Por que a população jovem está em declínio e a idosa em elevação na Europa?

Sobre os fatores que contribuem para a queda das taxas de natalidade, avalie as proposições abaixo:

I) As quedas nas taxas de natalidade em todo o mundo podem ser entendidas como uma mudança cultural marcada pela expectativa dos pais em proporcionar melhor qualidade de vida a seu(s) filho(s).

II) A disseminação de métodos contraceptivos e a expressiva inserção da mulher no mercado de trabalho são fatores preponderantes para a diminuição do número de nascimentos.

III) A queda nas taxas de natalidade têm ocorrido de maneira homogênea em todo o mundo. Mesmo os países do continente africano têm sofrido expressivas quedas em suas taxas de natalidade.

Estão incorretas as alternativas:

a) II e III.

b) I e II.

c) Apenas a III.

d) Nenhuma alternativa.

e) I, II e III.

De acordo com a dinâmica da população atual, a análise dos dados e tendência de crescimento, é possível afirmar que, em 2070, a população mundial:

a) diminuirá significativamente.

b) dobrará de tamanho.

c) terá seu crescimento disparado.

d) iniciará um processo de declínio.

e) nenhuma das alternativas.

As tendências de queda nas taxas de natalidade em conjunto com o aumento da expectativa de vida têm provocado outro significativo fator da dinâmica populacional. Que fator é esse?

a) aumento das taxas de mortalidade.

b) diminuição da densidade demográfica.

c) crescimento vegetativo acelerado.

d) envelhecimento da população.

e) redução da população relativa.

(UFRR - Adaptado) O envelhecimento da população está mudando radicalmente as características da população da Europa, onde o número de pessoas com mais de 60 anos deverá chegar nas próximas décadas a 30% da população total. Graças aos avanços da medicina e da ciência, a população está cada vez mais velha.

Isso ocorre em função do:

a) Aumento da longevidade e do crescimento vegetativo.

b) Aumento da natalidade e diminuição da longevidade.

c) Crescimento vegetativo e aumento da taxa de natalidade.

d) Declínio da taxa de mortalidade e diminuição da longevidade.

e) Declínio da taxa de natalidade e aumento da longevidade.

Letra C

A alternativa III está incorreta porque vários países do continente africano continuam com taxas de natalidade elevadas. Algumas previsões ainda consideram que a população desse continente poderá dobrar mesmo com a alta mortalidade provocada pelas epidemias de AIDS e outras doenças.

Letra D

Por causa das quedas mundiais nas taxas de fecundidade e de acordo com os pesquisadores do International Institute for Applied Systems Analysis (Instituto Internacional de Análise de Sistemas Aplicados), a população mundial crescerá apenas até 2070. Após essa data, começará um processo de declínio até alcançar a estabilização.

Letra D

O envelhecimento da população já é uma realidade em muitos países nos quais as taxas de natalidade e fecundidade caíram e a expectativa de vida aumentou. Além disso, previsões indicam que o percentual de pessoas com mais de 60 anos alcançará cerca de 34% até o final desse século.

Letra E

A maior parte dos países do continente europeu tem tido aumento do percentual de idosos em sua população e diminuição da taxa de natalidade.

ñsoutãonerdassim Pois como a saúde lá é muito boa as pessoas vivem mais tempo,assim a população idosa aumenta.A população jovem diminui já que as pessoas estão tendo menos filhos devido aos gastos que estes trazem.

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O número de jovens de 15 a 29 anos no Brasil cairá significativamente nos próximos 40 anos, podendo ser reduzido quase à metade ao fim deste século. Este recrudescimento da população jovem diminuirá as possibilidades de prosperidade da nação e pode fazer com que, pela primeira vez, haja falta de mão de obra no país.

O levantamento é do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceria com o projeto do “Atlas das Juventudes”, e se baseou em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da ONU e do DataSus.

Para Marcelo Neri, diretor da FGV Social e autor do levantamento, essa perspectiva de redução populacional entre os jovens se dá em decorrência da queda de fertilidade feminina (em 1970 cada mulher tinha em média 5,8 filhos hoje menos de 2); do aumento de expectativa de vida dos idosos, o que dilui mais a proporção de jovens na população; do desenvolvimento econômico e da instituição de previdência pública.

De acordo com a FGV, o Brasil se manteve por quase duas décadas com pouco mais de 50 milhões de pessoas na faixa entre 15 e 29 anos de idade – números sem precedentes na história. O quantitativo foi o dobro do observado em 1970, por exemplo.

Porém, após um período de intenso crescimento, desde 2009, quando tivemos registrados 52,3 milhões de jovens (recorde de registro), o número vem reduzindo lentamente ano após ano. Nos próximos 40 anos a redução deve acelerar de forma acentuada e já é prevista a perda de um quarto do tamanho da população de jovens.

“O Brasil vai andar com o vento contra – e antes o vento estava a favor. Tínhamos a maior juventude da história tanto passada como prospectiva. Tínhamos também uma população ativa crescente, só que isso já virou e vai se aprofundar ao longo do tempo. A própria pandemia pode estar levando à queda de natalidade, o que pode agravar essas projeções. Vamos viver pela primeira vez na história a falta de mão de obra no país. Isso joga contra o crescimento”, alertou Neri.

“A transição no Brasil está sendo super acelerada. Não aproveitamos esse bônus demográfico, não crescemos quando o vento soprava a favor e não qualificamos bem a nossa população”, ponderou Marcelo Neri. “Seja qual for o cenário econômico do país, há a necessidade de qualificar melhor a mão de obra jovem”, concluiu. 

Essa projeção de redução da população jovem é também observada na maioria dos países. De acordo com projeções da ONU, até 2060, o percentual de jovens vai diminuir em 95% dos 201 países com projeções populacionais. 

Atualmente, o Japão tem o menor percentual de jovens do mundo (14,7%), seguido por Itália (15%), Espanha (15,3%), Grécia (15,9%) e Portugal (15,9%). Todos esses países têm projeções de queda para os próximos anos, porém uma queda pouco acentuada.

Dentre os países com as projeções mais elevadas em relação a população jovem estão Taiwan, cuja projeção de queda até 2060 indica um percentual de jovens em 12,9%, seguido por Porto Rico (12,8%), Albânia (12,8%), Singapura (12,6%) e Coreia do Sul (11,7%).

Este último será o menor percentual de jovens em todo o mundo segundo a ONU. Já o percentual brasileiro projetado é de 15,3% e estará mais próximo desse extremo mínimo sul-coreano do que da média mundial (20%), de acordo com o levantamento feito.

Níveis nacionais

Dentre os estados do Brasil, o Rio de Janeiro é o que apresenta o menor percentual de jovens do país (22,1%). Depois aparecem o Rio Grande do Sul (22,1%) e São Paulo (22,2%), seguidos por outros estados do Sul e Sudeste.

O maior percentual de pessoas entre 15 e 29 anos está no estado do Amapá (29,1%), seguido por Acre (28,7%), Roraima (28,6%) e outros estados das regiões Norte e Nordeste. 

Já entre as cidades, ainda segundo o estudo, a mais jovem é Pracinha, em São Paulo, com 48,2% desta população. A menos jovem é Mato Queimado, no Rio Grande do Sul, com 11,99%. Segundo o levantamento, dos 20 municípios menos jovens no país, 18 estão no Rio Grande do Sul.

Percepções do jovem brasileiro

O estudo também levou em consideração quais são as percepções do jovem brasileiro. Em relação a “satisfação com a vida no presente”, em uma escala de 0 a 10, o país presenciou uma queda contínua nos últimos anos. Em 2020, indicador mais recente disponível, o índice era de 6,4 pontos, o nível mais baixo da série brasileira de satisfação com a vida.

Entre 2013 e 2014, por exemplo, o patamar atingido foi de 7,2 pontos. De lá para cá, este número só caiu. Também pioraram as avaliações gerais que abordam emoções do dia a dia sentidas pela juventude. Os indicadores positivos (alegria) e negativo (preocupação e raiva) pioraram, especialmente quando da recessão econômica e em 2020, em decorrência da pandemia. 

Ainda de acordo com o levantamento da FGV, em relação ao sentimento de alegria, entre os anos de 2015 e 2018, 86,6% dos jovens afirmaram ter sorrido ou rido muito na véspera. Porém, a pandemia fez com que esse índice caísse para 76%. Já em relação aos jovens brasileiros preocupados, o índice passou de 44%, entre 2015 e 2018, para 59% em 2020, atingindo um novo recorde e demonstrando uma “hiper preocupação juvenil”. 

Outros dados que também chamam atenção no levantamento apontam que 41% dos jovens entre 15 e 29 anos estão satisfeitos com o sistema educacional em 2020. Este foi o menor nível da série, segundo o levantamento da FGV. Já a proporção de jovens brasileiros satisfeitos com as medidas adotadas em relação à preservação do meio ambiente caiu de 33,1% em 2015-18, para 27% em 2019 e depois 19% em 2020.

Por que a população jovem está em declínio e a idosa em elevação na Europa?
Diminuição da população pode diminuir a prosperidade do país até o fim do séculoFoto: Resi Kling via UnSplash

Por que na Europa a população jovem está em declínio e a idosa em?

Por que na Europa a população jovem está em declínio e a idosa, em elevação? RESPOSTA: A população jovem declina em decorrência do baixo crescimento natural da população; a idosa, por sua vez, encontra-se em elevação em razão das boas condições de vida da maior parte da população europeia.

O que explica o fato de a população européia está cada vez mais velha?

O envelhecimento da população da Europa é causado por diversos fatores, como, por exemplo, a redução das taxas de mortalidade, de fecundidade e de natalidade e as melhorias na qualidade de vida dos europeus, que proporcionaram um aumento na expectativa de vida.

Por que a taxa de crescimento da população urbana e menor na Europa do que a média mundial?

Resposta verificada por especialistas Atualmente, a Europa é considerada uma das regiões mais industrializadas do mundo, com muita vaga de emprego. Dessa forma, as pessoas que lá moram focam mais na carreira profissional do que em filhos, reduzindo assim o crescimento urbano.

Quais são os desafios de uma crescente população idosa na Europa?

O problema do envelhecimento demográfico da Europa corresponde ao predomínio do número de idosos em relação à População Economicamente Ativa. ... Por essa razão, a Europa tem como desafio mudar o seu perfil populacional, fazendo com que os jovens se tornem mais predominantes por meio do aumento das taxas de natalidade.