Como podemos classificar os bens de acordo com a renda dos consumidores?

Sabemos que o objetivo de uma empresa é produzir bens e serviços para que possam ser vendidos e assim, fazer com que a empresa obtenha lucro. Os bens e serviços inicialmente podem ser classificados em:

Bens livres: São aqueles bens intangíveis, de livre acesso a todos e que não possuem valor, Ex: o ar, o mar, a luz solar.

Bens econômicos: Diferentemente dos bens livres, estes são aqueles bens úteis que possuem preços, são relativamente escassos e são atribuídos a algum esforço humano.

Os bens econômicos, ou seja, aqueles que possuem um valor ou preço se dividem em:

Bens materiais: São aqueles que como o próprio nome diz, são materiais e tangíveis. Ex: roupas, carros, alimentos, etc.

Serviços: São aqueles que possuem preço, porém são intangíveis, como por exemplo: um serviço de advogado, uma consulta de médico, etc.

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Os bens materiais podem ser divididos em:

Bens de consumo: São destinados à satisfação das necessidades humanas, podendo ser duráveis, como no caso de imóveis, ou não-duráveis, como gasolina, alimentos, bebidas, etc.

Bens de capital: Empregados para provocar o surgimento de novos bens, como no caso de equipamentos, maquinários, instalações, edifícios, etc.

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

DANTAS, Tiago. "Bens"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/economia/bens.htm. Acesso em 26 de novembro de 2022.

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Economia Bem normal: entenda o que é este tipo de bem econômico

Você já ouviu falar sobre o bem normal?

O bem normal é muito presente na economia e no dia a dia de todos os indivíduos. Mas qual o conceito econômico por trás dele?

O que é um bem normal?

Um bem normal é aquele cuja demanda aumenta conforme a renda das pessoas aumenta. Ou seja, há uma relação diretamente proporcional entre a renda e o consumo deste bem.

Como o próprio nome indica, estes bens são a maioria na economia, e seguem a lógica básica de que, quanto maior a renda, maior será o consumo.

Um exemplo de bem normal são os veículos automotores. Ou também os pacotes de turismo. Conforme a renda das pessoas aumenta, estes dois bens passam a ser mais demandados, logo, são bens normais.

Elasticidade-renda no bem normal

A característica marcante do bem normal é possuir uma elasticidade renda da demanda positiva. Mas o que seria a elasticidade-renda da demanda?

Antes de defini-la, é importante ter o conhecimento do que se trata a elasticidade no seu modo geral, para depois tratar do caso específico da elasticidade renda da demanda.

Pois bem, a elasticidade é uma medida estatística que mede a influência de uma variável em outra. Por exemplo, a elasticidade mais conhecida é a elasticidade preço da demanda, que mede a variação na quantidade demanda por um bem conforme a variação em seu preço.

Uma vez compreendido do que se trata a elasticidade fica mais fácil compreender os efeitos da elasticidade-renda da demanda e a sua relação com os bens normais.

A elasticidade-renda da demanda mede, portanto, a variação na quantidade demandada por um bem conforme a renda de um indivíduo varia.

Como visto anteriormente, quanto maior a renda de um indivíduo, maior será a demanda por bens normais. Logo é possível concluir que a elasticidade renda da demanda para esses bens é sempre positiva.

O valor nominal desta elasticidade irá definir o quanto a demanda pelo bem irá aumentar. Por exemplo: uma elasticidade renda da demanda de 2 significa que, se a renda do indivíduo dobrar, a demanda pelo bem também irá dobrar.

Já uma elasticidade renda da demanda de 1,5 significa que o aumento na quantidade demandada será o equivalente à metade do do aumento na renda.

Por exemplo: suponha que a demanda por cerveja de determinado indivíduo tenha elasticidade renda da demanda de 1,5. Este indivíduo tem uma renda de R$ 5 mil ao mês e consome em média 4 cervejas por demanda. Logo, se a renda dele dobrar, chegando a R$ 10 mil, o seu consumo de cervejas será agora de 6, pois há um aumento de 50% na quantidade demandada.

Alguns outros exemplos de bens tipicamente normais são:

  • Computadores
  • Celulares
  • Roupas

Bens essenciais

Bens essenciais são um tipo de bem normal cuja elasticidade renda da demanda se situa entre 0 e 1.

Isto ocorre pois, embora a quantidade demandada aumenta com o crescimento da renda, este aumento é proporcionalmente menor do que a evolução da renda. Isto ocorre, justamente, pois estes bens são tidos como essenciais.

Um exemplo de bem essencial é a demanda por comida.

Imagine que a sua renda dobre, pode ser que você então passe se alimentar em quantidades maiores, porém você muito dificilmente irá dobrar a quantidade de alimento ingerido. Isto ocorre pois alimentos são bens essenciais e não bens supérfluos.

Bens de luxo

Bens de luxo ou bens supérfluos são bens que o aumento na quantidade demanda é proporcionalmente maior do que o aumento na renda.

Por exemplo: se um indivíduo dobrar a sua renda a demanda por um bem de luxo irá mais que dobrar.

Suponha, por exemplo, que uma pessoa receba R$ 5 mil por mês e goste muito de comer em um determinado restaurante. Porém, como este restaurante é muito caro, esta pessoa somente o frequenta uma vez ao mês.

Se a renda deste indivíduo dobrar, indo para R$ 10 mil, ele agora resolve então frequentar o restaurante 4 vezes ao mês. Isto ocorre pois este é um bem de luxo para o indivíduo, e então o aumento na quantidade demandada será maior, proporcionalmente, do que o aumento em sua renda.

Diferença do bem normal para o bem inferior

Os bens normais contrastam diretamente com o bem inferior.

O bem inferior é aquele que a quantidade demandada reduz conforme a renda do indivíduo aumenta.

Estes são mais raros em uma economia do que os bens normais, porém também estão presente no dia a dia população.

Um exemplo de bem inferior são as passagens de ônibus. Conforme a renda das pessoas aumenta eles podem um comprar um veículo próprio, ou passar a andar de táxi ou Uber. Logo, a demanda por passagens de ônibus irá se reduzir.

Outro exemplo de bem inferior é a carne de segunda qualidade. Quando a renda dos indivíduos aumenta eles passam a demandar menos carne de segunda qualidade, direcionado as suas compras para as carnes de primeira qualidade.

Logo, é possível concluir que os bens inferiores possuem elasticidade renda da demanda negativa, ou seja, uma relação inversamente proporcional. Quando a renda sobe a quantidade demandada por bens inferiores cai, e vice-versa. Este feito é exatamente o inverso do que ocorre com o bem normal.

Quais são as 4 classificações de bens de consumo?

Quais são os diferentes tipos de bens de consumo? Como você já sabe, os bens de consumo são divididos em três categorias: os bens de consumo duráveis, os bens de consumo semiduráveis e os bens de consumo não duráveis.

Quais são as 3 categorias de bens?

Os bens podem ser classificados em: móveis e imóveis, corpóreos e incorpóreos, fungíveis e infungíveis, consumíveis e inconsumíveis, divisíveis e indivisíveis, singulares e coletivos, comercializáveis ou fora do comércio, principais e acessórios, e públicos ou particulares.

Quais são os dois tipos de bens de consumo?

Classificação dos bens de consumo Os bens de consumo podem ser duráveis ou não duráveis. Os bens de consumo duráveis são aqueles que podem ser utilizados várias vezes durante longos períodos, levando mais tempo para sua depreciação total.

Qual a relação dos bens normais com a renda do consumidor?

Um bem normal é aquele cuja demanda aumenta conforme a renda das pessoas aumenta. Ou seja, há uma relação diretamente proporcional entre a renda e o consumo deste bem. Como o próprio nome indica, estes bens são a maioria na economia, e seguem a lógica básica de que, quanto maior a renda, maior será o consumo.