Como devemos proceder em caso de vazamento de óleo ou produto químico?

Como devemos proceder em caso de vazamento de óleo ou produto químico?

É um assunto bastante importante, pois o risco no manuseio e no armazenamento de produtos químicos pode provocar acidentes ambientais, como poluição ambiental nos rios, no solo e assim por diante. Por isso, quando você trabalhar com produtos químicos sempre obedeça às instruções dos fabricantes, presentes no rótulo do produto ou nas fichas de informação […]

É um assunto bastante importante, pois o risco no manuseio e no armazenamento de produtos químicos pode provocar acidentes ambientais, como poluição ambiental nos rios, no solo e assim por diante. Por isso, quando você trabalhar com produtos químicos sempre obedeça às instruções dos fabricantes, presentes no rótulo do produto ou nas fichas de informação de segurança do produto (FISPIQ). Para ter acesso a FISPIQ solicite ao técnico de segurança.

É bom lembrar que os produtos químicos devem ser armazenados em embalagens identificadas com o mesmo nome presente na embalagem. Não use embalagens sem identificação ou com a identificação errada, por exemplo, uma embalagem reaproveitada que esteja com o nome de outro produto químico. Isso acaba provocando confusão e pode acontecer sem querer um acidente ou um vazamento de produtos químicos.

– Ações preventivas e corretivas em caso de vazamento

Ações preventivas são aquelas feitas antes do vazamento para que este seja evitado. Por exemplo, durante o manuseio devem ser evitados respingos ou derrames do produto químico, para que um vazamento seja evitado.

No armazenamento dos produtos químico feito em tanques é importante que o dique de contenção esteja com a válvula de drenagem sempre fechada e só deve ser aberta para drenar água de chuva sendo imediatamente fechada após a drenagem.

Outra ação preventiva é sempre que as atividades envolvam o manuseio de produtos químicos sejam realizadas em áreas pavimentadas e impermeabilizadas e sempre longe de canaletas pluviais. Canaletas pluviais são aquelas que recebem água de chuva e são direcionadas não para uma estação de tratamento, mas sim para um rio, o mar, um corpo receptor. Ou seja, deve-se sempre trabalhar em áreas que estejam distantes ou que impeçam a contaminação da canaleta pluvial ou de um corpo receptor (rio, mar).

Caso isso não seja possível utilize bandejas ou recipientes para coletar possíveis vazamentos de produtos.

Outra forma de trabalhar é depois que acontece o vazamento, chamada de ação corretiva. Caso já tenha ocorrido o vazamento no manuseio do produto químico ou no armazenamento, deve ser providenciada imediatamente a contenção desse produto químico que foi vazado. Isso pode ser feito com a utilização de absorventes específicos, vendidos comercialmente no mercado, ou utilizando areia, terra, algo que segure o produto químico e evite que fuja ao controle e caia em um bueiro, ou uma canaleta pluvial, e assim por diante.

Depois de o vazamento ter sido contido com o absorvente, deve ser imediatamente removido do solo e colocado em um armazenamento temporário para disposição final adequada de acordo com os especialistas da sua empresa. Converse com a área de segurança e meio ambiente para saber de que forma eles realizam esse trabalho.

Vazamentos que acontecem próximos de canaletas fluviais e acabam contaminando-a devem ser comunicados imediatamente ao supervisor da área na qual você trabalha e para a área de segurança e meio ambiente da empresa, para que eles possam realizar as ações do plano de emergência da esmpresa.

Quando escapa óleo de um navio petroleiro, de um oleoduto ou de uma plataforma de exploração, as equipes de limpeza tentam agir rápido. Para diminuir o impacto do acidente, elas atuam de duas maneiras: primeiro, cercando a mancha de óleo para evitar que o vazamento se espalhe. Segundo, iniciando a recuperação da área. No final, o óleo recolhido é separado da água ou da areia e, depois de processado, pode até ser usado de novo. Mesmo que seja cercada de cuidados, a exploração de petróleo é considerada uma atividade de alto risco ambiental. Os acidentes ainda são constantes: apenas nos Estados Unidos, cerca de 14 mil derramamentos são registrados a cada ano. No Brasil, um dos mais graves foi o acidente na baía de Guanabara, em janeiro de 2000, quando um duto se rompeu e lançou ao mar 1,3 milhão de litros de petróleo, afetando dezenas de quilômetros de manguezal. Depois desse acidente, a Petrobras, empresa que controla a maior parte do mercado de petróleo do país, investiu cerca de 5 bilhões de reais em segurança, reduzindo o volume de vazamentos de quase 6 milhões de litros em 2000 para 250 mil litros em 2003. “Os 7 mil quilômetros da malha principal de oleodutos têm controle automático, que interrompe o transporte de produtos quando há falhas. Também criamos nove centros de defesa ambiental, com equipes de 19 técnicos de plantão para combater vazamentos”, diz o engenheiro Jayme de Seta Filho, da Petrobras. As entidades ambientalistas reconhecem os avanços, mas indicam que os vazamentos são só um dos problemas do uso do petróleo como combustível. “A exploração de óleo e gás traz impactos ao meio ambiente em todas as suas fases, do mapeamento ao transporte final. É preciso prevenir acidentes e preservar áreas ecologicamente sensíveis à retirada do produto”, afirma o ambientalista Guilherme Fraga Dutra, da ONG Conservation International.

Mergulhe nessa

Na internet:

www2.petrobras.com.br/portal/meio_ambiente.htm

http://ceprofs.tamu.edu/rhann

Corrida contra o tempo
Rapidez é fundamental para conter o derramamento e retirar a sujeira do mar

1. Quando ocorre um vazamento, a primeira ação das equipes de limpeza é tentar diminuir o estrago do acidente. Para isso, os técnicos usam barreiras flutuantes que cercam a mancha de óleo na direção contrária aos ventos e correntes marítimas. Além de conter o vazamento, as barreiras tornam o óleo mais concentrado, facilitando a remoção da mancha e barrando a entrada da sujeira em regiões de preservação, como mangues e corais

2. A etapa seguinte é a retirada do produto que vazou. Como óleo e água têm densidades diferentes e não se misturam, o líquido derramado geralmente forma uma mancha de poucos centímetros de espessura na superfície. Para removê-la, entram em ação barcos recolhedores, com esteiras mecânicas aderentes que extraem o óleo do mar, despejando-o em dois tanques com 4 mil litros de capacidade

3. Quando os recolhedores já retiraram boa parte do óleo e a mancha está menos espessa, os técnicos lançam na água substâncias químicas, chamadas de dispersantes, que quebram a mancha de óleo em partes menores, facilitando o trabalho das bactérias do mar que degradam naturalmente o petróleo. Como alguns desses produtos podem ser tóxicos à fauna e à flora, seu uso só é permitido com autorização dos órgãos ambientais

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RESGATE ANIMAL

No salvamento dos bichos, a ação começa na própria praia. Primeiro, os biólogos utilizam panos para retirar o óleo mais grosso. Depois, os animais são levados para contêineres onde recebem banhos com água morna e detergentes. Em seguida, eles são medicados com uma aplicação de carvão ativado, que consegue diminuir a absorção de petróleo pelo organismo, e passam por um período de repouso antes de serem devolvidos à natureza

CHAMAS CONTROLADAS

Uma forma mais radical de remover a sujeira é atear fogo à mancha de petróleo. O incêndio, porém, é calculado: uma barreira inflável com um revestimento à prova de chamas confina a mancha e consegue resistir à queima do óleo na água. A prática é proibida no Brasil, mas faz parte do combate em países como os Estados Unidos, quando a recuperação do óleo é difícil e o fogaréu é considerado seguro — geralmente, longe da costa

TRINCHEIRA DUPLA

Dois tipos de barreiras são usadas nos vazamentos. A primeira, de contenção, é formada por flutuadores de plástico revestidos por uma lona impermeável. A outra, de absorção, é feita de polipropileno, um material poroso derivado do petróleo capaz de sugar o líquido do mar. Para dar uma idéia, cada 3 metros de barreira absorvem 70 litros de óleo

DE GRÃO EM GRÃO

Para recuperar as praias, as equipes de limpeza dispõem de aspiradores que sugam a areia suja para dentro de um barril. Quando não há esse aparelho, o mais comum é raspar a areia com rodos, retirando a sujeira aos poucos. As duas técnicas prejudicam menos o meio ambiente que a raspagem feita por tratores, que mata os microorganismos da praia

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Como é a limpeza de uma área atingida por vazamento de petróleo?

Quando escapa óleo de um navio petroleiro, de um oleoduto ou de uma plataforma de exploração, as equipes de limpeza tentam agir rápido. Para diminuir o impacto do acidente, elas atuam de duas maneiras: primeiro, cercando a mancha de óleo para evitar que o vazamento se espalhe. Segundo, iniciando a recuperação da área. No final, […]

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Quais procedimentos devem ser adotados em caso de derrame ou vazamento de produtos químicos?

Deve-se isolar o local e confinar o derramamento utilizando-se diques, mantas de contenção, bandejas ou outros dispositivos. Neste sentido, existem no mercado kits de derramamentos que podem facilitar as ações de contenção, sendo que o produto derramado deverá ser coberto com o absorvente apropriado.

O que fazer no caso de derramamento de uma substância química na pele?

- lavar a área afetada com sabão neutro e água (não use loções, creme, soluções neutralizantes, etc). - informar o produto químico envolvido no acidente. - recolher o resíduo e colocá-lo em recipiente seguro para descarte.

Quais são os procedimentos que devem ser tomados quando ocorre um vazamento acidental em uma plataforma de petróleo?

Plano de Emergência Individual (PEI).
para quem deve comunicar obrigatoriamente,.
qual numeral de telefone discar,.
o que fazer para interromper o vazamento, conter e recolher o óleo vazado,.
quais recursos estão disponíveis para as ações de resposta,.
quais as características do óleo,.

Qual a sequência correta em caso de emergência com produtos perigosos?

Basicamente podemos dividir a atuação em Emergências com Produtos Perigosos e Inflamáveis em alguns passos distintos:.
Identificação do produto e seus riscos;.
Proteção Pessoal;.
Isolamento da área;.
Salvamento de vítimas;.
Contenção e Controle do produto;.
Descontaminação..