Porque a falta de chuva compromete a geração de energia elétrica no Brasil?

Estamos passando por um período crítico de estiagem que tem afetado diretamente o dia a dia das pessoas. Porém, muitos ainda não associam a seca com a produção de energia elétrica e, por consequência, com o valor das contas no final do mês. Então, que tal entendermos mais a fundo sobre o motivo de uma influenciar a outra? 

A geração de energia por meio das usinas hidrelétricas é, atualmente, a principal fonte de produção de energia do Brasil. Além de ser uma energia renovável e limpa, ela é considerada uma solução bastante viável para o desenvolvimento de todo o nosso país.

Entretanto, a primeira condição para que a produção de energia nas hidrelétricas ocorra depende da vazão do rio, ou seja, do volume de água disponível. E o que isso quer dizer? Quer dizer que, em períodos de chuva, quando há aumento significativo do volume de água, a produção de energia nas hidrelétricas aumenta. Já o contrário também acontece. Por isso, em períodos de estiagem, é normal que ocorra uma redução na produção de energia.

Consegue entender o que está acontecendo atualmente? Vamos falar mais sobre esse assunto? Então confira este artigo completo que preparamos e tenha acesso a todas as informações que você precisa saber sobre chuva, estiagem, usinas e produção de energia. 

O QUE É E COMO FUNCIONA UMA USINA HIDRELÉTRICA?

Uma Usina Hidrelétrica nada mais é do que uma obra de engenharia que foi pensada para utilizar a força das águas para produzir eletricidade. Ou seja, trata-se de uma grande estrutura que se aproveita do movimento dos rios para a obtenção de energia elétrica.

Para que seja possível produzir eletricidade em uma hidrelétrica, é fundamental que exista integração entre a vazão do rio, o desnível do terreno e a quantidade de água disponível. Portanto, a água que é armazenada no reservatório é canalizada e conduzida para as grandes turbinas. Por meio desse processo, o fluxo de água faz com que as turbinas girem e acionem os geradores que são os responsáveis diretos pela produção da eletricidade.

A partir disso começa a ficar clara a influência que as chuvas têm na produção de energia elétrica, não é mesmo? Continue por aqui e entenda mais sobre as influências disso no dia a dia das pessoas em geral e dos produtores de energia. 

ESTIAGEM X ENERGIA ELÉTRICA: COMO O CLIMA INTERFERE? 

Atualmente, o Brasil está passando por um período de seca histórica. Isso automaticamente traz um risco de inflação e racionamento de energia. Com essa estiagem ocorrendo, um dos impactos mais diretos acontece na conta de luz, que fica bem mais cara. 

É importante entender que, para gerar energia, uma hidrelétrica precisa de água. Se o nível fica muito baixo, a geração de energia é comprometida e as turbinas podem parar. Por essa razão, a chuva se torna essencial para abastecer esses reservatórios. Mas, se acontecer de chover pouco, usinas termelétricas emergenciais instaladas para prevenir apagões são acionadas, encarecendo o custo da conta de luz pelo período de seca. 

Entretanto, essa é uma saída que proporciona um custo muito maior, que é repassado para os consumidores na forma das chamadas bandeiras vermelha e amarela, que são aquelas cobranças temporárias que acontecem, até que o nível dos reservatórios seja restabelecido. 

E AGORA… É POSSÍVEL SE PLANEJAR PARA EVITAR A FALTA DE ENERGIA?

Aqui na Fractal, desenvolvemos soluções especializadas em recursos hídricos. Realizamos estudos hidráulicos e hidrológicos, atividades de supervisão de barragens desde inspeções, instrumentação de auscultação, estudos de estabilidade, até mesmo a elaboração de Planos de Segurança (PSB) e Plano de Ação de Emergência (PAE). Prestamos também consultoria de Operação e Manutenção de Ativos. 

E com todo esse nosso conhecimento desenvolvemos um Sistema de Previsão de Eventos Hidrológicos Críticos (SPEHC), que é uma ferramenta que possibilita prever, em tempo real, vazão e níveis de água em rios com até 15 dias de antecedência. Além disso, o objetivo é dar auxílio nas tomadas de decisões e mitigação de prejuízos e danos causados por eventos hidrológicos críticos.

Lembre-se: Ter acesso a uma previsão é fundamental para ​​que possa ser feito um planejamento dentro da realidade. Sabendo que a produção será menor do que a esperada, o governo pode até mesmo avisar à população da situação para que ela economize energia.

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A nossa empresa está sediada em Florianópolis e conta com um escritório virtual em São Paulo. Atuamos em todas as regiões do Brasil executando serviços direcionados à gestão, segurança e planejamento de bacias hidrográficas. Além disso, somos especializados em estudos hidrológicos, Dam Break, ISR, PSB, PAE, e sistemas de previsão de vazão, com foco na área de segurança e monitoramento, tendo como mais um diferencial o sistema Dry Index.

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Porque a falta de chuvas afeta a produção de energia elétrica?

É importante entender que, para gerar energia, uma hidrelétrica precisa de água. Se o nível fica muito baixo, a geração de energia é comprometida e as turbinas podem parar. Por essa razão, a chuva se torna essencial para abastecer esses reservatórios.

Qual a relação da falta de chuvas com a energia elétrica?

Com o aumento de consumo no verão de energia elétrica e a falta de chuva, deixaram boa parte dos reservatórios de água com um nível baixo então a Agencia Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), regulamentou que a cada 100 quilowatt-hora consumidos o valor adicional de R$ 14,20 causando um aumento médio de 6,78% nas ...

Porque quando chove pouco no fornecimento de energia elétrica no Brasil fica comprometido?

Elas compram essa energia antecipadamente das usinas geradoras. No Brasil, como quase 80% da nossa energia vêm das hidrelétricas que dependem das chuvas, se chove pouco, a energia encarece. É como o preço de qualquer produto que dependa do clima, como o tomate e o feijão, por exemplo.

Qual a relação entre a falta de chuvas e a geração de energia no Brasil *?

No caso do Brasil, com aproximadamente 65% de uma única fonte, a escassez desta provoca forte impacto e fica mais difícil o suprimento dessa falta. O governo já sinaliza a contratação de mais geração de energia elétrica de termoelétricas, tornando a fatura de energia mais onerosa ao consumidor.