O que a diferencia a cooperativa de outro tipo de empresa?

×

Este conteúdo é exclusivo para usuários logados

Se você não tem uma Conta Sebrae, crie a sua! É rapidinho, gratuito e garante acesso a conteúdos e serviços exclusivos!

O que a diferencia a cooperativa de outro tipo de empresa?

  • Página inicial
  • Artigo
  • As principais diferenças entre associação e cooperativa

Cooperação | ASSOCIATIVISMO

As principais diferenças entre associação e cooperativa

Escolha entre associação ou cooperativa a partir do conhecimento dos tipos de vínculo e resultados que ambas apresentam

· 06/12/2013 · Atualizado em 07/02/2022

O que a diferencia a cooperativa de outro tipo de empresa?

É fundamental entender a diferença entre cooperativa e associação para adequar-se ao modelo desejado. A principal diferença entre uma e outra está na natureza dos dois processos.

As associações são indicadas para levar adiante uma atividade social, o gerenciamento é mais simples, o custo de registro é menor e têm como finalidade a promoção de:

  • assistência social;
  • educacional;
  • cultural;
  • representação política; 
  • defesa de interesses de classe;
  • filantropia.

Já as cooperativas têm um objetivo essencialmente econômico, e seu principal foco é viabilizar o negócio produtivo dos associados no mercado, além de ser o meio mais adequado para desenvolver uma atividade comercial em média ou grande escala e de forma coletiva.

Principais diferenças

Essa diferença de natureza estabelece, ainda, o tipo de vínculo e o resultado que os participantes recebem das organizações. Confira as principais diferenças entre Cooperativas e Associações.

Quadro comparativo

CooperativasaSSOCIAÇÕES
Os participantes são os donos do patrimônio e os beneficiários dos ganhos; Os associados não são propriamente dos donos;
Benefícia os próprios cooperados; O patrimônio acumulado, no caso de sua dissolução, deve ser destinado a outra instituição semelhantes, conforme determina a lei;
Por meio de assembleia geral, as sobras das relações comerciais, podem ser distribuídas entre os cooperados; Os ganhos devem ser destinados à sociedade, e não aos associados;
Existe o repasse dos valores relacionados ao trabalho prestado pelos cooperados ou da venda dos produtos entregues na cooperativa. Na maioria das vezes, os associados não são nem mesmo os beneficiários da ação do trabalho da associação.


Legislação

Associação: Constituição – art. 5º, de XVII a XXI, e art. 174, §2º e Código Civil (Lei nº 10.406/2002).

Cooperativa: Lei nº 5.764/1971; Constituição – art.5º, de XVII a XXI, e art. 174, §2º e Código civil (Lei nº 10.406/2002).

Constituição

Associação: mínimo de duas pessoas.

Cooperativa: mínimo de 20 pessoas.

Patrimônio/capital

Associação: patrimônio formado por taxas pagas pelos associados, doações, fundos e reservas. Não possui capital social, o que dificulta a obtenção de financiamentos em instituições financeiras.

Cooperativa: tem capital social, facilitando, portanto, financiamentos em instituições financeiras. O capital social é formado por quotas, podendo receber doações, empréstimos e processos de capitalização.

Representação

Associação: pode representar os associados em ações coletivas de seu interesse. É representada por federações e confederações.

Cooperativa: pode representar os associados em ações coletivas de seu interesse. Pode constituir federações e confederações para a sua representação.

Quer saber mais?

Nos vídeos da série Cooperar é um bom negócio, você também encontra mais informações sobre o tema:

 Associação

Cooperativa


O conteúdo foi útil pra você? Sim Não

Obrigado!

Foi um prazer te ajudar :)

×

Aproveite mais a casa digital do Sebrae!

Entre com os dados da sua conta e confira tudo que preparamos para sua jornada empreendedora.

O que a diferencia a cooperativa de outro tipo de empresa?

X Cadastre sua empresa

Este conteúdo é exclusivo para empresas. Cadastre um CNPJ com o qual você tem vínculo para continuar.

CNPJ (apenas números) Adicionar

Por que pedimos este dado?

×

Aproveite mais a casa digital do Sebrae!

Entre com os dados da sua conta e confira tudo que preparamos para sua jornada empreendedora.

O que a diferencia a cooperativa de outro tipo de empresa?

Conteúdo relacionado

Artigo / Cooperação

Cooperativa habitacional realiza sonho de casa própria com custo menor

As cooperativas habitacionais são a forma que muitos brasileiros encontram para, enfim, realizarem o sonho da casa própria sem burocracia e sem pagar as altas taxas de juros cobradas em financiamentos imobiliários. A modalidade representa 39% das 263 obras de infraestrutura feitas em cooperação em 2021, ou 103, segundo o Anuário Coop 2022.  São mais de 1,2 milhão de pessoas que estavam com adesão ativa a uma associação de infraestrutura no ano passado. Os ativos nesse segmento chegavam a R$ 6,2 bilhões, alta de 23% em relação a 2020.  Nesse total, há cooperativas que prestam serviços em ramos como distribuição de energia elétrica, saneamento básico, telecomunicações, construção civil, irrigação e habitação. Vantagens do modelo Não há juros de financiamentos; Não há intermediários; Valor da construção é próximo ao de custo; Cooperados são donos do empreendimento; Não há análise de crédito; A adesão é aberta a todos. Intercooperação A intercooperação (quando duas ou mais cooperativas fazem negócios entre si) costuma facilitar a construção. Há a modalidade de assessoria técnica e também a financeira, por meio de cooperativas de crédito. Nesse último cenário, 44% das 263 obras de infraestrutura, ou 116, buscaram recursos em bancos cooperativos.  Outra vantagem é que pessoas que desejam investir no mercado imobiliário também costumam aderir a cooperativas habitacionais. Como funciona As cooperativas habitacionais são formadas de três maneiras. Uma opção é quando profissionais, técnicos e trabalhadores da construção civil reúnem-se para construir residências, seja para uso próprio ou para comercialização. Outra forma é quando um grupo de pessoas faz um mutirão para construir casas para os associados. Por fim, esse tipo de associação pode ser promovido por pessoas que se dedicam à construção de casas para financiamento de outros. As cooperativas são regulamentadas pela Lei nº 5.764/1971. Contudo, pelo valor investido, é importante tomar precauções. Antes de aderir, é preciso checar se estão registradas na Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o que é obrigatório, ou na equivalente de cada estado. Assim, passam a seguir a legislação do setor e garantem maior segurança aos associados de que o projeto será executado. A cooperativa começa com a compra de um terreno adequado para a construção das casas. Os cooperados contribuem mensalmente para adquirir os recursos e recebem as casas após a construção. O valor da contribuição e a forma com que as casas serão distribuídas podem variar.  Entrega de chaves Todos os custos são administrados diretamente pela cooperativa e apresentados aos associados em assembleias, para aprovação. À medida que as unidades são concluídas, começa-se a entrega das moradias.  A escolha da ordem de recebimento dos cooperados é feita em assembleias, seja por sorteio ou pela antecipação de parcelas. Todos precisam contribuir até que o último também realize o sonho da casa própria. Saiba mais  O que é e como formar uma cooperativa? Os princípios do cooperativismo

Fri Nov 25 02:29:48 BRT 2022

Artigo / Cooperação

Cooperativismo: exportar é o futuro

Cada vez mais o cooperativismo tem mostrado que pode ser uma alternativa efetiva às frequentes crises econômicas que assolam o país, podendo até se tornar um modelo paralelo à economia capitaneada pelas grandes corporações. No Brasil, já há alguns anos, a conquista do mercado internacional tem se mostrado como a próxima fronteira do cooperativismo. Dados do Anuário Brasileiro do Cooperativismo 2022 reforçam essa tendência à internacionalização (exportação/importação) dos produtos de cooperativas.  Nesse sentido, em novembro de 2020, de modo a garantir que as cooperativas usufruam dos benefícios do comércio internacional, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) assinaram um acordo de cooperação técnica.  A parceria com a Apex-Brasil permitiu combinar informações sobre empresas exportadoras publicadas pelo Ministério da Economia com dados agregados das cooperativas apoiadas pela Apex e as informações daquelas registradas na OCB. Dessa forma, é possível ter uma visão mais completa das exportações do cooperativismo brasileiro. Os dados do Anuário De acordo com o Anuário Brasileiro do Cooperativismo, há 508 cooperativas brasileiras que exportaram ou importaram seus produtos de forma direta em 2021: em porcentagem, são 48% exportadoras, 30% importadoras e 22% exportadoras e importadoras.  As cooperativas brasileiras com operações no mercado externo estão presentes em 23 estados da federação e em 226 municípios. Os principais estados com cooperativas que exportaram são: Paraná (103 cooperativas); São Paulo e Minas Gerais (38 cada um); Rio Grande do Sul (22); Mato Grosso (21) e Santa Catarina (17). Entre os principais produtos de exportação das cooperativas estão as carnes de aves, no valor de US$ 1,7 bilhão; a soja (US$ 1 bilhão); o café não torrado (US$ 936 milhões); e a carne suína (US$ 902 milhões). Em relação aos principais destinos das exportações, estão a China (US$ 2 bilhões); Países Baixos (US$ 359,7 milhões); Alemanha (US$ 338,7 milhões); Japão (US$ 325,4 milhões); e Estados Unidos (US$ 311,1 milhões).  O Anuário Brasileiro do Cooperativismo 2022 revela ainda que nada menos que 100% das exportações de 55 municípios brasileiros são provenientes de cooperativas e que 75,4% do valor das exportações do Brasil à Namíbia vem das cooperativas.  Para quem quiser se aprofundar no tema, o Sebrae oferece o curso Associativismo e cooperativismo: a união faz a força.

Fri Nov 25 02:24:57 BRT 2022

Artigo / Cooperação

A força do cooperativismo no Rio Grande do Sul

O cooperativismo é uma forma de crescimento conjunto que tem como base a associação de pessoas ou empresas que objetivam ajuda mútua. Dentre as muitas formas de cooperativas, as de crédito se fortalecem por serem uma alternativa aos bancos tradicionais, com juros e condições melhores e divisão de sobras entre associados. Mas, você sabia que o cooperativismo na América Latina surgiu no Rio Grande do Sul, há 120 anos? Por isso, o estado figura em destaque no cenário nacional. A primeira cooperativa de crédito da América Latina foi fundada em 1902, sob a liderança do padre suíço Teodor Amstad, na cidade de Nova Petrópolis. O objetivo era auxiliar os agricultores da região. O mesmo padre ajudou, ainda, a fundar outras 36 instituições semelhantes no estado. Pioneirismo e destaque O pioneirismo gaúcho no cooperativismo se reflete nos números relativos ao setor. O Anuário Cooperativo Brasileiro informa que há 421 cooperativas, mais de 3,2 milhões de cooperados e 66,5 mil empregados dessas entidades no Rio Grande do Sul cadastrados na Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). De acordo com a publicação Expressão do Cooperativismo Gaúcho, da Sescoop-RS, o faturamento das cooperativas do Rio Grande do Sul chegou a 71,2 bilhões em 2021. A cifra representa um crescimento de 36,8% em relação ao ano anterior. Já as sobras cresceram, no mesmo período, 20,7%, atingindo a marca de R$ 3,6 bilhões, o dobro do volume atingido quatro anos antes.  As cooperativas também registraram um saldo de contratações com carteiras assinadas de 5.791 em 2021, atingindo a marca de 74.094 empregos diretos. A expansão de postos de trabalhos nas cooperativas gaúchas foi de 8,5% em 2021, maior que a média de crescimento de empregos em todo o estado, que variou 4,68% naquele ano. As expectativas são otimistas O Sistema Orcegs (Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul) lançou, durante a 45ª Expointer, o desafio de atingir faturamento de R$ 150 bilhões e quatro milhões de associados entre as cooperativas gaúchas até o ano de 2028. Além disso, a projeção é chegar a 100 mil empregos diretos e gerar sobras líquidas de R$ 7,5 bilhões ao ano.  Cooperativismo e seus negócios As cooperativas são organizações formadas por pessoas em busca de um objetivo econômico ou social comum. Com a junção de forças, é possível fortalecer os negócios ao reduzir custos e facilitar processos produtivos e logísticos, gerando mais receita e renda. O Sebrae é um grande apoiador destas iniciativas e tem consultores especializados e capacitação para auxiliar na formação destas associações. Conte conosco para a sua empreitada. E lembre-se: no cooperativismo, você nunca está sozinho.

Thu Nov 24 04:22:04 BRT 2022

Artigo / Cooperação

Ter clareza sobre os direitos do cooperado é fundamental

Cooperativismo é um movimento social e econômico que se baseia na união e cooperação. É um movimento social e econômico que une pessoas em torno de um mesmo objetivo. Assim, nessa ideologia, todos prosperam juntos, com desafios e resultados compartilhados. Mas, para essa fórmula dar certo, é preciso que as regras sejam claras, sobretudo quanto aos direitos e deveres dos cooperados. De acordo com a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), mais que um modelo de negócios, o cooperativismo fortalece as práticas econômicas e busca “transformar o mundo em um lugar mais justo, feliz, equilibrado e com melhores oportunidades para todos.” O cooperativismo original foi o de consumo, fundamentado em sete princípios, que são associados às sete cores do arco-íris: adesão livre; controle democrático; devolução do excedente ou retorno sobre as compras; juros limitados ao capital; neutralidade política, religiosa e racial; vendas a dinheiro e à vista; e fomento do ensino em todos os graus. Com a chegada de novos tipos cooperativos, os princípios do cooperativismo foram revisitados e, atualmente, a definição vigente é a definida em 1995, pela qual a ação cooperativa, em qualquer parte do mundo, deve orientar-se pelos mesmos princípios, entre eles a gestão democrática.  O bom resultado de uma cooperativa depende, em grande parte, da clareza dos direitos e deveres de cada um, o que assegura o processo participativo, democrático e autogestionado.  Significa dizer que a sociedade cooperativa, quanto à sua governança, deve guiar-se pelos princípios próprios da democracia, que pressupõe a atuação responsável de todos os membros. Assim, votar e ser votado constituem direitos e, por consequência, deveres basilares do associado.  Participar da vida da cooperativa é condição indispensável, cabendo a quem está na liderança assegurar todas as condições para a prática desse direito-dever, incluindo a instituição de canais e outros mecanismos adequados e transparentes de acesso a informações e participação dos cooperados. O regime democrático, em que as decisões são tomadas por maioria (simples ou especial, de acordo com a matéria), pressupõe o exercício representativo do poder, tendo a assembleia geral como fórum principal (trata-se do órgão social máximo da sociedade).  Cada associado, independente do grau de participação econômica (capital, depósitos etc.) e da condição social tem direito a apenas um, com igual peso para todos (“um homem, um voto”). Os direitos dos cooperados são: Utilizar os serviços prestados pela cooperativa; Tomar parte nas assembleias gerais, discutindo e votando os assuntos que nelas forem tratados; Propor ao conselho de administração e às assembleias gerais as medidas que julgar convenientes ao interesse do quadro social; Efetuar, com a cooperativa, as operações que forem programadas; Obter antes da realização da assembleia geral, informações a respeito da situação financeira da cooperativa, bem como sobre os balanços e demonstrativos; Votar e ser votado para os cargos nos conselhos de administração e fiscal ou outro conselho que a cooperativa possuir; No caso de desligamento da cooperativa, retirar o capital, conforme estabelece o estatuto social. Saiba mais O que é e como formar uma cooperativa?  Como funciona uma cooperativa

Wed Nov 23 22:22:32 BRT 2022

Artigo / Cooperação

Cooperativas de turismo e lazer ajudam a preservar comunidades

O principal objetivo das cooperativas de turismo e lazer é organizar as comunidades para disponibilizar espaços turísticos, passeios e acomodações de maneira mais econômica, prazerosa e educativa para a população em geral, gerando empregos, desenvolvimento e preservação para as diferentes regiões brasileiras. O cooperativismo é um movimento socioeconômico que une desenvolvimento com bem-estar social e transforma a economia do país. No Brasil, hoje, são mais de 6,5 mil cooperativas e 338 mil funcionários para atender 11 milhões de associados, beneficiando 36 milhões de brasileiros. São 13 ramos de atividades, entre elas o turismo e lazer. No geral, as cooperativas visam à prestação de serviços sem fins lucrativos aos seus associados, e seus objetivos sociais podem estar ligados a diversos setores. No Brasil, são 13 as atividades cooperativistas, que vão desde o agronegócio, saúde, transportes até as cooperativas de turismo e lazer. Como todo o território nacional tem grande potencial turístico, o interesse pela criação deste modelo de cooperativismo cresceu e foi oficializado em 2001 por um convênio entre o Ministério dos Esportes e Turismo e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em que dez estados foram escolhidos para implantar o projeto “Turismo Rural Cooperativo”. Dentre eles, o Paraná, que foi o primeiro e único a conseguir formar uma cooperativa no setor de turismo e lazer, a Cooperativa Paranaense de Turismo (Cooptur).  Constituída em 2004, na sede da Cooperativa Batavo, a primeira cooperativa de empreendedores de turismo do Brasil começou com a participação de oito municípios: Colônia Witmarsum, Carambeí, Colônia Castrolanda, Tibagi, Arapoti, Sengés, Prudentópolis e Colônia Entre Rios. Foram reunidos cerca de 80 associados entre hotéis, restaurantes, atrativos organizados, guias e condutores, artesãos, grupos folclóricos e outros empreendedores do trade turístico, presentes em 14 cidades.  Com o seu trabalho, a Cooptur fortalece a atividade turística como um todo, gerando renda, riqueza e desenvolvimento sustentável aos cooperados e às comunidades paranaenses. Como funcionam as cooperativas de turismo e lazer O cooperativismo de turismo e lazer é composto por cooperativas que prestam serviços de hotelaria, lazer, entretenimento, esporte, artísticos e eventos. Podem contribuir significativamente para a geração de oportunidades de trabalho, para a distribuição da renda, para a preservação do meio ambiente e para o resgate da cidadania. Por meio das cooperativas de turismo e lazer, é possível preparar as comunidades para receber os turistas e mostrar o que as regiões brasileiras têm de melhor, desenvolvendo o turismo local e oferecendo ao visitante conforto, beleza, qualidade e segurança. O objetivo do cooperativismo é aproveitar o potencial natural dos territórios onde está instalado e gerar renda para as próprias comunidades. No setor de turismo e lazer, o associativismo pode atuar nos ramos de transporte, como os serviços de transfers e passeios de bugue, por exemplo, trabalho, produção de bens e serviços e consumo. Sobre o cooperativismo As cooperativas são pessoas jurídicas de direito privado, constituídas por meio de um estatuto em que os interessados em participar unem-se em busca de um objetivo comum. Embora sejam classificadas como sociedades simples, o registro de seu estatuto e da ata de assembleia de constituição deve ser feito na junta comercial do estado onde estiver sediada. As cooperativas são obrigadas a obter também a inscrição no CNPJ, perante a Receita Federal, indicando a natureza jurídica 214-3 - Cooperativa. Em relação à Classificação Nacional de Atividade Econômica (CNAE), o enquadramento deve ser feito com base em códigos que acobertam as atividades desenvolvidas na área do turismo e do lazer. As cooperativas precisam, ainda, verificar seus registros na Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e no sistema de Cadastro de Pessoas Físicas e Jurídicas que atuam no setor de turismo, o Cadastur, disponibilizado pelo Ministério do Turismo. Agora que você já conhece o funcionamento e as vantagens do cooperativismo, que tal expandir seus negócios de maneira vantajosa associando-se a uma cooperativa de turismo e lazer? 

Wed Nov 23 22:01:57 BRT 2022

Artigo / Cooperação

Adidos abrem portas para o agronegócio brasileiro

Com um time de 28 adidos agrícolas, o Ministério da Agricultura (MAPA) promove o agronegócio brasileiros em países como Canadá, Estados Unidos, Marrocos, Suíça, Reino Unido, França, Bélgica, Itália, Alemanha, Tailândia, Vietnã, Rússia, Japão, México, China, Coréia do Sul, entre outros.  Esses profissionais são do quadro efetivo do MAPA e ajudam a promover os produtos nacionais e atrair novos investimentos para o agro brasileiro. Eles têm papel essencial para auxiliar na expansão dos empreendimentos ligados ao agro, principalmente das cooperativas brasileiras.  Para se ter uma ideia da importância dos adidos, vale lembrar que na segunda metade dos anos 1990, o ranking de vendas ao exterior do agro era formado por complexo soja, produtos florestais, café, complexo sucroenergético, fumo e carnes, movimentando US$ 23,3 bilhões. Com a chegada desses profissionais, essas vendas aumentaram 314% e alcançaram US$ 96,8 bilhões em 2019.  O complexo soja continuou na liderança das exportações, seguido por carnes, produtos florestais, milho, produtos sucroenergético, café, fibras e produtos têxteis. A movimentação de carnes, por exemplo, saiu de US$ 1,5 bilhão, em 1997, para US$ 16,6 bilhões em 2019, crescimento de 947%. Cooperativas  A união fortalece os empreendimentos exportadores. Por meio das cooperativas, os pequenos e médios produtores vêm conquistando o mercado internacional. Hoje, 100% das exportações de 55 municípios brasileiros são de cooperativas. De acordo com estatísticas de comércio exterior do Ministério da Economia, os principais estados com cooperativas que exportam são: Paraná (103), São Paulo (38), Minas Gerais (38), Rio Grande do Sul (22), Mato Grosso (21) e Santa Catarina (17). Os principais produtos exportados pelas cooperativas foram: carnes e aves (US$ 1,7 bilhão), soja (US$ 1 bilhão), café não torrado (US$ 936 milhões) e carne suína (US$ 902 milhões). Exportar vai abrir novas portas para o seu negócio. Os pequenos e médios produtores podem encontrar no cooperativismo uma aliança para integrar-se na economia mundial por meio de padronização de processos e alcance de escala. Além disso, o associativismo contribui para os investimentos necessários para abrir e manter o fluxo de vendas para os mercados internacionais, o que pode ser uma dificuldade para a internacionalização de pequenas e médias empresas isoladamente.  Fortalecimento  O diálogo constante do setor produtivo com os adidos ajuda a promover a integração do setor privado, como as cooperativas, com os especialistas do Ministério da Agricultura. Graças a esses encontros, o Egito abriu o mercado para produtores lácteos e reprodutores caprinos e ovinos. Na Indonésia, a carne bovina brasileira pode encontrar um mercado com potencial, no curto prazo, estimado em aproximadamente US$ 200 milhões, e a África do Sul está aberta para exportações brasileiras de mangas, colágeno e farinha de sangue (aves).  Tenha certeza, o mercado internacional oferece muitas oportunidades de negócios! O Sebrae pode ajudar você a unir forças com outros empreendedores para abrir uma instituição cooperativista. Aumente os seus lucros com as exportações e coloque mais produtos brasileiros na casa de muitos cidadãos em todo o mundo!

Wed Nov 23 21:51:24 BRT 2022

Artigo / Cooperação

Conheça o papel da Frencoop no cooperativismo brasileiro

O cooperativismo é um movimento que nasceu como um instrumento de desenvolvimento socioeconômico. Trata-se de uma forma de aliviar efeitos das crises e de contribuir para a redução da desigualdade. E nos últimos anos, com o crescimento contínuo de crises econômicas e sociais, foi constatado um aumento de cooperativas. E nesse cenário, vale destacar o papel importante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Freencoop), que é um grupo suprapartidário formado por deputados e senadores, que tem como objetivo defender o setor cooperativista.  Fundada em 1986, a atuação parlamentar da Frencoop esteve em evidência ao inserir dispositivos que asseguraram a liberdade e o adequado tratamento ao cooperativismo na Constituição Federal de 1988. Depois de um período em que a representação política do cooperativismo pouco pode se expressar, ao final de 1995, os parlamentares iniciaram um movimento de fortalecimento da Frente Parlamentar que culminou com a sua reinstalação, em 1996, em sessão solene no Palácio do Planalto, em audiência concedida pelo então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, quando passou a ter uma atuação mais forte e organizada. Em defesa do cooperativismo A Frente conta atualmente com 309 parlamentares, sendo 270 deputados e 39 senadores. O atual presidente da Freencoop é o deputado Evair de Melo (ES).  Como representantes do cooperativismo no Congresso Nacional, esses parlamentares podem propor e defender dispositivos legais que tragam benefícios para o movimento e suas instituições, além de juntar forças para evitar que sejam aprovadas leis que sejam prejudiciais ao cooperativismo.  A recente aprovação da Lei Complementar nº 196/2022, que moderniza o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), por exemplo, só foi possível com o apoio da Freencoop junto à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).  As frentes parlamentares podem ser compostas apenas por deputados ou mistas, formadas por deputados e senadores. Para que seja constituída, a frente parlamentar deve registrar um requerimento, contendo: composição de pelo menos um terço de membros do Poder Legislativo (deputados e senadores); indicação do nome da frente parlamentar; e representante responsável por prestar as informações.  E a Frencoop atua para contribuir para o aperfeiçoamento do marco regulatório do cooperativismo e políticas públicas e para fortalecer a representação política e institucional do cooperativismo. Se você tem interesse no cooperativismo, vale a pena ler essa cartilha do Sebrae que apresenta as vantagens de montar uma cooperativa.E para entender melhor sobre as cooperativas e suas vantagens, assista ao video Cooperar é um bom negócio.

Tue Nov 22 16:47:39 BRT 2022

Artigo / Cooperação

Tudo que você precisa saber para convocar uma Assembleia Geral

Ela acontece quando a governança de uma cooperativa é feita de forma transparente e os associados participam ativamente da organização, com direito a voto nas decisões tomadas. A gestão democrática é um dos pontos que diferenciam o sistema coorporativo dos modelos tradicionais de produção e sociedade. Quando aplicada, os cooperados e as lideranças se colocam no mesmo patamar de decisão sobre os rumos da cooperativa.   Mas onde esse princípio é realmente colocado em prática? Nas Assembleias Gerais! Saiba tudo sobre elas neste E-book.

Thu Nov 17 17:11:58 BRT 2022

Artigo / Cooperação

Glossário do cooperativismo

Há bastante tempo, certo? Mesmo assim, quando falamos sobre cooperativismo, alguns termos podem parecer confusos. São tantas siglas, leis e nomes que podem dar um nó na cabeça de quem está menos familiarizado com o tema. Por exemplo, o que é ACI? Cooperativismo e associação são a mesma coisa? O que queremos dizer com “sobras”? Pensando nisso, o Sebrae apresenta este E-book. É um glossário completo para você tirar suas dúvidas sobre o cooperativismo e ficar por dentro de todos os termos usados nas nossas publicações sobre o tema. Vamos lá

Thu Nov 17 15:55:36 BRT 2022

Artigo / Cooperação

Ebook Diversidade e Cooperação

O cooperativismo carrega em seus genes o espírito do bem coletivo e, como tal, promover a diversidade faz parte dos princípios do movimento. A inclusão de grupos que não formam o padrão normativo, agregando valores como empoderamento feminino e acessibilidade, são relevantes não apenas no contexto social, como também são lucrativas e produtivas. Um ambiente corporativo diverso e inclusivo deve promover três atitudes principais: as pessoas devem ser esperadas, refletidas e respeitadas. Estratégias aplicadas aos processos de recrutamento e seleção; formação de grupos de afinidade; adoção de acessibilidade e outras integram a estrutura das cooperativas. Saiba mais sobre o tema: baixe e leia o Ebook - Diversidade e Cooperação.

Wed Nov 09 11:55:30 BRT 2022

Artigo / Cooperação

Cooperativismo aplicado à agricultura familiar

A resposta para esta pergunta você encontra neste e-book que traz informações importantes sobre os benefícios que o cooperativismo proporciona aos produtores rurais familiares. Um movimento que tem por premissa o desenvolvimento econômico e social da comunidade em que está presente. Baixe agora o e-book e conheça as leis e programas que beneficiam a agricultura familiar e os desafios a serem enfrentados, e descubra os caminhos para fazer com que os pequenos agricultores cooperados tenham acesso a esses benefícios para se consolidarem em suas propriedades.

Wed Nov 09 11:15:00 BRT 2022

Artigo / Cooperação

Veja quais são as vantagens de investir numa loja colaborativa

O consumo colaborativo é a prática comercial baseada em trocas, compartilhamentos, empréstimos e que dispensa dinheiro nas transações. Com a crise econômica mundial e o aumento da consciência ambiental, a tendência ganhou força, inclusive no Brasil. Por ser simples, o mercado colaborativo exige menos gastos. Nessa ideia, as lojas colaborativas propõem expor e vender produtos de diferentes segmentos, a exemplo de roupas, presentes, acessórios e decoração, em um mesmo local e de diferentes pessoas com custos que podem variar de acordo com o tamanho do espaço utilizado pelos produtos. O objetivo é que empresários de pequenos negócios consigam expor para dar boa saída a suas peças e ao mesmo tempo economizar, além de poder formar público consumidor e divulgar marcas.

Fri Oct 28 12:42:51 BRT 2022

Precisa de ajuda?

Nós temos especialistas prontos para atender você e o seu negócio de forma online e gratuita.

Acesse agora

O que diferencia empresa e cooperativa?

“A empresa mercantil tem como principal fim gerar lucro para os sócios. Já no caso da cooperativa, o intuito é a prestação de serviços para os seus cooperados, ou a comercialização dos seus produtos e serviços na sociedade.

Qual a diferença entre as cooperativas e as outras sociedades?

Associação: patrimônio formado por taxas pagas pelos associados, doações, fundos e reservas. Não possui capital social, o que dificulta a obtenção de financiamentos em instituições financeiras. Cooperativa: tem capital social, facilitando, portanto, financiamentos em instituições financeiras.

Qual é uma das principais diferenças entre uma empresa privada é uma cooperativa?

Em uma cooperativa todos são donos do negócio. Afinal, uma cooperativa é diferente de uma empresa privada porque não visa o lucro, mas a satisfação das necessidades econômicas de seus cooperados. Ou seja, os trabalhadores, produtores e consumidores. A atuação de uma cooperativa é pautada pelo Estatuto da Cooperativa.

Quais são as vantagens de uma empresa se associar a uma cooperativa?

5 motivos para associar-se a uma cooperativa.
1 – Você é um dos donos do negócio..
2 – Todos têm o mesmo poder de voto..
3 – Taxas menores, vantagens maiores..
4 – Você recebe uma parte dos resultados..
5 – A comunidade também sai ganhando..