O que significa amar Deus sobre todas as coisas e ao teu próximo como a ti mesmo?

Jesus é amor e deseja que venhamos amar ao nosso próximo como a nós mesmos.

Já começamos nos perguntando o que é o amor? A palavra amor é um substantivo masculino, um sentimento afetivo que faz com que uma pessoa queira o bem de outra.

O amor está contido na bíblia sagrada, e ele é a base de tudo, pois primeiro devemos amar a Deus sobre todas as coisas, em seguida devemos amar nosso próximo como a nós mesmos.

Marcos 12:30,31 — Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento.

E o segundo, semelhante a este, é: amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.

O primeiro mandamento descrito em Marcos 12:30 é muito impactante, pois observamos o Senhor Jesus nos ensinando como devemos amar a Deus.

Existem quatro elementos que Jesus destaca, pois, devemos amar a Deus com o coração, com a alma, com a mente e com toda nossa força.

Jesus ensina que amar a Deus sobre todas as coisas, requer atitude de coração, onde atribuímos ao Senhor valor e estima. Amar a Deus é verdadeiramente desejamos ter comunhão com Ele, nos esforçando para estarmos sempre em obediência e sinceridade, ou seja, nos importamos com a sua vontade, honra e glória aqui na terra.

Aqueles que verdadeiramente amam a Deus, desejam também compartilhar do sofrimento por amor a Ele, cumprindo os padrões de Justiça na terra, e promovendo o reino dos céus.

Filipenses 3:10,11 — Quero conhecer a Cristo, ao poder da sua ressurreição e à participação em seus sofrimentos, tornando-me como ele em sua morte para, de alguma forma, alcançar a ressurreição dentre os mortos.

Deus deseja que tenhamos um amor sincero, puro e inspirado no amor de Deus para conosco. Da mesma forma que Ele deu o seu único filho para que pudéssemos ter vida eterna.

Quando amamos a Deus sobre todas as coisas, um vínculo pessoal que envolve a fidelidade e lealdade a Deus é gerado em nós.

É gerada também a fé inabalável, fé essa que nos liga a Deus por intermédio de Cristo e a fidelidade ao cumprimento das promessas e compromissos para com Deus.

Tornamo-nos devotos e nos dedicamos aos padrões e princípios de Deus, mesmo estando em um mundo que nos rejeita. E por fim ansiamos pela sua presença e comunhão.

Marcos 12:31 —E o segundo, semelhante a este, é: amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.

O amor ao próximo é o segundo mandamento.

Chegamos ao ponto principal do segundo mandamento. Este consiste em amar o nosso próximo como a nós mesmos. Antes de tudo devemos nos perguntar se conseguimos amar a nós mesmos?

Deus ensina é que quando amamos o próximo como a nós mesmos, queremos para o nosso próximo às mesmas coisas que queremos para nós. Amamos aqueles que estão ao nosso redor da mesma forma que amamos a nós mesmos.

O amor do cristão para com seu próximo, para com seu irmão em Cristo, e para com seu inimigo, deve ser subordinado, controlado e dirigido pelo seu amor e devoção a Deus.

Gálatas 6:10 —Portanto, enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos, especialmente aos da família da fé.

Paulo nos ensina que devemos aproveitar todas as oportunidades de fazer o bem para todos, porque no tempo oportuno seremos recompensados pelo bem que hoje praticamos.

Gostaria de encerrar este estudo deixando um vídeo de reflexão sobre a bondade que praticamos hoje!

1 Tessalonicenses 3:12 – Que o Senhor faça crescer e transbordar o amor que vocês têm uns para com os outros e para com todos, a exemplo do nosso amor por vocês.

O segundo e maior mandamento da bíblia, é ainda muito esquecido por parte de muitos cristãos. Amar ao próximo como a ti mesmo, reflete muito mais do que palavras, e sim atitudes que comprovam esse amor.

Seguido do primeiro e grande mandamento: amar a Deus sobre todas as coisas, amar ao próximo na sua plenitude, só será exercido de fato, se antes amar ao Senhor de todo o coração e com todas as suas forças.

A referência bíblica está em Marcos 12:30-31, onde fecha o último versículo dizendo: “não há maior mandamento que estes“.

Passamos a entender o amor de fato, quando entregamos nossa vida ao Senhor e compreendemos o que fez por nós na cruz.

Veremos abaixo, como a essência deste segundo mandamento, pode nos mostrar se de fato amamos ao nosso próximo como a nós mesmos ou não.

No último tópico (antes da conclusão), trago uma reflexão sobre a qualidade de nossa oferta em amor a vida de alguém, com a seguinte chave: se não serve pra mim, não serve para o meu próximo! Vejamos.

Imagine uma roupa que você tanto quer agora neste momento! Imagine ainda, como você gostaria de comer nos melhores restaurantes, ter a melhor a casa ou ainda o melhor carro!

Tudo isso que você deseja pra você, e sonha no melhor para a sua vida, imagine que ao invés de você presentar a ti mesmo, optasse em dar pra alguém!

Nossa! Parece que pegamos pesado! Concorda? Até mesmo, porque se você possui algo ou tem dinheiro para comprar algo, foi à base de muito trabalho e estudo, e hoje você está colhendo anos de preparação para alcançar algo que tanto sonhou.

Não há nenhum problema nisso! Isso é altamente aprovado por Deus biblicamente para a sua vida, comer do fruto do trabalho de suas mãos e ter uma família e vida próspera.

Mas quando falo de amar alguém como a mim mesmo, é fazer por ela tudo aquilo que faria para mim, e com qualidade! Vejamos mais abaixo.

A indiferença em nosso meio

O perigo está na indiferença pela vida alheia quando prosperamos e enriquecemos. Não se importar em ajudar pessoas necessitadas e os esquecidos da sociedade.

Lutamos e conquistamos! Mas isso não nos pode deixar insensíveis, a ponto de não se compadecer pelos pobres, órfãos e viúvas.

Não podemos fechar nossos olhos para pessoas dentro de nossas próprias igrejas, que passam muitas vezes necessidades financeiras, principalmente, em dias de dificuldade em conseguir um emprego, devido à crise no país.

O que diria de parentes e amigos! Às vezes não nos sensibilizamos nem pelo os da própria família! Como podemos mudar isso, se é algo que Jesus Cristo nos ensinou a praticar?

A sensibilidade pode ser desenvolvida

Bem, o ser humano por si só, desde criança não tem muita facilidade em dar, dividir ou compartilhar algo. Nossos pais nos ensinam que devemos emprestar o brinquedinho, dar um biscoitinho para o amiguinho e por aí vai! Não é verdade?

Na medida em que crescemos, trabalhamos e conquistamos um dia um emprego, podemos iniciar a prática do amor com parte do que ganhamos.

Durante a adolescência e juventude, quando ainda não temos recursos próprios, os pais podem incentivar seus filhos ao separar um brinquedo que não usam mais, uma roupa que não dá mais e pequenos hábitos de repartir com quem não tem.

Mas quando temos tirar do nosso bolso pra ajudar, é aqui onde somos desafiados! Até porquê, é muito raro nos ensinos de nossas igrejas, a sermos confrontados com esta realidade.

O foco do ensino distorcido nas igrejas

Existe uma preocupação enorme em crescimento de templos, melhores equipamentos, cadeiras, som e infraestrutura.

A motivação por estes empreendimentos, na maioria das vezes são acompanhados de pedidos de contribuições (ofertas e dízimos), baseadas na necessidade em prosperar, tipo: “dê, que você receberá muito mais!”

Agora para o pobre, as pregações não exprimem um retorno financeiro para o crente, e este, muita das vezes, é incentivado a ofertar onde terá um retorno financeiro, para o necessitado, não há incentivos pra ninguém fazer!

Não se prega muito mais sobre o amor, compaixão, misericórdia, afeto, unidade, solidariedade à vítimas de catástrofes, tragédias…

Até porquê, se todos os crentes começarem a fazer a igreja primitiva fazia, vai frustar planos de muitos pastores empreendedores e adeptos da teologia da prosperidade.

Com isso, temos cada vez mais templos enormes e exagerados, pastores cheio da grana, e cada vez mais irmãos necessitados e esquecidos em nosso meio.

Dependendo do poder aquisitivo de algumas igrejas, irmãos humildes em vestimentas e condições financeiras, nem podem sequer congregar! Ou saem pra outras denominações com o passar do tempo.

Em João 13:34, Jesus nos ensina que nos deu um novo mandamento, “que vos amei uns aos outros, conforme vos amei“. No verso à seguir, 35, Jesus nos mostra que este amor uns pelos outros, daria testemunho de que nós somos os seus discípulos.

Refletindo contribuição para o meu próximo

Lá em cima, falei sobre nossos sonhos, aspirações e desenhos por coisas grandes e melhores, você lembra? Assim, também, deve ser uma oferta de amor ao próximo!

É claro que, temos nossas vidas, nossas dívidas e compromissos. Não é todo mundo que pode dar um carro ou uma casa pra alguém, não é verdade?

A ideia central de amar alguém como a si mesmo, é desejar para ele, o que deseja para você! Ou seja, devemos sempre fazer uma avaliação quando decidirmos ofertar algo a alguém.

Se vai doar roupas usadas por exemplo, não doe algo que você mesmo não usaria! Com buracos, roído por traças e etc…

Pergunte a você mesmo: eu usaria esta roupa? Se a resposta for sim, então doe! Sentiu no coração o desejo de comprar uma roupa pra alguma criança pobre, pergunte a você mesmo se esta roupa você colocaria no seu filho!

Às vezes não teremos condições de contribuir com o mais caro! Mas que pelo menos, mesmo que humilde, seja direito! Algo que seu filho mesmo usaria.

E comida? Sim, existem diversas marcas de alimentos como: iogurtes, macarrão, arroz, feijão, etc…

Mas você comeria? Aquela marca de alimento ou produto já lhe deu dor de barriga ou é de péssima qualidade? Porque você daria a alguém então? Se não serve pra você, não serve para o seu próximo!

Conclusão

Que possamos avançar não somente em fé, mas também em obras. Pois aprendemos que a fé sem obras é morta em si mesmo.

Em 2 Coríntios 8, o apóstolo Paulo não ensina de como podemos abundar nesta Graça de Dar. E assim, desenvolver a compaixão e caridade pelos mais necessitados em nosso meio.

Muitos no dia do juízo serão deixados de fora do Reino por não se preocuparem com os pequeninos. Por não alimentar quem tem fome, sede, vestimentas. Veja a passagem: Mateus 25, à partir do versículo 31.

Que peçamos a Deus a cada dia, que possamos desenvolver em amor pelo nosso próximo. A bíblia nos ensina: “Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?“. Referência 1João 4:20

E que este amor transborde a cada dia em nossas vidas pelo nosso próximo, para que desenvolvamos o amor às almas perdidas e também, em atitudes de contribuição e obras de amor.