que aconteceu com Miles Archer?Miles Archer é um piloto de avião que, após uma tragédia, tornou-se uma pessoa fechada, vivendo apenas para o trabalho. Todavia, quando conhece Tate a atração que ambos sentem um pelo outro torna-se tão forte, que ambos não conseguem resistir.
Porque a capa do livro O lado feio do amor tem água?É nesse momento que Tate descobre sobre o passado de Miles e a capa simulando as profundezas marítima, com direito a alto-relevo nas gotas de água, faz todo sentido na trama. Importante ressaltar que a beleza não fica apenas na capa, a história de amor dos dois é simplesmente perfeita.
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