Show O cnidócito, também conhecido como cnidoblasto, é uma célula urticante presente no filo dos cnidários. São encontradas principalmente nos tentáculos. Essas células possuem duas estruturas muito características. São elas o cnidocílio e o nematocisto (ou cnidocisto). O cnidocílio está presente na parte exterior do cnidócito e quando é tocado ou sofre qualquer tipo de pertubação aciona o nematocisto que nada mais é que uma estrutura com uma abertura chamada de opérculo e um filamento urticante que vai liberar substâncias tóxicas. O filamento urticante no interior do nematocisto, chamado de nematocílio, apenas será acionado se houver qualquer toque que seja “sentido” pelo nematocisto. Essas substâncias tóxicas presentes no nematocisto são produzidas pelo complexo golgiense de cada célula. Tem ação neurotóxica e é capaz de paralisar os animais que entram em contato com ela. O cnidócito é uma importante célula tanto para defesa quanto a alimentação dos cnidários. O veneno presente no interior dessas células pode ser bastante perigoso para o homem. Em geral, causam apenas dor e irritação, mas há algumas espécies com um veneno tão forte que pode levar um adulto a morte em pouco tempo. Veja um vídeo abaixo ilustrando o funcionado dos cnidócitos Assuntos relacionados a Cnidócitos
Referências BibliográficasGlossário de Zoologia – Link
Olá. Meu nome é Daniel Pereira. Sou biólogo e o fundador do site Planeta Biologia. Se você curte ciências como eu, você veio ao lugar certo. Vamos aprender juntos? Botão Voltar ao topo Este filo, cuja designa��o revela a sua natureza urticante (knide = urtiga), inclui alguns dos organismos mais estranhos e mais belos do reino animal.
Existem evid�ncias f�sseis da presen�a destes animais desde o C�mbrico, principalmente corais e an�monas. Este filo surge da divis�o em dois filos da antiga categoria dos Celenterados, que inclu�a igualmente os seres do filo Ctenophora, muito semelhantes aos cnid�rios pois apresentam duas camadas de c�lulas (que formam tecidos verdadeiros) separadas por uma mesogleia, bem como uma cavidade digestiva, ou gastrovascular, o �nico espa�o interno. Cada indiv�duo deste filo (por oposi��o aos cten�foros) apresenta fibras musculares simples e numerosas c�lulas urticantes contendo c�psulas cheias de subst�ncias t�xicas � nematocistos. As qualidades urticantes destes animais eram conhecidas de Arist�teles, que os considerava meio animais, meio plantas, tal como as esponjas e os cten�foros. Apenas no s�culo XVIII a sua natureza animal foi reconhecida mas foram, ainda, colocados juntamente com os equinodermes, devido � sua simetria radiada e s� em 1888 �mereceram� o seu pr�prio filo. Todos estes animais s�o aqu�ticos e quase todos s�o marinhos. Apesar do seu aspecto fr�gil, os cnid�rios s�o predadores formid�veis, principalmente os de vida livre.
Independentemente da forma, a parede do corpo dos cnid�rios apresenta tipicamente a seguinte constitui��o:
A alimenta��o � feita atrav�s dos tent�culos, que capturam e encaminham para a boca os animais e pl�ncton. Movimentos da parede do corpo e dos flagelos das c�lulas digestivas permitem a mistura das secre��es digestivas, liquefazendo as partes moles do alimento. As c�lulas digestivas recolhem, ent�o, as pequenas part�culas com a ajuda de pseud�podes, terminando a digest�o intracelularmente. As partes duras, n�o afectadas, s�o libertadas pela boca, que funciona igualmente como �nus. Os nutrientes obtidos, principalmente glicog�nio, s�o armazenados em c�lulas da gastroderme, sendo as necessidades da epiderme supridas por difus�o. Estes nutrientes tendem a ser armazenados perto de zonas de metabolismo muito activo, como locais de forma��o de gemas ou g�nadas. Os cnid�rios, mesmo na sua forma p�lipo, podem deslocar-se, pelo menos durante parte do seu ciclo de vida. As an�monas e hidras deslocam-se soltando o disco basal e apoiando-se nos tent�culos. Podem, inclusiv�, utilizar os tent�culos como pernas e deslocar-se de caba�a para baixo durante parte do tempo. A respira��o e excre��o s�o feitas por difus�o, principalmente pela epiderme.
A reprodu��o nos cnid�rios pode ser assexuada ou sexuada. � frequente existir uma altern�ncia de fases assexuadas e sexuadas no ciclo de vida destes animais. Assexuadamente, � frequente a gemula��o nos p�lipos, com poss�vel forma��o de col�nias. A forma��o do novo ser inicia-se com um pequeno divert�culo da parede do corpo, completa com gastroderme, mesogleia e epiderme, bem como cavidade gastrovascular. Esta gema alonga-se e forma uma abertura e tent�culos na extremidade, ap�s o que a base � separada, originando um novo p�lipo.
Na reprodu��o sexuada dos p�lipos, os animais produzem test�culos e ov�rios na parede lateral dos p�lipos, em projec��es arredondadas, sendo a maioria gonoc�rica, embora existam esp�cies hermafroditas. As g�nadas s�o estruturas tempor�rias, formadas a partir de c�lulas intersticiais da epiderme. Os �vulos permanecem na parede do animal, aguardando um espermatoz�ide que o fecunde. Ap�s a fecunda��o e durante as primeiras fases do desenvolvimento embrion�rio, forma-se uma capa dura em volta do embri�o, que o protege durante cerca de 10 dias, altura em que dele emerge um min�sculo p�lipo. Neste caso, o desenvolvimento � directo, sem formas larvares, mas tal n�o pode ser generalizado a todos os cnid�rios, onde existe caracteristicamente uma larva ciliada, alongada ou oval, designada pl�nula. Esta larva ir� fixar-se e originar um novo p�lipo. Nas esp�cies cujo adulto pertence � forma medusa, a reprodu��o geralmente apresenta altern�ncia de formas, sendo a parte sexuada feita pela medusa. Os sexos s�o geralmente separados e os espermatoz�ides libertados pela boca v�o fecundar o �vulo preso na parede do corpo da
f�mea. O zigoto desenvolve-se numa larva pl�nula, que ap�s nadar livre um certo tempo se fixa e origina um p�lipo. Assexuadamente, esse p�lipo vai produzir pequenas medusas, que atingir�o, finalmente, a forma adulta. A Grande Barreira de Coral australiana, por exemplo, estende-se por mais de 2000 Km, atingindo em certos locais uma largura de 150 Km. No mar Vermelho, estima-se que a faixa de centenas de quil�metros de coral tenha mais calc�rio que todos os edif�cios das grandes cidades da Am�rica do norte juntos. Os corais vivem em �guas tropicais, quentes e extremamente pobres em nutrientes, o que espantou os cientistas. Como se alimentavam col�nias t�o grandes? A resposta � com a ajuda de dinoflagelados fotossint�ticos simbi�ticos. Estas algas contribuem com gl�cidos para a alimenta��o do animal e para a deposi��o de carbonato de c�lcio. Por sua vez, os corais protegem-nos dos predadores. Esta rela��o explica porque motivo os corais apenas conseguem sobreviver em �guas superficiais l�mpidas. Mais de
uma d�zia de esp�cies de cnid�rios, sobretudo corais, est�o amea�ados actualmente. A amea�a deriva da subida do n�vel do mar, bem como da sua temperatura, descargas poluentes costeiras e recolha indiscriminada para com�rcio. Quando a temperatura da �gua do mar ultrapassa um valor cr�tico, as algas simbi�ticas s�o expelidas dos tecidos dos corais, causando o seu lixiviamento e morte. Temas relacionados: Sub-reino Parazoa Sub-reino Eumetazoa Filo Platyhelminthes
Quais são as células dos cnidários responsável pelas queimaduras?Os cnidócitos são células especializadas que atuam na defesa do animal. São os cnidócitos os responsáveis pelas famosas “queimaduras” causadas por águas-vivas, quando estas tocam a pele de banhistas.
Qual a célula típica dos cnidários?Os cnidócitos são células encontradas apenas nos cnidários e que apresentam filamentos urticantes chamados de nematocistos.
Qual a célula típica dos cnidários e qual a sua função?Os cnidários apresentam um tipo específico de célula em seus tentáculos, o cnidócito. Essas células lançam o nematocisto, uma espécie de cápsula que contém um filamento com espinhos e um líquido urticante. O nematocisto é responsável por injetar substâncias tóxicas que auxiliam na captura de presa e na defesa.
Qual a função dos cnidoblastos dos cnidários?O cnidoblasto é usado como um tipo de espuma que sai da boca e também de ataque dos celenterados.
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