Publicidade Náuseas, vômito, diarreia e um mal-estar geral são os principais sintomas de uma intoxicação
alimentar, que acontece após a ingestão de água ou alimentos contaminados por bactérias, vírus, fungos ou toxinas. Não há remédio para tratar suas causas em boar parte das vezes – os profissionais administram tratamentos mais para amenizar suas consequências. O que é bom mesmo é tomar muita
água, conversar com um profissional de saúde e ter paciência. O atendimento médico se torna necessário quando os sintomas da intoxicação se agravam, o explicamos melhor aqui. Intoxicação alimentar ocorre quando uma pessoa consome água ou alimentos contaminados por bactérias e vírus ou, ainda, fungos ou toxinas. O termo
médico é gastroenterite aguda. O rotavírus é um dos micro-organismos mais comuns que causam a intoxicação, mas também há as bactérias Salmonella, Shigella, E. coli, Staphilococus, Clostridium. Produtos químicos e certos vegetais considerados tóxicos também entram na lista de causas da intoxicação. A incidência desse mal é elevada, segundo a médica Aline de Castro Possi Pinto, gastroenterologista do Vera Cruz Hospital, em Campinas. “De acordo com a Organização Mundial de Saúde [OMS], um terço da população apresentará um episódio de intoxicação alimentar. E há suspeita de subnotificação, já que nem todos precisam ir ao hospital”, relata a médica. +Leia também: Cefalexina: para que serve esse antibiótico e quais os efeitos colaterais Quais são os sintomas?Os primeiros sinais costumam surgir bem rápido, cerca de uma hora após a ingestão do item contaminado. Mas também podem demorar até três dias para darem as caras, a depender do cenário. Os sintomas são:
A febre é outra consequência, apesar de menos comum. Esses sintomas podem durar até 15 dias. É preciso buscar ajuda médica principalmente se a diarreia líquida persistir após esse prazo. +Leia também: O que é creatina e para que serve esse suplemento famoso em academias Como é o tratamento e quanto tempo duraEm geral, não há muito o que fazer além de esperar e tentar aliviar os sintomas enquanto o ciclo dela não se encerra. O maior risco é a desidratação, por isso a regra é ficar de olho nesse quesito. O que fazer em casa?
“Os alimentos probióticos ajudam nas diarreias agudas, porque equilibram a microbiota intestinal. Eles competem com os vírus ou as bactérias. Mas, pela minha experiência, não devem ser vistos como solução”, relata Aline. Nessa categoria estão os leites fermentados e iogurtes com essa indicação. Continua após a publicidade Há remédios que aliviam a dor, a febre, as náuseas e as cólicas, mas não atacam a causa da intoxicação. Consulte o médico para ver se eles valem a pena. E cuidado: evitar a automedicação, que mascara sintomas mais graves e adia a ida ao pronto-socorro. Não é preciso, em um primeiro momento, ter a certeza de qual agente infeccioso ou toxina específica causou o problema, segundo os médicos. Independentemente do que está por trás dela, a forma de lidar com a situação costuma ser parecida. Essa investigação pormenorizada costuma ser feita quando os sinais graves começam a surgir. Aí um hemograma (exame de sangue) e uma análise das fezes são necessários para afunilar o tratamento. Dependendo, antibióticos e outras medicações entram em cena. + Leia também: Por que as diarreias são mais comuns no verão Caso o cuidado em casa não dê conta dos sinais de desidratação, vale correr para a emergência para garantir uma medicação na veia. Fraqueza, cansaço excessivo, febre persistente, prostração e tontura ao levantar são sinais de alerta. “Nos cenários mais graves, a diarreia e aqueles outros sintomas clássicos também tendem a ser mais intensos”, completa Maíra Marzinotto, gastroenterologista do Centro Especializado em Aparelho Digestivo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo. Não perca tempo e vá para o hospital nesses casos. Crianças e idosos precisam de um cuidado especial. “Ambos os grupos têm a imunidade mais baixa e desidratam rapidamente. Em caso de febre alta, dor intensa e taquicardia, busque atendimento imediato”, recomenda Aline. PrevençãoA higiene e o cuidado nos processos de armazenar, manipular e conservar alimentos são a chave para evitar a intoxicação alimentar. Em casa
+ Leia também: 22 erros na cozinha que afetam sua saúde No mercado ou nas ruas
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O que tomar quando comemos comida estragada?Beber muitos líquidos
Assim, é importante que durante o dia seja tomado água, chás, suco de frutas naturais, água de coco, sais de reidratação oral, que pode ser encontrada na farmácia, ou bebidas isotônicas, por exemplo. Veja ótimas opções caseiras para ajudar a repor os líquidos perdidos e aliviar os sintomas.
Quais os sintomas de comer comida estragada?A nutricionista Alessandra Veggi, pesquisadora da Fiocruz e integrante do Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição, ressalta que os sintomas mais comuns após a ingestão de um alimento contaminado são diarreia, vômitos, dores abdominais, mal-estar e febre. "Há casos que podem levar à morte", adverte.
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